Há Algo Estranho na Água, de Catherine Steadman
Erin, autora de documentários televisivos, está à beira de uma reviravolta profissional. Mark é um atraente gestor de investimentos com um futuro risonho. Parecem ter tudo para serem felizes, até que Mark perde o emprego, o que ensombra a vida perfeita do casal. Mas ambos estão determinados a fazer com que as coisas resultem. Decidem partir para uma lua de mel num local paradisíaco, confiantes de que tudo se resolva - afinal, têm-se um ao outro.
Em Bora Bora, Mark leva Erin a fazer mergulho. Mark está com ela, Erin sabe que está segura. Vai correr tudo bem. Porém, descobrem algo estranho na água... o casal decide manter a sua descoberta em segredo - se mais ninguém souber o que eles encontraram, que mal poderá haver nisso? Mas a decisão que tomam desencadeia uma devastadora sequência de acontecimentos... que vai pôr em causa tudo o que lhes é mais querido.
A Holandesa, de Ellen Keith
Amesterdão, maio de 1943. Ao mesmo tempo que as túlipas florescem, os nazis intensificam a opressão à cidade ocupada e os últimos sinais da resistência holandesa vão sendo eliminados. Marijke de Graaf e o marido são detidos e deportados separadamente para campos de concentração na Alemanha. Em Buchenwald, Marijke é confrontada com uma escolha impiedosa: sujeitar-se aos cruéis trabalhos forçados impostos aos prisioneiros ou, numa tentativa de sobrevivência, tornar-se prostituta no bordel do campo.
Do outro lado do arame farpado, Karl Müller, oficial das SS, espera alcançar a glória militar que o seu pai acalenta. Porém, o encontro com Marijke muda radicalmente o seu destino.
Buenos Aires, 1977. Está-se em plena Guerra Suja, num cenário de repressão implacável sobre os dissidentes do regime que vigora então na Argentina. Luciano Wagner está detido numa cela, sem esperança de algum dia escapar ao cativeiro político.
Da Holanda à Alemanha, até à Argentina, A Holandesa é um romance soberbo que narra a história de três pessoas que partilham um segredo sombrio e que faz um relato impressionante de dois dos regimes mais violentos e repressivos da história moderna.
Um livro que fala de amor, da ténue linha entre o bem e o mal, e da resiliência de pessoas comuns para perseverarem e fazerem o impensável em circunstâncias insólitas.
O Suspeito, de Fiona Barton
Família, culpa, suspeita, responsabilidade e amor incondicional.
A polícia fazia parte de um outro mundo, o que se via na televisão ou nos jornais. Não o deles.
Quando duas jovens de dezoito anos desaparecem durante as suas férias de ano sabático na Tailândia, as famílias são lançadas para a ribalta internacional: desesperadas, tomadas de angústia e presas de uma inquietação frenética. O que andavam as raparigas a fazer antes de terem desaparecido?
A jornalista Kate Waters faz sempre tudo o que pode para ser a primeira a chegar a uma história, a primeira a obter o exclusivo, a primeira a descobrir a verdade, e esta vez não constitui excepção. Contudo, não consegue deixar de pensar no seu próprio filho, que não vê há dois anos, desde que saiu de casa para viajar. Desta vez o caso é pessoal.
À medida que o caso das raparigas desaparecidas se vai desenrolando, percebe-se que, mesmo a tão grande distância, o perigo pode ocultar-se mais próximo de casa do que se poderia imaginar…
Entre nós, de Susan Wiggs
Preso entre dois mundos, Caleb Stoltz cumpria uma promessa feita no leito de morte do irmão de criar os seus dois sobrinhos órfãos em Middle Grove, onde a vida girava em torno da família, da quinta, da fé… e das suspeitas enraizadas pelos forasteiros. Porém, depois de acontecer um desastre, Caleb vê-se impulsionado para um ambiente urbano de medicina de alta tecnologia e para a voragem desumana da vida moderna.
A doutora Reese Powell estava destinada a juntar-se à dinastia dos seus progenitores, médicos ricos e bem-sucedidos. Atrevida, enérgica e de mente aberta, dedicava-se ao frenesim viciante de salvar vidas. Quando um acidente terrível trouxe Caleb Stoltz para a sua vida, Reese viu-se obrigada a lidar com uma situação que desafiava tudo aquilo que ela pensava saber, incitando-a a questionar as suas crenças mais profundas.
Contudo, uma ação impulsiva criou uma guerra de culturas que desafiou a natureza da própria justiça, repercutindo-se em diferentes gerações e desafiando os laços frágeis da fé e da família…
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