O terceiro volume da colecção Património Natural do Mundo, dedicado ao fascinante continente africano, é a mais recente aposta no catálogo do Círculo de Leitores.
África é um continente de mil cores, um mundo onde a natureza de tal modo deu largas à sua fantasia que tudo aquilo que o ser humano pode fazer é admirar com espanto e em silêncio. Há simplesmente de tudo neste continente: o maior deserto à face da Terra e as mais grandiosas reservas naturais do planeta, luxuriantes florestas primordiais, sussurrantes quedas de água e picos coroados de neve, a mais árida solidão e a vida mais resplandecente. É incomparável o jogo de cores do Saara, singular a quantidade absolutamente incrível de animais selvagens do Serengeti ou a riqueza de espécies de aves junto aos lagos salgados da Tanzânia e do Quénia. Além dos famosos elefantes, leões, leopardos e búfalos, vivem ainda em África animais tão raros como o ocapi, o gorila-das-terras-baixas, o rinoceronte-negro, o mabeco ou o lémur. Também as reservas marinhas, como no mar Vermelho ou na África do Sul, protegem inúmeras espécies da extinção. E, apesar das ameaças às florestas tropicais primitivas em todo o mundo, na bacia do Congo, na África Central, encontramos a segunda maior região de florestas tropicais contíguas do planeta.
Este livro revela uma incrível abundância de reservas naturais e, com a ajuda de fotografias de cores esplendorosas e textos informativos, apresenta os espaços de vida selvagem mais impressionantes do continente africano.
Outras novidades de Outubro do Círculo:
Porque pensamos o que pensamos, de Alain Stephen
Já alguma vez deu por si sozinho frente a frente com os seus pensamentos? Já alguma vez se interrogou se o copo estava meio cheio ou meio vazio? Questiona-se sobre o que é a verdadeira felicidade e como alcançá-la? Ou se calhar nada importa verdadeiramente se tudo for apenas uma ilusão ou um sonho? Estas são algumas das questões centrais da reflexão filosófica que ocuparam, perturbaram e exasperaram alguns dos maiores pensadores ao longo da história da civilização humana, provocando discussões e debates numa tentativa de alargar os horizontes do pensamento humano.
O autor Alain Stephen procura explorar algumas destas questões essenciais, recuando às origens da filosofia nos escritos de pensadores proeminentes, das colunatas da Grécia antiga aos cafés onde se reuniam os intelectuais do século XX francês, e mostra-nos como estas ideias e conceitos foram evoluindo ao longo dos tempos.
«Porque pensamos o que pensamos» oferece muita matéria para reflexão, tanto ao filósofo amador como ao mais esclarecido.
A mitologia explicada pela pintura, de Gérard Denizeau.
Ao elaborar os mitos, o homem fez, desde bem cedo, prova de sabedoria. Não existe uma única região do mundo que não tenha desenvolvido uma trama mitológica tão rica quanto complexa. No entanto, e por razões difíceis de explicar aqui de forma detalhada, a mitologia greco-romana sobrepôs-se às outras, sobretudo no domínio da representação pictórica. Claro que existem divindades nórdicas (Odin, Thor), orientais (Gilgamesh), que nos são familiares. Mas é impossível situá-las ao nível de popularidade das grandes divindades gregas, repatriadas posteriormente pelos romanos. Quanto às outras zonas ricas em mitos antigos (China, Índia, Médio-Oriente, Egito, Américas, África, Oceânia, etc.) não seria justo atribuir-lhes atualmente a importância universal que caracteriza a mitologia da Grécia antiga.
Sem comentários:
Enviar um comentário