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quarta-feira, 22 de janeiro de 2020

Livros das autoras inglesas Harriet Tyce e C. J. Tudor saem no início de Fevereiro

A 3 de Fevereiro chega a Portugal aquele que é já considerado o tríler mais chocante de 2020. Trata-se do romance de estreia da advogada criminal londrina Harriet Tyce, que a imprensa (Cosmopolitan) diz ser a nova Paula Hawkins. Laranja de Sangue foi originalmente publicado há quase um ano e tem-se revelado um verdadeiro êxito internacional. Segundo a Publishers Weekly, esta é «uma história viciante que conduz a um final perturbador e gratificante.»
Após o sucesso de O Homem de Giz (2018, actualmente na 6.ª edição) e Levaram Annie Thorne (2019, 2.ª edição impressa), a Planeta publica no próximo dia 4 de Fevereiro o novo tríler da britânica C. J. Tudor, autora com obra publicada em 45 países. O livro Os Outros já foi lido e elogiado pelos escritores de tríleres psicológicos J.P. Delaney («C. J. Tudor conseguiu de novo. Um fascinante e arrepiante pager-turner.») e Alex Michaelides («Muito agradável e deliciosamente assustador. Fiquei viciado na sua emocionante abertura e durante todo o resto da história.»).

Texto sinóptico
«SÓ MAIS UMA NOITE. DEPOIS ACABO COM ISTO.»
A vida de Alison parece perfeita. Tem um marido dedicado, uma filha adorável, uma carreira em ascensão como advogada e acaba de lhe ser atribuído o primeiro caso de homicídio. Só que Alison bebe. Demasiado. E tem vindo a negligenciar a família. Além de que esconde um caso amoroso quase obsessivo com um colega que gosta de ultrapassar os limites.
«EU FI-LO. MATEI-O. DEVIA ESTAR PRESA.»
A cliente de Alison não nega ter esfaqueado o marido e quer declarar-se culpada. No entanto, há algo na sua história que não parece fazer sentido. Salvar esta mulher pode ser o primeiro passo para Alison se salvar a si própria.
«ESTOU DE OLHO EM TI. SEI O QUE ANDAS A FAZER.»
Mas alguém conhece os segredos de Alison. Alguém quer fazê-la pagar pelo que fez. E não irá parar até ela perder tudo o que tem.

Prólogo
«Primeiro acendes um cigarro, o fumo elevando-se em espiral em direção ao teto. Atinge o fundo da garganta à primeira inalação, para depois se esgueirar para os pulmões e infiltrar-se na corrente sanguínea com um ligeiro formigueiro. Pousas o cigarro no cinzeiro e começas a montar o cenário. Ajoelhado nas costas do sofá, amarras a corda à estante, com o fumo a subir-te ao rosto e a fazer-te arder os olhos.
Em seguida, enrolas um lenço de seda à corda, para a tornar mais macia, e dás-lhe um ou dois puxões, para te certificares de que está presa. Já fizeste isto antes. É um gesto muito praticado e ensaiado. Medido até alcançar a calibração perfeita. Só até certo ponto, não mais além. Não há queda. Apenas se pretende um pouco de morte.
O ecrã está montado, o filme que escolheste a postos para começar.
E o toque final, a laranja-de-sangue que puseste num prato. Pegas na faca, uma faca afiada com o cabo em madeira e a lâmina de aço meio descolorada, e crava-la na peça de fruta. Uma metade, um quarto. Um oitavo. A casca da laranja-de-sangue, a parte branca, a polpa escorrendo vermelha nas extremidades, as cores do pôr do Sol.
São todas as texturas de que necessitas. A pungência do fumo no ar, as figuras dançando no ecrã diante dos teus olhos. O amortecimento sedoso contra a rugosidade da corda. O pulsar do sangue nos teus ouvidos, à medida que estás cada vez mais próximo, o citrino adocicado na língua para te trazer de lá para cá, antes do ponto sem retorno.
Corre sempre bem. Sabes que estás em segurança, sozinho. Atrás da porta trancada, apenas tu e esse êxtase glorioso que estás prestes a atingir.
A poucos batimentos de distância.»

Outra próxima novidade da Topseller: As Cartas Perdidas de Auschwitz, de Anna Ellory.

Texto sinóptico
Uma rapariga pálida num quarto branco…
Ao conduzir uma noite para casa, Gabe vai atrás de um velho carro, quando vê a cara de uma menina aparecer na janela.
Ela diz uma palavra: papá.
É a sua filha de cinco anos, Izzy.
E nunca mais a vê.
Três anos mais tarde, Gabe passa os dias a conduzir na auto-estrada à procura do carro que levou a filha, recusando-se a desistir. Apesar de todos pensarem que Izzy está morta.
Fran e a filha, Alice, também estão na auto-estrada.
Não estão à procura. Estão em fuga. Tentando manter-se um passo à frente das pessoas que lhes querem fazer mal. Porque Fran sabe a verdade. Ela sabe o que aconteceu à filha de Gabe.
Sabe quem é o responsável e o que lhe farão a si e a Alice se a apanharem.

Outra novidade da Editorial Planeta: O Verdadeiro Michael Swann, de Bryan Reardon.

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