Novidades de Janeiro da Editora Narrativa

Além da biografia de Clarice Lispector, À Procura da Própria Coisa, e de uma nova edição de Histórias da Meia-Noite, de Machado de Assis, a Editora Narrativa lança este mês - a 23 de Janeiro - o romance O Governador do Fim do Mundo, do escritor brasileiro Sinval Medina, e, da autoria de Maria Luísa Santos, o livro de contos Lá fora não há nada disto (pela chancela Epopeia).

Por detrás da fundação de Porto Alegre existe uma grande história de amor e uma luta feroz para expulsar os invasores espanhóis. Sinval Medina, escritor gaúcho, relata nesta obra a forma como José Marcelino sai vitorioso ao fazer de Porto Alegre dos Casais a sede da província de Rio Grande, e como expulsa os espanhóis com a ajuda do líder dos tropeiros, o gaúcho Pinto Bandeira.
Em 1765, um jovem capitão de cavalaria vindo de Lisboa chega ao Rio de Janeiro. Na recém-capital do Vice-Reino (título pertencente, até 1763, a São Salvador da Bahia) este permanece por alguns dias à espera do que lhe reserva o destino. Foi promovido a coronel e nomeado comandante de armas da Capitania de São Pedro do Rio Grande do Sul, que o Vice-Rei define, sem meias palavras, como «o fim do mundo». É nessa perigosa conjuntura que «O Governador do Fim do Mundo» vive as suas aventuras e desventuras ao longo de um exílio de quase vinte anos no Brasil. Mas será ele quem diz realmente ser?
Tantos são os reveses, sucessos e peripécias que envolvem a sua misteriosa trajectória que o homem de carne e osso poderia ser confundido com um personagem de ficção, mas o seu legado é real e marcante na formação do estado de Rio Grande do Sul.

Em Lá Fora Não Há Nada Disto - Contos Gastronómicos, a gastronomia é o fio condutor dos oito contos da obra, que através da ficção revisita os pratos típicos das diferentes regiões portuguesas numa simbiose entre a cozinha e o ambiente que a envolve.
Neste novo livro, Maria Luísa Santos assume os encontros familiares como elemento fundamental na ligação entre gerações, unidas pelo amor e a paixão culinária, onde os dramas pessoais se entrelaçam com os prazeres culinários, o respeito pelos produtos regionais e a perenidade da gastronomia tradicional.