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domingo, 7 de maio de 2023

Chega a Portugal a última das sete magníficas autobiografias de Maya Angelou

Após Carta à Minha Filha (2019), a LeYa, sob a chancela da ASA, publica, na segunda quinzena de Maio, A Mamã e Eu e a Mamã, de Maya Angelou (1928-2014), uma das mais destacadas vozes das artes e letras norte-americanas. Escritora, poeta, cantora e activista dos direitos humanos, tornou-se conhecida sobretudo pelas suas autobiografias, que são também uma história da América.
Da sua autoria, foi traduzido para português, por Tânia Ganho, também a sua obra Sei Porque Canta o Pássaro na Gaiola (2017).


Sinopse
Começa assim, sem floreados, a última das sete extraordinárias autobiografias de Maya Angelou. E neste livro, que marca o fim de um ciclo, a autora desenha um círculo completo, volta ao princípio de tudo, à história da mãe dela, Vivian Baxter. Filha de uma relação fortuita, infeliz e violenta, Maya Angelou tinha apenas três anos quando a mãe se separou. Vivia então na Califórnia e foi enviada, juntamente com o irmão, para o muito remoto estado de Arkansas. Ali cresceram sob os cuidados da avó paterna até que, uma década, foram chamados de novo à casa materna.
Aquela tão longa ausência, remendada com contactos breves, raros e dolorosos, deixou na escritora uma cicatriz imensa, que a passagem dos anos nunca esbateu. Durante anos só conseguiria tratar a mãe por Lady, vincando assim a distância entre ambas; mas no final acabaria por ver nela o que de facto era: uma mulher extraordinária no seu espírito indómito, na luta pela sobrevivência.
História de um abandono e de um trauma, de um regresso e de uma reconciliação, A Mamã e Eu e a Mamã é também um fresco sobre a história da América, pintado com a generosidade imensa de quem tudo aceita e perdoa. Uma obra-prima das letras afro-americanas.

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