Suma de Letras lançará a 20 deste mês Demon Copperhead, o romance vencedor do prestigiado Prémio Pulitzer 2023. Barbara Kingsolver nasceu em 1955, é bióloga, jornalista, romancista e poeta. Em Portugal tem publicados os livros Pequeno Milagre e Outros Ensaios (Ed. Sinais de Fogo, 2005) e A Lacuna (Ed. Clube do Autor, 2011).
O que a imprensa internacional escreveu
«Com excertos hilariantes e comoventes, esta é a história de um rapaz irreprimível que ninguém quer, mas que os leitores vão adorar. Provavelmente, o melhor romance do ano.» The Washington Post
«O reconto lírico de David Copperfield, de Dickens, deu origem a um romance deslumbrante. As injustiças sociais da Inglaterra vitoriana foram transpostas, com um incrível sucesso, para os Apalaches modernos, povoados pela subclasse branca rural da América, agora devastados pela crise dos opiáceos.» The Times
«Com ousadas reviravoltas do destino e um elenco extravagante, esta é uma história épica, incisiva, apaixonada e evocativa, contada por um narrador que é um produto de múltiplos sistemas falhados, sim, mas também de uma paisagem rural profunda com as suas próprias tradições.» The Guardian
«Um David Copperfield dos Apalaches... Demon Copperhead reconta a história de Dickens numa América rural moderna que luta contra a pobreza e a dependência de opiáceos. Kingsolver e Dickens são ambos escritores exuberantes de romances sociais com uma forte mensagem política e uma preocupação com as classes mais baixas.» The New York Times
Texto sinóptico
Demon Copperhead vive com a mãe adolescente nas montanhas do sul dos Apalaches, sem nada além da boa aparência do seu falecido pai e do seu cabelo acobreado, um espírito cáustico e perspicaz, e um feroz talento para se desenvencilhar numa vida dominada pela pobreza.
Narrando a sua história pela sua própria voz implacável, Demon demonstra uma capacidade notável de sobreviver a orfanatos, a trabalho infantil e a escolas terríveis, equilibrando ao mesmo tempo o seu sucesso atlético com uma epidemia de opiáceos, desgostos amorosos e perdas avassaladoras.
Muitas gerações antes, Charles Dickens escreveu David Copperfield partindo da sua experiência como sobrevivente da pobreza institucional e relatando as suas consequências nocivas para as crianças na época em que viveu. Esses problemas ainda não foram resolvidos na nossa sociedade. Ao inspirar-se nessa obra e ao transpor um romance vitoriano para uma américa contemporânea, Barbara Kingsolver recorre à raiva e à compaixão de Dickens e, acima de tudo, à sua fé no poder transformador de uma boa história.
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