Da mente brilhante de Michael Cunningham, vencedor do Prémio Pulitzer, Dia é uma meditação inesquecível e literariamente irrepreensível acerca do amor e das perdas; das lutas e das limitações da vida familiar. Esta obra, do autor de As Horas, Uma Casa no Fim do Mundo, Dias Exemplares, Sangue do meu Sangue (que será reeditado em Maio), Ao Cair da Noite e A Rainha da Neve (todos publicados em Portugal pela Gradiva), marca o regresso fulgurante de um dos mais virtuosos escritores americanos. A tradução é assinada por Sara Veiga.
«A escrita tem uma clareza revigorante. […] Dia é uma história sobre finais — não apenas de infância, mas também de relacionamentos e de vida. Fugindo à definição de romance pandémico, é, à sua maneira, universal e existencial, lembrando-nos a cada passo da fragilidade das nossas percepções e do próprio mundo.» Times Literary Supplement
Texto sinóptico
5 de Abril de 2019: Num aconchegante prédio de Brooklyn, a aparente felicidade doméstica começa a ruir. Dan e Isabel, marido e mulher, têm uma relação desgastada já sem o fogo da paixão inicial. O irmão mais novo de Isabel, Robbie, desencadeia paixões dentro da própria família. Alma rebelde da estrutura familiar, a morar no sótão da casa da irmã, Robbie procura esquecer a ruptura com o seu mais recente namorado criando um perfil fantasioso nas redes sociais. Nathan tem dez anos e tenta dar os primeiros passos com vista da sua independência, enquanto a sua irmã, Violet, de cinco anos, faz o possível por entender as subtilezas do mundo dos adultos.
5 de Abril de 2020: Quando o mundo entra em confinamento, o apartamento da família mais parece uma prisão. Violet tem medo de deixar as janelas abertas, obcecada com a segurança, enquanto Nathan boicota as regras impostas. Isabel e Dan trocam ataques velados e suspiros frustrados. Robbie está preso na Islândia, sozinho numa cabana na montanha, tendo por companhia os seus pensamentos, as suas leituras e… uma vida secreta no Instagram.
5 de Abril de 2021: Saída de uma crise, a família enfrenta uma realidade nova e muito diferente - com o que aprenderam, tentam identificar o que perderam e reflectem acerca do caminho a seguir.
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