Arqueulogia é um percurso pessoal que contém obsessões, medos, alegrias e um espanto permanente com a consciência de existir. Estas sensações são conjugadas ao longo do texto numa reflexão sobre o lugar do indivíduo no mundo, partindo de uma “arqueologia do eu” para chegar a reflexões universais. A voz que encontramos em Arqueulogia é uma voz que todos podemos encontrar em nós mesmos, se nos quisermos atrever a procurar. Fazê-lo implica algum desconforto, como quem colocasse a cabeça fora da janela para confirmar se efetivamente é chuva aquilo que ouve.
“Recebemos de diferentes pessoas, grupos, experiências e momentos marcas de identidade, substituindo ou perdendo outras que, por vezes, ficam esquecidas ou enterradas nas areias do tempo. Apesar de não ser sempre evidente a continuidade ou causalidade, há partículas quânticas de identidade que permanecem, aguardando a descoberta de quem se queira atrever a procurar e investigar numa arqueologia do seu ser.”
Nascido no Ribatejo em 1986, Pedro H. Fortunato é licenciado em Ciências da Comunicação e mestre em Novos Media e Práticas Web. Trabalha em comunicação institucional.
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