Marayat Rollet-Andriane (1932-2005), conhecida pelo pseudónimo Emmanuelle Arsan, foi uma romancista e actriz francesa de origem euro-asiática, autora de Les Débuts dans la vie, Bonheur, Aurélie, entre muitos outros títulos, mais conhecida pelo romance Emmanuelle, história de uma mulher que parte numa viagem de autodescoberta sexual. O romance vem reafirmar que o prazer continua a ser um irrecusável direito humano.
A obra inspirou diversos filmes com títulos homónimos aos das suas obras - que foram objecto de edições clandestinas. A adaptação mais conhecida é a de 1974, realização de Just Jaeckin e protagonizado pela inesquecível actriz Sylvia Kristel.
Desta autora franco-tailandesa, a Guerra & Paz faz chegar aos leitores os livros Emmanuelle: A Lição de Homem e Emmanuelle: A Antivirgem.
Afrodisíaco, sulfuroso, Emmanuelle: Lição de Homem é muito mais do que um livro de sexo. Este livro celebra a liberdade dos sentidos, com uma cultura e uma sofisticação que fazem dele «o romance mais erótico do século XX».
Emmanuelle teve publicação clandestina em França, em 1959, de forma anónima, fintando a censura, tendo o rosto da autora surgido somente em 1967. Emmanuelle converteu-se num romance erótico de culto, pela concepção revolucionária da sexualidade, uma obra elogiada pelas suas qualidades literárias pelo pai do surrealismo, André Breton.
A jovem Emmanuelle voa de avião para Banguecoque: vai encontrar o marido, mas essa viagem será também uma viagem de revelação dos ilimitados segredos do amor e do prazer, que a leva a descobrir a volúpia de múltiplas experiências livres de qualquer forma de pudor ou de tabus: uma celebração soberba, belíssima, do corpo e da luxúria.
Desaparecido durante quase três décadas, este é o épico erótico que mais fez pela libertação sexual das mulheres.
«Chamo virgem à mulher que faz amor com um só homem!» Esta declaração de Emmanuelle Arsan é a porta de entrada de deste segundo volume das aventuras da mais inesquecível personagem dos grandes romances eróticos do século XX. Este livro, realização dos mais inconfessáveis desejos amorosos, convida-nos para o segundo grande passo da iniciação erótica: não apenas a de alguém se dar, mas sobretudo dar-se a vários parceiros. Como diz Emmanuelle Arsan, «é o amor de amar que faz de si a noiva do mundo».
Uma prodigiosa celebração da volúpia, do desregramento, da licenciosidade, da conversão erótica, do que é testemunha e objecto Anna Maria Serguine, personagem crente, virgem, relutante: será ela seduzida para a glória do «trio feliz»?
Páginas
▼
Sem comentários:
Enviar um comentário