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sexta-feira, 21 de fevereiro de 2025

«Homens Sem Regras» é uma das novidades da editora Alma dos Livros

Um romance tocante e repleto de nuances, que traça o destino de três homens surpreendidos por uma rusga policial num bar clandestino de Nova Iorque nos anos 60. Esta estreia impressionante, Homens Sem Regras, foi publicado pela Empire State Editions – o primeiro lançamento original de ficção literária da editora. Edward Cahill, o autor, é professor de Inglês na Universidade de Fordham, em Nova Iorque.

Texto de apresentação
A história dos homossexuais que são alvo de injustiça ao abrigo da lei começa com a própria lei e continua até ao presente na maioria dos países por todo o mundo.
Este romance inspira-se nos milhares que foram perseguidos em meados do século XX. Devido a leis federais, estaduais e locais, redigidas sob a capa da moralidade pública, mas promulgadas e aplicadas para suprimir a diversidade sexual, foram perseguidos, espancados, chantageados, detidos, condenados, multados, encarcerados, despedidos, despejados, alienados de famílias, forçados a internamento em instituições psiquiátricas – onde foram drogados, eletrocutados, esterilizados e lobotomizados – e, por vezes, levados ao suicídio.
Todos esses homossexuais dissolutos sofreram. Mas alguns insurgiram-se corajosamente contra esta injustiça e acabaram por tornar o mundo um lugar um pouco melhor.

Marta Lamalfa
nasceu em Palmi, na Calábria, em 1990. É licenciada em Línguas e Culturas do Médio Oriente e do Norte de África. Vive em Roma, onde trabalha no gabinete de imprensa de uma organização humanitária. O seu romance A Ilha as Mulheres Voam
uma história profunda e maravilhosa feita de sonhos e anseios de liberdade, foi vencedor do Prémio Bagutta Opera Prima 2025 e do Prémio Fiesole 2024.

Texto de apresentação
Entre 1903 e 1905, o centeio da ilha de Alicudi foi contaminado por fungos e adquiriu propriedades alucinogénias. Esse centeio foi abundantemente utilizado para fazer pão, a base da alimentação na época. Por causa disso, os habitantes da ilha acabaram por ser involuntariamente submetidos a uma experiência psicadélica coletiva, comprovada por vários estudos. Ainda hoje se contam histórias lendárias em torno da Ilha onde as Mulheres Voam.
Caterina olha para o corpo inerte e duro de Maria, a sua irmã gémea, e sabe que a sua vida vai mudar para sempre. Embora tenha ficado com mais espaço no quarto, a mãe dá-lhe agora mais trabalho nos campos, a entregar anchovas e nas tarefas domésticas, enquanto espera pelo seu dia preferido: quando todos se reúnem para amassar o pão.
Aquele pão, agora negro e amargo, é tudo o que lhes resta. Nesses pedaços de alimento está a chave para Caterina escapar a um presente cada vez mais solitário e penoso, vislumbrando mulheres mágicas que pairam no céu soturno da ilha e logo se desvanecem na bruma. O que ela não sabe é que os cenários dessas visões extraordinárias são comuns a todos os outros habitantes. E que, para ela, e para todos, chegará o momento de escolher entre a realidade e o sonho.

Outra novidade da Alma dos Livros: O Cirurgião de Almas.

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