Lápide
Esperamos a morte dos outros
única forma de não morrermos com eles.
A antologia Prado do Repouso, que colige 25 anos de produção poética de Jorge Reis-Sá (n. 1977) foi a grande vencedora do Prémio Literário Fundação Inês de Castro 2024. Este livro retrospectivo editado pel'A Casa dos Ceifeiros, inclui poemas inéditos.Segundo José Carlos Seabra Pereira, o presidente do júri deste prémio literário, «A polifacetada intervenção cultural de Jorge Reis-Sá culmina na sua multifacetada criação literária de confronto com as situações-limite propiciadas pelas novas tecnologias e com vidas de rotina e perda, mas também do sentido da sobrevida, da busca de resgate na memória afectiva e no mistério do amor infindo.» Referir que este prémio já distinguiu autores de renome como Teolinda Gersão, José Tolentino Mendonça, Maria do Rosário Pedreira, Djaimilia Pereira de Almeida e António Lobo Antunes.
O escritor, editor, apresentador e biólogo, estreou-se na literatura em 1999 com um livro de poemas. Desde então, além de poesia (um dos livros intitula-se Instituto de Antropologia), publicou contos, crónicas, romances e textos infanto-juvenis. No romance destacam-se Todos os Dias (Dom Quixote, 2006) e A Definição do Amor (Guerra & Paz, 2015). Alguns dos seus títulos estão traduzidos para italiano e tem diversos livros editados no Brasil.
Jorge Reis-Sá fundou em 1999 as Quasi Edições, em 2013 a Glaciar e em 2017 a A Casa dos Ceifeiros. Actualmente é consultor editorial de várias instituições e editoras.
Os seus livros mais recentes são Campo dos Bargos – O futebol ou a recuperação semanal da infância (FFMS, 2022), o livro de contos A Hipótese de Gaia (A Casa dos Ceifeiros, 2022), O Sino da Minha Aldeia (Paulus, 2023) e Vila Nova de Famalicão (Centro Atlântico, 2025).Última Lápide
Deixaste pousado à entrada da sala
O casaco com que dizem teres saído
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