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terça-feira, 30 de agosto de 2011

Filme: Amigos Coloridos (Friends with Benefits) 2011

Trailer
Opinião:
Um filme ao estilo de “Sexo sem compromisso”, que esteve no início deste ano nas salas de cinema, com a Natalie Portman e Ashton Kutcher.
Mila Kunis e Justin Timberlake são os protagonistas desta comédia romântica, com um final que é previsível deste logo.
Este é o segundo filme que vejo em que a bonita actriz Mila Kunis participa. “O Cisne negro” foi o filme em que “estreei-me com ela”. 
Ela e o Justin formam uma excelente dupla e a cumplicidade entre eles é notória ao longo do filme. Um filme leve, mas cheio de momentos hilariantes. 

Adorei a cena do helicóptero em que eles estão sentados no 3º “O”, de HOLLYWOOD. Mas isso têm de ver!!!

Há uma frase que acho que adequa-se perfeitamente a este filme, que é "Não interessa com quem passamos uma sexta-feira à noite, mas sim com quem  estamos no sábado!"


Vale os 5,90€ do bilhete, isso eu garanto  =)

domingo, 28 de agosto de 2011

O Véu Pintado - Somerset Maugham

Opinião: 
Um romance de cariz único, onde o autor revela um profundo conhecimento da psique humana, como aliais é a sua marca de referência. É um romance que decorre em tempos de cólera.
Uma trama bem pensada, onde as solicitudes da vida são apresentadas aos personagens (com grandes conflitos emocionais) de maneira súbita, cabendo a estes a difícil tarefa de traçar os seus próprios destinos.
Amor, vingança, traição, auto-comiseração e morte são sentimentos que estão retratados neste livro, aliados à lúcida e fluida escrita do autor.
Walter é na minha opinião o personagem em que Maugham estudou mais, atribuindo-lhe um índole mascarado, duvidoso. É um personagem com alto poder observativo. Um homem calado, mas que transmite mais com o seu silêncio do que a maioria das personagens deste romance.
A conversa entre Kitty e o pai, mais para os fins do livro foi de grande agrado ler. Essa conversa e troca de desabafos foi absolutamente fulcral para compreensão de alguns actos destas personagens. A mãe de Kitty e Doris, a irmã são também duas personagens a acrescentar ao leque tremendamente bem construído de Somerset Maugham.
Uma história que foi inspirada numa lenda, como o próprio Maugham sublinha no prefácio.

Livro recomendado.
¥ Adaptações cinematográficas:
O Véu Pintado foi por três vezes adaptado para o cinema: em 1934, num filme protagonizado por Greta Garbo; em 1957, com Bill Travers e Eleanor Parker; e em 2006, num filme realizado por John Curran, com Edward Norton e Naomi Watts nos principais papéis.

¥ Criticas sobre esta obra:
O Véu Pintado, com a sua melancolia, a sua tensão moral, a sua ironia e compaixão, a sua evocação crescente de luxúria, terror e arrependimento, é uma obra de arte.”
The Spectator

“Um espantoso romance que através de uma bem caracterizada galeria de personagens questiona habilmente temas intrínsecos à natureza humana… Brilhante!”
A Capital

“Em O Véu Pintado, está patente o enorme domínio narrativo do autor.”
O Independente

“Em O Véu Pintado, Somerset Maugham faz uma magnífica caracterização da presença britânica na China e apresenta, como é seu hábito, uma admirável galeria de personagens.”
Diário de Notícias

¥ Sobre o autor:
William Somerset Maugham, um dos mais famosos romancistas e dramaturgos ingleses do século XX, nasceu em Paris, em 1874. Filho de diplomatas britânicos, cedo ficou órfão, tendo sido educado por um tio, vigário de Whitstable. Apesar de ter estudado Medicina na Alemanha e em Londres, nunca chegou a exercer, tendo sido, entre muitas outras actividades, condutor de ambulâncias durante a Primeira Guerra Mundial. As suas viagens um pouco por todo o mundo influenciaram profundamente a sua escrita. Em 1928 comprou uma propriedade na Riviera francesa, onde recebeu as mais importantes figuras do mundo literário, social e político da sua época, e que seria a sua casa até 1965, ano da sua morte.

sábado, 27 de agosto de 2011

Filme: Chefes Intragáveis (Horrible Bosses) 2011

Trailer
Opinião:
3 chefes, 3 subordinados, 3 amigos, 3 vinganças. Os subordinados são Nick Hendricks (Jason Bateman), Dale Arbus (Charlie Day) e Kurt Buckman (Jason Sudeikis), 3 amigos.
Eles têm um trabalho em que a única coisa que objectam são os respectivos patrões. Jennifer Aniston, Colin Farrel e Kevin Spacey são os actores que dão vida a estes tão detestáveis chefes. Uma dentista que é ninfomaníaca e que assedia o seu assistente. Um executivo que é implacável com a pontualidade dos seus funcionários e que ridiculiza-os em frente de toda a gente. E finalmente um patrão que é viciado em cocaína e em prostitutas.

Esta trama tinha tudo para resultar numa comédia hilariante, não fosse a inversão de actores que interpretam os papeis secundários com os actores principais. Tudo bem que há que dar oportunidade aos "novatos" mostrarem o seu potencial, mas neste filme isso não resultou bem . O verdadeiro trio de comediantes é o dos chefes e estes estão em pano de fundo, infelizmente.

Tirando este meu apontamento o filme tem cenas muito engraçadas, se bem que as gotas de humor são um pouco "forçadas". Deu para rir, e nos tempos que correm, rir é o melhor remédio =)

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Filme: Água para Elefantes (Water for Elephants) 2011

Trailer
Opinião:
A história conta o percurso de Jacob (Robert Pattinson), um jovem estudante de medicina veterinária, que após a morte dos pais não termina o curso e parte sem rumo certo. Sem dinheiro e apenas com o seu dom para tratar os animais, logo encontra um circo ambulante e é aí que é admitido pelo dono August (Christoph Waltz), um homem autoritário e cruel, no trato com seres humanos e animais.

É então que Jacob dá de caras com a atracção principal desse circo, a bela trapezista Marlena (Reese Witherspoon) e é aqui o ponto de partida para uma história apaixonante entrelaçada com a magia do Maior espectáculo do mundo!
Robert Pattinson chegou à fama mundial através dos filmes da saga Crepúsculo. Eu não vi nenhum desses filmes, ora então para mim o talento, ou não, deste jovem actor era uma incógnita.
Foi bom saber que o jovem tem potencial e ainda bem que não se limita apenas a representar vampiros! Gostei da actuação da Reese Witherspoon, em particular nos actos de acrobacia que fez, mas também pela beleza e sedução que incorpora ao filme.

As cenas com a elefanta Rosie mostra até que ponto o ser humano, quando está frustado e com raiva, pode ser tão cruel com os animais, despojando e extravasando neles os seus problemas. Por outro lado as personagens Jacob e Marlena, a encantadora da elefanta, têm uma relacção de proximidade com Rosie. Há um dito que diz que “ Os elefantes não esquecem”, e há uma cena que adorei comprovar que este ditado não está errado!  

É um filme que merece a pena ser apreciado. 


De salientar que o filme é baseado no livro "Água aos Elefantes" de Sara Gruen, editado em Portugal pela Difel.

domingo, 21 de agosto de 2011

O Rapaz do Pijama às Riscas - O Livro e o Filme

O LIVRO

Sinopse:  
Ao regressar da escola um dia, Bruno constata que as suas coisas estão a ser empacotadas. O seu pai tinha sido promovido no trabalho e toda a família tem de deixar a luxuosa casa onde vivia e mudar-se para outra cidade, onde Bruno não encontra ninguém com quem brincar nem nada para fazer. Pior do que isso, a nova casa é delimitada por uma vedação de arame que se estende a perder de vista e que o isola das pessoas que ele consegue ver, através da janela, do outro lado da vedação, as quais, curiosamente, usam todas um pijama às riscas. 
Como Bruno adora fazer explorações, certo dia, desobedecendo às ordens expressas do pai, resolve investigar até onde vai a vedação. É então que encontra um rapazinho mais ou menos da sua idade, vestido com o pijama às riscas que ele já tinha observado, e que em breve se torna o seu melhor amigo…


Opinião: 
Mais um pequeno grande livro. 
Actualmente contar às crianças/jovens o que foi o Holocausto, é já por si uma tarefa complicada. Se bem que nos tempos modernos as crianças estão mais interessadas na Wii ou no jogo de computador x e y. Outra coisa é contar "em tempo real" que o Holocausto está decorrendo! 
Acho este livro uma excelente iniciação para um adolescente, seja como forma de resposta de um pai ou mãe a uma provável pergunta de um filho, sobre, afinal o que foi o Holocausto? 
Aliais, este é mesmo um livro juvenil, e a mensagem está muita definida, tanto na escrita simples, como na utilização de várias figuras de estilo: anáfora, paradoxo, metáfora e essencialmente o eufemismo. 
A ingenuidade e ironia de Bruno foi simplesmente o que mais me cativou neste livro.
As perguntas que Bruno faz, na sua total inocência põe o leitor a pensar, e no fim, a concordar com este menino.
O final do livro estará na minha mente por alguns tempos.

Um livro que recomendo a pequenos e a graúdos.


O FILME

Trailer
Opinião:
Já vi vários filmes em que a temática é o Holocausto e entre eles o que mais me marcou foi "A Lista de Schindler". Este é apenas mais um, só que o interessante é que é através dos olhos de uma criança que nos é dado a ver o que foi este período negro da nossa história.
Há o paralelismo Humano vs Monstro captado na perfeição. Achei muito bem adaptado, pois está em conformidade na sua essência com o romance de John Boyle.

Quando estava no livro e as últimas cenas foram descritas, estas imagens fitaram o meu imaginário e fiquei bastante curioso para vê-las em 2D. E claro no filme, as cenas finais são brilhantes mas ao mesmo tempo aterrorizantes..

Vale mesmo ver! 


quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Quinhentos Escudos Falsos - Thomas Gifford


Sinopse:
Quinhentos Escudos Falsos é a história de como em 1925 um cidadão anónimo, que queria controlar o Banco de Portugal, conseguiu, com um processo extraordinário, que fossem fabricadas 200 mil notas de 500 escudos, abalou mortalmente um governo e esteve quase a conseguir o que pretendia - o controlo financeiro de Portugal. 

É a história de Alves dos Reis, que passa por este país, e também por Angola, Biarritz, Paris e Londres, vista como um thriller financeiro.




Opinião:
Ando de olho neste livro há algum tempo, desde que terminei de ler “Assassini”, do mesmo autor, que para quem gosta dos livros do Dan Brown é um livro extraordinário de suspense.
Mas falando deste “Quinhentos escudos falsos” tenho a dizer que devorei-o neste fim de semana passado. Para já este livro é um misto de 90% de real com 10% de ficção. Acho que todos já ouviram falar de Alves dos Reis (1898-1955), o maior burlão que há registo em Portugal.

Este homem audicioso e inteligente conseguiu o improvável, falsificou inúmeros documentos, entre os quais a sua “suposta” licenciatura, falsificou cheques, e muito mais, e tudo em prol de se afirmar economicamente e socialmente em Portugal. Isto na década de 20 de 1900.

Ele realizou uma das maiores fraudes monetárias mundiais: a falsificação de notas de banco de 500 escudos, com a efígie de Vasco da Gama.
O mais irónico deste desfalque é que Alves dos Reis nunca roubou nada a ninguém, apenas estabeleceu um plano audaz e detalhado para obter uma fortuna sem que fosse culpados terceiros.

Ele foi tão esperto que mandou falsificar as ditas notas de quinhentos escudos, e a própria empresa que fazia a impressão das ditas notas é que fez a sua reprodução..

Este homem de cérebro trabalhador chegou a comprar e viver no Palacete do Menino de Ouro, onde é hoje o Instituto Britânico.
A Torre de Belém, o Castelo de S. Jorge, Alfama, a Mouraria, o Rossio, o elevador do largo do Carmo, Cascais, todos estes sítios fazem parte da acção deste livro.

Só tenho a dizer bem deste livro, foi uma leitura compulsiva. Viciante. Contagiosa.

O autor Thomas Gifford (1937-2000) foi um escritor norte-americano de policiais e publicou este livro em 1977, sobre o titulo “The Man from Lisbon”. Esta história foi tão badalada internacionalmente que fez com que este escritor se interessasse em escrevê-la, fazendo um trabalho de pesquisa incrível, posso dizer!

De salientar que Alves dos Reis faleceu na mais mísera pobreza.

Em 2000 esta história foi adaptada para a televisão por Francisco Moita Flores e apresentada como mini-série pela RTP.

Rui Luis Brás, Sofia Duarte Silva, Paulo Pinto, Filomena Gonçalves, Henrique Viana, Maria Dulce, Manuela Maria, Rui Mendes, António Montez, Armando Cortês, Benjamim Falcão, entre outros fizeram parte do elenco.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Frágil - Jodi Picoult (Handle With Care)

Sinopse:
Willow, a linda, muito desejada e adorada filha de Charlotte O’Keefe, nasceu com osteogénese imperfeita - uma forma grave de fragilidade óssea. Se escorregar e cair pode partir as duas pernas, e passar seis meses enfiada num colete de gesso. Depois de vários anos a tratar de Willow, a família enfrenta graves problemas financeiros. É então que é sugerida a Charlotte uma solução. Ela pode processar a obstetra por negligência - por não ter diagnosticado a doença de Willow numa fase inicial da gravidez, quando ainda fosse possível abortar. A indemnização poderia assegurar o futuro de Willow. Mas isso implica que Charlotte tem de processar a sua melhor amiga. E declarar perante o tribunal que preferia que Willow não tivesse nascido...


Opinião:
Jodi Picoult (mais uma vez) no seu melhor! Um livro incrível!
Esta história é contada através de 5 narradores, Sean, Charlotte, Amelia, Piper e Marin, sendo eles os personagens principais. Cada qual expõe o seu ponto de vista, mas sempre diringindo-se a Willow, como se esta fosse o leitor. Willow, uma menina frágil que nasceu com Osteogénese Imperfeita (OI), é o centro deste circulo que criou-se em volta dela, dividindo, destruindo, desfazendo, traindo, despedaçando vários laços entre várias personagens.

A narrativa é absorvente e conseguiu deixar-me dividido durante toda a história, pois está em jogo sentimentos muito fortes, como por exemplo a amizade, a esperança, o arrependimento, a mágoa, a comiseração..

A escrita desta autora é bastante fluente, simples na maneira como expõe os acontecimentos, mas não uma escrita isenta de especificações, nomeadamente do contexto médico. Temas tais como a bulimia, adopção, aborto, negligência pré-natal, cleptomania, obstetrícia e advocacia estão bem presentes neste livro. E claro fiquei a conhecer a Osteogénese Imperfeita ao pormenor, pois a autora fez um trabalho de pesquisa brilhante, e nada é deixado ao acaso ou sem explicação. Tomei conhecimento do nome de alguns ossos do nosso corpo, o úmero, a tíbia e o perónio. Para mim o melhor de um livro é a sabedoria que transmite e este é um desses.

Li-o num ápice, pois é viciante, tocante, emocionalmente manipulador e com um final soberbo.

Um dos melhores livros que li este ano.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

The Best Thing About Me is ...

Simplesmente ando viciado nesta música. Transmite bom astral e alegra-me. Para quem não domina o inglês pode ver aqui a tradução. 


.......................Bom Fim de Semana!

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

O Deus das pequenas coisas - Arundhati Roy


Opinião:
Chegar ao término deste livro foi tão aliviante para mim. Ufa! Foi tirar um fardo de cima.
Não gostei em nada desta história, nem tanto cheguei a percebê-la! Para já a leitura é dificílima, só mesmo relendo duas vezes as frases talvez conseguisse entender as mensagens, mas isso já era me castigar por demais! Depois do primeiro terço do livro fui lendo na diagonal, depois fui saltando frases, depois parágrafos e já aquando das últimas páginas fui folheando páginas coladas.
Gosto de livros, mas este estive quase atirando-o pela janela!
 
Este é o segundo livro que leio este ano que detestei. O outro foi “O pêndulo de foucault” do Umberto Eco. Mas em quarentas e tais, duas más leituras não é assim tão ruim, além de que faz parte para quem lê, de vez em quando deparar-se com um exemplar que não gosta.
Mas por favor, este é apenas o meu desabafo, a minha admoestação, o meu ponto de vista, e como não existe duas pessoas iguais, não levem esta minha opinião em consideração.
E pelo que já estive a ver na blogosfera algumas pessoas gostam mesmo deste livro.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Oogy - Larry Levin

Sinopse:
O Oogy – O cão que só uma família poderia amar é um livro sobre o poder da redenção e o modo como os animais e as pessoas podem superar a maior das adversidades. 


E Oogy é um animal incrivelmente especial, cujo sentimento de segurança e a necessidade de ser amado prevaleceu apesar da sua provação. 
Este cão especial e a sua história entram nos nossos corações e ali permanecem durante muito tempo



Opinião:
Oogy. Este é o nome do cão que foi isco e vítima de engodo, uma luta entre caninos e dias depois encontrado em estado lastimavelmente desfigurado e levado para o veterinário, afim de ser abatido, o que por norma acontece nestes casos.

Larry, o autor e narrador deste livro é também o dono de Oogy. Ao longo da história sente-se o grau de cumplicidade mútua entre eles.
Larry e a mulher são pais adoptivos de dois gémeos e a luta burocrática e emocional que ultrapassaram para serem pais, também por si só, já dava um belo livro.
Dois filhos e um cão adoptado. Um exemplo de como a filantropia está naturalmente assente no coração deste casal.

O momento em este cão apareceu na vida desta família não foi por coincidência. Quem leu ou ler esta história saberá..
Tal como com as pessoas com quem cruzamos e criamos laços ao longo da nossa vida, com os animais também assim é, e muitas vezes eles entram pela nossa porta quando as pegadas da pessoa que partiu ainda são visíveis..
Se voces têm algum cão ou gato, pensem em que fase das vossas vidas estavam quando o animal veio para a vossa casa. Talvez se surpreendam.

Foi muito bom ler este livro. Li-o numa fase propícia e adequada mesmo. Não são só as pessoas e animais que aparecem na nossa vida em x altura, os livros também!

Oogy
A família na Oprah

domingo, 7 de agosto de 2011

Filme: Larry Crowne 2011

Trailer
Sinopse:
Até ser despedido, o afável Larry Crowne liderava uma equipa de vendas num grande armazém de revenda, onde trabalhava desde o seu tempo na Marinha. Debaixo de água com a hipoteca, e sem saber o que fazer com tanto tempo livre, Larry vai para a faculdade para começar de novo. Na faculdade torna-se membro de uma colorida comunidade de pessoas que vive um pouco à margem procurando um futuro diferente e melhor... Grupo este que, a maioria das vezes, se desloca pela cidade em scooters. Entretanto, na sua aula de discurso para audiências, Larry desenvolve um inesperado "fraquinho" pela professora, Mercedes Tainot, a qual perdeu a paixão tanto pelo ensino, como pelo marido.


Opinião:
Quando vi o trailer e soube que Julia Roberts e Tom Hanks eram os protagonistas  deste filme pensei que só podia resultar um bom filme, embora pelo que vi no trailer, não seria um filme "daqueles", que mexem connosco. No entanto não há como ver para comprovar e la fui eu.
O filme retrata um problema comum, cada vez mais, o do desemprego, mas também o do falhanço dos casamentos. 
Larry Crowne (Tom Hanks) é um homem simples, derrotado e tem todos os motivos para pensar que sua vida não tem mais jeito e é entao que recomeça a estudar e de forma inesperada começa a aprender uma lição de vida.
É um filme de enredo medíocre, de prestações razoaveis dos dois protagonistas, mas não deixa de nos entreter por uns bons momentos, embora a Julia Roberts passe o filme quase todo rabujenta ;)

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

OSCAR NIEMEYER - Esquissos e frases

Oscar Niemeyer é o meu arquitecto de eleição. É espantoso a criatividade, originalidade e audácia da sua obra. O mais espantoso é que este homem já tem mais de 100 anos!

  •  A gente precisa sentir que a vida é importante, que é preciso haver fantasia para poder viver um pouco melhor.
  • A gente tem que sonhar, senão as coisas não acontecem.
  • A vida pode mudar a arquitetura. No dia em que o mundo for mais justo, ela será mais simples. 
  • A vida é importante; a Arquitetura não é. Até é bom saber das coisas da cultura, da pintura, da arte. Mas não é essencial. Essencial é o bom comportamento do homem diante da vida.
  • A vida é um sopro. Por isso, não há motivo para tanto ódio
  • Acho muito bom a pessoa se recolher e ficar pensando em si mesma, conversando com esse ser que tem dentro dela, que é nosso sósia, né? Eu converso com ele a vida inteira.
  • Cem anos é uma bobagem. Depois dos 70 a gente começa a se despedir dos amigos. O que vale é a vida inteira, cada minuto também, e acho que passei bem por ela.
  • Compreendo a crítica de arte, muitas vezes justa e honesta, mas sou de opinião que o arquiteto deve conduzir seu trabalho de acordo com as próprias tendências e possibilidades, aceitando-a sem revolta ou submissão, sabendo-a não raro justa e construtiva, mas sempre sujeita a uma comprovação que somente o tempo pode estabelecer.
  • Costumo dizer aos estudantes de Arquitetura que não basta sair da escola para ser bom profissional. O sujeito tem de se abrir para o mundo e não ficar atrás da visão estreita dos especialistas.
  • Nossa passagem pela vida é rápida. Cada um vem, conta sua história, vai embora e depois ela será apagada para sempre. A vida continua.
  • Nunca acreditei na vida eterna. Sempre vi a pessoa humana frágil e desprotegida nesse caminho inevitável para a morte... Às vezes, muito jovem, o espiritismo me atraía, logo dissolvido pelo materialismo dialético, irrecusável. Se via uma pessoa morta, meu pensamento era radical. Desaparecera, como disse Lacan, antes de morrer. Um corpo frio a se decompor, e nada mais.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Vida sem limites - Nick Vujicic

Opinião:
Nick Vujicic veio ao mundo com uma rara doença chamada Tetra-Amelia, doença essa que fez com que Nick nascesse sem membros inferiores e superiores.
A sua infância em nada foi risonha. Teve todos os motivos do mundo para ser uma criança e adolescente introvertido e triste, mas desde logo soube aceitar-se tal como era com a ajuda de Deus, a sua maior fonte de respostas. Ele acreditava que Deus tinha um Plano para ele..
Nick ao longo que narra a sua história faz também várias perguntas ao leitor, desafiando-o.
Uma história emocionante, que deixa-nos reflectindo nas banalidades fúteis e insignificantes por que passamos a vida a se queixar. 
É um testemunho de uma pessoa que, fisicamente é incompleta, mas interiormente excede em felicidade, esperança e compaixão. Ele aprendeu a viver a vida sem limites! E se ele conseguiu, você também consegue!

Não vou falar mais sobre a história deste pequeno grande homem, pois só vocês lendo para desvendarem qual herói Nick foi e é.

Ele continua viajando pelo mundo dando palestras sobre o poder da mudança e se aceitar a nós próprios, tal como somos.
 
Houve apenas um senão neste livro, a narração da história não segue uma lógica cronológica dos acontecimentos.
Não é um livro rectilíneo, pois alguns apartes vão aparecendo e perde-se um pouco o fio condutor da história. Mas no seu todo é uma história que só nos engrandece, a mim e a si, leitor.

Não imponha limites a você mesmo, você pode tudo!”