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segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Passatempo: «A Arte da Guerra», de Sun Tzu



Para te habilitares a ganhar a obra em sorteio tens de responder acertadamente ao formulário abaixo. Atenção, pois só é válida 1 participação por pessoa.



O Passatempo decorrerá até ao dia 6 de Outubro.

Boa sorte!



Regras do Passatempo:
1) O passatempo decorrerá entre os dias mencionados, sendo exclusivo a participantes residentes em Portugal;
2) Será validado exclusivamente as participações com as respostas acertadas e será aceite apenas uma participação por pessoa ou email (salvo mencionado o contrário);
3) O vencedor será sorteado aleatoriamente através do Random.org e o seu nome publicado aqui neste post, além de ser comunicado ao mesmo via e-mail. Se ao fim de 15 dias, após ser contactado pelo administrador deste blogue, o vencedor não reclamar o prémio, será escolhido outro vencedor;
4) O administrador deste blogue e/ou a editora não se responsabiliza por eventuais extravios dos livros, aquando da expedição dos mesmos ao vencedor.


Novo livro de Augusto Cury a partir de amanhã à venda


O Mestre Inesquecível
de Augusto Cury
Data de Publicação: 01/10/2013
Páginas: 216
Editora: Lua de Papel
ISBN: 9789892324630
Sinopse
Como é possível transformar 12 jovens incultos nos maiores mestres da história? O Mestre Inesquecível revela como Jesus transformou os apóstolos em educadores, ensinando-lhes os valores como a tolerância ou a paciência. O apóstolo Pedro era um poço de defeitos: inculto, imaturo, precipitado. Por mais de uma vez embaraçou Jesus em público. Mas tinha muitas virtudes também, pois era sincero, honesto. Jesus, que tinha uma especial predileção por Pedro, viu nele o que ninguém tinha visto: um diamante em bruto. Apercebeu-se de que era possível valorizar o que ele tinha de melhor, torná-lo no seu digno sucessor. O trabalho de Jesus com Pedro é apenas um exemplo de como a educação opera verdadeiros milagres. O Mestre Inesquecível fecha com chave de ouro a série Análise da Inteligência de Cristo, através da qual o psiquiatra Augusto Cury nos revela as principais facetas da personalidade de Jesus. Neste livro, o foco é a capacidade de formar educadores, usando como exemplo o assombroso trabalho de Cristo junto dos seus apóstolos. Perante um grupo de doze jovens inseguros, sem cultura e sem mundo, Jesus ensinou-os a pensar; e, mais importante ainda, ensinou-os a ensinar, fazendo deles mestres cuja mensagem viria a mudar o curso da humanidade.

Excerto
O amor é descrito nos livros, proclamado nos poemas, cantado na música, filmado no cinema. Mas, apesar de ser o fenómeno psicológico mais procurado da História, é o menos compreendido.
Muitos reis procuram o amor no poder, sem o encontrar. Os famosos buscam-no nos aplausos, mas muitos morrem solitários. Muitos ricaços tentam comprá-lo com a sua fortuna, mas o dinheiro, se compra o mundo, não compra o sentido da vida. Os poetas procuram encontra-lo nos versos, mas muitos despedem-se da vida sem poesia. (p. 187)

Sobre o autor
Augusto Cury é psiquiatra, psicoterapeuta, escritor e cientista. Desenvolve em Espanha pesquisa em Ciência da Educação e, após a construção da teoria de Inteligência Multifocal, continua a desenvolver estudos sobre as dinâmicas da emoção e da construção dos pensamentos. Dirige a Academia da Inteligência no Brasil, um instituto de formação para psicólogos, educadores e outros profissionais, e actualmente os seus livros são usados em pesquisas de pós-graduação nas mais diversas áreas das Ciências Humanas.
À sua actividade, alia ainda a participação em congressos e conferências em diversos pontos do mundo, onde os seus livros estão publicados.
Outra obra do autor publicada pela Lua de Papel: A Fascinante Construção do Eu


domingo, 29 de setembro de 2013

«O Diário de Helga», de Helga Weiss

Editora: Bertrand
Ano de Publicação: 2013
Nº de Páginas: 216 + 16 de extratextos

«Com a idade, vamos regressando cada vez mais ao passado. Para minha surpresa, descubro agora que, no fundo, nunca o deixei.» Estas são as primeiras frases que uma das sobreviventes e vítimas do Holocausto escreveu para o prefácio deste (seu) livro, dado a conhecer (na sua totalidade) ao mundo no ano passado. Helga nasceu há 83 anos, em Praga. De 1938 a 1945 trespassou para um diário os seus sentimentos, receios e acontecimentos trágicos que vivenciou aquando da ocupação nazi na República Checa. O diário está distribuído por três partes. Primeiro, os relatos da jovem sobre a azáfama na sua cidade e quotidiano familiar; depois, a sua deportação juntamente com os pais para Terezín; e por último, os seus dias passados em Auschwitz, Freiberg e Mauthausen.
Na primeira parte Helga conta as muitas privações que sobre os judeus foram impostas, como não poderem passear pelos jardins públicos, as crianças não-arianas não poderem frequentar a escola, etc. Já quando encontrava-se no campo de concentração de Terezín, Helga mostra o quanto foi difícil separar-se dos pais lá no gueto, mas por outro lado encontrou espírito de união entre os prisioneiros, que mesmo dada a situação penosa e indigna para qualquer ser humano viver, era organizado, entre os judeus profissionalmente ligados à cultura, peças de teatro, recitais de poesia, e dança. Todo o tipo de atrocidades e violência cometidos pelos guardas das SS estão descritas no relato de Helga, com maior ênfase e número quando ela é deportada para Auschwitz, em Outubro de 1944. «Não consigo sequer escrever, a minha mão treme tanto só de pensar nisso. Se não o tivesse visto com os meus próprios olhos, não teria acreditado que hoje, em pleno século XX, poderia acontecer algo assim», escreve a jovem judia um ano e meio antes de ser libertada.
Fome, sujidade, doença, maus-tratos, desespero, ansiedade; tudo isto fez parte na jornada dolorosa e resiliente que enfrentou e que deixou marcas indeléveis. Entretanto, a Segunda Guerra Mundial acabara, finalmente. A última entrada no diário (Helga tem 15 anos) data de 15 de Maio de 1945. A partir daí ela começou uma nova vida dedicando-se à família e à sua carreira de artista plástica. Actualmente, Helga Weiss mora em Praga, no mesmo apartamento em que cresceu.
O texto que vem apresentado em O Diário de Helga é uma versão do pós-guerra, reescrita pela própria com o intuito de alterar o (seu) estilo simples e imaturo, para um mais brioso, e também eliminar algumas partes do diário que pudesse pôr mal-visto o nome de algumas pessoas lá citadas. O diário é um comovente retrato de uma época onde aconteceram das maiores desumanizações de que há memória. O livro está extremamente bem escrito, e é talvez essa a única “falha” que possamos encontrar. Decerto, é um livro que ajudará as pessoas a tentar compreender melhor, ou por outro ponto de vista, um dos mais massacrantes períodos da história.
Numa entrevista recente, concedida a um meio de comunicação social brasileiro, questionada sobre o por quê do seu diário ter permanecido mais de meio-século desconhecido, ela disse: «Se lesse, era como se estivesse lá, no meio do inferno de novo. Resolvi publicá-lo agora porque estou velha e me aflige ainda ver a intolerância chegando a graus extremos na política, na religião, como se pouco, ou nada, se tenha aprendido sobre os riscos e as consequências de alimentar o ódio.»
O Diário de Anne Frank (Livros do Brasil), A Lista de Schindler (Editorial Notícias), Clara – A Menina Que Sobreviveu ao Holocausto (Edições ASA) e A História de Irena Sender (Livros do Brasil) são alguns dos inúmeros livros em que alguns sobreviventes do Holocausto relatam esses tempos de terror. Em que é que O Diário de Helga difere destas obras e que conta como uma mais-valia para este livro? Intercalado com a escrita, a jovem checa, que desde cedo mostrou vocação para as artes, desenhou e pintou a realidade dolorosa que presenciou nos campos de concentração. Assim, neste livro que a Bertrand publica, vem anexado duas partes de extratextos (16 páginas): uma, com cerca de vinte fotografias de Helga e da sua família; a outra, com pinturas (estampadas a cores) elaboradas por ela, onde se comprova que ela tinha um talento inato para se expressar sem ser através da escrita. A favorecer esta edição temos uma esclarecedora introdução da edição inglesa, uma entrevista a Helga (realizada em Dezembro de 2011), e dois mapas das “viagens da jovem” pelos vários campos de concentração.
Desenho de Aniversário I (1943)
Para o seu Décimo Quarto Aniversário (novembro de 1943)
O Transporte das Crianças Polacas (29 de agosto de 1943)

Helga em 1936
Helga em 2012  (© Splash News)


sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Dinalivro lança Agenda para 2014, de Fernanda Botelho, cujo lançamento está marcado para dia 4 de Outubro


Agenda 2014
Plantas medicinais, ervas silvestres
e flores comestíveis

de Fernanda Botelho

Páginas: 176
Formato: 140x210 mm
ISBN: 978-972-576-627-9
Editora: Dinalivro


Sinopse
Depois do êxito das quatro edições anteriores, a agenda-livro para 2014, da autoria de Fernanda Botelho, regressa ao tema das plantas medicinais, cuja exploração se efetua, desta feita, em simultâneo com uma viagem ao mundo das ervas silvestres e das flores comestíveis. Geralmente negligenciadas por serem consideradas daninhas, as ervas silvestres, além de terem o poder de sanar o corpo e nutrir a alma, integram há muito as cozinhas tradicionais de vários países e regiões de Portugal. Embora a sua popularidade seja mais recente, atraindo até a atenção de grandes chefs, as flores comestíveis, como as violetas ou as malvas, constituem ingredientes deliciosos, cujo consumo é extremamente benéfico para a saúde. Ao todo, a agenda 2014 engloba 53 artigos acompanhados de belíssimas fotografias a cores que ilustram a respetiva planta. Como surpresa final, há ainda 13 receitas suculentas, motivo suficiente para que esta edição seja uma ferramenta proveitosa independentemente do ano e do lugar.

Artigo da Revista Progredir da edição de Outubro onde Fernanda Botelho
escreve sobre o livro:
Lê o artigo completo clicando no link:
http://issuu.com/progredir/docs/revista_progredir_021.pdf/17

Esta agenda segue-se a outras 2 novidades da mesma autora: o livro infantil Hortas Aromáticas e a 2.ª edição de As Plantas e a Saúde, cuja excelência está a despertar o interesse da blogosfera e das televisões portuguesas, concretizado numa presença já este sábado à tarde na RTP1. 
Os livros de Fernanda Botelho estão à sua espera na sua livraria mais próxima ou através do contacto: comercial@dinalivro.com


Novo livro de Gonçalo M. Tavares – «Atlas do Corpo e da Imaginação» – em Outubro


© Steve Stoer
Gonçalo M. Tavares é verdadeiramente o escritor surpresa do nosso séc. XXI literário. A sua obra conta com dezenas de títulos, abarca quase todos os géneros literários, introduz temáticas inéditas e foi recebida com entusiasmo por milhares de leitores mas também pelos mais reputados e exigentes críticos literários. Está publicado, com forte repercussão, em dezenas de países.
Sai agora na Caminho uma nova obra que certamente se tornará uma referência. Atlas do Corpo e da Imaginação é um livro que atravessa a literatura, o pensamento e as artes, passando pela imagem e por temas como os da identidade, tecnologia; morte e ligações amorosas; cidade, racionalidade e loucura, alimentação e desejo, etc... Centenas de fragmentos que definem um itinerário no meio da confusão do mundo, discurso acompanhado por imagens de "Os Espacialistas", colectivo de artistas plásticos.
É um livro para ler e para ser visto e é também, de certa maneira, uma narrativa com imagens que cruzam, com o texto, os temas centrais da modernidade. 
Neste Atlas do Corpo e da Imaginação, Gonçalo M. Tavares revisita ainda a obra de alguns dos mais importantes pensadores contemporâneos, partindo de Bachelard e Wittgenstein, passando depois por Foucault, Hannah Arendt, Nietzsche, mas também por escritores como Lispector ou Calvino, entre muitos outros. Arquitectura, arte, pensamento, dança, teatro, cinema e literatura são disciplinas que atravessam, de forma directa e oblíqua, o livro.
Com o seu espirito claro e lúcido, Gonçalo M. Tavares conduz-nos com precisão e entusiasmo através do labirinto que é o mundo em que vivemos.

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

«O Anjo Caído» é o novo 'thriller' de Daniel Silva, o escritor nº 1 do New York Times


O Anjo Caído
de Daniel Silva

Género: Romance
Tradutor: Vasco Teles de Menezes
Formato: 15 x 23,5 cm
N.º de páginas: 400
Data de lançamento: 4/10/2013

Sinopse
Depois de ter sobrevivido por um triz à sua mais recente missão, Gabriel Allon, o herói dos serviços secretos israelitas, refugiou-se por detrás dos muros do Vaticano, onde se encontra a restaurar uma das obras-primas de Caravaggio. Mas certa manhã, bem cedo, é chamado à Basílica de São Pedro por monsenhor Luigi Donati, o influente secretário privado de Sua Santidade o Papa Paulo VII. Foi encontrado o cadáver de uma bela mulher debaixo da magnífica abóbada de Miguel Ângelo. A polícia do Vaticano suspeita de suicídio, mas Gabriel não concorda. E, segundo parece, o mesmo se passa com Donati, que receia que uma investigação pública possa vir provocar no seio da Igreja e, por isso, chama Gabriel para que ele descubra discretamente a verdade. Com uma advertência: «Regra número um no Vaticano», diz Donati. «Não faça demasiadas perguntas.»
Gabriel descobre que a mulher morta desvendara um segredo perigoso, que ameaça uma organização criminosa que anda a pilhar tesouros da Antiguidade e a vendê-los a quem oferecer mais dinheiro. Mas não se trata apenas de ganância. Um agente misterioso planeia uma sabotagem que irá mergulhar o mundo num conflito de proporções apocalípticas…

Sobre o autor
Daniel Silva foi jornalista e trabalhou para a UPI, primeiro em Washington e depois no Cairo, como correspondente para o Médio Oriente. Nesse período cobriu diversos conflitos políticos e a guerra Irão-Iraque. Conheceu a sua mulher, correspondente da NBC, e regressaram aos Estados Unidos, onde Daniel Silva foi produtor da CNN durante vários anos, tendo sido responsável por alguns programas muito populares, como Crossfire, The International Hour e The World Today, entre outros. Em 1997, logo após o êxito do seu primeiro livro, O espião Improvável, Daniel Silva resolveu dedicar-se por completo à escrita, tendo entretanto publicado diversos best-sellers mundiais.
O Washington Post coloca-o «entre os melhores jovens autores norte-americanos de literatura de espionagem» e é com frequência comparado a Graham Greene e a John e Carré. Vive em Washington D.C., com a mulher e os dois filhos.
Em 2009, Silva foi nomeado para o Conselho do Museu do Holocausto dos Estados Unidos.
Daniel Silva


Textos inéditos de Maria Gabriela Llansol no terceiro volume dos Livros de Horas


Numerosas Linhas — Livro de Horas III
de Maria Gabriela Llansol

Prefácio: João Barrento e
Maria Etelvina Santos
N.º de Páginas: 336
Acabamento: brochado c/badanas
Editora: Assírio & Alvim

Nas palavras de João Barrento, «Os Livros de Horas que continuamos a editar a partir dos cadernos manuscritos do espólio de Maria Gabriela Llansol, representam a concretização de um projeto que nasceu das nossas últimas conversas com a escritora, entre finais de 2007 e início de 2008. Foi nessa altura que Llansol nos deu a conhecer um primeiro núcleo de setenta cadernos de escrita (a que se acrescentariam mais seis, descobertos mais tarde), por ela própria numerados a partir de 1974, manifestando então o desejo de começar a transcrever deles, por ordem cronológica, os textos diarísticos que iriam integrar o livro que se seguiria a Os Cantores de Leitura (Assírio & Alvim, 2007), e a que daria o título genérico de Livro de Horas. Este título reflete, assim, uma das últimas vontades de Maria Gabriela Llansol.»

Sobre Maria Gabriela Llansol fala-nos ainda Eduardo Lourenço, dizendo que «Ela, efetivamente, fez do texto um objeto cénico da sua própria visão, da matéria, em última análise, do universo. […] É uma descrição do mundo extraordinariamente visceral, e ao mesmo tempo virtual e imaginária, como não há outra na literatura portuguesa.»

A publicação do livro é a 4 de Outubro. O seu lançamento será feito durante as Quintas Jornadas Llansolianas de Sintra, que decorrerão de 12 a 13 de Outubro no Palácio Valenças, em Sintra.

Sobre a autora
Nasceu em Lisboa em 1931. É um dos nomes mais inovadores e importantes da ficção portuguesa
contemporânea. Levando às últimas consequências a criação de um universo pessoal que desde os anos 60 não tem paralelo na literatura portuguesa, a obra de Maria Gabriela Llansol faz estilhaçar as fronteiras entre o que designamos por ficção, diário, poesia, ensaio e memórias. Faleceu em Sintra, a 3 de março de 2008.