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domingo, 31 de março de 2019

Passatempo: Oferta de livro + par de sapatos

https://www.facebook.com/silenciosquefalam/photos/a.187362988008873/2150751338336685/?type=3&theater
Este novo passatempo do Silêncios que Falam conta com o apoio da Editora Companhia das Letras e da marca de calçado português KIATU shoes.

O participante vencedor, irá receber um exemplar do novo romance de João Tordo, A Mulher que Correu Atrás do Vento, e um par de sapatos masculinos da KIATU shoes, que produz calçado apenas em pele genuína. O vencedor ou vencedora, irá escolher o modelo do sapato que quiser, de entre os que estão na página de Facebook da KIATU shoes.

Passatempo a decorrer na página deste blogue no Facebook, aqui.

sexta-feira, 29 de março de 2019

Novo romance de Auður Ava Ólafsdóttir

Após Rosa Candida e A Mulher é Uma Ilha, chega a Portugal um novo livro da premiada escritora islandesa Audur Ava Olafsdóttir. Com tradução de José Vieira Lima, Hotel Silêncio é publicado pela Quetzal Editores a 18 de Abril.

Texto sinóptico
Jónas Ebeneser está no limiar dos quarenta e nove anos. É um homem divorciado, heterossexual, sem relevância social ou vida sexual. E tem a compulsão de concertar tudo o que lhe aparece à frente. Tomou recentemente conhecimento de que não é o pai biológico da sua filha. Isso despedaça-o e fá-lo mergulhar numa crise profunda.
Com grande mestria, num estilo poético e finamente irónico, Ólafsdóttir mostra neste romance a capacidade de autorregeneração de um homem que redescobre um sentido para a vida através da bondade, mesmo que o faça a partir das profundezas do desespero.
Ör («cicatriz», no original) foi galardoado em 2016 com o Prémio de Literatura Islandesa, o Prémio de Melhor Romance Islandês e o Prémio dos Livreiros Islandeses.
«Hotel Silêncio é uma história de redenção maravilhosamente concisa e perspicaz.»
Booklist

«Uma obra de arte humanista, no melhor sentido do termo.»
Le Monde des Livres

A história verídica que inspirou filme da Netflix, protagonizado por Anthony Hopkins e Jonathan Pryce

O PAPA é o título do novo livro de Anthony McCarten, argumentista premiado de A Teoria de Tudo e A Hora Mais Negra. Esta é a história verídica que inspirou o filme - com direção de Fernando Meirelles - protagonizado por Anthony Hopkins e Jonathan Pryce.
Com a mestria de um romancista, McCarten tece uma narrativa apaixonante sobre dois dos homens mais influentes do mundo. A edição portuguesa é da Objectiva.

Sinopse
A 28 de Fevereiro de 2013, quebrou-se uma tradição com mais de setecentos anos na Igreja católica: o conservador papa Bento XVI anunciou que ia abdicar. O colégio dos cardeais reuniu-se de imediato na Capela Sistina para eleger um sucessor, e daí saiu uma escolha improvável: ao ultraconservador Joseph Ratzinger sucedia o moderado Francisco, o primeiro papa não europeu em mil e duzentos anos de História. Antigo segurança num clube de tango e um apaixonado por futebol, Jorge Mario Bergoglio era um homem comum, do povo.
Porque terá o papa mais tradicional da era moderna promovido a maior das rupturas? Como pôde Joseph Ratzinger, ultraconservador, protector da fé e guardião da doutrina, abandonar o seu legado às mãos do radical Jorge Mario Bergoglio, um homem de personalidade e convicções tão completamente diversas das suas?
Pela primeira vez na história recente da Igreja, esta debate-se com a existência de dois papas vivos, que partilham o mesmo tecto, ambos senhores de uma tremenda e inalienável autoridade.

quinta-feira, 28 de março de 2019

O próximo livro de Mark Manson: «Está Tudo F*dido»

Do mesmo autor de A Arte Subtil de Saber Dizer Que Se F*da, está prestes a ser dado à estampa Está Tudo F*dido, com entrada nas livrarias prevista para o último dia de Maio. Tem a edição da Desassossego, uma chancela das Edições Saída de Emergência.

Sinopse
Vivemos numa época estranha. Apesar de termos mais liberdade, saúde e riqueza do que em qualquer outra época da história, tudo à nossa volta parece terrivelmente f*dido: aquecimento global, queda de governos, economias em colapso e todos permanentemente ofendidos nas redes sociais. Temos acesso a tecnologia, a educação e a formas de comunicar que os nossos antepassados nem sequer imaginavam, mas ainda assim sentimos uma esmagadora desesperança. Afinal, o que é que se passa connosco?
Com a sua habitual mistura de erudição e humor, Mark Manson desafia-nos a olhar para o mundo com outros olhos. Com base em investigação psicológica e na sabedoria intemporal de filósofos como Platão e Nietzsche, o autor disseca a política e a religião e mostra como as duas se tornaram desconfortavelmente semelhantes. Analisa a nossa relação com o dinheiro, o entretenimento e a internet, desafiando as definições de fé, felicidade, liberdade e até da própria esperança.
Um livro de leitura obrigatória que nem todos merecemos, mas de que todos precisamos.

Treze anos depois de «A Rapariga Que Roubava Livros», chega o novo livro de Markus Zusak

Nada Menos Que Um Milagre é o título do novo livro do escritor australiano Markus Zusak (1975), que ficou mundialmente conhecido após o sucesso que o seu livro de 2005 A Rapariga que Roubava Livros obteve.
Bridge of Clay foi publicado originalmente nos Estados Unidos e na Austrália a 9 de Outubro de 2018, e agora, com tradução de Miguel Romeira e edição da Presença, este romance chega a 3 de Abril aos leitores portugueses.

«Vale a pena esperar por coisas boas. Este livro é um estudo emocionante dos laços e perdas de família. Li-o de uma assentada e, passadas umas semanas, ainda anseio pelo dia em que seja capaz de escrever de modo tão deslumbrante como Markus Zusak.»
https://www.presenca.pt/livro/nada-menos-que-um-milagre
Sinopse
Clay olhou para trás uma última vez antes de mergulhar - de emergir e voltar a mergulhar - rumo a uma ponte, a um passado, a um pai. E nadou nas águas douradas pela luz.
Os cinco irmãos Dunbar vivem - lutando, amando e chorando a morte da mãe - no caos perfeito de uma casa sem adultos. O pai, que os abandonara, acaba de regressar. E tem um pedido surpreendente: algum deles aceita ajudá-lo a construir uma ponte? Clay, um rapaz atormentado por um segredo que esconde há muito, aceita. Mas porque está ele tão devastado? O que o leva a aceitar tão extraordinário desafio?
Esta é a história de um rapaz apanhado numa espiral de sentimentos, um rapaz disposto a destruir tudo o que tem para se tornar na pessoa que precisa de ser. Diante dele, ergue-se a ponte, a visão que irá salvar a sua família - e salvá-lo a ele próprio. Será um milagre e nada menos que isso.
Simultaneamente um enigma existencial e uma busca pela redenção, esta história de cinco irmãos em plena juventude, numa casa sem regras, transborda energia, alegria e emoções. Escrita no estilo inimitável de Markus Zusak, é um tour de force de um autor que conta histórias com o coração.

«Este livro é estonteante. Avassalador, absorvente e profundamente comovedor.»
The Wall Street Journal

«Irresistivelmente encantador. Este é um desses livros monumentais que transportam o leitor no espaço e no tempo para uma outra experiência de família da forma mais profunda.»
The Washington Post

Nova publicação para quem interessa-se por mediunidade e espiritualidade

A 5 de Abril, a Editora Pergaminho publica O Céu Responde, um livro que relata incríveis histórias verídicas de encontros com o além, escrito pela médium Claire Broad e por Theresa Cheung, uma das autoras de espiritualidade de maior sucesso e renome no Reino Unido, com mais de dez livros traduzidos para português, entre os quais 21 Rituais para Mudar a Sua Vida (Editora IN, 2018), Como Encontrar o Céu (Editorial Planeta, 2016) e Mil e uma Ideias Para Lidares Com o Teu Mundo (Editorial Presença, 2011).

Partilhando momentos de dúvida e de encontros inspiradores, Cheung e Broad pretendem ajudar o leitor a libertar-se do medo da morte e a compreender a mensagem de amor da mediunidade, esclarecendo questões eternas da existência: porque existe sofrimento? O que acontece quando morremos? Como é o céu?

Excerto
«Naquele dia ia a conduzir e estava a aproximar-me de um entroncamento. Seguia atrás de um camião e pretendia virar à esquerda; porém, a certa altura uma voz dentro da minha mente disse-me para virar à direita. Era uma voz muito nítida e impregnada de uma autoridade muito própria, pelo que nem por um momento me passou pela cabeça desobedecer-lhe. Com efeito, se eu tivesse virado à esquerda, você não estaria a ler este livro. Se eu tivesse virado à esquerda, teria sido envolvida num choque em cadeia que acabou com a vida de três pessoas (…)».

quarta-feira, 27 de março de 2019

Os romances de Abril da Bertrand Editora

Já são conhecidos os livros de ficção que em Abril, no dia 12, a Bertrand Editora vai publicar. Entre eles constam os novos livros de Brad Thor e Jeffrey Archer.
Lê em seguida alguns excertos das sinopses dos romances, e continua a ler a totalidade dos mesmas em www.bertrandeditora.pt
O Agente Estrangeiro, de Brad Thor
Numa casa segura perto da fronteira com a Síria, uma equipa de operações clandestina americanas prepara-se para lançar uma missão drástica preparada durante largos meses. O alvo é um ativo valioso do ISIS. Muitos analistas, bem como uma congressista, estão no país para monitorizar o ataque, mas antes do avanço da equipa, a casa segura é atacada.

Contador de Histórias, de Jeffrey Archer
Descubra o que aconteceu ao jovem detetive napolitano que, para resolver um assassínio, é arrastado para uma pequena cidade. Veja o que muda na vida de um jovem à medida que este descobre as origens da fortuna do seu pai. Siga as histórias de uma mulher que, na década de 1930, se atreve a desafiar homens poderosos, e a de uma outra, jovem, que apanha boleia e tem o encontro da sua vida.


Em Queda Livre, de Jennifer Weiner
Allison Weiss é a típica mãe trabalhadora que tenta conciliar um negócio, pais idosos, uma filha exigente e um casamento. Mas quando o website por ela desenvolvido se torna um enorme sucesso, fica completamente esmagada. Enquanto se esforça por manter a vida equilibrada e satisfazer as necessidades dos que a rodeiam, Allison descobre que os analgésicos receitados para uma lesão nas costas a ajudam a lidar com algo mais do que apenas o desconforto físico - fazem com que se sinta calma e capaz de ultrapassar os seus dias cada vez mais agitados.

Devias Ter-te Ido Embora, de Daniel Kehlmann
Um escritor, a sua mulher e a filha de ambos, de 4 anos, alugam uma casa nos Alpes, mas alguma coisa não está bem. Ele trabalha arduamente na sequela do seu argumento cinematográfico mais famoso, mas repara que coisas estranhas se passam ali. As divisões da casa não estão no lugar onde deviam e começam a aparecer no seu caderno palavras que não foram escritas por si. Como foi que o mundo começou a perder o sentido? As próprias leis da física parecem ter sido subitamente suspensas.

Novos livros infantis são publicados hoje pela Porto Editora

O novelo de emoções
Escrito por Elizabete Neves e ilustrado por Natalina Cóias
Sinopse
O novelo de emoções desenrola-se em torno de uma menina que não sabe o que se passa com ela, pois sente algo que não consegue explicar. Eis que surge o seu amigo Sukha, e através de um novelo de lã imaginário, constituído por cinco fios de cores diferentes, todos misturados, correspondendo cada um a uma emoção primária, vai demonstrar que o que ela sente são emoções. Com exemplos do seu dia a dia, Sukha vai ensinar Marta a reconhecer as emoções, que não são boas nem más, mas que nos transmitem sempre uma mensagem. Cabe a cada um de nós descobrir qual é!

Hilda e as pessoas escondidas
Criado por Luke Pearson e escrito por Stephen Davies
Sinopse
Apresentamos-te a Hilda: exploradora, aventureira, ávida colecionadora de cadernos de desenho e amiga de todas as criaturas do vale! Bem... de quase todas...
Acompanha a nossa querida heroína no seu primeiro encontro com um troll, nas negociações pela paz com elfos muito picuinhas e ajuda-a a desvendar o mistério do gigante que só aparece à meia-noite. O dia a dia de Hilda é repleto de criaturas fantásticas e aventuras excitantes... mas o que irá ela fazer quando for obrigada a mudar-se para Trolberg, longe da sua querida floresta encantada?

terça-feira, 26 de março de 2019

Em Abril saem três novos ensaios da Fundação Francisco Manuel dos Santos

Com o selo da Fundação Francisco Manuel dos Santos, serão lançados em Abril, pertencentes à colecção Ensaios da Fundação, três novos títulos ensaísticos.
De Nuno Sampaio, politólogo, professor e investigador do IEP da Universidade Católica Portuguesa, e assessor para os assuntos políticos da Casa Civil do Presidente da República, sairá Eleições na União Europeia, um ensaio que «reflete sobre a viabilidade de um equilíbrio entre representatividade e governabilidade no Parlamento Europeu, procurando esclarecer a natureza das eleições europeias e o papel que desempenham, quer no quadro das instituições europeias, quer no mapa político da Europa.»


No ensaio de António Tavares intitulado Administração pública portuguesa, «abre-se a caixa negra da administração do Estado, explorando quatro grandes temas: gestão e avaliação do desempenho; vínculos, carreiras e remunerações; qualificação e formação do pessoal; liderança e direcção. Procura-se os desejáveis suportes para uma administração pública democrática, orientada para o serviço público, através do controlo dos resultados dos serviços prestados.»


Religião na sociedade portuguesa é o título n.º 93 da colecção, e é da autoria do doutorado em Antropologia pelo ISCTE‑IUL e professor associado da Faculdade de Teologia da Universidade Católica Portuguesa Alfredo Teixeira. Neste livro são dadas respostas a perguntas como: Como se caracterizam as identidades religiosas em Portugal? O que persistiu e o que mudou com as alterações das formas tradicionais de vivência crente e a emergência de novas paisagens religiosas?

Conhece toda a colecção de ensaios e outros projectos da Fundação em www.ffms.pt

segunda-feira, 25 de março de 2019

Nora Roberts em dose quádrupla em Abril

Com mais de 500 milhões de cópias vendidas em todo o mundo, e mais de 90 bestsellers na lista do The New York Times, Nora Roberts é uma das autoras mais lidas, acarinhadas e respeitadas do mundo.

Em Abril, chegam às livrarias quatro novos títulos da autora. Os Donovan (512 pp.) e Demasiados Segredos (320 pp.) têm o selo da HarperCollins e Harlequim, respectivamente, e ficam disponíveis a 2 de Abril. A edição livro de bolso (Ed. 11 X 17) do livro 1 da Trilogia Hotel das Recordações (400 pp.), pode ser encontrada nos escaparates livreiros três dias depois. Coração em Chamas (448 pp.) é o novo título de Nora Roberts com o carimbo das Edições Chá das Cinco que podemos esperar encontrar à venda a partir do dia 12.
O mundo editorial teria de se esforçar muito para encontrar uma autora com um estilo mais diversificado e uma imaginação mais fértil do que Roberts. Os Donovan são três histórias cheias de emoção, romance e aventura como só Nora Roberts é capaz de nos contar.

Ao realizar um documentário sobre fenómenos paranormais David Brady conheceu a agente de Clarissa, A.J. Fields, uma mulher fria e profissional ue conseguiu afetá-lo de uma forma muito estranha. Nora Roberts no seu melhor!
 
O histórico hotel de Boonsboro já viveu tempos de guerra e paz e teve inúmeros donos ao longo do tempo. Agora prepara-se para ser reinaugurado pelos irmãos Montgomery. Beckett, o arquiteto da família, está determinado a finalizar as grandes obras, mas a sua vida atarefada não o desvia de um outro grande objetivo: atrair a atenção da mulher por quem está apaixonado desde a adolescência. Depois de perder o marido e regressar à sua terra natal, Clare Brewster cedo se adapta à sua nova vida como mãe de três filhos e gerente da livraria da cidade.
Com pouco tempo para uma vida romântica, Clare acaba por ser envolvida nos preparativos do novo hotel e deseja conhecer melhor o homem por trás dele. Enquanto não chega o dia da inauguração, Beckett e Clare conhecem- se melhor e sentem a crescer entre eles o início de algo novo… Irá abrir-se nas suas vidas a janela para um futuro juntos?


O perigo e a adrenalina fazem parte da vida de Rowan Tripp. Ser bombeira paraquedista está-lhe no sangue, e para ela há poucas coisas tão estimulantes como saltar de paraquedas sobre uma floresta em chamas. Voltar às florestas do Montana é como voltar a casa… mesmo que esse regresso seja ensombrado pelas recordações do companheiro que perdeu no ano anterior. Com a época de incêndios quase no início, os recrutas preparam-se intensamente.
Entre eles destaca-se Gulliver Curry, um experiente bombeiro com muita conversa fiada que quer chegar ao coração de Rowan. Ela não tem o hábito de se envolver com outros bombeiros - qualquer distração no ar ou em terra pode ser fatal -, mas Gull está convencido de que a fará mudar de ideias… Quando os fogos começam e um assassino deixa um rasto de morte, Rowan e Gull percebem que terão de unir esforços para enfrentar um perigo muito mais real do que as chamas…

«Samitério de Animais», o livro de Stephen King que inspirou o filme

Dia 5 de Abril, a Bertrand Editora faz chegar às livrarias Samitério de Animais, aquela que é considerada por muitos fãs de Stephen King como sendo a sua obra mais assustadora. Inspirado nesta história de terror, estreia nos cinemas (a 4 de Abril) um filme (ver trailer aqui) dos realizadores especializados em filmes de terror Kevin Kölsch e Dennis Widmyer.
Através deste livro, Stephen King toca num tema delicado: até onde estamos dispostos a ir ou o que estamos dispostos a fazer para alcançarmos algo apesar das consequências.

Sinopse
Louis Creed, jovem médico de Chicago, acredita que encontrou o seu lugar naquela pequena cidade do Maine. Uma boa casa, o trabalho na universidade, a felicidade da esposa e dos filhos. Num dos primeiros passeios para explorar a região, descobre um cemitério de animais de estimação no bosque próximo da sua casa, ao qual se vê obrigado a recorrer depois de o seu gato ter sido morto por um camião num trágico acidente. Ali, gerações e gerações de crianças enterraram os seus animais de estimação.
Para além dos pequenos túmulos, onde uma caligrafia infantil regista o primeiro contato com a morte, há um outro cemitério. Uma terra maligna que atrai as pessoas com promessas sedutoras. Um universo dominado por forças estranhas, capazes de tornar realidade o que sempre pareceu impossível.
A princípio, Louis diverte-se com as histórias fantasmagóricas de Crandall, o vizinho de 80 anos. No entanto, aos poucos, começa a perceber que o poder da sua ciência tem limites.

sábado, 23 de março de 2019

sexta-feira, 22 de março de 2019

Os mais recentes livros publicados pela Fundação Francisco Manuel dos Santos

Arquive-se: uma viagem pelos arquivos nacionais, de Rita Almeida de Carvalho
Numa abordagem crítica, a autora deste livro parte da análise de casos e circunstâncias, do testemunho próprio e de colegas historiadores e arquivistas, para radiografar a gestão do património arquivístico nacional. Diz-nos que nem tudo está bem, e explica porquê.

Sabia que...
Um tratamento adequado da documentação arquivada pela administração pública, preservando apenas a que tem valor probatório ou histórico, resultaria numa poupança de 5 milhões de euros só em instalações?

A autora
Rita Almeida de Carvalho é doutorada em História Contemporânea e investigadora no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa (ICS-UL). Trabalha sobre o Estado Novo e actualmente estuda a associação entre arquitectura e política, procurando analogias e conexões entre o salazarismo e outras ditaduras de entre-guerras. Paralelamente, tem-se dedicado à arquivística e é responsável pelo Arquivo de História Social do ICS-UL.

O efeito Marcelo, de Rita Figueiras
Uma vez trouxe um leitão para o estúdio. Noutra, foi uma torta gigante e o respectivo pasteleiro. Com um discurso pedagógico e simples e dotes de 'entertainer', Marcelo Rebelo de Sousa democratizou o acesso à opinião esclarecida e massificou um produto de nicho. A sua aparição dominical na TV tornou-se a medida-padrão do comentário televisivo. Ainda hoje, nenhum comentador escapa à comparação, nenhum media ou político ignora a força do formato.
Mas quem são os sucessores do "Professor"? Como encaram a sua função e que temas privilegiam? Por que motivo tão poucos são mulheres? Que espaços têm à disposição? Com que distribuição partidária? Este livro analisa a evolução do comentário político na televisão portuguesa. Que é como quem diz, o "efeito Marcelo".
A autora
É doutorada em Ciências da Comunicação e professora associada da Universidade Católica Portuguesa, onde lecciona na licenciatura, no mestrado e no doutoramento em Comunicação. O seu trabalho centra-se na relação entre os media e o poder, desenvolvendo investigação nas áreas de comunicação política, economia política dos media e jornalismo político. Tem uma vasta obra sobre o comentário e os comentadores.



Inteligência artificial, de Arlindo Oliveira
Somos a espécie animal mais inteligente que se conhece, produto de uma extraordinária evolução biológica com milhares de milhões de anos. Daí que não seja de estranhar que hoje queiramos ultrapassar os nossos próprios limites, criando sistemas que reproduzam comportamentos inteligentes de forma artificial. Em que ponto estamos nesta aventura?
Será que algum dia esses sistemas irão superar a inteligência dos seus criadores? Devemos temê-los? Que papel podem desempenhar na evolução futura da espécie humana e na conquista do espaço?
Este ensaio descreve, de forma acessível, o que é a inteligência artificial e a sua relação com a inteligência humana, assim como possíveis aplicações e implicações societais e económicas. Inclui uma perspectiva histórica e uma análise da situação actual da tecnologia. Reflecte sobre as possíveis consequências do desenvolvimento da inteligência artificial e convida-nos a projectarmos a nossa inteligência no futuro.
O autor
Arlindo Oliveira estudou no Instituto Superior Técnico (IST) e na Universidade da Califórnia, em Berkeley. Foi investigador no CERN, em Berkeley, na Cadence Design Systems e no INESC-ID. É actualmente presidente e professor do IST, onde lecciona e desenvolve investigação nas áreas de algoritmos, aprendizagem automática, bioinformática e neuroengenharia. É autor de mais de cem artigos científicos e de três livros, publicados em diversas línguas.
Prevenir doenças e conservar a saúde, de Francisco George
Viver com saúde e felicidade, por mais tempo e com maior qualidade de vida, é a aspiração principal de cada um de nós. Mas até que ponto cada cidadão deve ser responsabilizado pela protecção da sua saúde? Como podem as medidas de saúde pública garantir a componente preventiva de conservação da saúde, em condições de sustentabilidade e igualdade social? Estará Portugal preparado para responder de forma planeada e rápida a novos cenários de crise na saúde?
Neste ensaio claro e informativo, o autor partilha uma experiência vasta de serviço público e de liderança da Direção‑Geral da Saúde. Revê e faz o ponto de situação dos principais avanços, problemas e desafios da saúde pública a nível nacional. E explica o motivo por que prevenir doenças e conservar a saúde é um direito e um dever de todos e de cada um.

O autor
Nasceu em Lisboa, em 1947. É médico formadopela Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa (1973). É especialista em Saúde Pública desde 1977. Foi funcionário da Organização Mundial da Saúde entre 1980 e 1991. Retomou a carreira nacional em Beja. Nomeado ubdiretor‑geral em 2001 e em 2005 diretor‑geral da Saúde até 2017, é, desde essa data, Presidente da Cruz Vermelha Portuguesa. Recebeu a Grã‑Cruz da Ordem do Mérito e a Ordem do Infante Dom Henrique, Grande Oficial.


A energia em Portugal, de Jorge Vasconcelos
Costumamos dizer que a energia está em todo o lado, e é verdade. Mas o que sabemos de facto sobre ela e os efeitos do seu desenvolvimento e da sua transformação no ecossistema planetário?
Na primeira década do século xxi, a nível mundial, o sector energético foi responsável por 47 % de um aumento de 25 % das emissões de gases de efeito de estufa. Quando toda a União Europeia depende de importações de energia, urge ponderar uma gestão mais correcta e responsável das tecnologias e dos recursos disponíveis, também a nível nacional.
O presente ensaio propõe-nos um passeio pela energia, percorrendo certos conceitos, números e realidades de forma não convencional, guiados por um fio condutor subterrâneo, quase invisível, de temas e associações de informações dispersas. Para que, ao virarmos a última página, possamos ver a energia à luz dos desafios da actual e urgente transição energética.
O autor
Engenheiro electrotécnico, licenciado na Universidade do Porto e doutorado na Universidade de Erlangen-Nuremberga. É desde 2007 presidente da NEWES, New Energy Solutions.

quarta-feira, 20 de março de 2019

O tríler de estreia de Miguel Szymanski, já está nas livrarias

O escritor e jornalista Miguel Szymanski inaugura o lançamento da linha de ficção nacional da Editora Suma de Letras com Ouro, Prata e Silva, um tríler fascinante que nos guia pelo mundo da elite financeira e política da Lisboa de hoje.
Sinopse
Marcelo Silva é um jornalista nomeado, por uma série de acasos ou razões obscuras, para dirigir uma nova brigada anticrime em Lisboa.
Durante os primeiros dez dias no seu novo cargo, percorre as ruas duma cidade entregue aos turistas e imerge no submundo das tramas políticas na tentativa de encontrar um milionário desaparecido e de desmascarar os crimes de uma elite financeira e política que deixaram o país à beira da ruína.
Fiel a si próprio, entre meninas de boas famílias e políticos corruptos, milionários poderosos e redes de prostituição, entre Lisboa e Berlim, Marcelo Silva leva-nos num trajecto para além das aparências, para trás da fachada da capital portuguesa, onde tudo acontece e os «brandos costumes» só se mantêm como mito urbano das classes médias.

Marcelo Silva é um romântico que tenta sobreviver num mundo de cínicos. E como o que está em causa é, nada mais, nada menos, do que o sistema político e financeiro na capital portuguesa, «sobreviver» é para ser entendido literalmente. Cabelo desgrenhado, excesso de peso e uma carreira errante com direito a quinze minutos de fama. Se fosse pobre, seria visto como um louco, mas, porque é rico, todos o consideram um excêntrico. Um pouco idealista, mas inofensivo. Não podiam estar mais errados.

Novo livro de Francesca Sanna entre as novidades para os mais pequenos

O que Achas que Sabes Sobre os Animais
de Pavla Hanackova e Linh Dao
(Ed. Jacarandá - já à venda)
Raposa = ladra matreira.
Urso = ameaça da floresta.
Avestruz = cobarde que enterra a cabeça na areia.
Temos a certeza de que conheces outras comparações idênticas. Por isso, queremos mostrar-te que estas afirmações podem não ser verdade que o amoroso morcego não tem a intenção de se alimentar de sangue humano; um gato preto que se cruza no teu caminho não te vai trazer azar. E quem disse que um rato «nojento» não pode ser o teu melhor amigo
No livro O Que Achas que Sabes Sobre os Animais, Desafiamos-te a embarcar nesta viagem pela natureza e a perceber que nem tudo é como parece à primeira vista! Juntos, seremos capazes de derrubar muitas das ideias falsas há muito enraizadas.

O Segredo do Avô Urso
de Pedro Mañas e Zuzanna Celej 
(Ed. Kalandraka - já à venda)
Um texto que fala às crianças sobre a passagem da estação da vida e o retomar dela, tal como acontece na natureza com o correr das estações.
Algures, na floresta, o Avô Urso tinha escondido um segredo do qual não se recorda, e não consegue retomar o letargo sem o encontrar. O mistério adensa esta narrativa, onde a natureza surge humanizada pelo texto poético de Pedro Mañas. Zuzanna Celej, através das suas ilustrações a lápis de cor e aguarela, enriquecidas com recortes de papel de diferentes texturas, cria uma atmosfera mágica e serena.



A Menina Furacão e o Menino Esponja
de Ilan Brenman e Lucia Serrano 
(Ed. Booksmile - à venda a 1 de Abril)
Ela é extrovertida, impulsiva, faladora e otimista. Ele é tímido, cauteloso, observador e perfecionista.
E o que acontece quando duas crianças tão diferentes se encontram por acaso?
Entre muita brincadeira e infindáveis descobertas, a menina furacão e o menino esponja aprendem a grande lição das suas vidas: por mais diferentes que sejamos uns dos outros, é essa diferença que nos torna mais ricos.
Um livro incrível, que ensina aos leitores mais pequenos valores tão importantes como a diferença e o respeito pelo próximo.


Eu e o Meu Medo
de Francesca Sanna
(Ed. Fábula - à venda a 1 de Abril) 
Quando uma menina muda de país e entra para uma escola nova, o seu medo tenta convencê-la a ficar sozinha e assustada. Como pode ela fazer amigos, se não entende o que as pessoas dizem? De certeza que mais ninguém se sente assim…
Depois da obra-prima A Viagem, que alcançou um enorme sucesso, a autora conta-nos, com delicadeza, como podemos encontrar amizade e conforto quando partilhamos os nossos medos.
Um livro com um excelente cuidado gráfico, que aborda uma questão difícil com muita sensibilidade.

«O Coelho Que Sabia Ouvir», de Cori Doerrfeld

Editora: Booksmile
Data de publicação: 18-03-2019
N.º de páginas: 40
Desde o início desta semana está disponível na secção infanto-juvenil das livrarias portuguesas um livro apontado por várias publicações como o jornal New York Times e as revistas Publishers Weekly, Kirkus Review e TIME como um dos melhores livros infantis de 2018.
Com tradução assinada por Rui Azeredo, O Coelho Que Sabia Ouvir apresenta uma história simples e profunda que transmite a pequenos e graúdos uma lição poderosa sobre sentimentos e valores como a empatia, a amizade, o fracasso, a perda e a superação.
Um dia, o Tito, um rapazinho alegre com cabelos escuros e encaracolados, decidiu construir uma grande torre com brinquedos. Quando algo inesperado acontece, ele fica triste e desiludido. Tudo o que Tito precisa é de alguém que o console e reconforte. Mas não é isso que acontece, quando em catadupa lhe aparecem uma série de animais pouco empáticos — o galo, o urso, o elefante, a hiena e outros —, que ao invés de apaziguarem os seus sentimentos de raiva e decepção, ainda os potenciam mais (gritar e rir, por exemplo, não é bem o que queremos fazer quando estamos moralmente abatidos).
Com tanto silêncio, o Tito nem reparou no Coelho.
O Coelho Que Sabia Ouvir, da escritora e ilustradora americana Cori Doerrfeld (n. 1964), é um daqueles livros que nos toca imensamente, por possuir várias metáforas no subtexto. Embora a narrativa visual seja evocativa e cativante — as ilustrações são elaboradas a cera, com figuras contornadas a traço grosso preto, com todo o pano de fundo a branco —, é o texto, simples, pedagógico e profundo, que mais peso tem neste livro.
Cori Doerrfeld, autora de variadíssimas obras infantis como Wild Baby, Snuggle Bunny e Fingers For Lunch, consegue com este livro passar a mensagem de que, em momentos delicados, saber escutar é fundamental para fortalecer conexões de empatia e amizade. Não é por acaso que a revista People elogiou O Coelho Que Sabia Ouvir por ser uma grande lição sobre o poder do silêncio.

segunda-feira, 18 de março de 2019

«A Queda de Gondolin», um conto inédito de J. R. R. Tolkien

Chegou este mês às livrarias, com tradução de Catarina Ferreira de Almeida, A Queda de Gondolin, um conto que J. R. R. Tolkien começou a escrever em 1916, no exército, e que só em Agosto de 2018 foi dado a conhecer a nível mundial. Esta é a primeira história da lendária Terra Média e a precursora de O Senhor dos Anéis.
Esta edição inclui nove extratextos a cores desenhados por Alan Lee, artista britânico que retrata o imaginário de Tolkien há mais de trinta anos.
Uma obra fundamental para os amantes do universo de Tolkien e de literatura fantástica.
Sinopse
No Conto de A Queda de Gondolin, entram em cena dois grandes poderes do mundo. Morgoth, o derradeiro representante do mal, embora ausente desta história, preside a uma vasta força militar a partir da sua fortaleza de Angband. Ulmo, o seu mais feroz opositor, é o mais poderoso a seguir a Manwë, que lidera os Valar. Deram-lhe o nome de Senhor das Águas porque domina todos os mares, lagos e rios existentes sob a abóbada celeste. Mas labuta em segredo na Terra Média, em defesa dos Noldor, o clã dos Elfos no qual são acolhidos Húrin e Túrin Turambar.
Central nesta disputa entre os deuses é Gondolin, uma cidade deslumbrante e inacessível. Depois de um relato da queda de Gondolin que se destaca pela minúcia descritiva e riqueza de pormenor, o conto termina com a fuga de Tuor e Idril, acompanhados do filho, Eärendel. Ao dirigirem-se para sul, os fugitivos olham para trás, numa fenda entre montanhas, e contemplam a ruína cercada de chamas da cidade onde viviam. Estavam a caminho de uma outra história, o Conto de Eärendel, que Tolkien nunca chegou a escrever, mas que é reproduzido neste livro, em esboço, com base noutras fontes.

«As Paixões de Julia», de Somerset Maugham

Editora: ASA
Data de publicação: Janeiro 2019
N.º de páginas: 288
Depois de Servidão Humana, O Fio da Navalha e O Véu Pintado terem sido relançados pelas Edições ASA em Julho de 2016, é agora chegada a vez do romance que o autor britânico Somerset Maugham (1874-1965) publicou em 1937, Theatre de seu título original, ganhar uma nova edição. Carmen Serrano assina a tradução portuguesa desta história que já foi por três vezes adaptada para o cinema: Adorable Julia (1962), Teatris (1978) e Being Julia (2004).
Julia Lambert sempre sentira que estava destinada a pisar os palcos. Com 46 anos, e tido ganhado todos os prémios que haviam a ganhar, ela é reconhecida como a maior actriz de teatro de Inglaterra. Além de talentosa e rica, é uma mulher perspicaz e culta.
É através da sua voz narrativa que iremos conhecer os acontecimentos mais marcantes da sua vida até ao momento presente da história, enquanto ela revisita o álbum de fotografias.
Julia e Michael, o seu marido e manager, têm um filho, Roger, e um casamento que é respeitável, mas cuja chama da paixão já se apagara há muito. Quando num dia ela é abordada por Tom, um homem cinco anos mais velho que o seu filho, que a idolatra, Julia, a priori, se sente envaidecida, mas com o passar do tempo, e com a persistência do jovem cujo ego pede para ser alimentado, ela começa a se sentir atraída por ele.
Será neste cenário que Júlia terá, pela primeira vez, que desempenhar o papel de actriz a tempo inteiro. No teatro como na vida, chega sempre uma altura em que a máscara cai.
As Paixões de Julia é um livro que tem a capacidade de nos deixar a reflectir sobre a nossa própria vida, nos actos que são espontâneos e nos que são pura performance. Através de uma escrita elegante e bem urdida, juntando a inteligência e sensibilidade de Somerset Maugham (um médico que nunca chegou a exercer a profissão), é oferecido ao leitor nesta obra um olhar e estudo fascinante sobre a beleza, a infidelidade e o envelhecimento.


Excertos
«”As pessoas não querem razões para fazer o que gostariam de fazer”, reflectiu. “Querem desculpas.”» (p. 130)

«(…) a vida é tão curta e o amor tão transitório. A tragédia da vida é que, por vezes, conseguimos aquilo que queremos.» (p. 233)

«É a nossa fraqueza e não a nossa força que nos granjeia a afeição daqueles que nos amam.» (p. 261)