Após um pequeno interregno na edição, a Kalandraka está de regresso com novos títulos infantis e juvenis, e algumas reimpressões.
De Eric Carle, além do recentíssimo A Pequena Semente, nas livrarias já se encontram novas edições de A lagartinha muito comilona e do belíssimo álbum Amigos.
As outras 3 novas publicações da editora são:
Oliver Button é uma menina, com texto e ilustrações de Tomie dePaola
Publicada em 1979, esta obra, que aborda os estereótipos e preconceitos de género, é tão atual e necessária como então. Oliver Button, vítima de bullying na sua escola por parte dos rapazes, pelo facto de não gostar de jogar à bola, nem de os acompanhar; mas apoiado pelas raparigas e incentivado pela sua professora de dança e pelos pais, apesar de uma certa relutância inicial, provará, ao não desistir dos seus sonhos, que é na verdade um cantor, um dançarino, um artista e muito mais… uma estrela, como todos reconhecerão no final.
Era duas vezes o barão Lamberto, escrito por Gianni Rodari e ilustrado por Pablo Otero
Uma obra divertida e disparatada onde, ao longo de doze capítulos e um epílogo, têm lugar as peripécias de um velho e endinheirado senhor aristocrata que, graças a um remédio egípcio muito antigo, vê a sua saúde melhorar consideravelmente, entre outros efeitos surpreendentes... A par de um humor constante e inteligente, Rodari também introduz nesta narrativa reflexões éticas sobre temas como o materialismo, a maldade, os direitos dos trabalhadores ou o sensacionalismo informativo. E isto porque a sua finalidade primordial enquanto escritor consistia em reivindicar o inconformismo, a rebeldia e inclusivamente a liberdade do próprio leitor para pôr em causa o fio da narrativa.
O brilho das suas escamas iluminava a água sempre que passava, ao mesmo tempo que chamava a atenção dos outros peixes, que o admiravam e lhe pediam para brincar com ele, apesar da sua indiferença e vaidade. Porém, tudo mudou quando o peixe Arco-Íris negou insultuosamente uma das suas escamas cintilantes a um peixinho azul que, indignado, foi contar o sucedido aos seus amigos. A partir desse momento ninguém quis ter mais nada a ver com o peixe Arco-Íris e todos lhe viravam as costas quando se aproximava. Então, ele ficou só e triste... Um grande clássico da literatura infantil sobre a humildade, a generosidade e a bondade, já traduzido em inúmeras línguas e agora publicado no nosso país.
As reimpressões:
A casa da mosca fosca, de Eva Mejuto e Sergio Mora
Uma adaptação de um conto popular russo. As diferentes personagens introduzem os pequenos leitores num divertido e atrativo jogo de números e tamanhos, rimas, repetições e ritmos, que constituem elementos próprios da tradição oral. Uma história, aconselhada pelo PNL|LER+.
Não é fácil, pequeno esquilo, de Elisa Ramón e Rosa Osuna
Uma proposta literária e artística que pode, à primeira vista, despoletar a ideia de que os seus pequenos leitores possam sentir um certo desassossego ao lê-la. Porém, tal como sucede com o pequeno esquilo, também as crianças percebem de um modo natural a experiência da morte... e também elas procuram respostas para ela. A distância conferida pela dimensão de fantasia da própria história revela-se eficaz para os ajudar a compreender e a aceitar a perda de um ente querido.
O coelhinho branco, de Xosé Ballesteros e Óscar Villán
Em busca de ajuda para reconquistar a sua casa, ocupada pela terrível cabra cabressa, que se lhe saltasse em cima lhe partia a cabeça, o coelhinho branco vai deparando com várias surpresas... Um texto-fórmula, concebido tanto para ser lido como para ser contado, que brinca de forma especial com a sonoridade e a rima, ao mesmo tempo que exalta a amizade e a coragem, provando que a valentia não é uma questão de tamanhos!
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