Passatempo: «Bibliotecas - Maravilhas de Portugal, Volume I»

Passatempo a decorrer na página deste blogue no Facebook, aqui.

Duas das primeiras apostas da Planeta para 2022

Estes são os primeiros lançamentos da Planeta para 2022, que estarão disponíveis nos escaparates livreiros a partir do dia 11 de Janeiro.

Mais do que um romance, A Vida Tem um Plano Perfeito para ti é um livro recheado de sabedoria, humanidade e otimismo, que nos convida a fazer uma viagem interior, até ao mais profundo da nossa existência.
Esta história com grande dose de espiritualidade e desenvolvimento pessoal é o primeiro livro da francesa Maud Ankaoua (n. 1971) publicado em Portugal, mas o seu segundo romance, depois de Kilomètre Zéro.

Da mesma autora de Descalça as Tuas Feridas e Com o Coração nas Mãos, Marta Arrais (n. 1986), chega-nos um livro inspirador e intimista. Guia para Uma Vida Simples contém textos que fazem refletir sobre o verdadeiro valor da vida, dos sentimentos mais nobres, da simplicidade e da entrega ao outro e a nós próprios.

«A Creche Judaica» e «A Pianista de Auschwitz» chegam às livrarias na 3.ª semana de Janeiro

A Presença publica a 19 do próximo mês um livro que conta como um grupo de jovens mulheres enfrentou os nazis e salvou mais de seiscentas crianças.
A história extraordinária de uma mulher para quem sobreviver foi a única opção. esta é a premissa de um novo livro a editar pela Alma dos Livros no dia 20.

A Creche Judaica é uma extraordinária história de resistência, protagonizada por mulheres destemidas que lutaram dia e noite para a maior dádiva de todas: a vida das crianças - a possibilidade de futuro.

«Elle van Rijn escreveu mesmo um romance maravilhoso: esta história é mais comovente do que podemos imaginar. Ao lermos, podemos sorrir com ternura mas também chorar profundamente. Não deixem de ler.»
Nederlands Dagblad

A Pianista de Auschwitz, de Fania Fénelon, narra, denuncia e preserva a memória do que aconteceu num dos momento mais terríveis da história, e também motiva a reflexão para o contraste entre os valores éticos necessários, válidos e defensáveis diante da iminente ameaça de morte.

«Uma celebração do poder do espírito humano.»
The New York Times Book Review

«Hercule Poirot - Encontro Com a Morte», de Didier Quella-Guyot e Marek

Editora: Arte de Autor

Data de publicação: Novembro de 2021
N.º de páginas: 64

Após a publicação de Crime no Expresso do Oriente, Morte no Nilo | O Misterioso Caso de Styles, Os Crimes do ABC e No Início, Eram Dez…, a Arte de Autor lança uma nova adaptação para banda desenhada de um dos romances policiais mais significativos de Agatha Christie, que tem como protagonista, tal como nos títulos anteriores, o famoso detective belga Hercule Poirot.
Appointment with Death foi publicado pela primeira vez em 1938, em Inglaterra e Estados Unidos e já ganhou várias adaptações para teatro, rádio, cinema e televisão.

No calor escaldante do deserto do Médio Oriente encontra-se de férias Mrs. Boynton, uma mulher de idade muito desagradável, odiada pela comitiva que visita Jerusalém e a Jordânia. Esta mulher tirana viaja com dois familiares, que também não a consentem, mas, por indeterminada razão, acatam todas as suas ordens.
No final de um dia de excursão por entre as ruínas de Petra, Mrs. Boynton é encontrada morta. Talvez de morte natural? Desidratação? Este incidente é visto como um alívio para todos aqueles que com ela lidaram, durante a viagem. Os familiares sentem-se finalmente livres. Mas eis que Poirot, que está também em férias no local, se inteira do sucedido e se incumbe de iniciar uma investigação.
Com apenas vinte e quatro horas para descobrir o assassino, o detective relembra um comentário que ouvira sem querer, ainda em Jerusalém: “Compreendes que ela tem de ser morta, não compreendes?”
Será que Hercule Poirot conseguirá desmascarar o autor do homicídio?

Nesta nova novela gráfica da colecção dedicada à Rainha do Crime, o roteiro de Didier Quella-Guyot (n. 1955) adapta com habilidade e fidedignidade a trama desta famosa investigação de Hercule Poirot, mantendo o essencial. Marek, com as suas ilustrações, dá vida a toda a panóplia de acontecimentos que fazem de Encontro Com a Morte um dos mais marcantes mistérios de Agatha Christie. Este ilustrador francês é autor de Dumb Witness e Les oiseaux du lac Stymphale, também adaptações para BD de policiais de Christie.

Novo livro da autora de «A Casa dos Espíritos» chega em Janeiro

Isabel Allende, a autora latino-americana mais destacada da atualidade, escreveu um novo romance, contado a partir do olhar de Violeta del Valle, uma mulher determinada, de paixões intensas, com uma vida plena de sobressaltos. Violeta - nas livrarias a 25 de Janeiro - é um romance épico, inspirador e emotivo, ao melhor estilo de Isabel Allende. Assina a tradução para português Carla Ribeiro.

Texto sinóptico
Violeta del Valle é a primeira rapariga numa família de cinco irmãos truculentos. Nasce num dia de tempestade, em 1920, quando ainda se sentem os efeitos devastadores da Grande Guerra e a gripe espanhola chega ao seu país natal, na América do Sul.
Graças à ação determinada do pai, a família sairá incólume desta crise, apenas para ter de enfrentar uma outra: a Grande Depressão. A elegante vida urbana que Violeta conhecia até então muda drasticamente. Os Del Valle são forçados a viver numa região selvagem e remota, onde Violeta atinge a maioridade e viverá o primeiro amor.
Décadas depois, numa longa carta dirigida ao seu companheiro espiritual, o mais profundo amor da sua longa existência, Violeta relembra desgostos amorosos e apaixonadas relações, momentos de pobreza e de prosperidade, perdas terríveis e alegrias imensas. A sua vida será moldada por alguns dos momentos mais importantes da História: a luta pelos direitos da mulher, a ascensão e queda de tiranos, os ecos longínquos da Segunda Guerra Mundial.

Na Porto Editora, está publicada toda a obra da autora, entre títulos como Paula, Para lá do Inverno e O Amante Japonês.

Nova biografia de Maria Callas revela episódios desconhecidos da sua vida

Lyndsy Spence é uma historiadora e roteirista irlandesa de 33 anos, especializada em mulheres aristocratas arrojadas. É autora dos livros Mitford Girls Guide To Life, The Grit In The Pearl, The Mistress Of Mayfai, entre outros. Diva - A Vida Oculta de Maria Callas é o seu mais recente livro e será publicado em finais de Janeiro pela Desassossego, chancela de não-ficção da Saída de Emergência.

Texto sinóptico
Quem foi a mulher por detrás da diva?
Considerada a maior diva de todos os tempos, a carreira excecional de Maria Callas contrasta com uma vida privada de abuso e de submissão, e com a sua impetuosa relação com Onassis, o empresário grego que a deixou por Jackie Kennedy.
Apesar da fachada pública, pouco se conhece da mulher por detrás da diva. Nascida nos Estados Unidos mas criada na Grécia, Maria Callas foi educada por uma mãe que abusava dela emocionalmente e que a forçava a cantar para a família e para os soldados nazis a troco de dinheiro. Elogiada pela crítica, pelo público e por Hollywood, ela lutou contra o sexismo para chegar ao topo, mas nunca conseguiu alcançar o que mais queria — uma vida privada feliz.
Em Diva, Lyndsy Spence revela documentos inéditos que levantam o véu sobre a vida difícil e incompreendida da maior artista lírica do século XX.

Outra biografia a ser editada em breve: A Chanceler: A Notável Odisseia de Angela Merkel.

Novas obras do Grupo LIDEL: «Toca a Mexer! O seu Cérebro Agradece» e «Manual de Terapia Familiar»

Toca a Mexer! O seu Cérebro Agradece
Este livro pretende ser um início.
O início de novos hábitos. O início de uma prática regular, que passe a ser rotina.
O início de dias mais ativos e com maior bem-estar.
Nas primeiras páginas, pode parecer difícil. com a continuação, verá que as páginas se movem sozinhas e que o corpo fica muito mais leve.
Pode e deve tornar-se indispensável, de tão bem que se vai sentir.
Que este livro se estrague de tanto ser usado. Que as folhas fiquem manchadas, dobradas, bem manuseadas, até desgastadas… Cumpriram a sua missão.

Ana Verdelho é especialista em Neurologia, doutorada em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, onde é professora auxiliar.
Helena Santa-Clara é especialista em Fisiologia do Exercício, professora auxiliar da Faculdade de Motricidade Humana da Universidade de Lisboa.

Manual de Terapia Familiar
A presente obra está estruturada em três partes: teoria, avaliação e intervenção. Na primeira, enfatizam-se os contributos teóricos fundamentais da Terapia Familiar; na segunda, destaca-se a avaliação familiar (apresentando instrumentos específicos de avaliação); e, na terceira, procura-se mapear os contributos da Terapia Familiar e intervenção sistémica em diversos contextos aplicados.
Trata-se de um recurso para estudantes e profissionais de Psicologia, Medicina, Serviço Social e Enfermagem, bem como para outros interessados no tema, que encontrarão neste livro uma visão completa e essencial sobre a Terapia Familiar.

Maria Gouveia-Pereira é Psicóloga clínica. Doutorada. Terapeuta familiar, formadora e supervisora de Terapia Familiar e Casal na Sociedade Portuguesa de Terapia Familiar (SPTF). Professora universitária no ISPA - Instituto Universitário. Exerce em consultório privado psicoterapia individual, terapia de casal e familiar.
Mariana Pires de Miranda é Psicóloga. Doutorada. Terapeuta familiar, formadora e membro da direção da Sociedade Portuguesa de Terapia Familiar (SPTF). Investigadora no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa. Exerce psicoterapia individual e terapia de casal e familiar em consultório privado e em contexto comunitário.

Romance histórico «O Legado da Papisa» será publicado em Portugal no início de Janeiro

O Legado da Papisa é uma das primeiras publicações a lançar pela Editorial Presença em 2022. A autora deste livro que passa-se em Roma, em 858, Helga Glaesener, é alemã e escreve romances históricos.

O que dizem sobre o livro:
«Prepare-se para viver a Idade das Trevas como se estivesse lá.» Booklist

«Joana é uma mulher absolutamente notável, que usa a extraordinária inteligência para, a partir das suas humildes origens, se tornar a única Papisa da história.» Kirkus Reviews

«Uma verdadeira saga histórica que se lê como um page turner.» Glamour

«A paixão e a fé movem montanhas, e este romance lembra-nos a velha máxima: a história repete-se - só o palco e os protagonistas mudam.» Morning Star Telegram

Outros livros que podem interessar:

A Papisa Joana, de Donna Woolfolk Cross (Ed. Presença)
A Papisa Joana, de Emmanuel Rhoides (Ed. Sistema Solar)
Papisa Joana, de Lawrence Durrell (Ed. Guerra & Paz)

Sessão de Apresentação de «Bibliotecas | Maravilhas de Portugal Vol. II»

A sessão de apresentação do livro Bibliotecas Maravilhas de Portugal / Libraries Wonders of Portugal, Vol. II, de Libório Manuel Silva, realiza-se hoje, na Sala de Âmbito Cultural, no piso 6 do El Corte Inglés de Lisboa, às 18h00.

O autor do prefácio desta obra, o ensaísta, romancista e autor de vários best-sellers internacionais Alberto Manguel, marcará presença no lançamento.

Libório Manuel Silva é editor do Centro Atlântico, empreendedor e especializado em fotografia de cultura e património. É autor da fotografia em mais de 15 livros de Arte, designadamente dos best-sellers «Castelos – Maravilhas de Portugal / Castles – Wonders of Portugal», «Bibliotecas – Maravilhas de Portugal / Libraries – Wonders of Portugal», «Azulejos – Maravilhas de Portugal / Wonders of Portugal», «Braga – Cidade Bimilenar / a Bimillennial City», «Azulejos à Mesa / in Restaurants» e «Ode Marítima».
É editor dos livros sobre fotografia mais vendidos em Portugal.
Tem dez anos de experiência como docente no ensino superior, com pós-graduações nacionais e internacionais.
Os seus dois filhos são a sua principal fonte de inspiração.

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Novos livros de Margaret Atwood

Na esteira das tradicionais histórias de encantar, a multipremiada escritora Margaret Atwood inventou Quatro Contos Consonantes, ilustrados, nesta tradução portuguesa, com o traço distintivo de Sebastião Peixoto. Através da aliteração — isto é, de repetições propositadas e recorrentes de determinadas consoantes (como neste texto de apresentação repleto de T) —, a autora construiu narrativas curtas, ora tenebrosas, ora hilariantes, que prometem estimular e divertir leitores de todos os estratos etários.

 

Neste que é o volume final de uma das mais célebres trilogias da literatura contemporânea, da autoria de uma das suas vozes fundamentais - Órix e Crex, O Ano do Dilúvio e, agora, MaddAddam -, o fenómeno pandémico do Dilúvio Seco aniquilou a maior parte da população. Toby integra um pequeno grupo de sobreviventes, juntamente com os Filhos de Crex: uma espécie de humanoides, seres gentis e fruto de engenharia biológica, a espécie que herdará este novo planeta - o nosso.

Novo título da chancela da Kalandraka para adultos: «A Metamorfose do Comunismo na China»

Foi publicado no início deste mês um novo título da colecção 'Ágora K' da Faktoria K de livros, uma chancela da Kalandraka para leitores adultos.
A Metamorfose do Comunismo na China é da autoria do espanhol Xulio Ríos (n. 1958), actual diretor do Observatório da Política Chinesa e presidente honorário do Instituto Galego de Análise e Documentación Internacional (IGAD).
Xulio Ríos é autor de mais de uma dezena de títulos sobre a China.

Sinopse
Para conhecer a China de hoje, há também que conhecer a história do Partido Comunista Chinês. Por ocasião do respectivo centenário, este ensaio analisa com precisão os seus setenta anos à frente do país.
Xulio Ríos analisa com minucioso rigor as transformações ao longo da história do PCC; uma história marcada por etapas ideológicas fundamentais: maoismo, denguismo e xiismo,que fizeram - e fazem - com que a China prossiga por um caminho próprio e original.

Maçonaria e extremismo religioso são temas de novos livros de não-ficção

Não em Nome de Deus
de Jonathan Sacks

Como explicar a violência religiosa.
Este livro é uma censura para todos os que matam em nome do Deus da vida, que lutam em nome do Deus da paz, que odeiam em nome do Deus do amor e que praticam crueldade em nome do Deus da compaixão. Pelo bem da Humanidade e do mundo livre, chegou o momento para todos, quer acreditem ou não em Deus, se unirem e declararem: Não em nome de Deus.

Em Quem Podemos Confiar?
de Rachel Botsman

Como a tecnologia nos aproximou e porque nos poderá afastar.
A confiança é essencial em todas as acções da nossa vida: dos relacionamentos pessoais, aos negócios, passando pelo meio profissional. Se não pudermos confiar nos nossos líderes em quem confiaremos?
A crise da primeira década do século XXI trouxe consigo uma quebra de confiança generalizada nos governantes, na banca, nos media e nas instituições. Mas será que vivemos num mundo sem confiança?

A História Oculta da Música
de Luis Antonio Muñoz

Magia, geometria sagrada, maçonaria e outros mistérios.
Mozart, Haydn, Carlos Gardel e Louis Armstrong eram maçons. Na sua juventude Satie compôs música para a Ordem Rosa-Cruz. Leonardo da Vinci escreveu um tratado sobre música que está perdido e desenhou extravagantes instrumentos musicais. Hitler concebeu o seu plano de invasão da Europa após escutar uma ópera de Wagner. Schumann frequentava sessões espíritas, e Chopin teve visões de espectros no seu retiro em Valldemosa.
Um livro de divulgação que analisa de forma acessível a relação da música e dos músicos com fenómenos como o ocultismo, a magia ou as sociedades secretas, entre outros.

O que Diz a Nossa Pele
de Dr. Ricardo Ruiz Rodríguez

Um dos dermatologistas mais reputados da atualidade, especialista em pele saudável e pele doente, oferece-nos os seus segredos e os mais recentes avanços científicos para conseguirmos o melhor resultado possível no tratamento daquele que é o maior, e também o mais visível, órgão do nosso corpo.

Álbum de fotografia colige as bibliotecas mais bonitas de Portugal

Libório Manuel Silva é editor do Centro Atlântico e especialista em fotografia de cultura e património. É autor da fotografia em mais de 15 livros de Arte.
Oito anos após a publicação do 1.º volume, chega às livrarias na próxima semana o 2.º volume de Bibliotecas | Maravilhas de Portugal.

Um registo surpreendente, com 260 imagens exclusivas, das mais belas Bibliotecas Históricas de Portugal numa edição de luxo, bilingue, organizada em dois volumes prefaciados por Eduardo Lourenço e Alberto Manguel.
Públicas ou privadas, pequenas ou grandes, famosas ou desconhecidas, de acesso livre ou museológicas, eclesiásticas, civis ou militares, o livro revela verdadeiros tesouros, transportando-nos a estas autênticas catedrais do conhecimento.
Uma Rota da Biblioteca Antiga e do admirável património cultural português para deleite de todos os apaixonados por livros.

Conhece aqui o volume I de Bibliotecas | Maravilhas de Portugal (5.ª edição).

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Dom Quixote lança «A Era da Inteligência Artificial»

Três dos mais reputados e estimulantes pensadores da actualidade reflectem sobre a Inteligência Artificial, as transformações que está a provocar na sociedade e o que isso significa para todos nós.
Em A Era da Inteligência Artificial, obra publicada recentemente pela Dom Quixote, os autores revelam o impacto da IA no conhecimento, na política e nas sociedades em que vivemos, e apresentam-nos a uma era marcada pela coabitação entre humanos e a IA que começa agora a despontar.
Henry Alfred Kissinger é um diplomata norte-ameriacano galardoado com o Prémio Nobel da Paz em 1973 e autor do livro A Ordem Mundial (Dom Quixote, 2014). Eric Schmidt foi CEO da Google entre 2001 e 2011, e escreveu em co-autoria A Nova Era Digital (Dom Quixote, 2013). Daniel Huttenlocher é membro do conselho de administração da Amazon.

Uma Inteligência Artificial (IA) aprendeu a ganhar partidas de xadrez escolhendo jogadas que os grandes mestres nunca tinham considerado. Outra IA descobriu um antibiótico novo ao analisar propriedades moleculares que os cientistas não compreendiam. Aviões a jato manobrados por IA conseguiram derrotar pilotos experientes em combates simulados. A IA está a entrar nos motores de busca online, no streaming, na medicina, na educação e em muitos outros domínios, e, ao fazê-lo, está a alterar a forma como os humanos experienciam a realidade.

O escritor Diogo Simões publica «Dislike», um romance LGBTI+

Diogo Simões é licenciado em Serviço Social e Mestre em Intervenção com Crianças e Jovens em Risco. É autor dos livros O Bater do Coração (Chiado Editora, 2014), Esquecido (Ed. Cordel D 'Prata, 2018) e O Que Nos Magoa (Ed. Cordel D 'Prata, 2019). O seu novo romance, a publicar no próximo dia 15, destina-se maioritariamente a jovens-adultos e intitula-se Dislike.

Será que o que se vê online corresponde à realidade?

Nas palavras de Diogo Simões, esta nova história, focada num casal de jovens adolescentes LGBTI+, é a maior que já escreveu. Numa entrevista recente, que concedeu ao site Dezanove, o escritor referiu que se sente expectante com o feedback dos leitores a este seu novo livro que contém uma temática pouco comum no plano editorial em Portugal: «Não vou negar que tenho medo das reacções dos leitores ao folhear cada página desta narrativa. Afinal de contas, se temos grupos editoriais a esconder a raça de certas personagens nas capas de alguns livros por conta de um mercado literário português, talvez, conservador, como é que este mesmo mercado poderá reagir a um livro destes? Vou ter de esperar pela resposta nos meses vindouros.»

Texto sinóptico
A rotina do Miguel poderia ser a de um qualquer outro adolescente. Chegar a casa, abrir o computador, desbloquear o telemóvel e conectar-se às redes sociais. Os ”gostos” poderiam crescer e as interações transcender o desejo de qualquer um, mas não para o Miguel. Não para alguém que se refugia da sua realidade numa obsessão pela vida perfeita de um seu colega de turma, o André.
O que Miguel não sabe é que, na vida do André, os “gostos” não correspondem inteiramente à sua realidade, e de que, na sua vida, há mais”dislikes” do que seria de esperar para um jovem da sua idade.
Quando as personagens voltam a interagir num mundo pós-pandemia, onde o que tanto procuraram recalcar e esconder ressurge, o Miguel não só cai de paraquedas na vida do André, como se vê diante dos seus próprios medos… onde a morte e solidão podem surgir.

«O Urso, o Piano e o Concerto da Pequena Ursa», de David Litchfield

Editora: Fábula

Data de publicação: 22-11-2021
N.º de páginas: 40

Um novo álbum infanto-juvenil do premiado ilustrador David Litchfield chegou há poucos dias às livrarias. Trata-se do terceiro e último volume da série 'O Urso e o Piano', cujo título de estreia valeu a este artista o Waterstones Children’s Book Prize para Melhor Livro Ilustrado de 2016.
Um dia, na floresta, um ursinho-pardo encontrou uma coisa que nunca tinha visto: um piano. Após anos a dedicar-se a tocar nesse instrumento, o urso torna-se num hábil e talentoso pianista. Assim, ele deixa a floresta para ir para a cidade nova-iorquina, e inicia uma carreira de estrelato tocando para multidões, nos mais prestigiados palcos do mundo.

«Mas à medida que o tempo passava e o urso envelhecia, as coisas mudaram.»

Após alguns anos de fama, o urso fica desmotivado, porque se apercebe que menos público vai assistir às suas interpretações, e que os aplausos são cada vez mais escassos.

«Então, um dia, o urso decidiu ir para casa. E, desta vez, para sempre.»

Ele regressa à floresta, às suas raízes, e a sua vida prossegue. Com o nascimento da sua filha, o pianista ganha um novo ânimo. A ursa vai crescendo e um dia encontra na floresta uma coisa que nunca tinha visto… Será a pequena ursa capaz de incentivar o pai a voltar para os palcos?

«O urso não imaginava o quanto, com a sua música, tinha tocado e inspirado tantos animais a seguirem os seus sonhos.»

Com uma linda narrativa visual e uma mensagem intemporal, O Urso, o Piano e o Concerto da Pequena Ursa é uma história inspiradora que nos transmite a mensagem de que a boa amizade, tal como uma boa música, dura uma vida inteira.
Com ilustrações dinâmicas e deslumbrantes, David Litchfield (que ilustrou o livro Depois da Chuva, Vem o Arco-Íris, que é publicado no dia de hoje pela editora Jacarandá) fecha com denodo uma trilogia que vai ficar por muito tempo no imaginário de crianças e adultos de todas as idades.

«O Melhor Presente do Mundo», de Mark Sperring e Lucy Fleming

Editora: Minutos de Leitura

Data de publicação: Outubro de 2021
N.º de páginas: 32

É manhã de Natal. Quando a Ema e o Urso acordam, ficam espantados por encontrar debaixo da árvore um embrulho vermelho que não era destinado a nenhum deles. Na etiqueta desta prenda que, com certeza, o Pai Natal tinha deixado na casa deles por engano, estava escrito: «Para o Coelhinho». Então, imbuídos pelo espírito natalício, ambos tiveram a ideia de procurar o destinatário desse presente.
Por entre a neve que caía pelo bosque, lá foram os dois amigos por caminhos traiçoeiros com subidas e descidas inclinadas e escorregadias. Por entre estes obstáculos, encontraram placas que indicavam como chegar à casa do coelhinho. Mas será que a Ema e o Urso conseguiram chegar lá e entregar a tempo esta prenda especial que o Pai Natal (por engano?) deixou na casa errada?

Com uma linda narrativa visual, assinada por Lucy Fleming, e uma mensagem que sublinha o poder da bondade, da esperança e da amizade, O Melhor Presente do Mundo é uma história inspiradora para crianças de todas as idades. É, sem dúvida, um lembrete de que o Natal é muito mais do que presentes. Como dirá um dos personagens desta história, «um amigo verdadeiro (ou até dois) é o melhor e mais lindo presente que alguém pode receber».
Outro livro infantil do autor inglês Mark Sperring (n. 1963) encontra-se publicado no nosso país: Vou Gostar de Ti para Sempre (Ed. Jacarandá).

«A Biblioteca da Piscina», de Alan Hollinghurst

Editora: Dom Quixote

Data de publicação: Junho de 2021
N.º de páginas: 464

1983. William Beckwith é um jovem aristocrata de 25 anos, que terminou os estudos em Oxford e desde então vive em plena ociosidade. Ele mora sozinho num apartamento que o seu avô, um ex-juiz muito conservador, lhe concedeu. William é um homem atraente, culto e sagaz. O seu passatempo favorito é nadar nas piscinas do Corinthian, um clube londrino que é conhecido pela sua atmosfera homoerótica. É este o seu local de eleição para o engate. A promiscuidade é uma das características de William: ele anda à “caça” de homens em todo o lugar: em bares, em cinemas, no metro, nos jardins públicos. É assim que conhece Arthur e Phil, dois novatos que vêm a ser seus namorados.

«… eu nunca me tinha apaixonado de um modo tão inconveniente; e a verdade é que desejava cada vez mais que tudo aquilo acabasse. Contudo, mesmo quando ele falava naquele seu jeito tão básico, tão destituído de imaginação, sentia-me quase doente de desejo e compaixão por ele.»

Numa noite, William conhece um aristocrata chamado Charles Nantwich. Após algumas semanas de convívio entre ambos, este velho octogenário lança um desafio a este seu novo amigo. O que o nosso narrador não sabe é que se aceitar esse repto, que à primeira vista parece ser deveras entusiasmante, poderá cair numa armadilha bem elaborada.
A Biblioteca da Piscina é uma espécie de romance literário sobre a vida, história e cultura gay na Grã-Bretanha. Nele, usando um parco elenco de personagens, o autor aborda a homofobia para explorar questões de classe, raça, identidade e sexualidade.
Neste primeiro livro de Alan Hollinghurst (n. 1954), que venceu o Prémio Somerset Maugham em 1988, podemos encontrar algumas passagens que fazem reminiscência a E.M. Forster (1879-1970), escritor também inglês, também homossexual e que escreveu obras também com temática gay, como é o caso de Maurice.
Esta obra primorosa, um romance erótico e erudito, tem um protagonista gay, aborda muitos costumes, e comportamentos de homossexuais, mas não é, de todo, um romance que irá atrair apenas um público de nicho.

Excertos
«… a vida gay, dessa vida em que a felicidade pode depender do fugaz olhar de um estranho que captamos e retribuímos.»

«Não há nada pior do que desejarmos o corpo de uma pessoa e, em vez disso, recebermos a alma.»