Chegou às livrarias este mês Poderosas - 25 Mulheres que Mudaram a História de Portugal, um novo livro da escritora espanhola María Pilar Queralt del Hierro.
Não constam destas páginas todas as que lá poderiam estar, mas todas as que lá estão merecem-no por inteiro. 25 nomes femininos que conseguiram abrir caminho às suas congéneres e que não devem, por isso, cair no esquecimento.
O empoderamento da mulher só se tornou uma realidade no Ocidente do século XX. Contudo, a história regista uma série de nomes femininos que conseguiram derrubar barreiras ou exercer o poder com autoridade e eficiência. Fora, sem dúvida, mulheres tão poderosas como Teresa de Leão, que conseguiu que Portugal se libertasse da tutela castelhana; ou Luísa de Gusmão, a Restauradora.
Pintoras como Josefa de Óbidos, que conseguiu viver da pintura em pleno barroco; cantoras como Luísa Todi, que levou o nome de Portugal aos mais famosos teatros líricos; escritoras como Florbela Espanca ou cientistas como Matilde Bensaúde.
Corajosas como Antónia Rodrigues, que não teve dúvidas em seguir a carreira das armas no século XVI, ou como Ana de Castro Osório, que se bateu para que as mulheres passassem a ter direito ao voto. Nomes inesquecíveis da história de Portugal, aos quais as mulheres do século XXI devem reconhecimento e gratidão.Para além do seu bestseller Inês de Castro (publicado em 2003 em Portugal e há muito tempo esgotado), María Pilar Queralt del Hierro é autora dos romances Os Amores Proibidos de Suas Majestades, As Mulheres de D. Manuel I, Memórias da Rainha Santa e As mulheres do Marquês de Pombal.
Páginas
terça-feira, 28 de fevereiro de 2023
25 mulheres inesquecíveis que mudaram a História de Portugal, para conhecer no novo livro de María Pilar Queralt del Hierro
«A Mensagem das Lágrimas», um guia para lidar com o luto e a perda
A Pactor editora publicou recentemente A Mensagem das Lágrimas, um guia prático e inspirador escrito numa linguagem simples e adequado para pessoas em luto. A autora é psicoterapeuta com 30 anos de experiência de trabalho com pessoas e famílias enlutadas, em Barcelona, Espanha.
Com uma atitude respeitosa e sensível, Alba Payàs Puigarnau leva o leitor a sentir e viver a sua própria experiência de forma presente e em plena consciência.
Esta obra, bestseller internacional, inclui um apêndice com as palavras mais adequadas e desadequadas a utilizar neste momento delicado da vida das pessoas.
Os psicólogos Sofia Gabriel (responsável pela Consulta Especializada de Apoio ao Luto na Mind | Instituto de Psicologia Clínica e Forense), Mauro Paulino (Pós-graduado em Consulta Psicológica, Psicoterapia e Neuropsicologia) e Alexandra Coelho (responsável pela Consulta de Luto na Unidade de Medicina Paliativa do Centro Hospitalar Lisboa Norte; membro do Núcleo Académico de Estudos e Intervenção no Luto da FMUL e da Sociedade Portuguesa de Estudos e Intervenção no Luto (SPEIL)) assinam a revisão técnica da edição portuguesa.
Texto de apresentação
A maioria de nós que segura este livro já passou por alguma perda significativa na vida. Pode, também, ter alguém próximo que quase morreu. Como podemos processar a morte de uma pessoa querida, seja um pai, um filho, um irmão ou um parceiro? Como podemos ajudar uma pessoa que está a sofrer? Quais são as palavras reconfortantes que devemos dizer? É mais adequado afastarmo-nos, para ganhar espaço, ou aproximarmo-nos? O que podemos oferecer, quando os últimos momentos se aproximam e não há mais nada a fazer ou a dizer?
Este livro foi escrito para pessoas que estão a sofrer e, também, para aqueles que desejam ajudar os que estão a passar por uma perda. Apresenta uma série de pistas que ajudam a identificar qual é o sofrimento desnecessário, que pode levar a complicações, e qual é o sofrimento necessário e indispensável, como parte natural do processo de recuperação. A partir de uma postura de respeito e sensibilidade à forma particular como cada um vivencia o seu processo, a autora conduz-nos pelos diferentes momentos da vivência do luto, dando indicações sobre o que nos pode ajudar no processo de recuperação da esperança e do desejo de viver, de forma a honrar a pessoa amada.
Conteúdos
O sofrimento do luto; Os mitos do luto; Dimensões física, emocional-relacional e cognitiva-mental; As circunstâncias da morte; Sintomas de luto traumático; Enfrentar a perda; Proteção e negação do sofrimento; Integrar a perda; Cuidar de si próprio.
Excertos do prólogo
«Esta obra não é, de todo, um mero livro de autoajuda, mas uma mera tentativa de colmatar a conspiração do silêncio e o estigma social que envolve o processo de luto (...)»
«Este é um guia de autocuidado para as diferentes fases do luto, no qual acabamos por nos negligenciar face ao tamanho sofrimento da perda e, se fizer sentido para o leitor, este é, também, um guia de desenvolvimento pessoal que tem chegado a vários países e a um elevado número de leitores - não fosse a morte o de mais certo temos na vida.»
Outros livros que podem interessarEstá Tudo Bem Não Estar Tudo Bem, de Megan Devine;Porque temos tanto medo da morte?, de Joël Pralong;
Agridoce, de Susan Cain;
O Último Abraço, de Alejandro Parra;
Luto - Manual de intervenção psicológica, de Sofia Gabriel, Mauro Paulino e Telmo Mourinho Baptista;
A Passagem, de Ana Catarina Infante;
Sendino Está a Morrer, de Pablo d’Ors.
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2023
Chega a Portugal «A Arte de Estar Bem Só», da psicóloga espanhola Nika Vázquez
Depois de lançar no início deste mês Mereces Todo o Amor que dás, a Self editora apresenta um novo livro para os leitores que se interessam por desenvolvimento pessoal. A Arte de Estar Bem Só chegará às livrarias a 7 de Março.Sinopse
A relação mais importante da nossa vida é a que nos permite estar bem connosco. Porque esta relação é para sempre.
A Arte de Estar Bem Só é sobre a importância de descobrir quem somos. Porque é isso que vai ajudar-nos a sentir completos. Muitas vezes ocupamo-nos com trabalho, atividades familiares e eventos sociais, evitando a solidão.
Procuramos distrair-nos e fugir, mas na realidade acabamos por nos sentirmos sozinhos na mesma. Mas, porquê fugir da vida a sós? Sem dúvida de que precisamos de estar com outros e nutrir relacionamentos. O que está fora alimenta-nos. Mas o que mais precisamos é do que está dentro de nós.
A habilidade de passar tempo connosco é fundamental para o nosso bem-estar psicológico e emocional. E esse equilíbrio interno e externo é algo que temos de encontrar. É bom ter amigos, mas também é importante não depender deles. É bom contar com entreajuda, mas é importante sabermos ajudar-nos a nós próprios. É bom conhecer os desejos dos outros, mas é mais importante conhecermos os nossos.
Precisamos de viver mais em conexão com a nossa essência, em sintonia com os nossos princípios e valores. Sabermos mais sobre as nossas necessidades e sentimentos. Precisamos de cuidar e respeitar o que nos faz felizes. Para desenvolver a arte de estar bem só, é preciso aprender a viver no presente e fazê-lo com os cinco sentidos.
Nika Vázquez acompanha-nos, oferecendo um autêntico manual de instruções para os desafios da atualidade. Desde o teletrabalho, ao amor, passando pelas amizades, a família, e tudo o que compõe o nosso dia a dia. Neste processo aprenderá que estar sozinho não é o mesmo que sentir-se só, muito pelo contrário: é ser a chave para ser feliz.
«O vínculo mais importante que vamos estabelecer nesta vida é connosco, porque será para toda a vida. Por isso é fundamental trabalhar essa harmonia interior.»
«A Primeira Cruzada», do historiador Peter Frankopan, entre as novidades de Março
No início de Março sai um novo livro de História pela Crítica, uma chancela de não-ficção da Planeta.
A Primeira Cruzada dá-nos um novo olhar sobre as origens e as causas da primeira cruzada, por um dos mais prestigiados historiadores da actualidade. Peter Frankopan é professor de História Mundial na Universidade de Oxford, lecionou nas principais universidades do mundo, incluindo as Universidades de Cambridge, Yale, Harvard e Princeton.
Sinopse
Em 1096, uma expedição de escala e ambição extraordinárias partiu da Europa Ocidental rumo a Jerusalém. Três anos mais tarde, depois de uma viagem que ultrapassou sérias dificuldades, os perigos mais graves e milhares de baixas, os cavaleiros da Primeira Cruzada atacaram as fortificações e conquistaram a Cidade Santa. Contra todas as probabilidades, a expedição tinha devolvido Jerusalém às mãos dos cristãos.
O reconhecido historiador Peter Frankopan traça um retrato surpreendentemente original desse confronto infame entre o cristianismo e o islamismo. Ao contrário de outros historiadores que centram os seus estudos no Ocidente, e que afirmam que esta expedição militar foi incitada pelo papa Urbano II, Frankopan dirige os seu olhar para Oriente, em particular para Constantinopla, sede do Império Bizantino Cristão. A sua revelação é surpreendente e altera radicalmente a nossa compreensão de todo o movimento das cruzadas: o imperador Aleixo I Comneno foi quem incitou a cruzada, ao pedir ao papa apoio para defender o seu reinado dos turcos. Mais tarde, a vitória do Vaticano consolidou o poder papal enquanto Constantinopla jamais recuperou, e Aleixo, tal como Bizâncio, foi relegado para as margens da história.
Baseado em fontes até agora ignoradas, Frankopan explica como a tomada de Jerusalém lançou as bases para o domínio da Europa Ocidental, até aos dias de hoje, e moldou o mundo moderno.Outros títulos da editora sobre História: Os Fornos de Hitler, As Resistentes, Uma Mulher Sem Importância.
Escritora britânica apresenta a sua fascinante reinterpretação do mito de Electra
Esta semana é lançado pela editora Minotauro o novo livro de Jennifer Saint - autora licenciada em Estudos Clássicos na King's College, em Londres, onde lecionou Inglês durante treze anos, compartilhando o amor pela literatura e pela escrita criativa com os seus alunos. Ariadne e Electra, duas reinterpretações de mitos gregos, são bestsellers do Sunday Times.
O próximo livro da autora, Atalanta, está previsto ser publicado em Inglaterra nesta Primavera.
Três mulheres enredadas numa maldição antiga.
Quando Clitemnestra se casa com Agamémnon ignora os sussurros insidiosos sobre a linhagem familiar do marido, a Casa de Atreu.
Em Troia, a princesa Cassandra tem o dom da profecia, mas carrega uma maldição.
Electra, a filha mais nova de Clitemnestra e de Agamémnon, quer apenas que o seu amado pai regresse da guerra.
Mas poderá escapar à história sangrenta da família ou estará o seu destino também ligado à violência?
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2023
Chega a Portugal livro de psicoterapeuta americana especialista em luto
A psicoterapeuta americana Megan Devine é pioneira nos campos do luto e da perda, e fala sobre formas como transformamos a expressão normal e saudável do luto em algo para apressar ou esconder. Desde a trágica perda do seu parceiro em 2009, Megan emergiu como uma nova e ousada voz no mundo do apoio à dor. O seu livro Está Tudo Bem Não Estar Tudo Bem (It’s OK That You’re Not OK), que a editora Alma dos Livros vai publicar no próximo dia 9, é considerado leitura obrigatória por pessoas e profissionais de luto em todo o mundo.
«A dor não é um problema a ser resolvido, mas um mistério a ser honrado. Está Tudo Bem Não Estar Tudo Bem é o livro de que eu tenho estado à espera há mais de 30 anos - aquele que eu posso recomendar a qualquer pai, mãe, viúva, viúvo, a qualquer pessoa que se encontre de luto pela morte de alguém.» Donna Schuurman
Sinopse
Quando uma perda dolorosa ou um evento grave abala a nossa vida, a primeira coisa que temos de saber é que não há nada de errado nisso: «A dor é pura e simplesmente o amor na sua forma mais selvagem e dura, uma resposta natural e sã à perda.» Então, porque é que a nossa cultura procura ignorar a dor e trata o luto como uma doença que tem de ser curada, de preferência o mais rapidamente possível?
Tendo experimentado o luto de ambos os lados - como terapeuta e como mulher que testemunhou o afogamento acidental do seu amado companheiro - Megan Devine escreveu um livro com profundo conhecimento sobre as verdades não ditas da perda, do amor e da cura.
Existem coisas que não podem ser corrigidas. Apenas podem ser levadas. Está Tudo Bem Não Estar Tudo Bem encoraja-nos a vermos o nosso luto como uma resposta natural à morte e à perda, em vez de uma condição anómala que necessita de correção. Mudando o foco do luto como um problema a ser resolvido para uma experiência que temos de viver, oferece-nos a possibilidade de compreensão, compaixão, legitimidade e, sobretudo, um caminho através da dor.
Todos vamos experimentar durante a vida um profundo pesar pela perda de alguém. A perda é uma experiência universal. Este livro dá-lhe permissão para sentir o que sente, fazer o que faz e dizer o que diz. Quando a sua vida está num lugar de profunda perda e o mundo parece o inferno, dá-lhe meios para percorrer o caminho de volta a si mesmo.
Megan Devine aborda a dor que as pessoas enlutadas carregam (adicionada à dor da perda), de serem julgadas, despedidas ou mal-entendidas e contesta a ideia estabelecida de que deve regressar o mais rapidamente possível a uma vida «normal» e «feliz», substituindo-a por um caminho intermédio, muito mais saudável, que nos convida a caminhar lado a lado com a dor, em vez de procurar ultrapassá-la.
Outros livros que podem interessar: A Mensagem das Lágrimas, de Alba Payàs Puigarnau; Agridoce, de Susan Cain.
Novos livros de ficção vindos da Inglaterra e da América, nas livrarias a partir de 9 de Março
Laura Dave é uma autora norte-americana cujos livros estão publicados em trinta e oito países. O romance A Última Coisa Que Ele Me Disse, que a Porto Editora vai publicar a 9 de Março, liderou durante mais de sessenta semanas a tabela de bestsellers do The New York Times. A obra - traduzida para português por Ivan Figueiras - foi vencedora do Goodreads Choice Awards 2021, na categoria de Mistério & Thriller, e chegará em 2023 ao pequeno ecrã, numa série coproduzida pela autora e por Reese Witherspoon. De Laura Dave encontram-se já traduzidos para português O Primeiro Marido, A Festa do Adeus e Um Brinde ao Amor (todos editados pela Topseller).
Após A Rapariga no Abismo, a Alma dos Livros traz aos leitores um novo tríler do escritor inglês Charlie Gallagher. Os seus livros são realistas, com personagens e enredos verosímeis, cheios de mistério e de acção. É por isso, sem surpresa, que está a conquistar a cada dia mais leitores um pouco por todo o mundo. Presa em Casa chega às livrarias no próximo dia 9.
Texto sinóptico
«Protege-a» é a única palavra que Owen Michaels escreve no bilhete que deixa à mulher antes de desaparecer. Apesar de confusa e assustada, Hannah sabe bem que o homem que ama e com quem se casou um ano antes está a referir-se a Bailey. Com dezasseis anos, a filha de Owen já perdeu a mãe, de quem nem sequer se lembra, e tem agora uma madrasta que preferia não ter.
À medida que todas as suas desesperadas tentativas de contacto ficam sem resposta e que o cerco das autoridades aperta, Hannah começa a aperceber-se de que o marido não é quem ela pensa. E de que Bailey pode ser a chave para descobrir a verdadeira identidade do pai, assim como o que realmente o levou a desaparecer.
Juntas, Hannah e Bailey procuram descobrir a verdade. Porém, quando começam a juntar as peças do passado de Owen, depressa compreendem que também estão a construir um novo futuro. Um futuro que nenhuma das duas poderia ter antecipado.
Texto sinóptico
O tempo de Grace está a esgotar-se. Estendida no chão da casa de banho, luta por recuperar o fôlego depois de ser pontapeada pelo companheiro. Encolhe-se, com dores nas costas e no tronco, nas zonas onde ele lhe atirou com a porta. Não pode ignorar mais os sinais: se não conseguir escapar dali vai acabar por morrer.
Entretanto, Maddie Ives, detetive numa equipa especializada em proteger mulheres vítimas de maus-tratos, visita Grace depois de uma denúncia anónima. Quando a conhece, recomenda-lhe que mantenha um diário e detalhe tudo o que possa servir como prova em caso de agressão.
Grace procura dizer-lhe o que está a acontecer para que Maddie a ajude. No entanto, não consegue ser totalmente honesta. O companheiro vigia-a constantemente e obriga-a a fingir estar bem quando alguém os visita. Por isso, ninguém entende realmente o seu drama, o terror da situação. Enquanto mantém as aparências, a sua vida está em contagem decrescente.
Ao mesmo tempo, Maddie Ives tem outros assuntos urgentes para resolver: um rapaz morto numa casa de banho, um bombista dentro de um carro à procura de justiça e até o regresso de um antigo colega com cicatrizes profundas do passado. Será ela capaz de lidar com tudo e ainda ajudar Grace a salvar-se?
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2023
«A Fera na Selva», de Henry James
Editora: Dom Quixote
Data de publicação: 31/01/2023 N.º de páginas: 104 |
Um portentoso e subtil retrato sobre o relacionamento entre duas pessoas que, ao longo dos anos, esperam que o destino se incumba de lhes aproximar, deixando, assim, a vida lhes passar ao lado, vivendo incólumes, sem vislumbres de significância.
Após alguns anos esgotada na rede livreira portuguesa, A Fera na Selva encontra-se de novo disponível, contando com uma novíssima e exímia tradução assinada por Ana Maria Pereirinha – referir que esta obra curta de Henry James, publicada pela primeira vez há 120 anos, é considerada como de difícil tradução, devido às nuances do texto original, cujo entendimento exige perspicácia e da trama, imagética e analogética.
A história tem início quando John Marcher reencontra casualmente May Bartram, uma «senhora de uma beleza distinta» que conheceu numa viagem a Itália, há dez anos. Embora este homem de 35 anos não se lembre bem de todos os acontecimentos dessa amizade passageira, ele sabe que confessou a ela, em Nápoles, o seu segredo, que o acompanha desde tenra idade: a sensação de que ele «estava guardado para qualquer coisa rara e estranha, possivelmente prodigiosa e terrível», que lhe haveria de acontecer mais cedo ou mais tarde. John sentia que era uma certeza que lhe perseguia, com que teria que viver todos os dias, mesmo que para isso tivesse que viver de forma egoísta e leviana – embora, no seu âmago, ele pensasse ser uma pessoa altruísta.
Após este reencontro, os dois reatam a amizade, tornam-se confidentes até à velhice, sempre de sobreaviso, esperando «aquilo que lhe ia acontecer».
Parágrafo a parágrafo, com apenas uma dupla de personagens (talvez o Tempo seja aqui o terceiro personagem), Henry James cria uma narrativa de grande tensão psicológica, cuja assimilação tem que ser lenta. Ao abordar temas como a solidão, o destino, o (des)amor e a morte, o autor está tocando em temas universais, mas sabe-o fazer com requinte e subtileza.
No final de lida esta novela do escritor americano notabilizado por obras como Retrato de Uma Senhora, fica-se com a sensação de termos lido um grande livro, de grande complexidade, que ficará marcado em nós durante muito tempo.
quarta-feira, 22 de fevereiro de 2023
Médico italiano explica a importância da respiração para uma vida saudável
Será publicado em Março A Ciência de Respirar, da autoria do médico, cientista e professor universitário Mike Maric. Esta obra é fruto do seu longo percurso académico, da sua experiência como atleta e do trabalho como treinador de desportistas profissionais de alto nível.Texto de apresentação
Respirar é um dos gestos mais importantes da existência, e repetimo-lo todos os dias, milhares e milhares de vezes. A respiração é o primeiro requisito fisiológico necessário para a sobrevivência, mas é também um dos mais subestimados. A qualidade das nossas vidas depende da qualidade da nossa respiração. E muito poucas pessoas estão cientes disso.
Se a cultura oriental vem falando dos benefícios da respiração consciente há séculos, a literatura da medicina ocidental é muito recente. Apenas em 2015 surgiram provas científicas que confirmam o papel central da respiração na melhoria da saúde, do bem-estar e do desempenho físico e mental.
Respirar corretamente melhora a oxigenação, a digestão, a concentração, a força, a resistência e a recuperação. Mas também previne e resolve muitos problemas de saúde, de que as dores nas costas, as dores no pescoço e a insónia são apenas exemplos. Além do mais, desempenha um papel central na longevidade. Aprender a respirar bem significa melhorar a saúde, num passo fundamental para o bem-estar psicofísico, para a gestão do cansaço, do stress e das emoções.
Graças à sua formação científica como médico e à sua experiência como desportista e treinador, Mike Maric oferece-nos o guia ideal — cheio de exercícios, experiências, receitas, conselhos e casos reais — para uma respiração saudável e consciente.
Stress, ataques de pânico, problemas de peso? Respire, é tudo o que tem de fazer para começar a sentir-se melhor! Neste livro, Mike Maric, médico e campeão mundial de mergulho em apneia, demonstra a importância da respiração para uma vida saudável e imerge num mundo ainda não explorado pelo público em geral, oferecendo novas perspetivas e conselhos práticos que irão melhorar a nossa qualidade de vida.
Em regra, usamos apenas 50% do nosso potencial de respiração. Assim sendo, aprender a respirar significa melhorar a saúde e dar um passo fundamental para alcançar o bem-estar, gerir a fadiga, o stress e as emoções.
Outras novidades de Março da editora Alma dos Livros: Está Tudo Bem Não Estar Tudo Bem e Presa em Casa.
Editora Sistema Solar publica «O Plantador de Malata», de Joseph Conrad
A editora Sistema Solar adiciona um novo título de Joseph Conrad (1857-1924) no seu catálogo. O Plantador de Malata, um trabalho de tradução assinado por Aníbal Fernandes, vem se juntar a Tufão, Histórias Aquáticas, Freya das Sete Ilhas e O Duelo.Texto de apresentação
Em Joseph Conrad, uma imprevisível história de amor louco. Uma realidade de fronteira com mais seduções do que as submetidas à disciplina do raciocinado mundo dos homens.
Pode parecer inesperado um «amor louco» no mundo de histórias masculinas que foram centro na vocação literária de Joseph Conrad. Este escritor, inspirado sobretudo pelo mar, pelos seus homens, pelas suas lutas contra os maus humores do oceano, poucas vezes escolheu mulheres como centro das suas imaginações de ficcionista. Podemos lembrar-nos de Amy Foster, que até ficou no título de uma das suas novelas; da Freya que andava por sete ilhas; ou mesmo dessa desencantada mulher de Alvan Hervey, sem direito a nome, que só viu no «regresso» a solução para o irremediável tédio do seu matrimónio. Estas e algumas outras são evidências de uma personagem feminina destituída de um qualquer papel de vida ou morte num enlouquecido amor e que deslocam para um lugar de excepção o que nos é contado em O Plantador de Malata, onde encontramos a sua personagem central transtornada por um irremediável amor; onde não vemos nesse sentimento a bivalência mortal que é destino no Romeu e na Julieta, no Tristão e na sua Isolda, mas uma Miss Moorsom que se desfaz perante o seu apaixonado em irremediáveis e inatingíveis distâncias.
O próprio Conrad, que se casou em 1896 com a inglesa Jessie George e lhe deu um matrimónio com dois filhos gerados nos descansos breves de lar tradicional permitidos por longos períodos marítimos, teve uma vida de sentimentos amorosos pouco frequentada. Descobrem no entanto os seus biógrafos que oito anos antes deste casamento viveu ele próprio um grande desconforto sentimental; o que está na base — excitado literariamente até ao paroxismo — da história contada em O Plantador de Malata. [Aníbal Fernandes]
Outra novidade da editora: Mulheres na Vida, de Guy de Maupassant.
segunda-feira, 20 de fevereiro de 2023
Romances das escritoras Min Jin Lee e Jokha Alharthi chegam a Portugal
Entre as novidades da Relógio d'Água para este mês constam dois romances traduzidos para português por Marta Mendonça.
Da escritora coreana Min Jin Lee, que vive actualmente em Nova Iorque, é lançado Pachinko, uma narrativa épica de uma família que se move entre identidade, morte e sobrevivência.
Laranjeira-Amarga, originalmente publicado em 2016, venceu o Sultan Qaboos Award for Culture, Arts and Literature e é da autoria da omanense Jokha Alharthi, vencedora do Man Booker International Prize.Sinopse
No início do século XX, numa aldeia de pescadores na costa este da Coreia, um homem entrevado casa com uma rapariga de quinze anos. O casal tem uma filha, Sunja. Quando esta engravida de um homem casado, a família enfrenta os riscos da ruína. É então que Isak, um sacerdote cristão, lhe oferece a possibilidade de uma nova vida como sua esposa no Japão. Depois de acompanhar este homem que mal conhece até um país onde não tem amigos nem lar, Sunja vai construindo a sua própria história.Sinopse
Zuhour, uma estudante omanense numa universidade britânica, encontra-se entre o passado e o presente. Tenta fazer amizades e assimilar a cultura britânica, mas não consegue esquecer as relações que foram centrais na sua vida, sendo a mais importante a que manteve com Bint Aamir, mulher que sempre considerara sua avó, e que morreu assim que Zuhour abandonou a Península Arábica. À medida que a narrativa acompanha as dificuldades por que Bint Aamir passou, entrelaça-se com o presente isolado e insatisfatório de Zuhour, numa combinação de sonhos e memórias.
domingo, 19 de fevereiro de 2023
O autor de «A Equação da Felicidade» está de volta com «Essa Vozinha na Sua Cabeça»
A Equação da Felicidade, o livro de estreia do empresário e escritor egípcio Mo Gawdat, foi um bestseller mundial. A Lua de Papel vai publicar o seu novo livro: Essa Vozinha na Sua Cabeça, obra baseada na sua experiência enquanto programador e nos seus conhecimentos de Neurociência.
Sinopse
Mo Gawdat trabalhou durante anos em empresas de tecnologia de ponta e teve sempre uma visão muito clara dos problemas: para consertar uma máquina é preciso saber o que está avariado; de igual modo, para “solucionar” a infelicidade é preciso saber o que a provocou.
A boa notícia é que a infelicidade, mesmo que tenha raízes em acontecimentos reais, só se enraíza por força dos pensamentos. Logo, é preciso aprender a calar Aquela Vozinha na Sua Cabeça, que insiste em deitá-lo abaixo.
Baseado na sua experiência enquanto programador e nos seus conhecimentos de Neurociência, Mo mostra-nos como os nossos cérebros, apesar de altamente complexos, se comportam de forma tão previsível. Se conseguirmos perceber os nossos padrões de comportamento, podemos trabalhar de forma eficaz na nossa felicidade.
O que vão encontrar aqui é, pois, um método que permite, através de exercícios de uma simplicidade absoluta, reprogramar o funcionamento do seu cérebro. Ou seja, torná-lo imune aos pensamentos negativos.
sábado, 18 de fevereiro de 2023
Do mestre zen budista Thich Nhat Hanh será lançado o livro «Silêncio»
Nascido no Vietname, Thich Nhat Hanh (1926-2022) foi poeta, activista dos direitos humanos e mestre zen budista de renome mundial. Autor de vários livros que venderam milhões de exemplares em todo o mundo, tornou-se uma figura proeminente do budismo contemporâneo e foi o pioneiro do mindfulness no Ocidente.
Do autor de A Arte do Poder (2009), a Editorial Presença publicará Silêncio.
Sinopse
Quantos de nós procuramos a felicidade? E quantos de nós queremos encontrá-la, desenfreadamente, no que não temos? A nossa vida, a que temos hoje, está repleta de coisas extraordinárias, de seres maravilhosos; porém, raramente ouvimos o chamamento da beleza do quotidiano e não nos lembramos do milagre que é estarmos vivos. Para escutar verdadeiramente, precisamos de silêncio.
O silêncio mostra-nos como encontrar e manter o equilíbrio perante a avalancha do ruído diário. Thich Nhat Hanh é o nosso guia nesta viagem e ensina-nos a cultivar a tranquilidade, mesmo nos cenários mais caóticos. Para sermos presenteados com as dádivas do silêncio, não temos de passar horas infinitas a meditar ou a fazer exercícios de qualquer espécie. O segredo está na respiração e nas técnicas de mindfulness que nos vão ser ensinadas, permitindo-nos estar realmente presentes no agora, desfrutando da beleza que nos rodeia, em harmonia com tudo e com todos.
O caminho é, primeiro, interior: com o mindfulness vem a quietude, e com ela o silêncio de que precisamos para regressarmos a nós mesmos e iniciarmos a viagem. Nela, descobriremos o que realmente queremos na nossa vida e seremos envolvidos pelo longo abraço da felicidade e do bem-estar.
Encontrar felicidade. Encontrar um propósito. Encontrar paz.
Para alcançar estas metas, há um caminho comum: o silêncio. Embarque na viagem mais importante da sua vida.«Thich Nhat Hanh é um homem santo, porque é humilde e devoto, e é também um estudioso com uma capacidade intelectual notável.» Martin Luther King
«Este livro nos mostra como obter paz interior e estabelecer a conexão entre o indivíduo e a paz na Terra.» Dalai Lama
Conteúdo selecionado para o artigo "11+ livros incríveis para celebrar o Dia Mundial do Livro", publicado no blog da editora educativa Twinkl.
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2023
Stacy Willingham é uma das novas vozes americanas do tríler psicológico
Stacy Willingham é a autora bestseller internacional de Uma Luz no Escuro, um tríler psicológico que se tornou um fenómeno de vendas e de crítica com epicentro nos Estados Unidos, e que a americana vê agora ser traduzido em mais de 30 países.
«Magistralmente escrito e com uma sensibilidade fora do vulgar neste género literário», Uma Luz no Escuro faz de Stacy Willingham a grande revelação do tríler psicológico dos Estados Unidos. Este seu primeiro romance, que prenuncia uma carreira de grande fulgor, está já a ser adaptado para série televisiva, em desenvolvimento pela actriz Emma Stone em parceria com a HBO Max.
Assinam a tradução deste livro com a chancela Bertrand, Maria Dulce Guimarães da Costa e Vasco Teles de Menezes.
Excerto
«Eu pensava que sabia o que eram monstros.
Costumava imaginá-los como sombras misteriosas escondidas atrás da minha roupa pendurada, debaixo da cama, no bosque. Eram uma presença que conseguia sentir fisicamente atrás de mim, a aproximarem-se quando eu vinha da escola para casa, no clarão do sol a pôr-se. Não sabia como descrever a sensação, mas simplesmente sabia que estavam lá. O meu corpo conseguia senti-los, sentir o perigo, daquela maneira que a nossa pele parece formigar exatamente antes de uma mão se pousar mum ombro desprevenido.»
Texto sinóptico
Chloe Davis tinha apenas doze anos quando seis raparigas desapareceram em Breaux Bridge, a sua pequena cidade no Louisiana. No fim desse verão, aquele que confessou ser o autor das mortes é preso e condenado a prisão perpétua, enquanto os restantes membros da sua família têm de enfrentar a verdade daqueles crimes e lidar com consequências que os vão consumindo lentamente. O assassino não é outro senão o próprio pai de Chloe, e foi ela quem descobriu as provas que o incriminaram.
Vinte anos mais tarde, Chloe é uma psicóloga bem-sucedida em Baton Rouge e planeia casar. Como se fosse uma outra vida, começa, por fim, a desfrutar da felicidade que tanto lhe custou alcançar, mesmo que por vezes se sinta tão sem controlo como alguns dos adolescentes seus pacientes. E quando uma rapariga de quinze anos desaparece em circunstâncias semelhantes, e depois outra, a memória daquele verão regressa mais ameaçadora do que nunca. Será que Chloe vê semelhanças onde elas não existem? Ou será que, pela segunda vez na sua vida, Chloe irá desmascarar um assassino?
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2023
«Gosto de Mim», de Antti Ervasti e Matti Pikkujämsä
Editora: Pergaminho
Data de publicação: 09/02/2023 N.º de páginas: 224 |
A solidão é um dos grandes males da vida moderna. Uma das evidências dos últimos Censos, em 2021, mostra que o número de pessoas que vivem sozinhas no nosso país aumentou. Contudo, viver sozinho é diferente de sentir-se sozinho. A experiência de solidão é tão individual que podemos estar rodeados de muitas pessoas e, ainda assim, estarmos sós - solidão não é o mesmo que estar desacompanhado.
Diversas maneiras de como a solidão pode se manifestar, na infância, na adolescência, nos adultos e idosos, e formas positivas de lidar com este sentimento ambíguo, é o propósito do segundo livro a ser publicado em Portugal de Cup Of Therapy, um conceito internacionalmente reconhecido que trata questões relacionadas com a saúde mental.
A génese de Gosto de Mim são conversas intimistas e profundas entre um psicoterapeuta e um ilustrador finlandeses, que abordam o tema da solidão e isolamento social. Desses diálogos resultaram 100 textos curtos com ilustrações, a preto e branco, de personagens animais, que com simplicidade e objectividade elucidam os muitos significados da solidão e de se estar só.
Ao longo da obra é apresentado ao leitor vários tópicos relacionados com a temática: a solidão pode ser temporária ou prolongada, intencional (ou seja, se é uma escolha da pessoa; por exemplo, quando deseja focar-se mais no seu eu interior; significa que escolheu viver em solitude) ou resultado dos percursos e fases da vida (após um divórcio, por exemplo) e quais os seus efeitos positivos (estar sozinho pode ser uma experiência prazerosa e trazer alívio emocional) e negativos (pode acentuar problemas de saúde mental como depressão e ansiedade).
Antti Ervasti, um palestrante e especialista na área de terapia de casal, terapia familiar e terapia sexual, dá conselhos e dicas ao leitor ao longo destas brevíssimas sessões de terapia, como esta: «Se vires que alguém costuma estar sozinho, pergunta se podes fazer-lhe companhia.»
As empáticas e evocativas ilustrações de Matti Pikkujämsä, combinadas com a experiência do autor, perito em saúde mental, criam compreensão e esperança, passando a mensagem de que devemos falar sobre a nossa solidão e expressar os nossos desejos, sonhos e pequenas coisas, pequenos nadas, que nos trazem felicidade.
Gosto de Mim é um livro de desenvolvimento pessoal com um projeto gráfico único, com tópicos abrangentes e universais. É um livro que dá espaço para a própria reflexão e interpretação de cada leitor.
Excertos
«Quando estás sozinho, percecionas o mundo de forma mais atenta. (…) Estar-se sozinho alimenta a criatividade e a sensibilidade. (…) Quem passa tempo consigo próprio pensa mais a fundo nos assuntos, é mais recetivo e vê de forma mais clara a interligação entre as coisas.»
«Se não temos interações com outras pessoas, a esperança pode dissipar-se dia após dia.»
«Ser-se visto e reconhecido é uma necessidade humana básica. (…) A necessidade de nos relacionarmos uns com os outros faz parte da natureza humana.»
O livro essencial para gestores
Adriano Freire já liderou projetos de consultoria e formação em estratégia, gestão e liderança para multinacionais e grandes e médias empresas de muitos países. Doutorado em Gestão de Empresas (Tóquio, Japão), o também Professor da Universidade Católica Portuguesa é ainda orador convidado em conferências nacionais e internacionais e autor de livros como Mapa EGOS (2015) e Estratégia (2020).
Gestão Moderna – Sucesso nos Negócios Tradicionais e Digitais é o título do seu novo livro, a publicar hoje pela Bertrand Editora. Esta é uma obra prática, que encontra-se organizada em doze capítulos, divididos por três temas-chave:
- Gestão de topo: estratégia e estrutura
- Gestão funcional: investigação e desenvolvimento, operações, marketing e vendas, recursos humanos, finanças e sistemas de informação
- Competências de gestão: planeamento, implementação e controlo
Embora Gestão Moderna seja dirigido a um público familiarizado com os conceitos de gestão empresarial, este é um livro de leitura obrigatória para gestores e estudantes de gestão, bem como para o público interessado nesta temática.«Este livro consegue atingir uma rara combinação entre teoria e prática, com o magnífico apoio de casos bem pesquisados e descritos. A obra é também centrada na liderança e nas pessoas, introduzindo ainda temas prioritários para o sucesso sustentável das empresas. Um livro essencial para qualquer gestor e estudante de gestão!» António Horta-Osório (Presidente do Conselho de Administração da Bial e Administrador da Fundação Champalimaud, Grupo José de Mello e Impresa)
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2023
«A Nossa Casa» é o título do próximo tríler a publicar pelo Clube do Autor
Da mesma autora de O Passageiro Misterioso, um êxito junto dos leitores que vendeu 250 mil exemplares, chega a Portugal A Nossa Casa, o novo livro de Louise Candlish, considerado um dos melhores tríleres do ano para o The Washington Post e a Publishers Weekly. Uma edição do Clube do Autor, disponível a partir do primeiro dia do próximo mês.
Numa manhã luminosa uma família muda-se para a casa que acabou de comprar. Nada a assinalar. Exceto quando entram na tua casa. O lar que não vendeste a ninguém…
Fiona tem a certeza de que houve um engano quando chega a casa e se depara com estranhos no seu interior. Ela e Bram separaram-se de comum acordo e partilham, em semanas alternadas, a custódia dos filhos, mantendo-os na casa de família. Como é que aquela família entrou em sua casa? Fora vendida sem o seu consentimento?
Entretanto, o ex-marido e os filhos desapareceram sem deixar rasto e Fiona descobre o rol de mentiras em que estava enredada. Até que ponto conhecia bem o homem com quem se casou? E ela, que segredos guarda a sete chaves?
terça-feira, 14 de fevereiro de 2023
Está para breve a publicação dos ensaios «O que nos Torna Humanos?» e «Senciência»
Uma experiência inovadora que explora a consciência humana através da mais evoluída tecnologia de inteligência artificial.
Porque estamos aqui? O que significa amar? Como superar o sofrimento? Será a felicidade verdadeiramente possível?
Durante milhares de anos, recorremos aos mesmos textos prediletos para explorar estas perguntas universais — da Bíblia e do Tao te Ching à poesia de Rumi e Safo, às palavras dos místicos modernos.
E se pudéssemos pegar em toda a sabedoria contida na totalidade dessas páginas e, utilizando a mais avançada inteligência artificial do mundo, obter as respostas?
Num ensaio inédito, Iain S. Thomas e Jasmine Wang alimentaram a IA mais evoluída, o GPT-3, com um amplo leque dos textos preferidos da humanidade. Em seguida, fizeram-lhe as perguntas mais prementes sobre a vida. Este livro contém as conversas e trocas de ideias que se seguiram.
O que nos Torna Humanos? é uma exploração contemporânea da espiritualidade que o irá inspirar, comover e proporcionar um novo entendimento sobre o que nos torna, verdadeiramente, humanos.
450 TB de informação processada.
192 perguntas essenciais sobre a vida.
Uma interação poética sem precedentes entre o ser humano e a inteligência artificial.
Sentimos, logo existimos. As sensações conscientes fundamentam a noção de perceção de nós próprios. São essenciais para a nossa ideia de nós mesmos como seres psíquicos: presentes, existentes e importantes. Mas são apenas os humanos que sentem isto? E os outros animais? E as máquinas do futuro? Para responder a estas questões necessitamos de uma compreensão científica da consciência: o que é e por que razão evoluiu?
Nicholas Humphrey tem pesquisado estas questões há cinquenta anos. Neste livro extraordinário, em que cruza aventura intelectual, ciência de vanguarda e as suas próprias experiências inovadoras, o autor conta o percurso da sua pesquisa para revelar a história evolutiva da consciência, e desenvolve uma explicação do sentimento consciente - «consciência fenomenal». O seu objetivo é, então, conseguir explicar o maravilhoso e estranho facto dessa «consciência fenomenal» - a vermelhidão de uma papoila, a doçura do mel, a dor de uma picada de abelha. Qual o significado desta dimensão mágica da experiência? Para que serve? E por que razão evoluiu?
Humphrey apresenta em Senciência uma nova solução. Ele propõe que a consciência fenomenal, longe de ser primitiva, é um desenvolvimento evolutivo relativamente tardio e sofisticado, e não é exclusivamente humano. As implicações da existência de senciência em animais são surpreendentes e provocadoras
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2023
Do frio da Noruega chega ao nosso país «O Rapaz da Neve»
Após Viajo Sozinha (2020) e A Coruja Caça Sempre à Noite (2021), a Dom Quixote traduz para Português um novo romance policial do autor norueguês Samuel Bjørk. O Rapaz da Neve é o terceiro volume da série Mia Krüger & Holger Munch e aterra nas livrarias no último dia deste mês.
Texto sinóptico
Inverno de 1999. Um homem conduz de regresso a casa, numa estrada gelada e escura da Noruega, quando de repente os faróis iluminam o que parece ser um animal.
Trava bruscamente e ao aproximar-se começa a perceber que afinal não se tratava do que aparentava, mas de um rapaz, assustado e sozinho, com chifres de veado amarrados firmemente à cabeça.
Catorze anos depois, o corpo de uma mulher é encontrado num lago. em poucas semanas, três pessoas morreram.
A cada vez, o assassino deixou uma pista, convidando os detetives Munch e Krüger para jogar um jogo mortal, a uma velocidade estonteante, contra o tipo mais perigoso e aterrorizante de assassino em série: aquele que escolhe as suas vítimas completamente ao acaso.
Para encontrar o assassino, os detetives vão ser obrigados a olhar profundamente para dentro dos seus próprios passados sombrios, e perceberem como se pode parar um assassino quando não se consegue prever o seu próximo movimento?
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2023
Novos livros do psiquiatra Augusto Cury e das psicólogas Rosa Jové e Laura Sanches
Novas publicações sobre Puericultura, Psicologia da Educação e destinados a pais e educadores vão ser publicadas nos próximos dias.
Sobre o livro
Aprender a administrar birras intermináveis, lidar com a obediência e encontrar a calma e a disponibilidade para acolher os sentimentos e as emoções das crianças são algumas das ferramentas que a autora se propõe compartilhar. Acima de tudo, é preciso que os pais confiem que é no seu coração que encontram todas as respostas para a educação dos filhos… e que os filhos, por sua vez, sejam capazes de descansar no amor dos pais.
Como Educar Crianças Desafiantes é um livro indispensável para pais e cuidadores adquirirem ferramentas de compreensão, gestão e acolhimento das necessidades, sentimentos e emoções das crianças difíceis de educar.
Sobre o autor
Laura Sanches é psicóloga clínica, especializada em aconselhamento, com mestrado em Consciousness and Transpersonal Psychology, na Liverpool John Moores University. É autora de três livros sobre mindfulness e parentalidade positiva.Sobre o livro
Alguma vez pensou nos milhares de fraldas que se gastam? E nas toalhitas, chupetas, tetinas, biberões? No primeiro ano de vida, os resíduos de um bebé podem quadruplicar os de um adulto. Rosa Jové, autora que vendeu mais de 200.000 exemplares dos seus livros, não tem dúvidas: é possível cuidar de um bebé de um modo mais natural e sustentável. Apesar de todas as crianças chegarem ao mundo «com um plástico debaixo do braço», temos de consciencializar-nos de que é possível cuidar delas de outra maneira, sem excessos, apenas com o imprescindível.
Sobre o autor
Rosa Jové é licenciada em Psicologia e especializou-se em Psicologia Clínica Infantil e da Adolescência e em Pedopsiquiatria. É também licenciada em História e Geografia, com especialização em Antropologia dos Cuidados Infantis e em Psicopedagogia, tendo mais de 25 anos de experiência a trabalhar com o departamento de Educação da Generalitat, onde apoia menores com problemas escolares e diversos transtornos, assim como pais e escolas. Além de Cuidados Sustentáveis na Infância, é também autora de Dormir Sem Lágrimas.Sobre o livro
Educar uma criança ou adolescente é uma tarefa extremamente complexa, e por isso é que estas dúvidas são tão frequentes. Ao longo das páginas de Socorro, o Meu Filho não Tem Limites!, o especialista de renome mundial Augusto Cury propõe uma importante reflexão sobre a educação inteligente, os limites saudáveis e a necessidade da gestão emocional dos pais para o sucesso da formação dos filhos.
Sobre o autor
O doutor Augusto Cury é psiquiatra, psicoterapeuta, cientista e escritor. Desenvolveu o conceito de inteligência multifocal, uma perspetiva inovadora do funcionamento da mente e da construção do pensamento. É investigador na área de qualidade de vida e de desenvolvimento da inteligência. Os seus livros ocupam os lugares cimeiros nas listas de livros mais vendidos em todos os países onde são publicados. É considerado o autor mais lido do Brasil dos últimos anos.
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2023
Novos livros de desenvolvimento pessoal: «És Mais do Que Aquilo Que Pensas» e «A Vida Não é Fácil»
Com tradução de Michele Amaral e edição da Pergaminho, chega a Portugal És Mais do Que Aquilo Que Pensas, da autoria de Kimberly Snyder, especialista em bem-estar holístico e tida como a nutricionista mais popular de Hollywood. É autora de vários livros e co-autora (com Deepak Chopra) de Beleza Natural (Ed. Self).
Texto sinóptico
Os nossos pensamentos criam a nossa realidade; mas eles não são a realidade. Se calhar tens dias em que te achas em falta, em que pensas que és menos do que devias ser. Mas esses pensamentos não passam de autossabotagem. Lembra-te: tu és mais do que aquilo que pensas. Combinando espiritualidade, meditação e terapia, este é o livro que te vai ensinar a superar o medo, a descobrir o teu propósito de vida, a usar os teus dons para atraíres mais oportunidades, e a encontrar o amor, a vitalidade e a autoconfiança, para teres a vida de harmonia e luz que realmente mereces.
«Um livro cativante e inspirador para ressuscitar a tua alma, de modo a te tornares quem realmente estás destinado a ser. Chegou o momento de te ligares à glória e ao poder do teu Verdadeiro Eu.» Deepak Chopra
A Vida Não é Fácil é um dos próximos títulos a publicar pela Planeta de Livros. O autor, Kieran Setiya, é professor de filosofia e um especialista nas áreas de ética, epistemologia e filosofia da mente.
Texto sinóptico
A vida é difícil, mas Kieran Setiya acredita que a filosofia, com as suas ferramentas, pode ajudar-nos a encontrar o nosso caminho. Neste livro profundo e pessoal, o autor — baseando-se na filosofia antiga e moderna, bem como na ficção, na História, em memórias, filmes, comédias, nas ciências sociais e em episódios da sua própria experiência — oferece-nos um mapa para navegarmos em terrenos acidentados, desde o trauma pessoal até à injustiça e ao absurdo do mundo.
Caloroso, acessível e bem-humorado, Setiya ensina-nos a tirar o melhor proveito de uma situação difícil. Oferece orientação para lidar com a dor e fazer novos amigos, para enfrentar o luto, os fracassos, a injustiça, e procurar um sentido para a vida. Contrariando psicólogos pop e influenciadores, que nos aconselham a «encontrar a nossa felicidade» e a «viver as nossas melhores vidas», Setiya reconhece que o melhor está muitas vezes fora de alcance. Então, em vez disso, pergunta como podemos enfrentar as adversidades da vida, encontrando esperança e vivendo bem, mesmo quando a vida não é fácil.«A Vida Não é Fácil é um consolo humano para tempos desafiantes. Lê-lo é como faar com um amigo atencioso, que nunca lhe diz para se animar, mas, ao oferecer-lhe a sua gentil companhia e uma mudança de perspetiva, faz com que de alguma maneira se sinta melhor.» New York Times
terça-feira, 7 de fevereiro de 2023
A 9 de Fevereiro e a 9 de Março saem novas publicações da Suma de Letras
A 9 deste mês a Suma de Letras apresenta aos leitores Escola para boas mães, obra nomeada para vários prémios, uma das leituras sugeridas por Barack Obama para o Verão de 2022 e foi ainda considerado um dos melhores livros do ano pelo The New York Times, Entertainment Weekly e Oprah Daily.
«Numa altura em que o controlo exercido pelo Estado sobre o corpo (e a autonomia) das mulheres parece mais arrepiante do que nunca, este livro parece horrivelmente inacreditável e assustadoramente presciente ao mesmo tempo.» Vogue
«O livro de estreia de Jessamine Chan, que é revoltantemente atual, pega na ideia dos críticos de bancada da maternidade e eleva-a ao nível da vigilância estatal, o que pode ler-se mais como antevisão do que distopia, dependendo da sua esperança no caso Roe vs. Wade… arrepiante… inteligente.» The New York Times Review
A 9 de Março está previsto ser editado Até aos ossos, livro que acompanha a jornada de dois canibais adolescentes. Foi adaptado para cinema em 2022 pelo realizador Luca Guadagnino, com Taylor Russell e Timothée Chalamet nos papéis principais.
«A solidão de Maren faz dela uma protagonista vulnerável e totalmente credível…. Camille DeAngelis não se afasta da natureza sombria de Maren, mas consegue mantê-la doce, dando-nos um retrato de uma rapariga que quer apenas encaixar-se. » Library Journal
«A habilidade de DeAngelis para contar uma história envolvente que cativa o leitor faz com que esta leitura peculiar seja impossível de largar.» New York Journal of Books