Trailer |
Idealizar um filme como este, O Artista, nos dias que correm - em que os espectadores estão acostumados a ver filmes inovadores, coloridos, com grande som e até mesmo em 3D, - à priori, seria um desastre autêntico. O director francês Michel Hazanavicius atreveu-se a fazer isso mesmo, e penso eu, tendo sido criticado - e quiçá chamado de louco - por muitas pessoas. Ora, são ideias inovadoras, divergentes, audazes que o mundo [cinéfilo] necessita. Para grande espanto dos «comodistas», O Artista funciona perfeitamente.
O Artista é um filme mudo, tendo como força-motriz, o romance/ deslumbramento mútuo entre George Valentin e Miller Peppy – duas estrelas do cinema, uma em decadência e outra em ascensão.
A escolha do par de protagonistas foi uma combinação perfeita: Jean Dujardin como George Valentin, a estrela de cinema mudo e Berenice Bejo como Miller Peppy, a jovem e bela actriz (na ficção e na realidade), que torna-se a «namoradinha» de Hollywood. Berenice Bejo brilha cada vez que aparece na tela com o seu sorriso encantador e charmoso. O seu desempenho dá muita cor ao filme pintado de preto e branco, por ironia. Os dois actores protagonizam, neste filme, cenas que são difíceis de olvidar, principalmente a cena final, que não arranjo palavras para a descrever, simplesmente.
A escolha do par de protagonistas foi uma combinação perfeita: Jean Dujardin como George Valentin, a estrela de cinema mudo e Berenice Bejo como Miller Peppy, a jovem e bela actriz (na ficção e na realidade), que torna-se a «namoradinha» de Hollywood. Berenice Bejo brilha cada vez que aparece na tela com o seu sorriso encantador e charmoso. O seu desempenho dá muita cor ao filme pintado de preto e branco, por ironia. Os dois actores protagonizam, neste filme, cenas que são difíceis de olvidar, principalmente a cena final, que não arranjo palavras para a descrever, simplesmente.
O terceiro personagem que fornece ternura e comoção ao filme é o fiel companheiro de George Valentin, o seu cão. As cenas de Dujardin e o cão são de uma grande importância, porque despertam risos, compaixão, deslumbramento.
É um belo filme que presta tributo e revive o final dos anos 20 e início dos anos 30. A música orquestral - que acompanha em quase toda a extensão do filme - é subtil quando assim é necessário, dramática quando a ocasião exige, e nunca fora de enquadramento.
Este filme é uma rara preciosidade - inteligente, surpreendente, charmoso, encantador e belo. Irei vê-lo novamente futuramente, pois tenho a certeza de que não se pode absorver toda a magia logo na primeira vez que o vemos.
6 comentários:
Estou desejosa de o ir ver, mas ainda não tive oportunidade! Filmes como esse, de querer ver segunda vez para não perder pitada, aconteceu-me já há muitos anos, com um filme de outro francês, Claude Lelouch - "Les uns et les autres"!
Não irei perder, não só pelo que escreveste, mas também porque desde o início fiquei curiosa de como seria possível fazer um filme mudo e a preto e branco que cativasse o público! :D
Também adorei o filme! Falei disso, aqui
É O MEU FAVORITO PARA O ÓSCAR!!!
Interessante filme, vou seguir o conselho e ver, obrigado :)
Adorei este filme, sem dúvida merece o Óscar de Melhor Filme!
Fiquei super receosa de o ver no início porque filmes mudos não são mesmo o meu género. Contudo a história é tão carismático que acaba por conquistar qualquer um!
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