quarta-feira, 29 de junho de 2016

Livro de viagens do comediante Luís Filipe Borges é uma das novidades da Marcador para o mês de Julho

De Primatas a Astronautas
de Leonard Mlodinow
Da sinopse
De Primatas a Astronautas é uma obra para os amantes da ciência. Mas é também para todos os que se interessam pelo pensamento criativo na busca constante do entendimento do nosso mundo. Este é um trabalho perspicaz e um tributo admirável à nossa curiosidade intelectual.


Destinos em Falta Para o Passageiro Distraído
de Luís Filipe Borges
Da sinopse
Quando Luís Filipe Borges se mudou da ilha Terceira para Lisboa, aos 18 anos, «sentindo-se cidadão de nenhures», viu uma frase escrita nas paredes de azulejo do Metro que lhe tem servido de inspiração: «Não sou ateniense nem grego, mas sim um cidadão do mundo.»
Nas duas décadas seguintes, como escritor, cronista, comediante ou apenas enquanto turista, viajou pelo planeta sempre que pôde. Não engrossando as fileiras do turismo de massas nem como viajante profissional. Mas permanentemente com um olhar atento e uma grande disponibilidade para conhecer o outro. E para encontrar histórias e perceber o que se passa ao seu redor.
Ou, como diz o autor: «A vida é demasiado breve para beber mau vinho e o nosso bairro demasiado modesto para lá caber o mundo.»


Vertigem Assassina
de Nelson DeMille
Da sinopse
Depois de um embate com um famigerado terrorista conhecido como O Leopardo, John Corey saiu da Unidade Antiterrorista e regressou a casa, na cidade de Nova Iorque. Arranjou emprego no Grupo de Vigilância Diplomática (DSG).
Embora se pense que a nova tarefa de Corey no DSG - vigiar diplomatas russos que trabalham na missão na ONU - é um «trabalho calmo», ele não se importou nada de se livrar das garras do FBI, libertando-se da burocracia da vida de escritório.
Corey apercebe-se, contudo, de algo que o Governo dos Estados Unidos deixou escapar: aameaça bem real de uma Rússia que está a ressurgir.

Clarividente e arrepiante, o novo romance de DeMille leva-nos ao coração de uma nova Guerra Fria, com uma conspiração que tem Manhattan na mira e obriga a um verdadeiro contrarrelógio.


Deixei-te Ir
de Clare Mackintosh
Sinopse
Numa fração de segundos, um acidente trágico faz desabar o mundo de Jenna Gray, obrigando uma mãe a viver o seu pior pesadelo. Nada poderia ter feito para evitar esse acidente.
Ou poderia? Essa é a pergunta que a inquieta quando tenta deixar para trás tudo o que conhece, procurando um novo recomeço refugiada num chalé isolado na costade Gales.
Também o detetive Ray Stevens, responsável pela investigação por este caso que procura a verdade, começa a ser consumido pelasua entrega ao mesmo, deixando a vida pessoal e profissional à beira do precipício.
À medida que o detetive e a sua equipa vão juntando as pontas do mistério, Jenny, lentamente, permite-se vislumbrar uma luz de esperança no futuro, o que lhe dá alguma segurança, mas é o passado que está prestes a apanhá-la, e as consequências serão devastadoras

Naquela Ilha
de Ana Simão
Da autora de A Menina dos Ossos de Cristal

Da sinopse
Uma ilha onde nada acontece.
Uma premonição.
Um destino implacável.
Uma jovem apaixonada por um homem mais velho.
Um farol cheio de segredos.
Uma história única.
O que separa um amor do resto do mundo?

Após o 'best-seller' «Arrume a Sua Casa, Arrume a Sua Vida», Marie Kondo está de regresso

Marie Kondo é a guru da arrumação mais respeitada em todo o mundo e chega-nos com o seu novo livro: Alegria! Um guia ilustrado da arte de arrumar a sua casa e a sua vida (Ed. Pergaminho).
Marie Kondo é uma autora best-seller com mais de 6 milhões de livros vendidos tudo graças ao Método KonMari. 

«A vida realmente só começa depois de pormos a nossa casa em ordem. Foi por isso que devotei a maior parte da minha vida ao estudo da organização. Quero ajudar o maior número possível de pessoas a arrumar de uma vez por todas.
Isto não significa, porém, que deva simplesmente livrar-se de tudo e mais alguma coisa. Longe disso. Só quando souber escolher as coisas que inspiram alegria poderá alcançar o seu estilo de vida ideal.
(…)
Pessoalmente, o que lhe inspira alegria? E o que não o faz? As respostas a estas perguntas constituem uma pista importantíssima para se reconhecer que recebeu a dádiva da vida.»
Marie Kondo

Sinopse
Alegria! é um guia prático e ilustrado dos princípios do método KonMari, que ajudou já dezenas de milhões de pessoas em todo o mundo a organizar o espaço em que vivem – e a transformar as suas vidas! Com dicas práticas para arrumar tudo – de roupas a CDs, de materiais de limpeza a brinquedos e objetos de coleção -, bem como indicações sobre os princípios básicos da arrumação e da organização («Uma casa com alegria é como o seu museu pessoal» ou «“Pode dar jeito” é um tabu»), este livro vai ajudá-lo a viver rodeado apenas daquilo que lhe traz realmente… alegria!

«Afinal sempre há um livro que consegue mesmo mudar a nossa vida para melhor: é o da exímia Marie Kondo.»
Miguel Esteves Cardoso, acerca de Arrume a Sua Casa, Arrume a Sua Vida

«Narciso e Goldmund», de Hermann Hesse

Editora: Dom Quixote
Data de publicação: 26/04/2016
N.º de páginas: 360

João Bouza da Costa é o autor da mais recente tradução para português de Narziss und Goldmund (em Portugal, a primeira edição deste título remonta a 1956), romance datado de 1930 que segundo o New York Times é o mais portentoso que o escritor alemão Hermann Hesse (1877-1962) escreveu.
O romper da história que o Nobel de Literatura de 1946 delineou direcciona-nos para um convento situado num país da Europa Central, na época medieval. Lá, encontramos os protagonistas deste livro, cujos nomes dão título ao mesmo.
Narciso é um noviço que possui um alto nível de erudição, fruto das longas horas de estudo, e é poucos anos mais velho do que Goldmund, um jovem de dezoito anos que acaba de chegar ao convento, para, por veemência do seu pai, dedicar a vida a Deus para expiar os pecados da sua mãe, que o abandonara em criança.
Entre estes dois seres com ideais diferentes — Narciso era um pensador, um analítico, um observador experiente na «leitura de almas», e enclausurava-se num mundo onde reinava a anedonia; Goldmund era um sonhador regido pela emoção, sensibilidade e prazer, um hedonista inveterado —, mestre e discípulo, nasce uma inesperada relacção de companheirismo e amizade.
Com o despertar da vida adulta, irrompe em Goldmund profundas inquietações existenciais, de carácter sexual e, sem ele se dar conta, maternal.
Após uma estada curta no convento, o jovem em fase de descobertas é encorajado pelo seu mentor e amigo a ir correr mundo, pois seguir a vida monacal seria um equívoco crasso para ele.
Na hora da despedida, as palavras de Narciso para Goldmund: «a nossa amizade não tem outro objectivo nem outro sentido que não seja mostrar-te até que ponto somos absolutamente diferentes um do outro».
Sozinho, Goldmund inicia um caminho (figurado e literal) que lhe permite conhecer até ao âmago os prazeres e as agruras da vida vadia. Dias, semanas, meses e anos passam, e nessa transitoriedade de tempo ele conhece de perto a solidão, a liberdade e o amor errante e infiel. «Matei, roubei, forniquei, deixei-me levar pela vida fácil e comi o pão dos outros», revela-nos.
Não é necessário ler muitas páginas de Narciso e Goldmund para o leitor perceber que está diante de uma obra ímpar da literatura. A narrativa está dividida, de forma tácita, em três partes: a primeira decorre no convento e é neste lugar que o leitor conhece os personagens centrais; a segunda parte é a busca de um sentido, a demanda espiritual de Goldmund; por último, a maturidade plena, o reencontro de si mesmo após estar perdido nos labirintos da existência.
Está bem presente neste livro a filosofia de Carl Jung sobre a psicanálise, nomeadamente a existência de arquétipos, sendo o da Grande Mãe o que mais se evidencia neste romance: as representações e sonhos com a mãe, as mulheres com quem Goldmund se relacionou («esses sonhos, em que a mãe, a madona e a amante se confundiam»), a sua relacção ambígua com a igreja, etc.
Narciso e Goldmund, um livro para ler e reler.


Excerto
«Talvez o medo da morte fosse a raiz de toda a arte (…) e até mesmo de todo o espírito. Tememo-la, estremecemos perante a transitoriedade de tudo, com pesar assistimos ao murchar das flores e ao cair das folhas, sentindo no próprio coração a certeza de que também nós somos efémeros e em breve murcharemos.» (p. 177)

terça-feira, 28 de junho de 2016

Livros de William Faulkner e de Truman Capote entre as novidades da LeYa para Julho

Algumas das novidades editoriais da Leya para o mês de Julho:
As Histórias Que não Se Contam, de Susana Piedade (Oficina do Livro)
Fechada Para o Inverno, de Jorn Lier Horst (Dom Quixote)

A Quinta Estação, de Mons Kallentoft (Dom Quixote)
O Fim da Aventura, de Graham Greene (Dom Quixote)

Luz em Agosto, de William Faulkner (Dom Quixote)
A Sangue Frio, de Truman Capote (Dom Quixote) 

Um Traidor dos Nossos, de John le Carré (Dom Quixote)
A Vela Sagrada, de Abdulaziz Al-Mahmoud (Casa das Letras)

Os Mil e Um Segredos de Uma Princesa, de Jean Sasson (Edições ASA)
Uma Questão de Classe, de Joanne Harris (Edições ASA)

Livro reúne testemunhos de quem avistou OVNIS em Portugal

Portugal tem sido cenário de diversos fenómenos envolvendo Objectos Voadores Não Identificados: na noite de 28 de dezembro de 1964 um forte feixe luminoso irrompeu pelo cockpit do avião do tenente-coronel Carlos Marques Pereira, cegando-o. A 2 de novembro de 1982, pela manhã, três pilotos da Força Aérea Portuguesa descolaram da base da Ota para um voo de treino e foram surpreendidos por uma estranha “bolha de mercúrio com dois hemisférios e mais de dois metros de comprimento”. Estes são apenas dois dos vários episódios descritos no livro Avistamentos de OVNIS em Portugal, da autoria da jornalista Vanessa Fidalgo, sobre situações fascinantes em que aeronaves e outras formas de origem desconhecida sobrevoaram o nosso te rritório.

Ao longo das páginas sucedem-se vários casos de OVNI que nos dão que pensar, principalmente porque apesar dos extraordinários avanços da ciência nas últimas décadas, continuamos sem resposta para uma das questões fundamentais da nossa existência: estaremos sozinhos no Universo? 
 Um livro publicado pela Editora A Esfera dos Livros.

segunda-feira, 27 de junho de 2016

As 1001 utilidades do alho, para conhecer no livro «O Alho Poderoso»

Depois de O Limão Milagroso, a Editora O Arco de Diana publica, a 8 de Julho, O Alho Poderoso - E as suas 1001 utilidades (104 pp.), da francesa Alix Lefief-Delecourt, autora de outros guias sobre nutrição e saúde, como Yaourts inratables, Soupes brûle-graisses, Mes petites recettes magiques à la plancha e Mes petites recettes magiques en 10 minutes chrono.

Sinopse
Sabia que o alho é um medicamento milenar, para além de um precioso aliado no nosso bemestar? Estas são algumas das propriedades deste poderoso alimento que tanto pode fazer pela nossa saúde.

Mas o alho não é apenas um remédio tradicional das nossas avós: é muito mais do que isso! Hoje em dia, inúmeros cientistas de todo o mundo interessam-se pelos seus componentes para investigar todos os seus segredos. Entre as suas múltiplas virtudes podemos citar os efeitos protetores do sistema cardiovascular, a eficácia na prevenção de determinados tipos de cancro, as incríveis propriedades antivirais e antibacterianas, a influência benéfica sobre o sistema imunitário… Aplicado localmente ou como tratamento, cru ou sob a forma de óleo essencial, o alho faz maravilhas à saúde em geral. É também um tratamento de beleza muito útil para combater as borbulhas ou a queda do cabelo, assim como um aliado contra os insetos em casa e no jardim, tudo isto sem esquecer o seu sabor incomparável na cozinha. Com mais de 10 mil exemplares vendidos em França, este é um guia essencial para aproveitar os benefícios deste produto 100% natural.

'Livros Amarelos' é o nome de uma nova colecção

Chama-se 'Livros Amarelos' e é a nova colecção da Guerra e Paz Editores. Uma colecção que revela as relações comprometedoras de textos célebres.

Célebres, célebres, muito bons, muito bons, mas metidos a um canto, e isso é exactamente o que esta colecção quer veementemente rejeitar, contrariar e desmentir. 'Livros Amarelos' é uma colecção de textos que se erguem de um salto, afectivamente activos.

São livros de 15 por 21 centímetros e são amarelos. Completamente amarelos e pintados à mão nas três faces do miolo. Custa um dinheirão ao editor? Custa, mas é bonito que se farta. E não são só livros bonitos. A Guerra e Paz rasgou-lhes a beleza, com um corte elíptico e alongado que deixa ver uma faísca de vermelho ou verde ou azul, conforme a cor que as guardas do livro, debaixo da capa, venham a ter.

Em cada livro dois textos de dois grandes autores. Podem ser novelas, contos, poemas ou ensaios. Um intrometido «estudo» contemporâneo virá sempre lançar a rede que liga esses dois textos clássicos. Em Setembro, o próximo livro, amarelíssimo, juntará A Célebre Rã Saltador do Condado de Calaveras, de Mark Twain, e Rikki-Tikki-Tavi, de Rudyard Kipling.

Modo de uso dos 'Livros Amarelos':
Toque-lhes. O amarelo não se pega.
Compre-os. É uma forma legítima e desejável de posse.
Meta o dedo. É irresistível, o cortante da capa abre uma fenda que apetece tactear.
Abra-os. Têm segredos que só quem vai lá dentro descobre.
Leia-os. Os seus olhos são o violino que dá música à sua alma.

Pessimismo Nacional
Portugal, um Povo Suícida
Manuel Laranjeira / Miguel de Unamuno
Sinopse
Miguel de Unamuno, pensador e escritor espanhol, espantava-se com a vocação suicida dos portugueses: Antero de Quental suicidara-se, Camilo e Soares dos Reis suicidaram-se. Num só ano suicidaram-se mais três portugueses seus amigos. Outro, Manuel Laranjeira, escreveu-lhe uma carta desesperada: «Neste malfadado país, tudo o que é nobre suicida-se; tudo o que é canalha triunfa!» Três meses depois, Manuel Laranjeira suicidava-se com um tiro na sua cabeça portuguesa. Este livro é o dramático diálogo entre o pessimismo português e o espanto espanhol. Ajuda-nos a conhecer o nosso passado recente e acaba com todas as ilusões: «Ou nos salvamos nós, ou ninguém nos salva.»


O Banqueiro Anarquista 
A Alma do Homem sob a Égide do Socialismo
Fernando Pessoa / Oscar Wilde
Sinopse
Um livro atravessado por duas ideias de anarquismo. No conto de Fernando Pessoa, o anarquismo é o espantalho que um banqueiro atira ao ar e volta a apanhar. No manifesto de Oscar Wilde, o anarquismo é a nuvem de harmonia que conduz ao Individualismo no qual o homem atinge a perfeição. O Banqueiro Anarquista de Pessoa é um prodígio de ironia, A Alma do Homem sob a Égide do Socialismo é a exaltação da Beleza.

domingo, 26 de junho de 2016

Publicações Europa-América ressurgem no meio editorial com «A História de Kullervo», de J. R. R. Tolkien

Um novo volume da colecção 'Obras de J. R. R. Tolkien', da Publicações Europa-América, já está disponível nas livrarias. A História de Kullervo, de J. R. R. Tolkien, foi traduzido a partir de The Story of Kullervo por Rita Carvalho e Guerra.
Sinopse
Kullervo filho de Kalervo é talvez o mais negro e mais trágico personagem de entre todas as personagens de Tolkien. «Kullervo Infeliz», como Tolkien o apelidava, é um órfão sem sorte com poderes sobrenaturais e um destino trágico.

A sua infância foi passada no lar do feiticeiro Untamo, que matou o seu pai, raptou a sua mãe, e que tentou por três vezes matá-lo quando ainda era pequeno. Kullervo está só, à excepção do amor que nutre pela sua irmã, Wanona, e do seu guardião com poderes mágicos, Musti, um cão preto. Quando Kullervo é vendido como escravo, jura vingar-se do feiticeiro, mas irá descobrir que até perante uma vingança terrível, não é possível escapar ao mais cruel dos destinos.
Tolkien escreveu que A história de Kullervo foi «o início da minha tentativa para criar as minhas próprias lendas» e também que seria «um tema maior nas lendas da Primeira Idade»; o seu Kullervo é o antecessor de Turim Turambar, o trágico e incestuoso herói de Os Filhos de Hurin. Além de ser uma história poderosa por si só, A História de Kullervo é pela primeira vez publicada com os esboços e as notas do autor, bem como ensaios sobre a obra onde se insere, Kalevala, o que a revela como base da estrutura do mundo inventado de Tolkien.
Conhece outros títulos do autor, clicando aqui.

O livro «Jogo da Felicidade», da brasileira Bruna Lombardi, é lançado em Portugal

O livro de desenvolvimento pessoal Jogo da Felicidade foi publicado em Dezembro de 2015 no Brasil, pela Editora Sextante, e agora chega a Portugal com o carimbo da Editora A Esfera dos Livros.

Esta obra da conhecida actriz, apresentadora e autora brasileira Bruna Lombardi, tem como intuito ajudar, encorajar e motivar as pessoas a buscarem autoconhecimento, conexão, força e inspiração para alcançar os seus sonhos e desejos.
Jogo da Felicidade estará à venda por cá a partir do dia 1 de Julho. 


“Em qualquer página que abrir este livro, vai encontrar uma frase com um significado especial para si, dependendo do momento em que se encontra na sua vida. Estamos sempre em alguma das etapas do nosso caminho, sempre à procura de alguma coisa, sempre atrás de algum sonho. Somos todos heróis da nossa própria história, e esse é o caminho de todos nós. No Jogo da Felicidade, vamos percorrer juntos esses momentos do nosso percurso, vamos trocar experiências, ser parceiros dessa viagem. A experiência de cada um é individual, mas pode ser melhor quando partilhamos o que aprendemos.”

Este é um livro especial que nos vai acompanhar para sempre. Um oráculo moderno que decifra e revela, em 21 capítulos, as etapas do caminho que percorremos em busca dos nossos sonhos e desejos. As páginas consultadas “ao acaso” fornecem mensagens para o momento que estamos a viver, para que possamos descobrir em que parte do percurso estamos e o que precisamos de fazer para alcançar o que mais desejamos, desde as coisas mais simples até às mais grandiosas, como um emprego, um projeto ou uma história de amor. É um livro mágico, misterioso, que ao mesmo tempo consegue ser transparente e luminoso como um cristal. Mostra-nos que qualquer caminho traçado segue um desenho claro e nítido, que obedece às leis do Universo, e revela segredos, ajuda a superar obstáculos e dificuldades, ensinando como é simples ser feliz.
A autora
Bruna Lombardi é actriz, poeta, escritora, apresentadora, roteirista, produtora de cinema, empreendedora e activista ambiental. Formada em Jornalismo e Marketing, ainda estudante venceu vários concursos de poesia e foi publicada em revistas internacionais. É autora de No Ritmo Dessa Festa, Gaia, O Perigo do Dragão, Apenas Bons Amigos, Diário do Grande Sertão, Filmes Proibidos e O Signo da Cidade, livros de sucesso que permaneceram durante muito tempo nas listas de mais vendidos.

Os livros mais icónicos de Somerset Maugham estão de volta aos escaparates das livrarias

Os romances Servidão Humana (704 pp.), O Fio da Navalha (332 pp.) e O Véu Pintado (304 pp.), da autoria de Somerset Maugham, serão relançados pela ASA, estando de regresso às livrarias a partir da primeira semana de Julho.
Sinopse
Servidão Humana é um dos romances mais emblemáticos do século XX e a obra-prima de Somerset Maugham. Esta narrativa clássica de entrada na idade adulta conta a história de Philip Carey, alter ego do autor na sua juventude, dividido entre o fervor religioso da família e o desejo de liberdade que os livros e os estudos lhe dão a conhecer. Na sua ânsia por independência e aventura, Philip sai de casa em busca de uma carreira como artista em Paris. Mas os seus planos vão ser postos em causa quando se apaixona perdidamente pela mulher que mudará a sua vida para sempre. 

Relato inigualável sobre o poder do desejo e da sede de liberdade do homem moderno, Servidão Humana coloca-nos friamente perante a nossa própria visão da vida, as nossas dúvidas e o poder transformador das decisões.
Excertos
«Inconscientemente, desenvolveu o hábito mais encantador do mundo, o hábito da leitura; não sabia que, assim, estava a construir o seu refúgio para todas as agruras da vida»

«Enquanto te revoltares contra a tua deformidade, ela só te vai trazer vergonha. Mas se a encarares como uma cruz que só te foi dada porque as tuas costas são suficientemente fortes para a carregar (...), então ela será fonte de felicidade e não de sofrimento.»

Sinopse
Quando um amigo e colega de combate morre ao tentar salvá-lo, a vida de Larry Darrell muda para sempre. Para o jovem aviador americano, a morte passa então a ter um rosto. O inexorável mistério da morte leva-o a questionar o significado último da frágil condição humana e a embarcar numa obstinada e redentora odisseia espiritual. Ao recusar viver segundo as convenções impostas pela sociedade para buscar o sentido da vida (que encontrará, certa manhã, algures na Índia), Larry torna-se simultaneamente uma frustração para os que o rodeiam - principalmente para Isabel, a namorada, e Elliott, tio desta, que cultivam acima de tudo a aceitação e o prestígio sociais - e a personificação de um ideal de espiritualidade e não-compromisso. 

Por duas vezes adaptado ao cinema, O Fio da Navalha é um romance intemporal. As ansiedades e dúvidas de Larry são também as nossas; continuamos até hoje a buscar um sentido para a nossa existência. Para encarnar essa luta contra o destino, Somerset Maugham criou um dos mais fascinantes personagens do seu vasto legado literário. Da Primeira à Segunda Guerra Mundial, passando pela Grande Depressão, ele leva-nos, através das sociedades francesa, americana e inglesa, à verdade mais recôndita da alma e do sentimento humanos.

Sinopse
Kitty sente-se prisioneira de um casamento infeliz e de um estilo de vida que está longe de ser aquele que sonhou para si. Sem que tivesse obtido a notoriedade social que desejava e afastada do seu país e da família devido à profissão do marido - bacteriologista destacado para Hong Kong -, a jovem acaba por encontrar algum consolo numa relação extraconjugal. Mas a traição acaba por ser descoberta pelo marido, que leva a cabo uma estranha e terrível vingança... Através do despertar espiritual da adorável e fútil Kitty, Somerset Maugham pinta um retrato vívido da presença britânica na China e apresenta-nos uma galeria de personagens inesquecíveis. 

O Véu Pintado foi por três vezes adaptado para o cinema: em 1934, num filme protagonizado por Greta Garbo; em 1957, com Bill Travers e Eleanor Parker; e em 2006, num filme realizado por John Curran, com Edward Norton e Naomi Watts nos principais papéis.

Estes 3 títulos encontram-se disponíveis também em formato eBook, na loja online da LeYa.

O autor
Somerset Maugham, filho de pais ingleses a viverem em França, nasceu em 1874, na embaixada britânica de Paris, de modo a escapar à obrigatoriedade de cumprir serviço militar imposta a todos os cidadãos nascidos em solo francês. Quando ficou órfão de ambos os pais, antes de completar dez anos, foi enviado para Inglaterra, permanecendo ao cuidado de um tio. Mudou de país e mudou de língua – a adaptação não decorreu pacificamente. Com dezasseis anos, convenceu o tio a deixá-lo estudar na Alemanha, onde se dedicaria à literatura, à filosofia e à língua alemã. Aqui assumiria a sua bissexualidade, tendo a primeira relação homossexual. Também aqui escreveu o seu primeiro livro, uma biografia do compositor Giacomo Meyerbeer. Quando regressou a Inglaterra, Somerset Maugham já tinha a certeza de que queria ser escritor. Dramaturgo e romancista, antes de deflagrar a Primeira Guerra Mundial, Maugham já havia publicado dez romances e igual número de peças de teatro da sua autoria haviam subido a palco. Durante a Primeira Guerra Mundial, o escritor viajou pela Índia e pelo Sudeste Asiático, experiência que lhe serviu de mote para várias obras. Rapidamente se tornou um dos mais célebres escritores do seu tempo, e também um dos mais bem pagos. Entre os seus livros mais notáveis, encontram-se Servidão Humana, O Fio da Navalha e A Carta. Somerset Maugham morreu na sua casa do Sul de França em 1965 e as suas cinzas foram espalhadas perto da Biblioteca Maugham, em Inglaterra.

Passatempo: «Sexo, a quanto obrigas!», de Vasco Prazeres

Um exemplar do livro Sexo, a quanto obrigas!, é o prémio que o vencedor deste passatempo irá receber.

A obra, publicada recentemente pela Livros Horizonte, editora que gentilmente disponibiliza um exemplar, é da autoria de Vasco Prazeres, Médico, Assistente Graduado Sénior de Medicina Geral e Familiar e Sexologista Clínico.

Em Sexo, a quanto obrigas! é possível encontrar doze narrativas que abordam o sexo em toda a sua abrangência. Os textos, que têm q.b de humor, são baseados em episódios e histórias de vida que o Vasco Prazeres foi conhecendo ao longo da sua prática clínica, todas tendo como elo de ligação «essa coisa a que chamamos sexo».

Sabe como podes te habilitares a ganhar o livro, clicando aqui.

«O Fantasma de Canterville e outras histórias», de Oscar Wilde

Editora: Alêtheia
Data de publicação: Março de 2016
N.º de páginas: 160

No conto O Fantasma de Canterville, é narrado a história de um atormentado fantasma que há mais de 300 anos aterroriza sucessivas gerações da família Canterville, em sua mansão.
Na Londres mil-oitocentista, os últimos descendentes dos Canterville decidem pôr a casa à venda, e assim, passam o testemunho ‘fantasmagórico’ a outros hóspedes. Os Otis, uma família americana compra a mansão, mesmo advertida das histórias de assombrações. O medo desenfreado que os antigos habitantes britânicos sentiam em relacção ao fantasma, para esta família muito “terra-a-terra” é inexistente, e isso comprova-se logo na primeira noite em que o fantasma se revela aos novos inquilinos, em que nenhum membro da família se sente abalado pela sua aparição e até ridicularizam-no.
O fantasma, que até aprecia a poesia, passa, então, a temer os novos residentes quando todas as suas tentativas de assustá-los resultam incólumes. Virgínia é a única dos filhos que deixa o seu sangue-frio de lado e aborda-o, tentando compreender o seu passado traumático, que deixara o seu espírito perpetuado ‘ad aeternum' àquela casa.
A temática gótica e sobrenatural do conto está doseada quanto baste, e além de ser uma leitura divertida faz o leitor refletir sobre as diferenças entre sociedades e sobre o bem e o mal.
Além de O Fantasma de Canterville, que é tido como um dos melhores contos de Oscar Wilde, podemos encontrar outros três, escritos com a mesma inteligência, sagacidade, ironia e humor, bem ao seu estilo. São eles A Esfinge sem Segredo, O Crime de Lord Arthur Savile e a curtíssima história intitulada O Milionário Modelo.
O Fantasma de Canterville e outras histórias tem a chancela da Alêtheia, editora que tem apostado fortemente na publicação de clássicos da literatura, mas que tem continuado a não mencionar nas suas fichas técnicas os títulos a partir dos quais os livros são traduzidos; inclusive, oculta o nome do tradutor que faz esse trabalho. Para o leitor mais rigoroso, saber quem traduziu determinada obra, ainda por cima quando se trata de clássicos, é imprescindível.

(Texto publicado na revista Mais, suplemento dominical do Diário de Notícias da Madeira, em 26/06/2016)

sexta-feira, 24 de junho de 2016

3 livros acabados de sair da gráfica da Editorial Bizâncio

Arte, Literatura juvenil e Romance Histórico são os géneros literários das recentes publicações da Editorial Bizâncio, acabadas de chegar às livrarias.


Somos Todos Artistas
Pense como um artista e tenha uma vida mais criativa
de Will Gompertz
Sinopse
Porque será tão simples para certas pessoas ter ideias novas e brilhantes?
E como as transformam em obras admiráveis?
─ Sejamos curiosos como Caravaggio que, com a descoberta da óptica e das potencialidades das lentes, alterou a arte ocidental.
─ Sejamos perseverantes como Miguel Ângelo que, não gostando assim tanto de pintar, aceitou contrariado a obra da Capela Sistina, trabalhando incessantemente e com grande desconforto, deitado num andaime, durante anos.

Com sabedoria, inteligência e um notável sentido de humor, o autor fornece-nos uma perspectiva clara sobre as vidas, hábitos e pensamento dos grandes criadores, explica-nos as suas características e o que faz deles os mestres sublimes que admiramos, ajudando-nos a pensar como eles para podermos estimular e desenvolver vidas mais criativas e produtivas.

Do autor de 150 Anos de Arte Moderna Num Piscar de Olhos.


Crónicas do Mercador da Galáxia
A Demanda da Safira
de Pedro Freire Costa
Sinopse
Depois de O Mercador da Galáxia, Pedro Freire Costa, volta a surpreender-nos com mais uma nova aventura do mercador.
Nesta nova história saberemos como nasceu a amizade entre o narrador e o mercador Olof Astor e a origem da invulgar nave a que este deu o nome de «Helena».
Que intenções terá a misteriosa personagem que se diz ser um comerciante de pedras preciosas?
Na sua demanda por enormes safiras, o que pretenderá ele do mercador Olof Astor?

Uma história carregada de contornos misteriosos, uma nova viagem atribulada do mercador da galáxia que cativará os jovens leitores desde a primeira página.


O Medico de Córdova
de Herbert Le Porrier
Sinopse
Em Córdova, na Andaluzia, pode ainda encontrar-se o busto em bronze de uma personagem de rosto emaciado e olhar de águia: a inscrição diz-nos que se trata de Moisés Maimónides, médico judeu, nascido em 1135 nessa cidade.
Ali viviam em harmonia árabes, cristãos e judeus, oferecendo ao mundo um modelo nunca igualado de civilização e de tolerância. Aos doze anos, Moisés Maimónides tornar-se-ia discípulo do grande pensador árabe Averróis, antes de se apaixonar pelo estudo da medicina.
Aquele a quem os escolásticos cristãos dariam o nome de «Águia da Sinagoga» por ter tentado, antes de Tomás de Aquino, conciliar a Bíblia e Aristóteles, foi forçado ao exílio devido ao fanatismo dos novos conquistadores árabes, iniciando então uma longa errância em redor do litoral mediterrânico.
Morreu em 1204, tendo deixado uma obra filosófica e científica que iria brilhar ao longo dos séculos por todo o Ocidente.
O Médico de Córdova é o romance da sua vida apaixonante.

«A Vida Num Degrau» reúne 4 histórias clínicas de quem superou a depressão

Depois de publicar em finais de 2015 o livro Eu Existo - Para além das obsessões; Para além das vozes; Para além da depressão; Para além da ansiedade (ler aqui resenha), a Editora Pactor faz chegar às livrarias no próximo dia 1, uma nova obra do médico psiquiatra e psicoterapeuta Diogo Telles Correia. 
Em A Vida Num Degrau - Históriais Reais de Quem Venceu a Depressão (136 pp.), o autor volta a lembrar os seus leitores que embora sejam produto do seu passado, não são completamente reféns dele.

A sessão de lançamento do livro ocorrerá no dia 8 de Julho, na Fnac Chiado, a partir das 19h00, e contará com as participações dos convidados Filipe Arantes Gonçalves, Delfim Augusto d'Oliveira e António Garcia Pereira.

Sinopse
As emoções são como as ondas do mar. Sobem, sobem, e subitamente rebentam numa explosão de intensidade, até decrescerem de novo à serena planície inicial. Todos experimentamos os seus ciclos, cuja ondulação depende também daquilo que a vida nos vai proporcionando. Alguns aceitam estas oscilações com maior tolerância. Outros, dotados de uma sensibilidade especial, acabam por quebrar na subida e na explosão das ondas emocionais. A depressão surge exatamente quando a capacidade de suportar a intensidade da tristeza ultrapassa os limites da superação humana. Isto não depende da força de vontade e muito menos da inteligência. A depressão pode resultar de um conjunto de circunstâncias que se relacionam sempre com um encontro com aquilo que é nosso constitucionalmente (traços de personalidade genéticos ou adquiridos em experiências de vida passada, bioquímica do nosso cérebro, etc), ou com aquilo que vivenciamos no nosso meio ambiente (situações traumáticas). O que está presente em todos os casos de depressão é uma tristeza que ultrapassa largamente aquilo que é espectável sentir perante as vicissitudes da vida, em quantidade e em duração. Tal é a sua grandeza, que se vitaliza no corpo e se associa a outras manifestações, como a dificuldade em dormir, a falta de apetite ou a dor.

Mas, ao contrário do que se pensa, nem sempre todos os casos de depressão são inultrapassáveis. Neste livro, acompanhamos o caminho percorrido por várias pessoas reais no seu combate a este flagelo, que tem crescido muito nos dias de hoje com graus crescentes de exigência da sociedade atual. O ponto em comum entre todas as pessoas que povoam este livro é que SUPERAM esta situação. Traçando percursos diferentes e necessitando de tipos de ajuda também diversos, todas elas vivem e superam a depressão. Nas páginas deste livro conta-se a forma como o António, o Afonso, o Pedro e a Joana viveram a sua depressão, desde o início dos seus sintomas. O que sentiram, de que forma ela invadiu e minou as suas vidas... E como a venceram, reconquistando a sua estabilidade.
As Histórias
António cresceu com a depressão. Não conhece outra forma de vida. Não foi preciso nenhum fator desencadeante para que a sua tristeza tomasse as rédeas da sua existência e o impedisse de viver.

Afonso desenvolveu uma depressão na sequência de conflitos com a sua namorada que vieram “acordar” alguns dos traços mais sombrios da sua personalidade, marcada por muitos ciúmes e por uma insegurança vincada.

Pedro sofre um processo de assédio moral (mobbing) pela sua empresa e por este motivo não consegue deixar de sucumbir nas teias da depressão.

Joana foi diagnosticada desde jovem com uma perturbação bipolar. Acaba por sofrer da forma mais grave de depressão. Uma depressão que paralisa, emudece, transporta a pessoa para uma outra dimensão da existência.
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“Ainda que sejamos produto do nosso passado, não somos completamente reféns dele. É aqui que o autor, através das suas competências clínicas e científicas, ajuda os pacientes a subir o degrau da ambivalência entre passado e futuro. (…) Mostra-nos ser possível o estabelecimento da relação empática com os doentes, assim como discernir o que é (in)compreensível entre personalidade e doença”.
In Prefácio de Filipe Arantes Gonçalves,
Médico Psiquiatra e Psicoterapeuta, Membro Fundador da Associação Portuguesa de Psicanálise e Psicoterapia Psicanalítica

“O livro que aqui se apresenta é revelador da humanidade e profissionalismo do seu autor (…) É uma obra de exemplo e fonte de inspiração para a implementação de boas práticas clínicas e uma luz de esperança para as pessoas que padecem destes tipos de perturbações, no sentido de obterem acesso a mais e melhores cuidados de saúde mental em Portugal.”
In Prefácio de Delfim Augusto d’Oliveira,
Presidente da Associação de Apoio aos Doentes Depressivos e Bipolares (ADEB)
http://www.pactor.pt/pt/