sexta-feira, 6 de junho de 2025

Guia com ferramentas práticas para quebrar padrões transgeracionais


Inspirado no trabalho da prestigiada psicoterapeuta Anne Ancelin Schützenberger, o livro Repetimos o que não reparamos, editado pela Albatroz, disponibiliza práticas e ferramentas terapêuticas para o leitor evitar comportamentos que se repetem de geração em geração. 

Neste livro, as psicólogas clínicas e psicoterapeutas Manuela Maciel e Leandra Perrotta, reconhecidas internacionalmente pelo seu trabalho em psicogenealogia e terapia transgeracional, apresentam técnicas que permitem identificar e romper padrões negativos, promovendo o desenvolvimento de hábitos saudáveis e enriquecedores, que podem transformar a vida pessoal e emocional. 
Através de uma abordagem clara e concreta, a obra convida à reflexão sobre os traumas e histórias familiares que atravessam gerações e influenciam a forma como vivemos. Desta forma, o leitor descobrirá como curar essas memórias pode abrir caminho para uma renovação, libertando-se de limitações antigas e encontrando novas possibilidades para uma vida mais equilibrada e plena. 
É uma obra é indicada para todos os que desejam compreender melhor a sua história familiar e emocional e transformar a forma como se relacionam com o passado. 
Salentar que as autoras integram psicodrama, terapias expressivas, práticas somáticas, genossociograma e EMDR na sua abordagem.

Sinopse
Descubra como o passado molda o presente – e transforme-o. Traumas não resolvidos, padrões que se repetem, emoções que não compreendemos — muitas vezes são ecos da história da nossa família. Este livro oferece uma introdução clara e sensível à Psicogenealogia, mostrando como marcas emocionais herdadas moldam a nossa vida ao longo das gerações. Com base em mais de 30 anos de experiência clínica, Manuela Maciel e Leandra Perrotta — discípulas diretas de Anne Ancelin Schützenberger – apresentam os principais conceitos e métodos terapêuticos, como o genossociograma, o psicodrama e técnicas expressivas e somáticas. Através de exemplos reais e ferramentas práticas, as autoras revelam como legados inconscientes podem tornar-se caminhos de cura, consciência e liberdade. Uma leitura essencial para terapeutas, estudantes e todos os que desejam compreender e transformar os padrões ocultos que nos habitam. 

terça-feira, 3 de junho de 2025

Jornada de superação de doenças mentais retratada no novo livro de João Carlos Melo

Chega às livrarias a 5 de Junho um livro-testemunho de uma jovem e do seu terapeuta sobre doenças mentais. Renascer das Cinzas relata a jornada que o psiquiatra e psicoterapeuta João Carlos Melo empreeendeu juntamente com uma paciente desde 2021.

«A psicoterapia é um processo longo, que começa como um trabalho conjunto de duas pessoas e nunca mais acaba, mesmo quando as pessoas se afastam, porque o trabalho terapêutico continua dentro de cada uma.»

Sinopse
Este livro mostra-nos o que de mais inspirador e pungente podemos encontrar na natureza humana. Ao longo das suas páginas encontraremos a coragem, a resiliência, o sofrimento, a esperança, a superação e também a capacidade transformadora do amor.
A protagonista (e heroína) desta história real é Maria C., uma jovem mulher, igual a tantas outras, mas que teve a desventura de ter sido afetada por três das mais dolorosas e perturbadoras doenças mentais que podem afetar um ser humano: a Perturbação Borderline, a Mentira Patológica e, a mais ingrata e desconhecida de todas, a Perturbação Factícia ou Síndrome de Munchausen, uma doença que leva a pessoa a produzir sintomas e doenças em si própria, fazendo das idas a urgências hospitalares, consultas, exames e tratamentos desnecessários o centro da sua vida e a única forma que conhece de obter afeto e sentir-se real e capacitada para aguentar a vida. É considerada a mais incurável e de pior prognóstico de todas as doenças psiquiátricas. E tem levado muitas das suas vítimas à degradação da vida e até à morte.
Escrito pela própria Maria C. e por João Carlos Melo, o seu psiquiatra, Renascer das Cinzas fala-nos também sobre a verdade e a mentira, a confiança e a capacidade para transpor obstáculos intransponíveis. E relata como a vontade, o esforço e o desejo de melhorar desta mulher (aliados à crença e dedicação inabaláveis do seu psiquiatra) foram determinantes na sua extraordinária e inédita recuperação - uma situação raríssima em todo o mundo - e como o amor da psicoterapia a levaram a vencer as doenças. Afinal, como disse um dia Sigmund Freud, «a psicanálise é, em essência, uma cura pelo amor». 

Livros do autor
Publicou com a Bertrand Editora Nascemos Frágeis e Recebemos Ordens para Sermos Fortes, Reféns das Próprias Emoções – Um retrato íntimo das pessoas com personalidade borderline, Uma Luz na Noite Escura e Lugares Escondidos da Mente. Na Climepsi Editores tem publicados os livros As Faces do Inconsciente e O Inconsciente Está no Cérebro.

Primeiros livros a publicar sobre o Papa Leão XIV


A Dom Quixote edita no próximo dia 9 de Junho Leão XIV: O Sucessor Inesperado, do jornalista francês Christophe Henning, com prefácio do Cardeal francês Jean-Paul Vesco. A primeira biografia do novo Papa traça o seu perfil e detalha o que o seu papado pode representar num momento de tantas divisões e polarizações, tanto dentro e fora da Igreja.


Sobre o livro
A 8 de maio de 2025, os cardeais reunidos em Conclave elegeram Robert Francis Prevost como o 267.º Papa da Igreja Católica, e o norte-americano escolheu o nome de Leão XIV. Dignitário da Cúria depois de ter sido missionário no Peru, o novo Papa é resolutamente um homem de paz e de unidade. A primeira biografia do Papa inesperado relata os dias que o conduziram à Cadeira de São Pedro. Escrito depois de um Conclave particularmente rápido, o livro revela quem é Leão XIV, de onde vem e quais poderão ser as suas prioridades numa Igreja posta à prova, entre as diferentes sensibilidades e algum desapego dos fiéis.
O relato da sua eleição é seguido de uma panorâmica dos desafios que esperam o novo Papa, bem como dos dossiês por tratar. A evocação da herança do Papa Francisco e dos últimos Conclaves permite compreender melhor como Leão XIV já faz parte da História.
A biografia também mergulha em detalhes da vida pessoal e familiar de Robert Francis Prevost, revelando uma trajetória marcada pela sua vocação precoce. Nascido em Chicago, em 1955, filho de mãe espanhola e pai de origens francesa e italiana, Prevost cresceu no bairro operário de South Side. A família vivia numa casa de tijolos adquirida em 1949 e seguia uma rotina simples, entre partidas de beisebol, banhos de piscina e viagens curtas de comboio pela cidade. Ele e os dois irmãos foram educados por religiosos da Ordem de Santo Agostinho, a qual viria a moldar profundamente o caminho espiritual de Robert.
Desde cedo, porém, algo o distinguia dos demais. Ainda criança, gostava de brincar de Missa com os irmãos e vizinhos. “Algumas crianças gostam de brincar de guerra e ser soldados? Ele queria brincar de padre”, contou John Prevost, irmão do papa, em entrevistas à imprensa americana. “Ele pegava a tábua de passar roupa da nossa mãe, cobria com uma toalha de mesa e dizia que era o altar. Sabia as orações em inglês e em latim, e fazia isso o tempo todo. Levava muito a sério.” Aos 14 anos, ingressou no seminário da congregação agostiniana, ao qual permanece. 

 


Em meados deste mês derá editado pela Planeta Leão XIV - A história do novo Papa, da autoria de Saverio GaetaEste livro conta a história do novo papa e os desafios que enfreenta.

Sobre o livro
Às 18h05 do dia 8 de maio de 2025, no segundo dia de Conclave e após apenas quatro votações, surgiu da chaminé da Capela Sistina o tradicional fumo branco que anunciava ao mundo a eleição de um novo pontífice. Na Praça de São Pedro, dezenas de milhares de pessoas reuniram-se de imediato, aguardando com expectativa para saber quem havia sido escolhido pelo Colégio de Cardeais. Quando a antiga fórmula latina Annuntio vobis gaudium magnum: habemus papam! ecoou finalmente da varanda central da basílica, entre aplausos entusiásticos, grande foi a surpresa: o sucessor de Francisco era o americano Robert Francis Prevost, que se apresentou ao mundo com as palavras: «Paz a todos vós».

Mas quem é o homem que, com o nome Leão XIV, terá agora a responsabilidade de guiar a Igreja Católica nos próximos anos? E quais foram os passos que o conduziram até ao trono de São Pedro?
Saverio Gaeta traça o primeiro retrato completo do «papa da globalização», um homem com raízes culturais diversas, que fala com clareza a língua do presente. Deste livro emerge a figura de um pastor internacional, atento aos pobres e aos marginalizados, incansável na defesa dos direitos humanos e no reforço do papel unificador da fé.
Cabe-lhe agora a difícil missão de dar continuidade à herança de Bergoglio e de levar por diante os muitos «processos em curso». É destas grandes questões, analisadas por Gaeta com rigor e profundidade, que dependerá o futuro de uma Igreja em profundo caminho de renovação — uma missão que Leão XIV assumiu com a promessa de devolver à Igreja o seu papel como «arca de salvação que navega sobre as ondas da História, farol que ilumina as noites do mundo»

segunda-feira, 2 de junho de 2025

Novo livro de Fredrik Backman, «Os Meus Amigos», acaba de chegar às livrarias


Os Meus Amigos
é o título do tão aguardado novo romance do escritor sueco 
Fredrik Backman. Publicado pela Porto Editora, com tradução de Elsa T. S. Vieira, esta obra tem a amizade como tema central. É uma narrativa profundamente humana, repleta de empatia, humor e reflexão. 
O livro, que se foca numa obra de arte cujo impacto atravessa gerações, fala-nos de laços que resistem ao tempo, de amor e luto, e da forma como nos encontramos (e nos salvamos) uns aos outros graças às relações que construímos. Através de personagens inesquecíveis e diálogos que oscilam entre o trágico e o hilariante, o aclamado autor apresenta um retrato comovente da amizade nas suas formas mais imperfeitas – e, por isso mesmo, mais autênticas. 
Este romance aprofunda temas que já são marca registada do escritor: as dificuldades da vida adulta, a saúde mental, a complexidade dos laços familiares e, acima de tudo, a força dos afetos. Com a sensibilidade que lhe é característica, Backman transforma o quotidiano num palco de grandes emoções e pequenas revoluções.
Fredrik Backman é autor de Beartown - A cidade dos grandes sonhosOs Vencedores, Um Homem Chamado OveA Minha Avó Pede Desculpa, Gente Ansiosa, Britt-Marie Esteve aqui e Nós Contra os Outros todos bestsellers do The New York Times.

domingo, 1 de junho de 2025

«O Silêncio dos Livros», de George Steiner

Editora: Gradiva
Data de publicação 3.ª edição: 28-01-2025
N.º de páginas: 80

A História tem refletido o destino da leitura e da cultura escrita num mundo em transformação. Mostra como regimes totalitários, sejam seculares ou teocráticos, buscaram controlar ou eliminar os livros por reconhecerem neles uma força subversiva. A transição de sociedades livres para sistemas dogmáticos evidencia como o pensamento crítico sempre foi alvo de censura. Exemplos como a queima de livros na Alemanha nazista ou as restrições impostas por regimes religiosos remetem a uma era medieval em que a Igreja dominava o saber e inibia a autonomia intelectual. 
Este livro colige dois curtos ensaios que abordam a censura e a repressão do conhecimento. Em O Silêncio dos Livros, uma das mais sábias vozes do nosso tempo, George Steiner, versa sobre como o silenciamento da Literatura pode afetar a sociedade. Publicado em 2006, este texto (traduzido por Margarida Sérvulo Correia a partir de Le Silence des Livres suivi de Ce vice encore Impuni) mantém uma atemporalidade inequívoca, nomeadamente em relação a ações de censura de regimes totalitários vigentes no mundo, que visam silenciar vozes dissidentes, através de uma série de políticas que restringem o acesso a conteúdos que professam ideias de progresso; um deles é a proibição de livros em escolas, muitos abordando temáticas como raça e identidade de género. «A censura é tão velha e omnipresente como a escrita. (...) Participou em todas as tiranias», relembra o autor francês.Através de exemplos de obras que mudaram a maneira como o leitor vê o mundo, desde a Antiguidade até aos dias de hoje, o ex-professor nas Universidades de Oxford e de Harvard mostra ao leitor como os livros moldaram a Humanidade.
No prefácio desta nova edição, com o selo da Gradiva, o filósofo e professor universitário Onésimo Teotónio Almeida escreve que «Somos amantes, alguns mesmo devoradores, de livros e deles não abdicamos». Esperemos que esse vício [da leitura] não volte a ser suprimido. 
No segundo texto do livro, o jornalista Michel Crépu, corrobora com Steiner e diz-nos que nestes tempos conturbados, o silêncio passou a ser um luxo: «O que nos falta é paciência e silêncio; o que nos falta é pura e simplesmente tempo (...).»
Ambos estes ensaios funcionam como metáforas para a luta contra a repressão cultural e a importância da preservação da diversidade de pensamento em tempos de cerceamento. Narrado com erudição e envolvência, este é um livro que faz refletir sobre a maior ferramenta da liberdade alguma vez dada ao ser humano: o Livro.
Excertos 
«A invenção de Gutenberg deixou a Igreja católica muito apreensiva. A censura (...) e a destruição física dos livros atravessam (...) toda a história do catolicismo romano.» George Steiner 

«A experiência da solidão (...), dessa tão estranha e doce tristeza que se esconde no fundo de cada livro como uma luz feita de sombras, essa experiência fundamental que é, afinal, a iniciação ao mundo e à finitude (...)» Michel Crépu

FFMS lança «O Poder da Literatura» e «Investimento em Ciência»

Com edição da Fundação Francisco Manuel dos Santos, chegaram recentemente às bancas os livros O Poder da Literatura, da professora Maria do Carmo Vieirae Investimento em Ciência, da autoria de Maria de Lurdes Rodrigues, reitora do Iscte – Instituto Universitário de Lisboa e investigadora no CIES-Iscte, e ministra da Educação entre 2005 e 2009.


Texto de apresentação
Será que a literatura e o seu ensino podem mobilizar a sociedade em defesa do património cultural? Nestas páginas, irá descobrir que sim. Este livro transporta-nos para a Lisboa dos anos 80, onde alunos da Escola Secundária Marquês de Pombal, sob a orientação da sua professora e a partir do contacto com a poesia de Fernando Pessoa, lideraram um movimento de preservação do velho Café Martinho da Arcada contra a descaracterização e perda de significado histórico. 
Através de uma narrativa detalhada, revelam-se os bastidores desta luta, desde a redacção de um abaixo-assinado até à criação da Associação Pessoana dos Amigos do Martinho da Arcada (APAMA), da angariação de fundos para a sua recuperação e salvaguarda até à sua transformação, exclusivamente em restaurante, contrariando o projecto original e os objectivos da APAMA.
Este livro é um manifesto apaixonado sobre o poder de a literatura inspirar novos interesses e paixões e desencadear mudanças na sociedade. Defende também o papel fundamental do professor de Português como transmissor de um legado cultural, que desafia imposições e métodos, evidenciando o contraste entre o sentido da literatura, arte da palavra, e o utilitarismo de um texto funcional.


Texto de apresentação
É inegável que ciência é futuro e, por isso, todos os governos e políticos, em todos os países, a enaltecem como um dos seus principais desígnios, fator crucial para o desenvolvimento do país e a melhoria da vida dos cidadãos. O presente livro explora os propósitos, as políticas públicas, as decisões de investimento e o desenvolvimento da ciência em Portugal, bem como os desafios e riscos envolvidos. 
Os últimos 40 anos de políticas de ciência tiveram em comum o objetivo de construir um sistema científico, de acordo com padrões internacionais de referência. Essa breve história é aqui narrada, desde as primeiras iniciativas setoriais até ao crescimento e a consolidação do sistema. Apesar da meta europeia de investir 3% do PIB em Investigação e Desenvolvimento (I&D), o progresso nacional nesta área tem sido lento. 
O investimento público estagnou, o que levanta preocupações sobre a sustentabilidade do sistema científico. O financiamento empresarial tem crescido, mas a qualidade dos recursos humanos e a contabilização dos benefícios fiscais são questões a considerar. Há que discutir políticas públicas em áreas como formação avançada, emprego científico, financiamento de unidades de investigação e cooperação internacional. O livro que tem em mãos destaca a importância do investimento público, da autonomia científica e do apoio a todas as áreas científicas para garantir um sistema científico equilibrado e sustentável. Em destaque, o reconhecimento do contributo das universidades para a produção de conhecimento.

Conhece os novos Retratos da editora, aqui.