sexta-feira, 28 de janeiro de 2022

A biografia da mulher mais poderosa do Ocidente

Depois de publicar Diva - A Vida Oculta de Maria Callas, as edições Desassossego prepararam para os leitores uma outra biografia: A Chanceler: A Notável Odisseia de Angela Merkel.

Quem é Angela Merkel, a mulher que nasceu na Alemanha Oriental, foi investigadora e se tornou líder do Ocidente? É isso que nos revela Kati Marton, que encontrou a resposta na genialidade política de Merkel: da sua disponibilidade para falar com os adversários à habilidade de negociar sem nunca comprometer o que é mais importante; da astúcia em nomear adversários políticos para o seu gabinete a saber aproveitar as crises para promover mudanças arrojadas.
Notoriamente discreta, a Angela Merkel que emerge em A Chanceler é um modelo para quem pretende alcançar e manter o poder ao mesmo tempo que se mantém fiel às suas convicções morais – sabendo sempre como ultrapassar com sucesso as grandes divisões da sociedade. Nenhum líder moderno enfrentou tão habilmente a agressão russa, providenciou casas para mais de um milhão de refugiados e unificou pacificamente a Europa quando outras regiões enfrentam cada vez mais divisões.
Esta biografia cativante mostra uma mulher que sobreviveu a desafios notáveis para transformar o seu país e devolvê-lo ao palco mundial. Atual e revelador, também demonstra a diferença que uma líder excecional pode fazer para o bem maior de um país e do mundo.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2022

Recentes lançamentos sobre o sono, nas crianças e nos adultos

O sono do meu bebé, de Andreia Neves
Neste guia prático vai encontrar tudo o que precisa para proporcionar ao seu bebé um sono autónomo e saudável.

Sono Ideal, de Michael Mosley
Um livro que oferece ao leitor um programa de quatro semanas para desfrutar de um sono reparador, reduzir o stresse e ser mais feliz.

Outros livros que podem interessar:
O Sono; A Ciência do Sono; Porque dormimos?; Socorro! O meu bebé não dorme; Hoje Sonhei Que Voava.


Nova publicação com o selo da Paulus Editora: «Porque temos tanto medo da morte?»

Joël Pralong é sacerdote na Suíça. Enfermeiro de formação, é autor de um grande número de livros, como Apprendre à s’accepter soi-même, Trouver un sens à ses échecs e Le vertige du suicide, que combinam a perspetiva dual da psicologia e da espiritualidade.
Depois de Combater os Pensamentos Negativos, a Paulus Editora volta a publicar outro livro do autor: Porque temos tanto medo da morte?, traduzido para português por Pe. Mário José dos Santos.
Neste ensaio,
Joël Pralong aborda temas delicados como o suicídio assistido, o luto e a reencarnação.

Sinopse
A pior epidemia é a do medo. Por causa dela, fugimos da vida sem evitar a morte. A fé, no entanto, deve-nos proteger. É assim tão simples? Como separar, nas nossas complexidades, o psicológico do espiritual? No turbilhão dos tempos, seremos capazes de encontrar um caminho para a liberdade? Tal como aos Apóstolos, presos no Cenáculo e com a armadura que forjaram para as suas almas, só o Espírito Santo nos pode guiar para reorientarmos as nossas vidas.

Como viver, hoje, esse caminho de liberdade? Com grande clareza e de forma muito concreta, o padre Joël Pralong permite-nos tomar consciência de todos os mecanismos que nos impedem de seguir em frente. Neste livro, oferece-nos os meios para alcançar a paz de espírito e de coração.

Excertos
«(...) é nas provações que saberemos de que matéria nos servimos e que fogo nos queima (...)» (p. 42)

«Em cada hora que passa morremos para alguma coisa de nós. Nunca se volta atrás. Desde que se nasce até ao fim da vida, devemos fazer luto pelo que já passou: o adolescente tem saudades da criança, o adulto dos seus anos de juventude alegre, a pessoa idosa da sua saúde viçosa, etc.» (p. 49)

«E se a morte não fosse outra coisa senão uma questão de amor? De um amor que aspira viver para sempre, sempiternamente.» (p. 59)

«Deus nunca nos deixa. Quando toma posse de nós é para sempre.» (p. 61)

«Já notei muitas vezes que as pessoas que viveram bem a sua vida, no amor e no dom de si, enfrentam pacificamente a morte, como um grande Encontro, uma aspiração ao repouso, uma necessidade de deixar um corpo que os faz sofrer, uma espécie de peso de amor que os aproxima da luz.» (p. 98»

«Quando se sofre, certas pequenas coisas do quotidiano, certos gestos, ganham um significado enorme: uma chamada telefónica, uma palavrinha oportuna em que se diz "estou contigo" ou "rezo por ti", uma breve visita, um ramo de flores deixado discretamente na porta (...)» (p. 114)

«O medo, a angústia, as provações de uma doença (...), podem dar-nos ocasião de estabelecer melhores laços fraternos entre nós (...). Podemos ser testemunhas de esperança no coração do mundo.» (p. 139)

Outro livro que pode interessar:
N'Ele eu confio: Experiência de mortes, experiências de vida.

 

terça-feira, 25 de janeiro de 2022

Está a chegar uma nova edição de «Amatka», um romance distópico


A Topseller reedita Amatka, um romance "assustador, estranho, cheio de pequenos detalhes que nos arrepiam" (Washington Post). Este livro da autora sueca Karin Tidbeck irá agradar leitores de Kafka, Borges e Margaret Atwood.

Sinopse
Vanja é uma funcionária do Estado destacada para um estudo de mercado sobre o consumo de produtos de higiene na austera e gélida colónia de Amatka. Aí, encontra um mundo diferente do que tinha em Essre, a sua cidade natal. Em Amatka, as pessoas não agem da mesma maneira, e todos os cidadãos são monitorizados, em busca de indícios de subversão.
Embora não tencionasse demorar-se em Amatka, Vanja acaba por se apaixonar por Nina, a sua colega de casa, e decide ficar. Contudo, pouco tempo depois, começa a encontrar provas de que a administração da colónia encobre uma ameaça iminente. Incapaz de ficar de braços cruzados, Vanja lança-se numa investigação com consequências que ela nunca conseguiria imaginar.
Numa colónia em que a linguagem tem o poder de moldar a realidade e onde tudo irá desmoronar-se se não for devidamente nomeado e catalogado, Vanja sonha em usar essa mesma linguagem para se libertar do sistema opressivo que a rodeia, mas o seu individualismo poderá acabar por ameaçar a própria realidade.

1.º parágrafo
«Vanja Essre II de Brilars, assistente de informações da companhia de Especialistas de Higiene de Essre, era a única passageira no comboio com destino a Amatka. A porta tinha-se fechado para o comboio arrancar assim que ela subira os degraus. Agarrou melhor a sacola e o estojo da máquina de escrever, servindo-se dos pés para empurrar a mala de viagem pela porta deslizante. Do outro lado, a escuridão era absoluta. Tateou a parede até encontrar um interruptor ao lado da porta. A luz que se acendeu era fraca e amarelada.»

Toda a verdade sobre os campos de concentração soviéticos, para ler em livro que venceu um Pulitzer

Há muito tempo indisponível nas livrarias, Gulag – Uma História volta a ser editado, pela Bertrand Editora, com tradução de António Costa Santos.

Aclamado como um dos mais importantes documentos sobre a realidade dos campos de concentração soviéticos, esta obra da historiadora americana Anne Applebaum, especializada na História do comunismo e da Europa pós-comunista, ganhou o prémio Pulitzer de 2004 na categoria de não-ficção. Foi também um dos finalistas nomeados para o National Book Award, o National Book Critics Circle Award, o LA Times Books Award e o Samuel Johnson Prize.

«Este livro não foi escrito “para que nunca mais volte a acontecer”, como diz o cliché. Este livro foi escrito porque provavelmente vai voltar a acontecer. As filosofias totalitárias sempre exerceram, e continuam a exercer, uma profunda atração sobre muitos milhões de pessoas»; «As pessoas não eram presas pelo que tinham feito, mas por serem quem eram.» Anne Applebaum

Da mesma autora, publicado em Portugal: O Crepúsculo da Democracia.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2022

Nova edição de «Teleny, ou o Reverso da Medalha», de Oscar Wilde


A 11x17, selo editorial do Grupo BertrandCírculo, que desde 2008 publica livros de bolso, publica na primeira semana de Fevereiro um romance clássico do amor homossexual. A tradução deste título é a mesma que foi publicada pela extinta
Bico de Pena, ex-chancela da Pergaminho. Salientar que para esta edição a tradução foi revista, por Tânia Ganho.

Texto de apresentação
Teleny, ou o Reverso da Medalha
foi publicado pela primeira vez em Londres em 1893. O anonimato do autor manteve-se até 1958, data em que o romance foi, pela primeira vez, explicitamente atribuído a Oscar Wilde, numa edição com a chancela Olympia Press (texto que a obra segue). É considerado um dos primeiros romances assumidamente homossexuais da literatura inglesa e conta a história de amor entre um jovem francês chamado Camille Des Grieux e o pianista René Teleny.

De Oscar Wilde (1854-1900), que talvez foi talvez o mais importante dramaturgo da época vitoriana, a editora tem já no seu catálogo O Retrato de Dorian Gray
Deste escritor, foi publicado este mês A Intransigente Defesa da Arte: Transcrição de um Julgamento Sórdido.

domingo, 23 de janeiro de 2022

No fim de Fevereiro é publicada a biografia do tenista Roger Federer


A editora Kathartika vai lançar a 28 do próximo mês a mais completa e detalhada biografia de Roger Federer, o tenista suíço, actualmente com 40 anos, recordista de títulos de Grand Slam.

Texto sinóptico
Roger Federer é um dos nomes mais famosos no mundo do desporto. E o caso não é para menos: dotado de uma técnica única e de um talento excecional, é considerado por muitos o melhor tenista da história. Entre outros troféus de relevo, tem no currículo 20 Grand Slams e o recorde de semanas consecutivas (237) no primeiro lugar do ranking ATP.
Mas como é que Federer se tornou um campeão? Quais os desafios e as dificuldades que teve de superar para chegar ao topo? Como moldou o seu pensamento e o seu corpo? Quais os seus valores e crenças?
Um dos raros jornalistas com acesso direto ao núcleo pessoal de Federer, René Stauffer apoia-se nas longas conversas que ao longo dos anos foi mantendo com o jogador, a sua família, os seus amigos, treinadores e rivais para nos oferecer uma obra incomparável. Começando na infância em Basileia, na Suíça, onde Roger pegou pela primeira vez numa raquete de ténis, e acabando na conquista do vigésimo Grand Slam, Stauffer revela-nos, de forma surpreendente e apaixonante, todos os segredos que estão na base do sucesso daquele que é um dos desportistas mais bem-sucedidos de todos os tempos.

Críticas de imprensa
«O melhor livro do ano.» Die Weltwoche

«Repleto de informações preciosas sobre um dos maiores desportistas dos tempos modernos.» The Independent

sexta-feira, 21 de janeiro de 2022

Livro a publicar em Março revela mistérios que rodeiam a morte de Anne Frank

Rosemary Sullivan (n. 1947) é professora emérita da Universidade de Toronto e autora de quinze livros, entre eles a aclamada biografia A Filha de Estaline (Temas e Debates, 2016).
Na penúltima semana de Março, a HarperCollins Portugal vai publicar Quem Traiu Anne Frank?, uma obra que percorre a história de Anne e revela os grandes mistérios que rodeiam a sua morte, começando por quem a traiu.
The Betrayal of Anne Frank: A Cold Case Investigation (título original) foi lançado nos Estados Unidos da América no no passado dia 18 e já está a criar celeuma na opinião pública, sobretudo na comunidade judaica.


Texto de apresentação
Mais de 30 milhões de pessoas leram a história de Anne Frank, a menina de treze anos que se escondeu com a respetiva família em Amesterdão durante a Segunda Guerra Mundial, foi descoberta pelos nazis e enviada para um campo de concentração, onde veio a morrer. Mas apesar de todos os artigos, livros, obras de teatro e romances dedicados ao assunto, nenhum deles explicou de modo convincente como os Frank e outras quatro pessoas conseguiram viver escondidos sem serem detetados durante mais de dois anos, e quem ou o que finalmente conduziu os nazis à sua porta.
Com um cuidado esmerado, uma equipa de investigadores estudou com afinco dezenas de milhares de páginas de documentos, alguns nunca antes vistos, e entrevistou dezenas de descendentes de pessoas envolvidas, de uma forma ou de outra, com os Frank. Utilizando tecnologia de ADN recentemente criada e técnicas de investigação desenvolvidas pelo FBI, a equipa Cold Case recria os dias e semanas anteriores à detenção dos Frank, e chega a uma conclusão impactante.
Mas apesar de toda a análise que contém, a grande conquista deste livro é que transporta os leitores numa viagem de regresso à Amesterdão da guerra, onde, pela primeira vez, chegamos a compreender como era viver num lugar ocupado, um lugar no qual, por muito rico, educado ou cuidadoso que se fosse, nunca se sabia em quem se podia confiar.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2022

«Economia Portuguesa» é um dos novos livros da Fundação Francisco Manuel dos Santos

Há quinze anos que a economia de Portugal não cresce, continuando a divergir face à média europeia e com os indicadores sociais do país a melhorar muito lentamente. Economia Portuguesa: as últimas décadas analisa a raiz do problema.
Passada quase uma década sobre a primeira edição deste livro, a editora da Fundação Francisco Manuel dos Santos publica uma 2ª edição, revista e aumentada (com um capítulo).

O presente ensaio actualiza uma radiografia crucial iniciada em 2010. Na raiz e complexidade do problema da economia portuguesa, identifica e analisa a fraca produtividade, decorrente da protecção do sector não-transaccionável, a que não são alheios os grandes projectos políticos pós-revolução: o Estado-Providência, a União Europeia e o euro. E avisa: o regresso da dependência do cordão umbilical das transferências europeias para manter um ritmo mínimo de crescimento económico não é garantia de uma evolução sustentada.


Luciano Amaral é autor de outros livros como Economia Portuguesa: as últimas décadas (2010), Rica Vida (2014) e Em Nome do Pai e do Filho... (2015).

Outras novidades de Janeiro da FFMS:
Economia Azul, de Duarte Bué Alves; O Governo de Portugal, de Pedro Silveira.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2022

O romance de Hermann Hesse «Ele e o Outro» ganha nova edição


Na primeira semana do próximo mês é publicado pelas Edições Dom Quixote uma das primeiras narrativas do escritor galardoado com o Nobel de Literatura de 1946, Hermann Hesse. Segundo o biógrafo Joseph Mileck, Ele e o Outro é "a mais implacável das várias exposições autobiográficas de Hesse."
Klein und Wagner, de seu título original, foi publicado pela primeira vez, na Alemanha, em 1919. Em 1952, este título foi traduzido para o nosso idioma e publicado pela Guimarães Editores. Há muitos anos que se encontrava esgotado.


Texto sinóptico
Ele e o Outro conta a história de Friedrich Klein, um escriturário de meia-idade que desvia dinheiro ao patrão e foge para Itália. No entanto, Klein não é um criminoso comum, mas um burguês auto-alienado e atormentado, que apenas procura paz e realização pessoal. Enquanto reflete sobre o seu destino, Klein reconhece que a sua principal motivação foi a compulsão e o desejo de matar a mulher e os filhos, e que tal só poderá ser evitado se abandonar totalmente a sua antiga vida. Esta viagem sombria está associada ao nome de Wagner, o famoso compositor, e igualmente a um professor alemão que, em 1913, assassinou a mulher e os filhos.
Apesar da sua fuga, Klein não consegue ultrapassar a sua dor. Em vez de se sentir liberto, sente-se uma vítima dos seus próprios pensamentos e vê o seu cérebro como um caleidoscópio no qual as diversas imagens que rodam são orientadas pela mão de outra pessoa. Ao longo da história, Klein pondera várias vezes suicidar-se. Quando se encontra já em situação de desespero, conhece Teresina, uma jovem loura por quem se sente atraído, ainda que tenha sentimentos ambivalentes. Para Klein, algo em Teresina simboliza a vitalidade mas também uma ligação com o eterno feminino. Mas quando Teresina o questiona sobre o seu passado, ele recusa dar uma resposta clara e direta.

Do mesmo autor, encontram-se publicados pela Dom Quixote títulos como DemianPeter Camenzind.

«Beco das Almas Perdidas» é um dos próximos romances que estão para sair

Verdades Escondidas, de Muna Shehadi
Um livro que aborda temas como a bipolaridade e a impossibilidade de ter filhos, ao mesmo tempo que mostra a viagem de autodescoberta da protagonista.

A Rapariga que Ficou para Trás, de Charlie Donlea
Duas raparigas são raptadas.
Uma delas, Megan, consegue escapar.
Um ano depois, escreve um livro que se torna um sucesso. Há só um pormenor, bastante inconveniente: Nicole continua desaparecida.

História de Uma Fraude, de E. Lockhart
A autora do inesquecível Quando Éramos Mentirosos brinda-nos agora com um romance de suspense psicológico - a história de uma jovem que se recusa a ser quem em tempos foi.

Beco das Almas Perdidas, de William Lindsay Gresham
Um clássico esquecido da América da era da Depressão. Inédito em Portugal, é um dos grandes clássicos do noir americano da década de 1940, agora adaptado ao cinema por Guillermo del Toro. Uma obra-prima comparável a romances como As Vinhas da Ira, de Steinbeck, pela sua capacidade de traduzir literalmente as sombras da Grande Depressão.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2022

Suspense e terror são os ingredientes principais de «O Sanatório», o romance de estreia de Sarah Pearse

Em Fevereiro, uma das grandes apostas da Porto Editora intitula-se O Sanatório, um tríler inquietante tendo como cenário um sinistro sanatório nas montanhas suíças agora transformado num hotel de luxo cujo ambiente deixa os hóspedes com os nervos em franja. Esta obra de estreia da britânica Sarah Pearse, que une mistério e terror (o estilo desta autora já foi comparado aos de Agatha Christie e Stephen King), chegará a leitores de cerca de 30 países.
Elsa T. S. Vieira assina a tradução de O Sanatório, obra que chega à rede livreira no dia 10.

Primeiro parágrafo
«O chão está pejado de equipamento médico abandonado: instrumentos cirúrgicos salpicados de ferrugem, garrafas partidas, frascos, o esqueleto riscado de uma velha cadeira de rodas. Há um colchão que parece estar sentado, encostado a uma parede, coberto de nódoas amareladas.»

Sinopse

Meio escondido na floresta e rodeado pelos picos ameaçadores das montanhas, 'Le Sommet' sempre foi um lugar sinistro. Desde há muito objeto de rumores preocupantes, o antigo sanatório abandonado é alvo de uma intensa renovação e transformado num hotel de luxo com características singulares, recordações funestas da sua história...
Um hotel sumptuoso e isolado nos Alpes é o último lugar onde a detetive Elin Warner, ainda a recuperar de uma intensa investigação policial, deseja estar. Mas quando recebe um convite inesperado para comemorar o noivado de Isaac, o irmão de quem há muito se afastou, Elin não tem sequer a desculpa do trabalho para não aceitar. Chegou por fim o momento de ajustar contas com o passado e enfrentar memórias dolorosas.
A chegada a 'Le Sommet' coincide com o início de uma tempestade ameaçadora, e Elin sente-se tensa; há algo no hotel que a deixa com os nervos em franja. Quando acorda na manhã seguinte e descobre que Laure, a noiva de Isaac, desapareceu sem deixar rasto, a sua inquietação aumenta ainda mais. Mas não é a única: com a tempestade a impedir todos os acessos ao hotel, os restantes hóspedes começam aos poucos a entrar em pânico. No entanto, ainda ninguém deu conta de que houve mais desaparecimentos...

Elogios
«Um romance misterioso e atmosférico, que me deixou arrepiada.» Reese Witherspoon

«De perder o fôlego... uma leitura obrigatória.» Richard Osman
«Uma estreia impressionante, que é também uma nova abordagem ao clássico policial em quarto fechado, num cenário gótico maravilhosamente assustador... Este thriller inteligente e sedutor merece ser um bestsellerSunday Express

«Pearse não se limita a conceber personagens plausíveis; ela também retrata brilhantemente a paisagem gelada e fustigada pelos ventos de Le Sommet. […] O epílogo arrepiante torna ainda mais urgente uma sequela. Os leitores de policiais vão querer ficar de olho em Pearse.» Booklist

«A lembrar a atmosfera do The Shining e o ritmo de A Rapariga no Comboio, [O Sanatório] vai agradar aos fãs de suspense.» Vanity Fair

sábado, 15 de janeiro de 2022

Dois novos livros a editar nos próximos dias têm como tema a ansiedade

Desatar o Nó da Ansiedade, do psiquiatra e neurocientista Judson Brewer, é uma das novidades da Lua de Papel para este mês. Nesta obra, o professor catedrático e diretor do Centro de Mindfulness da Brown University explica um método "científico, testado clinicamente na universidade e altamente eficaz", como comprova o próprio autor, que também sofria de ataques de pânico quando era estudante de medicina.

«Este é bem capaz de ser o único livro sobre ansiedade que alguma vez precisará de ler.»
Mark Williams, coautor de Mindfulness – Atenção Plena e de Mindfulness Contra a Depressão

Quando pensamos em ansiedade, conjuramos imagens que vão desde um moderado aperto no peito a incontroláveis ataques de pânico. A verdade, porém, é que muitas vezes nem sequer percebemos que estamos ansiosos. E, sem darmos por isso, desenvolvemos sintomas aos quais não conseguimos atribuir uma causa, como procrastinar, fumar, ter fome emocional ou passar os dias nas redes sociais. Acontece que a ansiedade e os maus hábitos estão intimamente relacionados. O psiquiatra e neurocientista Judson Brewer começou a carreira justamente a estudar as adições. Descobriu que os vícios "moram" numa região do cérebro que resiste aos pensamentos racionais.
O mesmo acontece com a ansiedade, que se torna um hábito impossível de ultrapassar apenas com força de vontade. A solução passa antes por "mapear" o cérebro, à procura do que desencadeia a ansiedade. Ao longo de mais de vinte anos a trabalhar nesse campo, e tendo tratado milhares de pacientes (de atletas olímpicos a governadores e empresários), Judson Brewer criou o método que é explicado em
Desatar o Nó da Ansiedade. É científico, testado clinicamente na universidade e altamente eficaz, como comprova o próprio autor, que também sofria de ataques de pânico quando era estudante de medicina.

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Numa nova edição, a cargo da Pergaminho, chega às livrarias outro livro que fala sobre ansiedade, da autoria de Dr. Joseph Murphy, um dos autores e oradores de maior sucesso no campo do desenvolvimento pessoal, falecido em 1981. Como Usar o Poder da Mente para Ultrapassar o Medo e a Ansiedade ensina «como podemos, através da oração e da meditação, lidar com os problemas que dão origem ao medo e à ansiedade e ultrapassar os estados de espírito negativos deles resultantes.»

Todos nós passamos por momentos da nossa vida dominados pelo medo e pelas mais variadas preocupações, que geram uma constante sensação de ansiedade. Esta sensação pode ter origem em fatores externos e globais, tais como as crises financeiras, o desemprego, a instabilidade social e política ou os desastres naturais e ambientais; e pode também resultar de fatores internos e pessoais, como doenças na família, problemas no emprego, falta de dinheiro, um ambiente familiar instável ou frustrações sentimentais.
Sejam quais forem os fatores que a motivam, a ansiedade pode levar-nos a viver numa constante inquietação e privar-nos de qualquer paz de espírito ou tranquilidade. Nem sempre podemos contornar ou resolver todos os problemas que dão origem ao medo e à ansiedade, mas podemos certamente impedir que esses sentimentos dominem a nossa vida.

terça-feira, 11 de janeiro de 2022

Editora Pergaminho publica novo livro do Psiquiatra Luis Rojas Marcos



Luis Rojas Marcos é um médico psiquiatra nascido em Sevilha em 1943, sediado em Nova Iorque, onde tem prática clínica e leciona Psiquiatria na New York University.

No seu mais recente livro, Otimismo e Saúde, o autor demonstra como sentir e pensar positivo é um investimento extremamente rentável para desenvolver a nossa capacidade de sermos felizes e saudáveis.

Com mais de 300 mil exemplares vendidos, Otimismo e Saúde ensina, sobretudo, que otimismo não é ver o copo meio cheio, é acreditar que temos capacidades para encher o copo até cima – e as forças para desenvolver essas capacidades.

Luis Rojas Marcos tem 18 livros publicados. Em Portugal, foram lançados quatro; actualmente, apenas Superar a Adversidade encontra-se disponível.

Excerto
«A confiança nas nossas capacidades para gerir situações imprevistas ou perigosas é um ingrediente importante para a resiliência. Graças a estas funções executivas podemos regular as emoções e gerir as circunstâncias, incluindo procurar informação clara e fiável que nos ajude a estabelecer prioridades e manter os pés assentes na terra. Especialmente importante nesses momentos é a esperança que nos anima a confiar nas nossas capacidades e nos dá o alento de que necessitamos para neutralizar o fatalismo e não desistirmos.»

Sinopse
Otimismo não é «ver o copo meio cheio»; é acreditar que temos as capacidades para encher o copo até cima - e as forças para desenvolver essas capacidades.
O autor demonstra como sentir e pensar positivo é um investimento sumamente rentável para desenvolver ao máximo a nossa capacidade de sermos felizes e saudáveis. Para além de elencar os ingredientes que distinguem o otimismo do pessimismo e de explorar as forças que moldam o nosso comportamento, o autor oferece estratégias eficazes para fomentar o otimismo ao mesmo tempo que examina a sua influência nos relacionamentos, no desempenho e, sobretudo, na saúde.

Outra publicação recente da editora Pergaminho: Como Usar o Poder da Mente para Ultrapassar o Medo e a Ansiedade, de Dr. Joseph Murphy.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2022

A defesa de Oscar Wilde, para ler em «A Intransigente Defesa da Arte: Transcrição de um Julgamento Sórdido»


Oscar Wilde
é o autor do 5.º volume da colecção Livros Negros, da Guerra & Paz Editores. A Intransigente Defesa da Arte: Transcrição de um Julgamento Sórdido, com tradução assinada por André Morgado, nunca tinha sido publicado em Portugal.

Do autor de De Profundis, encontra-se publicado pela editora O Retrato de Dorian Gray, e na colecção Livros Amarelos, A Alma do Homem sob a Égide do Socialismo. Já no início de Fevereiro, será reeditado, em formato de bolso, Teleny, ou o Reverso da Medalha.


Texto sinóptico

Quinta-feira, 14 de Fevereiro de 1895, acontece a triunfante estreia de The Importance of Being Earnest: é o zénite da carreira de Oscar Wilde. E menos de cem dias depois, era um preso comum condenado a dois anos de trabalhos forçados.
Este livro publica a quase totalidade da transcrição do julgamento mais sensacional do século XIX ou como da sordidez da exposição, na Londres vitoriana, da homossexualidade de Wilde nasce uma veemente e majestosa defesa da absoluta liberdade da criação artística.
Esta Intransigente Defesa da Arte é um esplêndido documento histórico e é um manifesto de intransigente defesa da independência da arte, permitindo aos leitores ouvir as reais palavras de Wilde no seu mais articulado e brilhante discurso, que faz de um texto que se presumiria perdido nos meandros da lei uma peça da mais sublime estética.

Conhece, aqui, todas as novidades de Janeiro preparadas pela Guerra & Paz.

Saem em breve: biografia de Marie Curie e nova edição da obra mais famosa de James Joyce

Obra-prima de James Joyce, o melhor romance do século XX para muitos amantes de literatura, Ulisses revolucionou a escrita de ficção e tornou-se um dos mais idolatrados livros do século passado. Em Fevereiro, no centenário da sua publicação, torna-se uma leitura obrigatória no catálogo da Livros do Brasil.

Igualmente na coleção Dois Mundos, será publicada Madame Curie, a biografia (datada de 1937) da cientista mais aclamada mundialmente, prémio Nobel da Física e da Química, com assinatura da sua própria filha, Ève Curie.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2022

«Gente Ansiosa», o romance de Fredrik Backman que virou série da Netflix


De Fredrik Backman, autor bestseller do The New York Times, chega a Portugal no fim deste mês uma comédia tocante e de uma profundidade surpreendente, que fará rir, chorar e refletir sobre a vida que levamos e os sonhos que temos. O autor sueco volta a surpreender com Gente Ansiosa, uma história sobre gente idiota e ansiosa e os laços invisíveis que os unem. Este romance, traduzido para o nosso idioma por Elsa T. S. Viera, já está adaptado a uma série televisiva da Netflix (ver trailer aqui).

Texto sinóptico
Visitar um apartamento que está à venda não costuma redundar numa situação de perigo. A menos que seja antevéspera de Ano Novo, e um ladrão inexperiente tenha decidido assaltar um banco onde não há dinheiro. Quando assim é, torna-se inevitável que não haja sequer um plano de fuga, e se acabe com uma data de reféns acidentais.
Felizmente, podemos confiar na pronta intervenção das autoridades. A menos que os dois polícias responsáveis pelo caso não se entendam nem saibam o que fazer.
Ainda assim, acreditamos que tudo correrá bem, em particular se os reféns permanecerem calmos. A menos que sejam os reféns mais idiotas de todos os tempos: uma analista bancária com ideias suicidas, uma adorável velhinha com motivações pouco transparentes, um casal reformado com uma paixão enorme pelo IKEA, duas recém-casadas, prestes a serem mães, que andam sempre às turras, uma agente imobiliária com entusiasmo a mais e talento a menos, e uma pessoa vestida de coelho.

Críticas de imprensa
«Mais uma vez, Backman consegue captar a complicada essência do ser humano […] Inteligente e comovente.» The Washington Post

«Uma análise profundamente engraçada e calorosa de como as experiências individuais podem unir um grupo aleatório de pessoas. Backman revela as muitas imperfeições de cada personagem com enorme empatia, lembrando-nos que as pessoas são sempre mais do que a soma das suas falhas.» BookPage

«Comédia, drama, mistério e análise social, este romance é indefinível, exceto pelo puro prazer de leitura que proporciona. Altamente recomendado.» Library Journal

Outros livros do autor
Um Homem Chamado Ove, A minha avó pede desculpa, Britt-Marie esteve aqui e Beartown.

Os livros de Janeiro da Guerra & Paz Editores


A Guerra & Paz Editores já deu a conhecer as suas primeiras apostas literárias para este ano.
Dois dos títulos são: uma nova edição de História de Juliette ou As Prosperidades do Vício, um dos livros mais conhecidos de Marquês de Sade, e Atlas do Holocausto, uma obra onde o historiador francês Georges Bensoussan reconstrói a história de uma das maiores tragédias do século XX.

Outras 7 publicações que vão sair em Janeiro:
 
  • Poemas Eróticos da Antiguidade Clássica, de Victor Correia;
  • A Intransigente Defesa da Arte, de Oscar Wilde;
  • Carta à Geração Que Vai Mudar Tudo, de Raphaël Glucksmann;
  • Breve História da Filosofia Moderna, de Roger Scruton;
  • A Pessoa e o Sagrado, de Simone Weil;
  • Todos os Lugares São de Fala, de Paulo Nogueira;
  • O Peso Perfeito para Si, de Alexandre Fernandes.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2022

O erotismo e a sexualidade na poesia da Antiguidade Clássica

Depois de ter conquistado os leitores e a crítica com Poemas Eróticos dos Cancioneiros Medievais Galego-Portugueses, o professor e investigador Victor Correia volta a convidar-nos a celebrar, sem preconceitos, o corpo, o erotismo e a sexualidade, no livro Poemas Eróticos da Antiguidade Clássica. Inédito, este é o primeiro volume publicado em Portugal a reunir os mais sensuais poemas dos grandes autores da Grécia e Roma antigas, de Homero a Virgílio, com traduções de grande qualidade.
A obra inclui ainda notas biográficas de cada autor.
Uma edição Guerra e Paz disponível a partir da próxima semana. Segue um excerto:

EPISÓDIO ENTRE ZEUS E HERA

[…]
Hera aproxima‑se,
entretanto, apressada, da ponta do Gárgaro,
no Ida altanado. Enxergou‑a
Zeus grande, que as nuvens cumula,
e, logo, o espírito sente envolvido por cálido anelo,
como se deu, quando os dois, num só leito enlaçados, fruíram,
às escondidas dos pais, os prazeres do amor, inefáveis.

Logo, avançando para ela, lhe disse as seguintes palavras:
«Hera, que causa te trouxe do Olimpo até aqui? Que desejas?
Não vejo o carro, os cavalos não vejo, que possa levar‑te.»
Com solapada intenção Hera augusta lhe disse, em resposta:
«Tenho o propósito de ir visitar, nos confins da alma Terra,
o pai de todos os deuses eternos, o Oceano, e a mãe Tétis,
que em seu palácio bem‑feito
com muito carinho me criaram.
Vou visita‑los,
com o fim de compor‑lhes
antiga discórdia.
Há muito que ambos o leito apartaram, desta arte se abstendo
dos gratos elos do amor, por se acharem inflados de cólera.
Os corredores deixei‑os
no pé do Ida augusto, de fontes
inumeráveis, que me hão de levar pelo mar e por terra.
Ora do Olimpo desci simplesmente com o fim de avisar‑te,
para evitar que ficasses zangado se, acaso, me fosse
sem nada dizer ao palácio do Oceano de curso profundo.»
Disse‑lhe,
então, em resposta, Zeus grande, que as nuvens cumula:
«Hera, bem podes adiar algum tanto a visita que dizes.
Ora subamos para leito e os prazeres do amor desfrutemos.
Nunca uma deusa ou mulher fez nascer‑me
paixão tão violenta
como a que o peito me invade nesta hora e o subjuga, inundando‑o.
Nem a consorte de Ixião, de quem tive, já há tanto, Pirítoo,
entre os mortais qual um deus, de intelecto divino exornado;
nem mesmo Danae, de belos artelhos, a filha de Acrísio,
de quem Teseu foi gerado, varão de excelente virtude;
nem, ainda, a filha do muito afamado Fenice, que Minos
e Radamanto gerou, semelhantes aos deuses eternos;
nem a princesa de Tebas, Alcmena, nem Semele, ainda –
Héracles forte, de peito leonino, proveio daquela;
desta, Dioniso, chamado na Terra Delícia dos Homens –
nem a querida Deméter, rainha de tranças venustas,
nem Leto amada, a gloriosa, nem mesmo tu própria, antes de hoje,
gratos anelos em mim despertou, como os que ora me inflamam.»
[…]

Ilíada, canto 14, versos 292‑360 
Traduções de Carlos Alberto Nunes