sábado, 31 de outubro de 2015

«O Que Vemos Quando Lemos», de Peter Mendelsund

Editora: Elsinore
Data de Publicação: Outubro de 2015
N.º de Páginas: 448
São poucos os livros que conseguem despoletar ao mesmo tempo vários dos nossos sentidos. Em O Que Vemos Quando Lemos a visão é a primeira sensação a ser estimulada quando olhamos para o sugestivo título (que capta a atenção de qualquer book addicted que se preze) e a capa minimalista com fundo preto, com uma mini-fechadura a reflectir uma cor dourada. O tacto é o segundo: a capa, contracapa e badanas da obra foram impressas num tipo de papel que nunca tinha visto/sentido antes, um misto de tecido cetinoso, borracha, aderente às mãos. Antes sequer de qualquer página ser virada, ao nosso olfacto chega-nos um cheiro extasiante a livro, a cartolina e tinta fresca (grande parte das quase 500 páginas do livro têm fundo e manchas grandes negras, por isso o faro extremo a tinta, a livro, a sabedoria). Dos cinco sentidos, apenas o paladar fica adormecido quando pegamos e lemos este livro de um conceituado designer editorial nova-iorquino, Peter Mendelsund, que afirma — e ainda fazendo a analogia com o sistema sensorial — que «quando estamos a ler, nós escutamos mais do que lemos».
O que é e para que serve a leitura? O que é um bom livro? Como saber distinguir a boa da menos boa literatura e por que as lemos? Será que a literatura serve apenas para entreter e consolar as pessoas? No leitor, como se forma o retrato mental de uma personagem de um romance que lê? Para dar resposta a estas perguntas e a outras, o autor, ao longo de toda a obra, enumera várias obras de ficção bem conhecidas dos leitores, como Ulisses, Moby Dick e Jane Eyre. Mas são dois os clássicos da literatura que mais recorrentemente Mendelsund evoca neste seu exercício fenomenológico ilustrado: Anna Karénina, de Lev Tolstói e Rumo ao Farol, de Virginia Woolf. Até que ponto num livro, a caracterização física e psicológica bem pormenorizada, visualmente bem definida e característica (écfrase), como fez Agatha Christie a Hercule Poirot, pode contribuir para que o leitor ganhe mais empatia por uma personagem?
Num estilo único, ao mesmo tempo erudito e informal, o autor esmiuça termos técnicos utilizados por escritores e demais profissionais ligados ao mundo da edição na composição de um livro, como imagem, signo, metáfora, símbolo, código, modelo e significado, para descrever a experiência da leitura. Tudo exemplificado não apenas por palavras mas por ilustrações, diagramas, gráficos, colagens, estampas de livros, etc. What We See When We Read (título original publicado no Verão de 2014) reflete a ideia de que a leitura não é e nunca pode ser um processo linear.
Não saímos incólumes depois de lermos O Que Vemos Quando Lemos, um exímio tratado semiótico e epistemológico, abordado de uma forma peculiar mas original. Deste livro saímos com uma sensação de aprendizagem. A forma como pensávamos sobre o fenómeno da leitura altera e expande-se. Recomendado a todo o tipo de leitores, escritores, editores, designers, críticos literários e estudantes de Literatura.
Excertos
«Enquanto leitores, somos tanto o maestro quanto a orquestra, assim como audiência.» (p. 160)
«(...) lemos porque os livros nos concedem prazeres únicos; prazeres que os filmes, a televisão e outros não podem oferecer.» (p. 192)

Excerto do novo livro de Isabel Allende

Isabel Allende, in p. 22 'O Amante Japonês' (Porto Editora):«a idade por si só não faz ninguém melhor nem mais sábio, simplesmente evidencia aquilo que as pessoas sempre foram»
Posted by SILÊNCIOS QUE FALAM on Sábado, 31 de Outubro de 2015

sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Novos lançamentos da Editora Coisas de Ler

Animar’te
Jogos e técnicas de animação para Idosos
de Nuno Queirós

Tema: Serviço Social, Saúde | Páginas: 172
Sinopse
Este livro foi criado para poder proporcionar a todos os que diariamente trabalham com idosos uma diversidade de técnicas, instrumentos e práticas de atividades de animação sociocultural, que são possíveis de serem aplicadas com idosos que estejam no Lar, Centro de Dia ou na animação ao domi-cílio.


Promoção da Parentalidade Positiva
Coordenação: Ana Isabel Pereira; Ana Rita Goes; Luisa Barros

Tema: Psicologia, Saúde | Páginas: 316
Sinopse
Este é um manual dirigido a psicólogos, profissionais de saúde e de educação, que aborda a intervenção parental dirigida a diferentes etapas da vida da criança e a intervenção com pais de crianças com diferentes problemas emocionais e comportamentais

Ana Isabel Pereira – Universidade de Lisboa, Faculdade de Psicologia
Ana Rita Goes – Universidade de Lisboa, Faculdade de Psicologia
Isabel Soares – Universidade do Minho, Escola de Psicologia
John A. Pickering – Parenting and Family Support Centre, Universidade de Queensland, Brisbane
Luísa Barros – Universidade de Lisboa, Faculdade de Psicologia
Margarida Custódio dos Santos – Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa; Universidade de Lisboa, Faculdade de Psico-logia
Mariana Negrão – Universidade Católica Portuguesa, Faculdade de Educação e Psicologia, Porto; Universidade do Minho, Escola de Psicologia
Mariana Pereira – Universidade do Minho, Escola de Psicologia
Mattew Sanders – Parenting and Family Support Centre, Universidade de Queensland
 

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Das novidades da Self Editora fazem parte livros sobre Exercício Físico, História, Política e Religião

A Bíblia do Treinador Pessoal, de Pedro de Medeiros (256 pp.)
O primeiro livro que reúne toda a informação necessária para um Treinador Pessoal. 
> A quantidade de ginásios e profissionais de desporto aumenta de dia para dia e não existe um manual completo e integral para esta atividade.
> É um Manual imprescindível para qualquer Treinador. Quer para aprendizagem académica, quer para consulta regular durante a sua vida profissional.
> Pedro de Medeiros é autor de 2 outros livros no mercado, O Seu Treinador Pessoal e O Corpo Ideal em 8 Semanas (Editora Esfera dos livros).
> É um livro atual, científico, mas acessível a todos os praticantes regulares de exercício físico.
> Aborda temáticas desde a motivação à fadiga, à postura e lesões habituais da prática intensa de desporto.

Outros títulos com a mesma temática, já publicados pela Self:
- Manual de Avaliação e Prescrição de Exercício

O Último Dia de Hitler: Minuto a Minuto, de Jonathan Mayo | Emma Craigie (304 pp.)
30 de abril de 1945. A Alemanha é sinónimo de caos. As tropas russas chegaram a Berlim e por todo o país as pessoas tentam escapar – sobreviventes de campos de concentração, prisioneiros de guerra, nazis fugitivos – e a população está a ficar rapidamente sem alimento.
O homem que orquestrou este pesadelo está no seu bunker por debaixo da capital, fazendo as suas últimas despedidas. O Último Dia de Hitler: Minuto a Minuto é uma narrativa rigorosa e cronológica, vista pelos olhos daqueles que estiveram com ele nas tumultuosas horas finais, pelos que lutavam nas ruas alemãs e por aqueles que percorriam os corredores do poder em Washington, Londres e Moscovo.
Foi um dia de fins e inícios, em que pessoas vulgares foram colocadas perante situações extraordinárias. Veja-se, por exemplo, Sisi Wilczek fugindo do avanço russo com a vasta fortuna da sua família numa caixa de sapatos; o Presidente Truman a ponderar o uso da bomba atómica – que o seu Secretário de Guerra descreveu como “a arma mais terrível alguma vez conhecida na História”; o oficial alemão Claus Sellier, numa última missão ao longo do país para entregar documentos vitais; ou tripulações dos Aliados a distribuir pacotes de comida para alimentar a população holandesa.
Um livro extremamente bem documentado, que revela os detalhes de um dos dias mais importantes da História Mundial.

Rasputine: Uma vida curta, de Frances Welch (320 pp.)
Grigori Rasputine, o camponês siberiano que se tornou num místico, era um homem fascinante e enigmático. Sendo a única pessoa capaz de aliviar os sintomas de hemofilia do herdeiro Czar Alexis, atingiu praticamente o estatuto de santo dentro da corte imperial russa e até junto do povo, que o temia profundamente. No entanto, insistia no seu papel de homem simples, comendo com os dedos e proclamando que nem o alfabeto sabia.
A sua vida está recheada de eventos inexplicáveis, que tornaram Rasputine num dos personagens mais enigmáticos dos últimos séculos. Durante a última década da sua vida, ele passou a simbolizar tudo o que era decadente e promíscuo acerca da família imperial, especialmente quando surgiram os rumores de que ele não só estava a manipular as políticas russas durante a Primeira Guerra Mundial, mas que também teria uma relação íntima com a Czarina.
O papel de Rasputine na queda do regime czarista é um dado inquestionável, mas quem era este homem na verdade? Um profeta ou um insolente? Nesta curta e fascinante biografia que se baseia em novas informações – incluindo uma entrevista com uma das últimas pessoas vivas que conheceu Rasputine, assim como memórias não publicadas, diários e cartas – Frances Welch concentra o seu inimitável olhar irónico num dos grandes mistérios da história russa.

Os Banqueiros de Deus, de Gerald Posner (400 pp.)
Um profundo relato, exposto em ritmo acelerado, do dinheiro e dos clérigos-magnatas no coração do Vaticano – a maior e mais poderosa instituição religiosa do mundo. Escrito por um mestre, Os Banqueiros de Deus traça uma intriga política e mecanismos internos da Igreja Católica. Este livro revela informações sobre a acumulação de riqueza da Igreja e os seus envolvimentos financeiros bizantinos pelo mundo fora. Através de duzentos anos de prelados,
bispos, cardinais, e os papas que supervisionaram tudo, Gerald Posner revela o poder inquietante, incluindo o incrível poder financeiro, de uma das organizações mais influentes do mundo.
Os Banqueiros de Deus tem tudo: é uma reveladora e espantosa saga marcada por titãs empresariais envenenados, procuradores assassinados e mortes misteriosas apresentadas como suicídios; um carnaval de personagens desde empresários e mafiosos, a reis e primeiros-ministros; um conjunto de circunstâncias morais e políticas que clarificam não só as ambições e objetivos da Igreja, mas refletem as grandes tensões da História recente.
>Titãs empresariais envenenados, procuradores assassinados, e mortes misteriosas apresentadas como suicídios...
>Relações promíscuas entre o Banco do Vaticano empresários, mafiosos, reis e primeiros-ministros...
>Conseguirá o Papa Francisco ter êxito onde todos os seus antecessores falharam?
>Conseguirá superar a resistência e recuperar as rédeas nos excessos do lamaçal financeiro incontrolável do Banco do Vaticano?
Uma das publicações de Setembro da editora: A Vida Contada de A. J. Fikry

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Novo lançamento | «O Livro do Pão» contém 40 receitas saudáveis e nutritivas

Em O Livro do Pão, Ângela Silva apresenta mais de 40 receitas para fazer pão em casa, de forma simples e saudável. Este livro com a chancela da Manuscrito Editora chega às livrarias a 4 de Novembro.

Sinopse
Ângela Silva é uma apaixonada por fazer pão. Depois de uma carreira em Publicidade, decidiu seguir a sua paixão e fundar a padaria 'Miolo', onde todos os dias fabrica pão biológico. Neste livro, a autora partilha o seu saber, truques e dicas para que também você possa fazer o seu próprio pão de forma simples, saudável e prática.

Desde os pães básicos como o pão de espelta, centeio ou kamut, até aos enriquecidos, como o de cevada e girassol, passando pelos pães para pequeno-almoço e lanche, como o de granola, Ângela Silva ensina-lhe ainda a fazer pão para dietas alternativas, sem glúten ou sem sal, e pães a pensar nas crianças, como o pão mármore ou o pão de banana. Encontra ainda receitas deliciosas de gressinos e massa de piza. Tudo sem aditivos, e excluindo fermentos industriais e o trigo comum.

Neste livro, a autora explica-lhe também os benefícios das farinhas biológicas e da fermentação natural e ensina, passo a passo, como fazer o seu fermento natural, como misturar, amassar e cozer o seu próprio pão no forno ou na máquina.
O pão produzido industrialmente não tem qualquer interesse nutricional. Basta olhar para os rótulos para ver que estão carregados de vitaminas, enzimas e aditivos criados artificialmente, além de quantidades excessivas de fermentos químicos, responsáveis por problemas digestivos e intolerâncias alimentares.

Com este livro, pode fazer pão para toda a família. Delicioso. Biológico. Caseiro. Saudável. Vamos pôr as mãos na massa?

terça-feira, 27 de outubro de 2015

Passatempo: Caderno de colorir «Inspiração Oriente»

Este passatempo conta com o apoio da Texto & Grafia, editora que lançou recentemente o 4.º volume da sua Colecção Cadernos Anti-Stress. O caderno de colorir possui 50 desenhos com inspirações orientais. Apronta os lápis de cor, feltros, guaches e pasteis - quem sabe se não serás tu o vencedor deste passatempo?

Para te habilitares a ganhar um exemplar do Caderno Inspiração Oriente:
☑ Partilha como 'público' o passatempo no teu mural de Facebook ou/e Google+;
☑ Em comentário, aqui, deixa a tua opinião sobre este blogue (se anteriormente já o tenhas feito, não necessitas de fazê-lo outra vez). Este requisito é opcional, não é obrigatório;
☑ Preenche acertadamente o formulário abaixo.


O Passatempo decorre até ao dia 3 de Novembro.
Boa sorte!

Segue o blogue no Google+
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Sê seguidor deste blogue: na barra lateral direita da página clica em "aderir a este site"

Regras do Passatempo:
1) O passatempo decorrerá entre os dias mencionados, sendo exclusivo a participantes residentes em Portugal;
2) Será validado exclusivamente as participações com as respostas acertadas e será aceite apenas uma participação por pessoa ou email (salvo mencionado o contrário);
3) O vencedor será sorteado aleatoriamente através do Random.org e o seu nome publicado aqui neste post, além de ser comunicado ao mesmo via e-mail. Se ao fim de 15 dias, após ser contactado pelo administrador deste blogue, o vencedor não reclamar o prémio, será escolhido outro vencedor;
4) O administrador deste blogue e/ou empresa que patrocina o passatempo não se responsabiliza por eventuais extravios dos prémios, aquando da expedição dos mesmos ao vencedor. 

Novos romances de Ricardo Adolfo e Javier Marías acabam de chegar às livrarias

Novas publicações a cargo das editoras pertencentes ao Penguin Random House Grupo Editorial:

Tóquio Vive Longe da Terra, de Ricardo Adolfo
Fugi da terra à procura de mundos desconhecidos e novas versões de mim. Do outro lado do mundo dei com uma ilha onde me tornei num alien, shogun da noite, assalariado de dia e amigo de aluguer ao fim de semana. Cada dia mais perdido deixei-me ficar feliz.
Outras novas publicações a cargo da chancela Companhia das Letras:
O Paraíso Segundo Lars D., de João Tordo
Contos de Aprendiz, de Carlos Drummond de Andrade


Assim Começa o Mal, de Javier Marías
Um livro sobre um dos factores mais determinantes na vida de qualquer um, condutor de desprezo por qualquer lealdade, consideração ou respeito para com os outros: o desejo.

Quando as Pombas Desaparecem, de Sofi Oksanen
Em 1941, numa Estónia dominada pelo comunismo e devastada pela Guerra, dois homens desertam do Exército Vermelho que luta contra a ocupação nazi do território. Roland e Edgar, primos, não podiam ser mais diferentes um do outro: o primeiro, homem de fortes princípios, age em nome da liberdade por que luta incansavelmente; o segundo, fraco mas enigmático, representa a incrível capacidade de adaptação do ser humano a situações limite.

Porque Escolhi Viver, de Yeonmi Park
A história real de uma norte-coreana que fugiu para conseguir viver. Cresceu a pensar que era normal ver cadáveres na rua a caminho da escola. Que era normal comer plantas selvagens para calar o estômago. Que era normal ver os vizinhos "desaparecer". Aos 13 anos, quando a fome e a prisão do pai tornaram o futuro impossível, Yeonmi e a família tomaram a decisão arriscada de fugir. Arriscaram morrer porque escolheram ser livres. Porque escolheram viver.

O Ocidente no Divã, de Jean-Louis Vullierme
Um tratado sobre identidade e nação, sobre a história da Europa Central e seus territórios, e um estudo psicanalítico sobre as origens do Nazismo, cujo resultado é uma leitura cativante e urgente sobre o passado, o presente e o futuro do Ocidente no ano em que se comemoram os 70 anos sobre o fim da Segunda Guerra Mundial.

Faz-Te Homem, de Luís Coelho
Gajas, porrada, copos, carros, pêlos no peito, futebol, gadgets, bares de strip, rabos, regabofe, vaginas. Este livro é de homem! Neste manual de instruções para que o leitor se faça homem, Luís Coelho trata as inquietações mais prementes e profundas do homem moderno com humor e inteligência. Um livro com a garantia de lhe fazer crescer pelos onde só o Tony Ramos os tem.
Ouve (sim, ouve!) excertos do livro aqui e aqui.

Caminhos para Deus, de Helena Sacadura Cabral



Vira a Página, de Rebecca Béltran
Um caderno de actividades diferente e divertido para esqueceres o teu ex. 
Se precisas de esquecer uma relação que correu mal, se não encontras o teu lugar neste mundo e acreditas que nunca vais mais recuperar a alegria de viver, abre este livro e vira a página!

Um caderno diferente e divertido que acompanha o sucesso no mercado dos  cadernos criativos, mas inovador por tratar especificamente do amor.

Inclui mais de 100 actividades divertidas e criativas para exorcizar os teus demónios e esquecer o teu ex.
Escreve, cola, risca e pinta, mas sobretudo diverte-te e segue em frente.
Ao terminares, perceberás com alegria que o sol continua a brilhar todas as manhãs.
O Clube dos Tenis Vermelhos, de Ana Punset
Um livro sobre a amizade entre raparigas. Lúcia, Rita, Bia e Marta são amigas inseparáveis desde sempre e para sempre. Um dia Marta traz uma má notícias: ela e a família vão mudar de casa para Berlim! As quatro amigas decidem criar O CLUBE DOS TÉNIS VERMELHOS, para ficarem juntas para sempre e provarem que a verdadeira amizade é mais forte que a distância.

Em Espanha mais de 60.000 exemplares desta obra já foram vendidos.

«101 Atividades da Bíblia», um álbum lúdico, divertido e criativo


Formato: 22 cm x 28 cm | Páginas: 48 | Editora: Paulus


segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Na primeira semana de Novembro são lançados novos livros de Helena Sacadura Cabral, Margarida Rebelo Pinto e Júlia Pinheiro

Caminhos para Deus
Preces em tempo de incertezas
de Helena Sacadura Cabral


Data de publicação: 04/11/2015 | Páginas: 216 | Editora: Objectiva
Sinopse
Helena Sacadura Cabral, uma das vozes mais estimadas de Portugal, partilha, neste livro, uma selecção muito pessoal das preces e ensinamentos que a têm guiado na procura da espiritualidade. A autora revela-nos como encontrou o seu Deus, como com Ele conversa, como Nele confia enquanto define o seu caminho. Um caminho feito de dúvidas e de fé, uma vida feita de alegrias e adversidades.

Gesto de entrega e generosidade máxima da autora, Caminhos para Deus oferece alento em dias de incerteza, bálsamo nas horas mais tristes e companhia nos trilhos da vida.

- Caminhos para Deus – preces em tempos de incerteza é um dos livros mais pessoais e íntimos da autora, no qual partilha as suas orações de eleição, as suas inquietações, a sua fé e espiritualidade.

- O objectivo é partilhar as ferramentas espirituais da autora para que o leitor possa ultrapassar os seus piores momentos e reconhecer os melhores; para que não se deixe consumir pela mágoa ou pela incerteza; para que tenha fé, apesar de tudo.
«É um livro especial, talvez aquele que mais me custou escrever. A espiritualidade ocupa uma parte importante na vida de todos nós, crentes ou não. Ela abrange uma parte importante da minha. O que não surpreende já que o espírito não é apanágio apenas de quem tem uma religião.
O meu percurso começou tarde, dado que me baptizei, por vontade própria, aos 20 anos. E até hoje não duvidei nunca de que terá sido uma das mais importantes decisões da minha vida, apesar de não ter sido bafejada pela Fé. A dádiva da Fé, não a tive gratuitamente, mas desde esse dia em que recebi o baptismo, jamais deixei de pedir para que ela me visite e me guie.
Este livro é assim a história do meu caminho para Deus, durante cerca de cinco décadas. São as minhas preces, os meus salmos, a poesia religiosa de que mais gosto. Mas também lá estão outras orações, de outras religiões, que me tocam particularmente.» 
Texto da autora sobre a obra publicado no seu blogue: fio de prumo.
Excertos do livro
«Eu sei que periodicamente, sou posta à prova, mas também sei, e acredito, que ninguém é testado para alem do limite das suas forças.» (p. 27)

«Quantas vezes os insucessos não condicionaram negativamente a nossa vida? Quantas vezes desistimos por não tolerarmos não sermos os mais bem-sucedidos? Pois eu quero poder falhar e aceitar isso com naturalidade.» (p. 135)


Mariana, meu amor
de Margarida Rebelo Pinto


Data de publicação: 04/11/2015 | Páginas: 300 | Editora: Clube do Autor
Sinopse
O mistério de Soror Mariana Alcoforado. 
O poder e a sedução de um amor proibido.

No século XVII, durante a Guerra da Restauração da independência de Portugal, Soror Mariana Alcoforado apaixonou-se por um oficial francês. As cartas de amor que lhe escreveu transformaram-se num símbolo da literatura romântica universal. Trezentos anos depois, Alice, uma jornalista, revisita esta história e aprende com Mariana a vencer a tristeza de um amor perdido. Mariana, meu amor é um romance dentro de um romance, uma narrativa a duas vozes de duas mulheres corajosas que, através de vivências quase opostas, conseguiram desafiar o seu destino e alcançar a paz, sem negar os seus sentimentos mais profundos.

Um Castigo Exemplar
de Júlia Pinheiro

Data de publicação: 06/11/2015 | Páginas: 256 | Editora: A Esfera dos Livros
Sinopse
Muito antes de amar o meu marido, odiei-o profundamente. Não tive alternativa, nem ninguém me ensinou outro caminho. Procurei conselho junto da minha família, entrei desesperada no confessionário para revelar a sombra que se apoderava do meu coração. Todos os esforços se revelaram em vão. Eu, como qualquer mulher do meu tempo e da minha classe, fui ensinada a fazer dos sentimentos a razão da minha existência. Não me posso sujeitar à indignidade do trabalho e não escondo que acho a caridade entediante. Só me restou o amor, o casamento e a maternidade. Como falhei estes desígnios, abracei o ódio com a ternura e o empenho com que qualquer marido gostaria de ter sido amado. Até o meu.

Amélia Novaes, uma jovem tímida, sem berço e de aparência banal, é inesperadamente cortejada por um dos solteiros mais desejados do Porto do final do século XIX — Henrique Bettancourt Vasconcelos, filho do terceiro visconde De Lara. Apesar do desagrado da família do aristocrata, o casamento não tardará a acontecer e, no seu novo estatuto, Amélia antevê uma vida de conforto e alegria. Mas a sua ilusão começa a ruir quando Henrique decide partir sozinho para uma longa viagem pela Europa, para dar asas aos seus negócios. É então que a mágoa toma o lugar do sonho no espírito de Amélia, a cujas transformações vamos assistindo neste romance intenso, surpreendente e profundamente revelador da natureza humana, que marca o regresso de Júlia Pinheiro à ficção depois do sucesso de Não Sei Nada Sobre o Amor.

Sete novos livros de colorir que neste mês estão a dar mais 'cor' às livrarias

Em Outubro as livrarias receberam mais uma leva de livros de colorir: Jardins Relaxantes, Terapia em Padrões, Sete Mares, A Arte do Mindfulness: Anti-stress, A Arte do Mindfulness: Flores, A Arte do Mindfulness: Serenidade e Doodle Invasion (do mesmo autor de Animorphia).

Novos livros de 'Chefs' portugueses e internacionais

Receitas Saudáveis, de Jamie Oliver
«Este é o livro mais pessoal que já escrevi, e para o escrever tive de empreender uma longa viagem pelo mundo da saúde e da nutrição. Agora, usando aquilo que melhor conheço - a fabulosa comida - o meu desejo é que este livro o inspire e o ajude a ter a vida mais saudável, feliz e produtiva possível. A comida existe para ser apreciada, partilhada e celebrada, e toda a comida saudável e nutritiva deveria ser cheia de cor, deliciosa e divertida. Este livro está repleto de receitas completas e equilibradas que o deixarão saciado e serão um estímulo para as suas papilas gustativas. Além disso, como eu já fiz o trabalho de sapa em termos de nutrição, pode ter a certeza de que cada escolha que fizer é uma boa escolha. Mesmo que retire apenas um punhado de ideias deste livro, elas irão mudar o modo como vê a comida e apetrechá-lo com os conhecimentos necessários para fazer as escolhas nutricionais mais acertadas a maior parte das vezes.»

Dicionário Prático da Cozinha Portuguesa, de Virgílio Nogueiro Gomes
Neste dicionário encontrará um vasto conjunto de termos culinários, produtos alimentares, receitas e produto qualificados - ordenados alfabeticamente e de fácil consulta -, o que lhe permitirá enriquecer e melhorar os seus conhecimentos gastronómicos.
Este é um livro prático e útil, fundamental para os amantes de cozinha e para os curiosos das comidas portuguesas, assumindo-se ainda como um auxiliar indispensável para quem se quiser integrar numa vida profissional relacionada com restaurantes ou locais de alimentação.

Chef, Preciso de Ajuda!, de Hernâni Ermida
Cozinhar bem pode ser muito fácil. Com ingredientes simples, faça receitas fabulosas.
Este livro é um aliado precioso para que as suas refeições sejam variadas e apetitosas.
Contém dezenas de receitas, das entradas às sobremesas, passando por snacks, massas, pratos de carne e de peixe, recorrendo sempre a ingredientes simples, mas cheios de sabor.
Cozinhar, mesmo os pratos do dia a dia, pode ser uma tarefa mais criativa e estimulante.
Pode ainda encontrar aqui resposta a um conjunto de dúvidas comuns a muitos dos que cozinham.

O novo livro do psicólogo Quintino Aires

A Arte de Dizer Não, de Quintino Aires

N.º de páginas: 168 | Editora: Lua de Papel | Data de publicação: 27/10/2015
Sinopse
Quando olhamos para trás e recordamos as primeiras palavras dos nossos filhos, ocorre-nos por exemplo "papá" - que para uma criança tanto pode querer dizer "pai" como "pão". Ora, a primeira palavra que o bebé diz com intenção de passar uma mensagem concreta é Não. É a manifestação clara de uma recusa. É o modo como manifesta uma escolha, afirma a personalidade e se assume como um ser humano único. O Não é determinante para a nossa felicidade presente e futura. Ao comunicarmos uma recusa, estamos a definir as fronteiras do nosso mundo. Não queremos dar boleia a um colega? Dizemos Não.
Não nos apetece sexo? Dizemos Não. Achamos a ordem do chefe abusiva? Não, Não e Não. Só assim ficaremos bem connosco próprios. Infelizmente, no dia a dia, esquecemo-nos muitas vezes do papel estruturante do Não na salvaguarda da nossa identidade. Usamos a prenda que o marido nos deu, mesmo não gostando; aceitamos a afronta do filho porque temos medo de o contrariar! O psicólogo Joaquim Quintino Aires ajuda-nos a usar o Não para construirmos um Eu mais forte e mais seguro. Dá-nos conselhos muito práticos para o usarmos com convicção: com os pais e amigos, com os filhos, nas relações amorosas, no emprego ou nas compras. E ensina-nos A Arte de Dizer Não tal como deve ser posta em prática, sempre com um sorriso , o sorriso da nossa vitória.

Excerto
«A palavra Não é a primeira a ser usada com sentido pela criança. Depois das articulações Mam, Pá, Ão‑Ão, e de mais alguns sons que nos fascinam, por volta dos 18 meses chega o Não. Mas, repetimos, é já usada com sentido.
Mas o que é isso de umas palavras terem sentido e outras não?» (in Introdução)

Vídeo de apresentação do livro

O autor
Depois da licenciatura e do mestrado em Psicologia, na Universidade Clássica de Lisboa, Quintino Aires doutorou-se em Psicolinguística, na Universidade Nova de Lisboa. Atualmente estuda Medicina na UAX em Madrid. Psicólogo Clínico e Professor Universitário, ensina Psicoterapia e Neuropsicologia em Lisboa, São Paulo e Luanda. Desde 1998, colabora regularmente com a TVI, Antena 3, revistas Cristina, Flash, TV Guia, Telenovelas e Tvmais. Em 2011, recebeu o título de Professor Emérito da Universidade de Moscovo. Em Junho de 2012, foi condecorado pela Sociedade Russa de Psicologia e em Dezembro do mesmo ano recebeu o Prémio Copérnico 2012, conferido pela Sociedade Polaca de Neuropsicologia.

Livros publicados
O Amor é Uma Carta Fechada (Caderno, 2009; BIS, 2013)
Vai Valer a Pena (Caderno, 2009)
O Amor Não se Aprende na Escola (Caderno, 2009)
15 Minutos com o Seu Filho (Lua de Papel, 2011)
A Hora do Sexo (Editorial Presença, 2012)

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

«O Homem Que Queria Ser Feliz», de Laurent Gounelle

Editora: Sinais de Fogo
Data de Publicação: 2009
N.º de Páginas: 196

Julian, o protagonista desta estória, é um homem que reside em França, é refém das suas crenças e convicções que limitam e impedem-no de alcançar os seus sonhos. Este professor insatisfeito com o seu trabalho decide passar férias na Indonésia. Ao chegar a Bali, ele ouve falar de um mestre espiritual reputado, que não se cinge a curar o corpo mas também a alma dos pacientes que residem na ilha e dos turistas, que o procuram. Julian, que nunca se interessou por assuntos ligados à espiritualidade, e longe de se achar doente ou infeliz, decide marcar uma sessão com Samtyang, o curandeiro. Este encontro com o ancião vai fazer submergir à sua consciência vários padrões de comportamento e crenças limitadores que toda a sua vida, desde a infância, «é sobretudo durante a infância que se criam a maior parte das convicções que temos acerca de nós»), inconscientemente, o professor alimentou. Na cabana onde as sessões começam a ter lugar, um lugar onde Julian começa a deixar com naturalidade as suas preocupações à porta, onde respira «paz», «mistério» e «serenidade», o velho sábio balinês atribui-lhe exercícios/missões para ele compreender que tudo aquilo que ele pensa lhe dita o seu bem-estar e futuro. O protagonista, ao despertar o seu lado espiritual começa a definir prioridades pessoais e profissionais, mesmo que esses novos objectivos extravasam as suas zonas de conforto.
O Homem Que Queria Ser Feliz é um livro onde o autor conduz o leitor a reflectir sobre a importância e impacto que as escolhas que fazemos diariamente têm, e se somos ou não reféns das decisões que tomamos. Sacrifício, sonho, crença, rejeição, dinheiro e apego são alguns dos assuntos que ao longo do livro (L'Homme Qui Voulait Être Heureux de seu título original) Laurent Gounelle se debruça. Através de um estilo de escrita acessível e sem fazer uso de frases batidas sobre desenvolvimento pessoal (o que é um factor a pró do livro), o autor de Deus Viaja Sempre Incógnito (2010) consegue dizer através de poucas páginas o essencial sobre as relações humanas, tendo como suporte a descrição de uma jornada espiritual de um professor que sonhava ser outra coisa, que finalmente encontra o seu equilíbrio emocional quando viaja um pouco mais longe…
O Homem Que Queria Ser Feliz é um livro inspirador, profundo e misterioso. Revela-nos que os sonhos são como uma bússola que nos indica quais os melhores trilhos a seguir e as metas a alcançar. Quem leu Comer, Orar, Amar vai gostar de ler este livro.