terça-feira, 28 de novembro de 2023

Presença publica álbum com histórias de fantasmas inspiradas no folclore japonês

Editorial Presença lança no início de Dezembro Histórias de Fantasmas do Japão, uma compilação de histórias inspiradas no folclore japonês. O álbum, em grande formato e em capa dura, contém espantosas ilustrações da autoria de Benjamin Lacombe, autor e ilustrador francês nascido em 1982, considerado um dos principais expoentes da nova ilustração francesa. Ilustrou, entre outros, o álbum biográfico Frida, publicado pela Kalandraka em 2017.

Sinopse
Um livro único, de beleza rara, que celebra o Japão. Dez histórias que representam um país, a sua cultura e as suas tradições.
Lafcadio Hearn apaixonou-se de tal forma pelo Japão que ali se naturalizou e viveu, no final do século XIX, deixando um legado de valor incalculável: recolheu, fixou e escreveu as melhores histórias de fantasmas do folclore japonês. Também Benjamin Lacombe se apaixonou pelo Japão, oferecendo-nos agora uma viagem mágica pelas dez melhores daquelas histórias, através das suas ilustrações - delicadas e com uma força incrível, parecem flutuar entre as páginas de texto, espantando e assombrando o leitor.

sexta-feira, 24 de novembro de 2023

O podcast de Ricardo Araújo Pereira agora em livro

Coisa Que não Edifica nem Destrói é o título do podcast de Ricardo Araújo Pereira, e é agora também o título de um livro, composto pelos textos originais que o humorista escreveu como guião para essa plataforma digital. Uma edição Tinta da China.

«Sei que certos espíritos ficarão desconsolados com a ideia de que o humor possa ser isto, uma coisa que não edifica nem destrói, mas creio que a disposição humorística é avessa a grandes aspirações, e inclina‑se a considerar pretensiosa — e até ridícula — a intenção de edificar ou destruir. Tanto o que julga ter a missão de edificar como o que se sente habilitado para destruir estão forçosamente convencidos da sua própria importância. E parecem incapazes de conceber que, entre a edificação e a destruição, há várias outras atitudes possíveis e estimáveis. Além disso, o humor é uma espécie de antídoto para o fanatismo, é antidogmático. E por isso é natural que, sendo embora mais do que passatempo, seja sempre menos do que apostolado.»

quarta-feira, 22 de novembro de 2023

O herbário do astrofísico Hubert Reeves

A Gradiva acaba de publicar Eu Vi uma Flor Selvagem, o herbário do astrofísico franco-canadense Hubert Reeves (1932 —2023), autor de numerosas obras apreciadas por um vasto número de leitores. Cada flor é ilustrada por fabulosas fotografias a cores de Patricia Aubertin, tiradas no campo de Malicorne.
Sara Veiga e Teresa Henriques Goulão assinam a tradução desta obra para o nosso idioma.

«O objectivo destas páginas é dar a conhecer um dos domínios mais admiráveis da Natureza: o das flores selvagens dos nossos campos. Estas flores são verdadeiros esplendores acessíveis a cada um de nós. Porém, é possível passar mos toda uma vida sem nunca nos debruçarmos sobre elas para as admirar. Deste modo, passamos ao lado de alegrias que, por certo, se renovam todos os anos. Este prazer requer aprendizagem. Saber reconhecer estas flores exige paciência, mas, por outro lado, revela-se imensamente gratificante, dada a variedade de flores selvagens que se nos apresentam de diferentes formas consoante as fases das suas vidas - e da nossa. Para facilitar esta iniciação, gostaria de partilhar a minha relação pessoal com cada uma destas flores.» Hubert Reeves

Será reeditado no próximo mês Um Pouco Mais de Azul, obra publicada pela primeira vez em 1986.
Alguns outros livros do autor: Malicorne - Reflexões de um observador da natureza (1990); Onde Cresce o Perigo Surge Também a Salvação (2014); O Banco do Tempo que Passa (2018).

Devir lança nova novela gráfica japonesa, de Taiyo Matsumoto

Após a publicação de Sunny, a editora Devir apresenta aos leitores fãs de Taiyo Matsumoto e da graphic novel japonesa, o tão aguardado Sunny 2.
A jornada das crianças da casa de Acolhimento Hoshinoko continua num volume ainda mais emocionante, sobre amizade, família, superação e as complexidades da infância.
Para quem ainda não conhece, a história passa-se num orfanato, onde um grupo de crianças encontra refúgio e esperança num "Sunny 1200" abandonado. Cada um com as suas inseguranças e traumas, vivem um dia de cada vez apoiando-se uns nos outros.
À venda a partir de 28 de Novembro.


Texto de apresentação
Originalmente publicada na IKKI magazine entre 2010 e 2015, Sunny desenvolve-se em torno da vida dos residentes da casa de acolhimento Hoshinoko.
Ao longo da história, com um total de 3 livros, o autor apresenta os vários personagens que vivem nesta casa, um mundo habitado essencialmente por crianças, as suas rotinas, amizades e conflitos.
Nos momentos mais difíceis, quando as crianças se sentem impotentes perante o facto de terem sido abandonadas pelas famílias, o seu refúgio é um Sunny 1200, um domínio apenas seu, onde os adultos não podem entrar e onde é possível fugir da dura realidade, sonhar e viajar para mundos imaginários.
No volume 2 de Sunny continuam as aventuras dos personagens que já conhecemos: Haruo, a quem chamam “White” por causa do seu cabelo precocemente branco; Kenji, que tem uma relação controversa com o pai bêbedo; Megumu, que tem medo de morrer abandonada; Kiiko, que gosta de Haruo; Junsuke e Sei, entre outros.
As estações sucedem-se e mais um pouco da vida de cada um dos residentes da casa Hoshinoko vai sendo desvendada, numa narrativa suportada por páginas densas, outras arejadas e poéticas ou com um desenho mais pormenorizado.
A arte de Matsumoto é única e a forma como a linha da ilustração se combina com a cor, é ao mesmo tempo delicada e rude, direta, depurada. As ilustrações são realistas, com ambientes urbanos, casas e salas desenhadas ao pormenor mas também quase abstratas – apontamentos de cor, manchas pretas, claros e escuros que definem as figuras ou os locais onde decorre a ação. As suas páginas têm uma serenidade muito especial, convidando o leitor a deter-se nos pormenores, a “saborear” com calma a história, a emocionar-se com os imprevistos da vida dos seus protagonistas.

O autor
Taiyo Matsumoto nasceu em Tóquio em 1967, apaixonou-se pela banda-desenhada europeia e aos 20 anos publicou o seu primeiro mangá. A sua obra reflete muitos dos seus interesses e vivências, transitando entre temáticas de desporto, comédia familiar, relato social ou o épico de ficção científica. O seu estilo artístico, diferencia-se pela combinação singular de realismo, sonho e fantasia.
O autor viveu numa casa de acolhimento quando era jovem, mas desmente que Sunny seja um livro autobiográfico. Podemos relacionar a arte e forma de contar histórias do Matsumoto com outros géneros artísticos, como por exemplo o cinema, ou outros autores japoneses, como Jiro Taniguchi.
Embora o autor reconheça ter sido bastante influenciado pela banda desenhada europeia, é indiscutível que o ponto de vista reflexivo, tranquilo, tem pontos comuns com as obras de Jiro Taniguchi. Matsumoto regista os acontecimentos, por vezes com alguma tristeza ou melancolia, outras com toda a ingenuidade de que apesar de tudo os seus personagens são capazes, “sem tomar partido”, quase um espetador das suas próprias páginas.
Sunny 2 faz parte de um grupo de graphic novel que a Devir considera essencial, para quem gosta de banda desenhada japonesa, mas também para todos os leitores que apreciam graphic novel europeia. A sua qualidade gráfica, narrativa e importância cultural é inquestionável não apenas no Japão.


Sunny 2 pertence à colecção de 'Graphic Novel' editada pela Devir, onde fazem parte os seguintes títulos:
Como Antes, de Alfred
Tomie, de Junji Ito
Coleção de Contos - Best of Best, de Junji Ito
Monster (Vol. 1), de Naoki Urasawa
Blankets/ Habibi, de Craig Thompson
Anne Frank, de Ernie Colon e Sid Jacobson

segunda-feira, 20 de novembro de 2023

«Shirley», de Charlotte Brontë

Editora: Minotauro
Data de publicação: 01-06-2023
N.º de páginas: 604

O segundo livro da escritora e poetisa inglesa Charlotte Brontë (1816-1855), conta a dramática e romântica história de duas jovens mulheres emancipadas para o seu tempo: Caroline Helstone e Shirley Keeldar, que embora tenham recebido educações diferentes e vejam o mundo por ópticas divergentes, se assemelham em tudo o quanto está relaccionado com os desígnios do amor.
Tendo como pano de fundo o condado de Yorkshire, a acção da história desenrola-se na década de 1810, num dos períodos mais sombrios da história da Inglaterra, tempo esse onde os efeitos da Revolução Industrial fazem-se sentir principalmente pelos operários fabris, que são substituídos pelas máquinas, dando azo à miséria, à revolta e ao ódio, principalmente contra os patrões das fábricas, que preferem ter menos mão-de-obra e mais receitas. É o caso de Gérald Moore, um comerciante e produtor têxtil, cuja fábrica fica na iminência de fechar portas, por causa da guerra, que estava no seu apogeu. Este homem «abominável» é primo de Caroline, uma jovem tímida, pacata e frágil fisicamente e emocionalmente, que vive com o tio, o conservador Sr. Helsytone.
Até cerca de centena e meia do romance, a autora apresenta uma das histórias de amor que para a obra delineou, os seus intervenientes e o dilema que se impõe para que essa paixão não se consuma, a priori. Outros dois personagens são chamados para elencar e protagonizar a segunda história de amor (que se entrelaça com a primeira) do romance: Shirley e Louis Moore.
Enquanto que Caroline é órfã e sem posses, Shirley (que só é apresentada ao leitor após folheadas 200 páginas, embora ela seja a personagem-título) é herdeira de uma vasta fortuna, que inclui terrenos e propriedades dispersas um pouco por toda a redondeza. Shirley é uma mulher excêntrica, teimosa e que não tolera a hipocrisia, o que lhe custará a inimizade de senhores da nata da sociedade e do clero. Estas duas heroínas, que logo se tornam amigas íntimas, se apoiam mutuamente como duas irmãs e enfrentam as vicissitudes que o destino lhes impõe.
Traduzido para português por Telmo Rodrigues, este é um romance narrado na terceira pessoa, por uma voz omnipresente que interage com o leitor ao longo da história. Expressões como «… parece-me, leitor, que…» e «Se esperas, leitor, achá-lo…» são exemplos de que a leitura é dinâmica e interactiva.
Charlotte, a mais velha das três irmãs Brontë, apresenta uma escrita fluida, sagaz e que não apresenta grandes dificuldades para acompanhar a trama. Uma das qualidades da sua escrita, que é seu apanágio, é a apresentação física e de carácter detalhada de todos os personagens que introduz na história e a relevância que incumbe em cada um deles para o bom entendimento da história. Ao finalizarmos a leitura, percebemos que cada um luta para encontrar a sua posição, cada um à sua maneira, numa época de grandes mudanças que foi a Oitocentista, onde imperava as desigualdades entre classes e géneros.
Shirley (também traduzido sob o título Caminhos do Amor em outras edições), publicado em 1849 (dois anos após Jane Eyre, a sua magnum opus) e adaptado para o cinema em 1922, revela-se uma leitura cativante e enriquecedora.
Uma curiosidade: enquanto Charlotte Brontë escrevia Shirley, três dos seus irmãos morreram: Branwell (em Setembro de 1848), Emily (três meses depois) e Anne (em maio de 1849).

Excerto
«Nada me aflige tanto como a ideia de ser um fardo e um frete, um inevitável fardo, um frete incessável! Agora, quando sinto a minha companhia supérflua, posso facilmente envolver-me na minha independência como um manto, deixar cair o meu orgulho como um véu e retirar-me para a solidão.» (pp. 206-207)

«Portugal na Idade do Gelo» entre as novas publicações da Fundação FMS

A jornalista Margarida David Cardoso é uma das co-autoras de E Depois da Revolução - Cinco décadas de Democracia, um dos novos livros publicados pela Fundação Francisco Manuel dos Santos.

Texto sinóptico
Em cinco décadas, como mudaram as fundações do nosso país em matéria de constituição, igualdades, instituições, trabalho e economia, habitação, saúde, educação e ambiente?
Este livro descreve uma breve história da democracia portuguesa a partir das reflexões de oito investigadores, que debatem como o caminho que nos trouxe ao lugar onde estamos e o que há daqui em diante.
Acompanham-nas oito infografias sobre o progresso histórico dos últimos 50 anos.
O rumo é ditado por um mote da Revolução, que Sérgio Godinho cantava: «Só há liberdade a sério, quando houver a paz, o pão, habitação, saúde, educação (...) Quando houver liberdade de mudar e decidir».

Portugal na Idade do Gelo é outra das novidades da editora. Esta obra é da autoria de João Zilhão é investigador da Universidade de Lisboa, foi o responsável científico pela criação do Parque Arqueológico do Côa e sua classificação como Património Mundial, e foi fundador e diretor do Instituto Português de Arqueologia.

Texto sinóptico
Este ensaio é uma excursão, com bases científicas, até à existência dos humanos mais remotos cujos genes nos foram transmitidos: a família da criança do Lapedo, os neandertais da Gruta da Oliveira ou os heidelbergensis da Gruta da Aroeira.
Nesta época, a atual Serra da Estrela estava coberta de gelo e da costa viam-se icebergues à deriva. Os bem menos de dez mil habitantes deste espaço eram caçadores-recolectores que conviviam com leões, hienas, rinocerontes e cavalos numa paisagem de charneca arborizada que recorda as da Escócia no presente.
Do que eles foram, comeram e fizeram, sobreviveram vestígios, cada vez mais decifrados pela arqueologia paleolítica. Venha descobrir como teremos sido por aqui, na Idade do Gelo.

domingo, 19 de novembro de 2023

Novas obras poéticas publicadas pelo Grupo Narrativa

Editora Narrativa publica obra de Marcos D. Mateus, intitulada Por Ares e Mares, com ilustrações de Sofia Paulino.

Contam-se vinte epopeias sentimentais, originalmente lavradas num código arcano que se esconde na cadência das palavras. Terá sido estipulado que este idioma antigo nunca fosse expresso por meio de sons, apenas por símbolos que se desenham na alma, pois só aí podem ser decifrados.
Das imagens se criam estrofes, que mais não são do que lamentos e desejos, suspiros e clamores, segredos e desabafos, de quem tem a coragem de amar. Nos seus versos, repousa a centelha sempiterna do amor, a causa primária de onde tudo nasce e de onde tudo se cria.
Estes poemas são preces. Invocam aquilo que não encontra substância nas ideias, ou forma nas letras, elevando o pensamento para que viaje por ares e mares, e quebre as barreiras do tempo, atravessando dimensões e chegando a novos mundos, fundindo aquilo que é com aquilo que o faz ser.

O Mal Pela Raiz, de José Estevão, é o quarto título de poesia da chancela Epopeia, do Grupo Narrativa. A obra conta com 75 páginas.

sexta-feira, 17 de novembro de 2023

Acaba de ser publicado livro essencial para educadores de crianças altamente sensíveis

Karina Zegers de Beijl, autora holandesa de Pessoas Altamente Sensíveis, publicado em Maio de 2020 pela editora A Esfera dos Livros, é, no mundo de língua castelhana, representante da psicóloga clínica e investigadora Elaine Aron – que a certificou – e actualmente dedica-se ao aconselhamento sobre o traço da alta sensibilidade e realiza encontros e conferências sobre o tema. A autora, nascida em 1952, é uma das principais divulgadoras do traço também conhecido como sensibilidade de processamento sensorial (SPS), tendo fundado em 2012 a Associação de Pessoas Altamente Sensíveis de Espanha (APASE).

No seu novo livro, Crianças Altamente Sensíveis (traduzido por Inês Sousa), explica como as características deste traço se manifestam de várias formas nas crianças e como estas podem ser apoiadas de um modo carinhoso para se tornarem adultos emocional e mentalmente equilibrados. Crianças Altamente Sensíveis inclui um teste de alta sensibilidade em crianças, baseado no teste clássico criado por Elaine Aron e publicado no seu livro Highly Sensitive Child.

«Este é um livro imprescindível para qualquer pessoa envolvida na educação de uma criança altamente sensível, especialmente agora que sabemos, graças a várias investigações, que estas crianças, embora mais vulneráveis aos efeitos de um ambiente negativo, também reagem de forma muito mais positiva do que as outras se crescerem numa família positiva, carinhos a e respeitadora. Frequentemente dotadas de empatia, ética e talentos invulgares, as crianças PAS são um recurso inestimável para as suas famílias, mas certamente também para o mundo em geral.» Dr.ª Elaine N. Aron - autora de Pessoas Altamente Sensíveis (Ed. Lua de Papel, 2021)

Excertos
«Este nosso planeta é habitado por 7500 milhões de seres humanos. (...) Estima-se que 20% deles partilhem o traço de elevada sensibilidade, também conhecido - no meio científico - como a SPS ou traço da Sensibilidade de Processamento Sensorial.»

«Neste livro, vamos ver como reconhecer a criança PAS e como compreendê-la. Vamos ver quais são as chaves para poder ajudá-la e acompanhá-la para que se torne num adulto equilibrado, capaz de tirar o máximo proveito do seu modo de ser. Ao mesmo tempo, espero sinceramente que o conteúdo ajude a PAS adulta a ir, passo a passo, reestruturando a sua infância, revisitando-a através dos olhos de alguém com o mesmo traço.»

quinta-feira, 16 de novembro de 2023

«Domina as Redes Sociais» é o título do novo livro de Miguel Raposo

Do mesmo autor de Torna-Te Um Guru das Redes Sociais (2017) e Profissão: Influencer (2020), chega às livrarias um novo livro. Miguel Raposo é especialista em Comunicação e Marketing, com mais de 20 anos de experiência a formar equipas das maiores empresas em Portugal. Domina as Redes Sociais tem o selo da Escolar Editora.

Texto de apresentação
O importante e o mais grandioso nas redes sociais são os mecanismos que podemos desenvolver para fazer a diferença, para inspirar e ser inspirados, influenciar e ser influenciados. Essa é, talvez, a maior grandeza, a de construir um mundo à nossa imagem numa rede social e cujo conteúdo possui um propósito coletivo, seja útil a quem por ele procura. Mexer nas redes sociais é quase como uma grande jogada de xadrez. Observa, analisa, guarda o que te vai servir, seleciona o conteúdo, inspira-te no que vale a pena e adapta-o a ti. Tens de conhecer as regras para depois ser o melhor a jogar.


«O que vai ler nas próximas páginas é mais do que um livro. É o reflexo de anos de experiência e conhecimento e pode muito bem ser a chave para dominar o jogo das redes sociais. Aqui, é possível conhecer cada rede social e perceber o que faz sentido comunicar, o poder do algoritmo, a produção de conteúdo, o marketing de influência, o Metaverso e a inteligência artificial (que impressionam e assustam em simultâneo), os perigos, a privacidade (ou a falta dela) e um bocadinho do que pode ser o futuro a curto prazo. Aqui, está um bocadinho da visão do Miguel e, se a ler com atenção, estará certamente um passo à frente.» Mariana Azevedo in Prefácio

Conhece, aqui, outras novidades da Escolar Editora.

Novas edições especiais de «Siddhartha» e «O Profeta»

Nos próximos dias, a Dom Quixote e Casa das Letras (duas chancelas da LeYa) vão publicar edições especiais dos clássicos Siddhartha e O Profeta.

O romance de Hermann Hesse tornou-se a obra mais famosa deste Prémio Nobel da Literatura e um dos livros mais vendidos de sempre. Nunca perdendo a actualidade, Siddhartha continua a fascinar leitores de todas as idades. Edição em capa dura.

Assim Falou o Profeta é uma nova edição do texto clássico de Kahlil Gibran, acompanhado de mais de 150 poemas, aforismos e epigramas, totalmente inéditos. Originalmente publicado em 1923, O Profeta é uma fábula didática que tem sido acarinhada por milhões ao longo destes mais de 100 anos.

Alguns livros destes autores: Peter Camenzind; Demian; O Vagabundo; O Profeta e a Arte da Paz.

quarta-feira, 15 de novembro de 2023

Clássica Editora publica livro de auto-ajuda «Só Quando Te Perdes é que Te Podes Encontrar»

Só Quando Te Perdes é que Te Podes Encontrar é o título da mais recente obra da Clássica Editora. Este livro é da autoria de Fábio Beato, um nome marcante no campo do desenvolvimento pessoal em Portugal.

«Escrever este livro foi como ter uma conversa profunda com um amigo de longa data, onde compartilho os meus pensamentos, as minhas alegrias e as minhas descobertas mais preciosas. É mais do que uma história; é um eco das minhas próprias buscas e um convite para partilharmos juntos este caminho intrigante.»

Texto sinóptico

Este é um livro que fala sobre esperança, confiança no desconhecido, ver o lado luminoso mesmo nas alturas mais difíceis e de uma nova forma de amar. Trata-se de um conjunto de reflexões filosóficas que refletem pensamentos para um novo mundo.

Cada reflexão filosófica torna-se um farol que ilumina o caminho, revelando-nos que é nos momentos de perda e desorientação que encontramos a nossa verdadeira essência. É quando nos permitimos soltar as amarras do passado que descobrimos a força que reside dentro de nós, impulsionando-nos a abraçar a jornada do autoconhecimento com coragem e curiosidade.
Com cada página virada, uma nova visão de mundo se revela, guiando-nos na direção de um futuro onde a esperança se transforma em ação e a confiança no desconhecido nos impulsiona a desbravar novos horizontes.
É um chamado para vivermos em harmonia, reconhecendo a interconexão de todas as coisas e nutrindo um amor compassivo que transcende barreiras. É uma obra que nos inspira a refletir sobre as nossas próprias jornadas e a contribuir para a construção de um mundo mais luminoso, onde todos possam encontrar a si mesmos e florescer em plenitude.

O autor
Nasceu no Porto em 1993. É especialista em autoestima e licenciado em Filosofia pela Universidade do Porto, formado em Coaching pelo Instituto de Ciências Comportamentais e de Gestão do Porto e com um foco particular no fortalecimento da autoestima. Fábio Beato tem acompanhado inúmeras pessoas no processo de descoberta da sua versão mais autêntica. Nos seus cursos e sessões, Fábio combina técnicas de coaching com insights filosóficos, criando um ambiente onde o autoconhecimento se torna uma experiência enriquecedora. Acredita genuinamente que a filosofia é a bússola que orienta as pessoas através do mar tumultuoso da incerteza, em direção à terra firme da sabedoria.
Lançou em 2020 o livro A Arte da Autoestima.

Conhece as mais recentes publicações da Editora Escolar, aqui, e aqui, a última publicação lançada pela Climepsi Editores.

terça-feira, 14 de novembro de 2023

PACTOR e LIDEL publicam as obras «Violência nas Escolas» e «Saúde Escolar»

A editora PACTOR acaba de publicar um livro com dados exclusivos sobre a violência escolar, baseados em informações oficiais e ainda não divulgadas. A obra Violência nas Escolas: Caracterização, Análise e Intervenção é um recurso essencial para profissionais, estudantes e investigadores e para todos os interessados na defesa e promoção dos direitos das crianças e jovens.

A editora LIDEL fortalece o seu contributo na área da enfermagem com o lançamento do livro Saúde Escolar: Intervenções de Promoção de Saúde, com a coordenação e autoria de Elisabete Borges e Teresa Martins, Professoras Coordenadoras da Escola Superior de Enfermagem do Porto
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Texto de apresentação
Um recente relatório da UNICEF aponta para que metade dos alunos em todo o mundo já tenha vivenciado violência na escola ou nas suas imediações. Em Portugal, a violência na escola é também uma realidade crescente e preocupante, comprovada pelas mais de nove mil ocorrências anuais em média na última década.
O presente livro apresenta os números reais sobre a violência nas escolas portuguesas, até agora desatualizados, permitindo fazer aqui uma caracterização e análise das várias dimensões da problemática.
São analisadas as consequências oficiais dos fenómenos criminais ligados à esfera escolar, como a delinquência juvenil, a criminalidade grupal, o bullying e cyberbullying e a violência no namoro, fenómenos estes que desencadeiam muitas vezes a sinalização de crianças e jovens por comportamentos de perigo, o internamento em centros educativos e, em consequência última, a pena de prisão.
Com esta obra pretende-se contribuir para mais e melhores planos de ação, com o intuito de dar a conhecer a realidade da violência escolar no nosso país, comprometendo o Governo, a escola, a comunidade educativa e a família para uma cultura de paz e para a construção de respostas que possam auxiliar na execução de programas educativos eficazes na prevenção e intervenção sobre os vários tipos de violência em ambiente escolar.

Alguns dos conteúdos abordados no livro
- Delinquência juvenil enquanto fenómeno criminal e suas consequências oficiais
- Sistema de justiça juvenil português
- Crianças/jovens sinalizados por comportamentos de perigo
- Violência no namoro
- Ocorrências criminais em ambiente escolar
- Natureza criminal e não criminal da violência nas escolas
- Programa Escola Segura das Polícias

Público-alvo
Profissionais das polícias e forças de segurança;
- Alunos e professores de cursos de Criminologia e Ciências Policiais;
- Docentes do ensino básico ao secundário;
- Técnicos e investigadores de Intervenção Social, Psicologia e de outras áreas que lidem com estas matérias.

O autor
Miguel Rodrigues é chefe da Polícia de Segurança Pública (PSP), com 20 anos de experiência profissional, incluindo no Programa Escola Segura (PES). Docente do Ensino Superior. Investigador do Centro de Estudos Interdisciplinares em Educação e Desenvolvimento (CEIED). Doutorado e Pós-Doutorado em Educação. Licenciado e Mestre em Serviço Social. Pós-Graduado em Criminologia. Possui especializações em: Cibercrime; Profiling Criminal; Tráfico Humano; Vitimologia Forense; Suicídio e Comportamentos Autolesivos; Psicologia do Luto; Bullying e Cyberbullying; Alienação Parental; Depressão na Infância; Violência Doméstica; Igualdade de Género e Orientação Sexual; Mutilação Genital Feminina; e Técnico de Apoio à Vítima.



Texto de apresentação

A principal missão da saúde escolar é promover a consciência coletiva de que a saúde é um bem valioso, da responsabilidade de todos. Investir nesta área significa investir duplamente, tanto na educação quanto na saúde. Adicionalmente, ao promover o bem-estar físico, emocional e social, a saúde escolar desempenha um papel crucial na promoção da inclusão e equidade, contribuindo para a formação de adultos saudáveis. Neste contexto, os enfermeiros têm um papel fundamental, implementando estratégias criativas e inovadoras que ajudem crianças e jovens a compreender e adotar comportamentos saudáveis, sendo, assim, capazes de tomar decisões informadas sobre a saúde e bem-estar.
Este livro é uma ferramenta multifacetada e orientadora, tanto na conceção de ideias, de estratégias e de atividades, como na sua implementação e posterior avaliação, projetada com base na atividade de profissionais da área com diferentes especializações. Na primeira parte, é feito um enquadramento da área, abordando temas essenciais como projetos escolares, avaliação da intervenção, recursos pedagógicos, desenvolvimento de competências em crianças e jovens e ação participativa. Na segunda parte, em que os capítulos apresentam especificidades e estratégias para cada grupo etário distinto, são abordados temas frequentes como saúde oral, alimentação, sono, bullying, comportamentos aditivos, entre outros.
Este livro aborda, assim, a saúde escolar, de uma forma simples e clara, útil para Enfermeiros que trabalhem em contexto escolar, de saúde comunitária e familiar ou de saúde infantil e juvenil.

Excerto da introdução
«A todos os leitores que consultarem o livro, sugerimos que o vejam como um guia que pode ser adaptado às suas necessidades e preferências pessoais. Tal como numa receita, os ingredientes e a finalização podem ser ajustados de acordo com o gosto individual e a situação em questão.»

Público-alvo
- Enfermeiros, educadores e professores


As coordenadoras e autoras
Teresa Martins é Professora coordenadora da Escola Superior de Enfermagem do Porto; Doutora em Psicologia da Saúde; Mestre em Saúde Pública; Especialista em Enfermagem de Saúde Pública; Investigadora do CINTESIS@RISE.

Elisabete Borges é Professora coordenadora da Escola Superior de Enfermagem do Porto; Pós-Doutorada e Doutora em Enfermagem; Mestre em Filosofia-Bioética; Especialista em Enfermagem Comunitária; competência acrescida diferenciada em Enfermagem do Trabalho; Investigadora do CINTESIS@RIS.