Novos livros com testemunhos reais de sobreviventes do Holocausto

A história extraordinária de uma jovem judia holandesa e da família que a salvou durante a segunda guerra mundial e uma história real inesquecível e notável de fé, sobrevivência e coragem. Estas são as histórias dos livros A Rapariga Esquecida, de Bart Van Es (Ed. Vogais, nas livrarias a 2 de Setembro), e de As Gémeas de Auschwitz, de Eva Mozes Kor e Lisa Rojany Buccieri (Ed. Alma dos Livros, nas livrarias a 20 de Setembro).

Lien tinha 8 anos quando os pais abdicaram dela na esperança de a salvarem. Criada por uma família de acolhimento durante a ocupação da Holanda na Segunda Guerra Mundial, sobreviveu, mas os seus pais biológicos morreram em Auschwitz. Muitos anos depois, um mal-entendido levou a família adotiva a afastar-se, até Bart van Es — neto dos pais adotivos de Lien — a resgatar do esquecimento.

Agora nos seus 80 anos, Lien acedeu a conversar com o autor e a contar a sua história. Há coragem, generosidade e sacrifícios, mas há também um lado negro. De todos os países ocupados, a Holanda foi o mais cooperante com o regime nazi. Ao mesmo tempo que famílias salvavam crianças judias acolhendo-as no seu seio, as autoridades holandesas perseguiam com zelo excessivo todos os judeus. Dos 400 antigos judeus portugueses, por exemplo, tão profundamente enraizados no país, só oito regressaram dos campos de concentração.

A Rapariga Esquecida é a história da luta pela sobrevivência de uma jovem durante a guerra, do profundo amor das famílias adotivas pelas crianças que salvaram e de como o caráter das pessoas é definido pelos desafios que elas enfrentaram.

Elogios de imprensa

«Uma memória extraordinária.»

Sunday Times

«Recheado de fotografias de família, que aumentam o impacto das dolorosas memórias, esta história vai tocar a todos profundamente.»

Sunday Mirror

«Escrito com sensibilidade, este livro é um retrato memorável de uma mulher extraordinária.»

Kirkus

«Se eu tivesse morrido, Mengele teria dado uma injeção letal à minha irmã para fazer uma autópsia dupla. Só me lembro de repetir para mim mesma: tenho de sobreviver, tenho de sobreviver.»

Eva Mozes Kor

As portas do vagão abriram-se pela primeira vez em muitos dias e a luz do dia brilhou sobre nós.

Agarrei bem a mão da minha irmã gémea quando nos empurraram para a plataforma.

- Auschwitz? É Auschwitz? Que sítio é este?

- Estamos na Alemanha - foi a resposta.

Na verdade, estávamos na Polónia, mas os Alemães tinham invadido a Polónia. Era na Polónia alemã que se situavam todos os campos de extermínio.

Os cães rosnavam e ladravam. As pessoas do vagão começaram a chorar, a berrar, a gritar todas ao mesmo tempo; todos procuravam os seus familiares à medida que eram afastados uns dos outros. Separavam homens de mulheres, filhos de pais.

Um guarda que ia a passar a correr parou bruscamente à nossa frente. Olhou para Miriam e para mim nas nossas roupas a condizer: «Gémeas! Gémeas!», exclamou. Sem dizer uma palavra, agarrou em nós e separou-nos da nossa mãe. Miriam e eu gritámos e chorámos, suplicámos, as nossas vozes perdidas entre o caos, o barulho e o desespero, tentando chegar à nossa mãe, que, por sua vez, tentava seguir-nos, de braços estendidos, com outro guarda a retê-la.

Miriam e eu tínhamos sido escolhidas. De repente, estávamos sozinhas. Tínhamos apenas dez anos. E nunca mais voltámos a ver nem o nosso pai nem a nossa mãe.

6 novos livros que já chegaram ou chegarão na próxima semana às livrarias

Nove Perfeitos Desconhecidos, de Liane Moriarty

Se alguém lhe garantisse uma transformação total em apenas 10 dias, você aceitava?

Nove pessoas aceitam. Os seus motivos são diferentes mas todas embarcam num retiro de luxo. Esperam massagens, meditação e dieta detox. Estão longe de imaginar o desafio que têm pela frente.

Frances Welty é uma escritora bestseller em plena crise de inspiração (entre outras). Quer recuperar a alegria de viver.

Ben e Jessica ganharam 22 milhões de dólares na lotaria. Já não lutam para esticar o dinheiro até ao fim do mês mas passaram a lutar um com o outro. Querem salvar a sua relação.

Napoleon, Heather e Zoe sofreram uma tragédia familiar. Querem perdoar-se a si mesmos e reencontrar a paz (possível).

Tony é um ex-jogador de futebol que perdeu aquilo que mais amava.

Carmel é uma mãe (exausta) de quatro filhos que foi trocada por uma mulher mais nova.

Lars é um advogado gay que se debate com um dilema impossível...

Será que estas nove pessoas vão encontrar a solução para os seus problemas? Ou será melhor fugirem enquanto podem?

É que Masha, a diretora do retiro, tem para os seus clientes um plano que nenhum deles conhece...

Caro Evan Hansen - O Romance, de Val Emmich, Benj Pasek, Steven Levenson e Justin Paul

Quando uma carta que ninguém deveria ter visto, aproxima Evan Hansen de uma família em sofrimento pela perda de um filho, ele depara-se com a oportunidade de uma vida: o desfrutar do sentimento de pertença. Ele tem apenas de fingir que Connor Murphy, um rapaz manifestamente perturbado que frequentava a mesma escola, era o seu grande amigo secreto. de um momento para o outro, Evan deixa de ser invisível - até mesmo para a rapariga dos seus sonhos.

E os pais de Connor acolhem-no como se Evan lhes pertencesse, desesperados para, através dele, saberem mais sobre a existência enigmática do seu recém-falecido filho. à medida que Evan se embrenha na espiral de revolta, arrependimento e confusão da família Murphy, ele tem consciência de que o que está a fazer é errado.

Mas se está a ajudá-los, o que terá isso de errado?

Agora que deixou de ser atormentado pela ansiedade causada pelo desapontamento nos olhos da sua mãe, este novo Evan encontrou um objetivo. E também confiança. Cada dia da sua vida é surpreendente. Até que surge o risco de tudo vir a ser desvendado e Evan confronta-se com um obstáculo: ele próprio.

Uma pequena mentira leva a verdades complexas nesta emocionante narrativa sobre sofrimento, autenticidade, e capacidade de luta para usufruir do sentimento de pertença numa idade de ligações efémeras e isolamento profundo.

Adaptado a partir do musical Dear Evan Hansen, um dos maiores êxitos em cena na Broadway, os direitos deste livro foram adquiridos por editoras de mais de 15 países.

Um Futuro Livre e Radioso, de Paul Mason

Numa era de profunda incerteza e desumanização que transforma cidadãos em clientes, que reduz os seres humanos à sua funcionalidade económica e em que os trabalhadores são meros «recursos humanos», como preservamos aquilo que faz de nós humanos? Será que nos tornámos meros consumidores movidos pelas forças de mercado? Ou uma simples sequência aleatória de ADN? Estará a nossa humanidade em risco de ser suplantada, porventura anulada, por algoritmos e inteligência artificial?

Como chegámos aqui e o que fazemos, agora que aqui estamos? Queremos ser controlados? Ou queremos algo melhor?

Notas de Um Velho Nojento, de Charles Bukowski

Notas de um velho nojento mostra-nos Bukowski como ele é (ou como ele queria que o leitor pensasse que ele era). É certo que os leitores de Bukowski sabem que a sua obra é o seu autor, mas nestes textos autobiográficos, publicados desde 1967 no jornal Open City, temos um Bukowski ainda mais inteiro, menos filtrado, mais visceral. Quase sempre bêbedo, quase sempre falido, quase sempre à procura de uma mulher, Bukowski calcorreia as ruas da América pobre e marginalizada, habitada por figuras como John Kerouac, William Burroughs e um sem fim de personagens à deriva.

Apontamentos crus e honestos que deixam o leitor à beira do desespero. Retratos implacáveis da outra cara do sonho americano. Instantâneos de uma vida desregrada e desolada, que sublinham a beleza e fragilidade do que andamos aqui a fazer.

É difícil sair desta leitura intocado. E quase impossível, se gostamos de Bukowski, não ficar a gostar ainda mais deste "velho nojento".

Do mesmo autor: Pulp, Hollywood, A mulher mais bonita da cidade, Histórias da loucura normal, Mulheres, O capitão saiu para almoçar e os marinheiros tomaram o navio, A sul de nenhum norte, Factotum, Pão com fiambre, Notas de um velho nojento e Os cães ladram facas. 

O Oráculo da Noite, de Sidarta Ribeiro

Mas o que é, afinal, o sonho? Para que serve? E como extrair sentido de todos os seus múltiplos símbolos, repletos de pormenores e significados?

Há uma dimensão da vida humana que sempre fascinou e intrigou todas as civilizações que se têm sucedido: o sonho. O mistério e a possibilidade de significado que encerra revestiram-no, até um passado recente, de contornos místicos perpassados através das diversas narrativas que tentavam explicá-lo. A natureza transcendente, por sua vez, revestiu-o de um forte pendor oracular, profético, que influenciou os destinos de povos e nações ao longo da História.

Mas o que é, afinal, o sonho? Para que serve? E como extrair sentido de todos os seus múltiplos símbolos, repletos de pormenores e significados?

Quando acontecem coisas más às pessoas boas, de Harold S. Kushner

O clássico que tocou o coração de milhões de pessoas, para todos os que foram magoados pela vida, este livro é a cura.

Vem aí o 6.º volume da série Sebastian Bergman

Mentiras Consentidas, o novo título da série Sebastian Bergman, com 4 milhões de exemplares vendidos, chega às livrarias a 3 de Setembro.

Sinopse

Os dias de Sebastian Bergman na Unidade de Homicídios terminaram e agora passa o tempo a dar palestras e a escrever livros. Após os eventos do caso de A menina silenciosa, não tem notícias da sua filha Vanja há meses e a única pessoa com quem tem contato esporádico é Úrsula.

Vanja também não está na Unidade: agora trabalha como investigadora criminal em Uppsala. Desde o mês passado, está a investigar uma série de agressões contra mulheres. Quando uma das vítimas morre, a Unidade de Homicídios assumirá o caso e, muito em breve, também Sebastian Bergman.

Reunida, a equipa deve deixar de lado os seus problemas pessoais e conflitos para capturar o violador brutal que continua a assustar Uppsala. Tudo fica complicado quando as pistas indicam que as vítimas não foram selecionadas aleatoriamente. Mas qual é a ligação entre elas?

Elogios da imprensa sobre este 6.º volume da série dos autores Hjorth & Rosenfeldt:

«Este novo caso manterá os leitores a tentar adivinhar. Hjorth e Rosenfeldt tornam o jogo psicológico simplesmente elegante. Bergman continua a irritar e fascinar.» Gooi & Eemlander, Holanda

«Este novo volume é tão brilhante quanto os anteriores. Cheio de suspense desde a primeira página, um enredo cheio de surpresas e personagens muito bem construídos.» Litteratursiden, Dinamarca

«Hjorth e Rosenfeldt só conseguem escrever romances policiais surpreendentes e emocionantes.» Neue Westfälische, Alemanha

Lançamento Editora Chiado: «Desorientação», de João Geraldes

O livro Desorientação, do autor João Geraldes, será reeditado pela Editora Chiado.

Este livro constitui uma reflexão sobre alguns aspetos relacionados com a formação da identidade e orientação sexuais e a forma como a sociedade encara e lida com as diferentes vivências do indivíduo perante a sexualidade.

«Nada é Assim Tão Grave», de Rafael Santandreu

Editora: Pergaminho

Data de publicação: 19-07-2019
N.º de páginas: 264

No seu novo livro, Rafael Santandreu (n. 1969) apresenta um rol de ferramentas de autoterapia baseado em princípios de Psicologia Cognitiva, de Psicologia Comportamental e de mindfulness de terceira geração.

Nos primeiros capítulos de Nada é Assim Tão Grave, o autor, um dos psicólogos mais reputados de Espanha, enfatiza a ideia de que qualquer mudança pessoal requer esforço e prática, e explica-nos o por quê de o ser humano ter muita dificuldade em fazer algo muito simples, mas indispensável caso queira ganhar força emocional: renunciar ‒ o principal instrumento da felicidade.

Apresentando uma tabela esclarecedora em que o leitor possa se basear para escrever os seus próprios dilemas pessoais, criando em cada perturbação que surja um novo panorama positivo e benefício associado, Santandreu faz-nos entender que a renúncia consciente nos ensina que podemos ser felizes em quaisquer circunstâncias: «Somos nós, através do nosso diálogo interior, que damos origem às emoções.» Este exercício prático é indicado para qualquer situação que possa nos perturbar: pessoal, profissional, amorosa ou outra.

O capítulo que antecede o início da segunda parte deste guia que nos motiva a exercitar a nossa musculatura emocional, é dedicado à análise de comportamentos de personalidades excepcionais (como Michael J. fox, Stephen Hawking e Gandhi) que viram nas suas adversidades oportunidades gigantes para desenvolverem o seu potencial enquanto seres humanos.

Rafael Santandreu é categórico a afirmar que na realidade, a maior parte das adversidades que nos surgem tendem a nos afectar muito pouco, mas como estimulamos um diálogo interior negativo, elas nos provocam ansiedade e outros mal-estares.

Até ao final do livro são apresentados dicas e exercícios práticos para que o leitor: consiga lidar bem com pessoas difíceis; elimine a ansiedade de rendimento laboral; saiba o que mudar no seu pensamento para ver sempre a perda como uma oportunidade; etc.

A importância dos mantras, das visualizações e afirmações positivas, o significado de conceitos como BTF e ATF, bem como o sistema que o psicoterapeuta espanhol emprega na sua prática clínica para tratar o medo do medo (ansiedade), é-nos explicado passo a passo, através de uma linguagem simples e dinâmica, ilustrada com exemplos inspiradores de ex-pacientes seus e da sua própria vida.

Em suma, Nada é Assim Tão Grave (traduzido para português por André C. Fernandes a partir de Nada es tan terrible) é um excelente manual prático acerca de como funciona a nossa mente e, acima de tudo, um livro com potentes ferramentas para podermos mudar de “cenário” e começar a viver bem, ou pelo menos, melhor com as adversidades. Um livro para ler e reler.

Do mesmo autor encontram-se publicados em Portugal, também com o selo da Pergaminho, A Arte de Não Amargar a Vida (2012), Os Óculos da Felicidade (2015) e Depois de Ser Feliz no Alasca (2017).

Excertos

«A abundância da vida exige que saibamos ser felizes em quaisquer situações: o importante é renunciar e criar novos panoramas.» (p. 30)

«Quando nos negamos a renunciar a algo ficamos encarcerados numa jaula mental capaz de gerar todo o tipo de ansiedade.» (p. 31)

«As pessoas mais fortes e felizes são capazes de desfrutar de tudo, mesmo que estejam a braços com uma doença grave.» (p. 43)

«Quando vivemos de maneira despreocupada, felizes e realizados, as coisas boas vêm ao nosso encontro por estarmos disponíveis para as receber.» (p. 59)

«Só pode chamar “amigo” a alguém com quem se tenha zangado e reconciliado.» (p. 169)

Setembro a chegar e com ele «O Livro dos Bons Feitiços» e «Manual das Feiticeiras»

O Livro dos Bons Feitiços, de Gillian Kemp

Manual das Feiticeiras, de Fernando José Rodrigues

Gradiva acaba de publicar três novos livros

A Banda Que Tocou fora da Graça de Deus

de António Breda Carvalho

A Banda Que Tocou fora da Graça de Deus, que recria e ficciona a história da Banda do Troviscal, do concelho de Oliveira do Bairro, é em simultâneo um retrato da História de Portugal, no período após a implantação da República, quando a Igreja ainda tentava resistir ao domínio republicano de cariz anticlerical. Depois de em 1922 a banda ter participado num funeral civil foi excomungada pelo bispo de Coimbra e durante anos muitas peripécias ocorreram. Um romance divertido, de um autor com vários livros premiados.

Hot – A Ciência Debaixo dos Lençóis

de Alice Pace

Como escolhemos o nosso parceiro? O que acontece no cérebro durante o orgasmo? Estas e outras questões têm aqui respostas científicas, numa linguagem simples para o leitor comum. Alice Pace, jornalista científica que ganhou o prémio Piazzano para a divulgação de ciência, fala de sexo e das suas envolventes sem rodeios, com os pormenores que vai querer saber, sobre os temas que interessam. Do perfume ao beijo, da carícia à excitação, da nudez ao orgasmo: o livro para quem tem curiosidade em saber o porquê de tudo o que acontece.

Ensinar Filosofia - Um Guia

de Steven M. Cahn

Os professores deparam se com o desinteresse dos alunos e procuram estratégias que «funcionem». Este livro permite perceber como fazer para que todos os alunos consigam compreender os problemas filosóficos e apreciar a filosofia. Apresenta ideias e sugestões concretas que o autor usou em cursos de preparação de professores de Filosofia, com enorme sucesso: dá exemplos de boas e más práticas, estratégias e escolhas, sem deixar quaisquer aspectos importante de lado, incluindo avaliações e exames. Um guia sobre como inspirar os alunos. Uma inspiração para os professores.

«O Rapto de Edgardo Mortara», a história do menino judeu que foi adoptado pelo Papa Pio IX

David Israel Kertzer (n. 1948) é um antropólogo americano, historiador e um académico especializado em política. Em 1997 publicou The Kidnapping of Edgardo Mortara, livro que conta o extraordinário caso da detenção de um rapaz judeu, de seis anos, às ordens do Vaticano, em 1858, que contribuiu para o colapso do poder temporal do Papa. A Editorial Presença acaba de traduzir para português este livro, O Rapto de Edgardo Mortara, antecipando o filme baseado nesta história, que brevemente será produzido por Steven Spielberg.

Sinopse

Bolonha: crepúsculo, Junho de 1858. Batem à porta da casa de Momolo Mortara, um comerciante judeu. Entram dois oficiais, a mando da Inquisição, para levarem Edgardo, de seis anos de idade, filho de Momolo. Ao ver a criança a ser arrancada dos braços do pai, a mãe desfalece.

Motivo do rapto: Edgardo tinha sido batizado em segredo, por uma criada da família. Segundo a lei dos estados pontifícios, o rapaz passara assim a ser um católico, o que tornava lícito que fosse retirado à família e levado para um mosteiro especial onde a sua conversão seria concluída.

É com esta cena chocante que o historiador David I. Kertzer, galardoado com diversas distinções, inicia o seu relato da verdadeira história de como o rapto desta criança esteve na origem do colapso do Vaticano enquanto poder secular. Kertzer retrata a angústia de uma família de modestos comerciantes, o ritmo da vida quotidiana no gueto judeu de Bolonha, e explora também, através da evocação das campanhas revolucionárias de Mazzini e Garibaldi, e de figuras como Napoleão III, a emergência da Itália como um estado moderno e nacional.

Comovente e esclarecedor, O Rapto de Edgardo Mortara lê-se como um thriller histórico e dá-nos a conhecer, de forma rigorosa, o modo como esta tragédia humana mudou o curso da História.

Está quase a sair o último volume da série 'Millennium'

A Rapariga que Viveu Duas Vezes é o título do 6.º e último volume da série Millennium, iniciada por Stieg Larsson. Coube ao sueco David Lagercrantz assumir a continuação desta série de sucesso a partir do 4.º volume. Este livro chega às livrarias a meados da próxima semana com a chancela da Dom Quixote.

Sinopse

A Rapariga Que Viveu Duas Vezes é uma narrativa atual, que combina escândalos políticos e jogos de poder com novas tecnologias, genética, expedições dramáticas ao cume do Evereste, e “fábricas” de trolls que criam e difundem notícias falsas, responsáveis por influenciar resultados de eleições ou denegrir a imagem de proeminentes figuras públicas.

Um final épico, em que não faltam o humor e situações levadas ao extremo por Lisbeth Salander que, como sempre, na defesa dos seus princípios, não olha a meios nem recorre a métodos convencionais.

Livro revela os benefícios terapêuticos do mar

A Terapia do Mar é o título de um livro que a 2 de Setembro será publicado pela Editora Nascente. A autora, Deborah Cracknell, é uma investigadora britânica, especialista em psicologia ambiental.

Neste livro, o leitor pode encontrar informação sobre os benefícios do mar para a saúde física, mental e emocional, e as técnicas para potenciar esses benefícios.

Sinopse

O mar tem um enorme significado cultural e espiritual para todos nós, que continuamos a olhar para ele como se fosse uma farmácia, que trata todos os males. O mar fornece-nos alimento, promove a atividade física, oferece oportunidades de lazer e ajuda a aliviar o stress, além de ser uma eterna fonte de beleza e inspiração.

Apesar de nos sentirmos saudáveis e felizes quando estamos junto ao mar, não existiam provas científicas para quantificar esta ligação. Até agora. Certos estudos, onde se inclui o trabalho da investigadora Deborah Cracknell, já revelam os benefícios terapêuticos de respirar o ar marítimo.

O aguardado novo livro de M. J. Arlidge

Falta um mês, exactamente, para a publicação de O Dom da Morte, o novo tríler da autoria de M. J. Arlidge. Este é o primeiro romance fora da colecção Helen Grace. O Dom da Morte, «Arrepiante e de leitura compulsiva» (segundo o The Times), é o 9.º título deste autor que a Topseller traduz para português.

Sinopse

Adam Brandt é um psicólogo forense, bastante habituado a lidar com os membros mais perturbados da sociedade. Mas Adam nunca conheceu ninguém como Kassie.

A adolescente afirma ter um dom terrível – basta-lhe olhar diretamente nos olhos de alguém para saber quando essa pessoa irá morrer. E de que forma isso irá acontecer.

Obviamente, Adam sabe que Kassie deve sofrer de algum distúrbio mental. É nesse momento que um assassino em série ataca a cidade. E só Kassie parece saber quem ele vai matar em seguida.

Contrariando a sua intuição, Adam começa a acreditar em Kassie. Apenas não tem consciência de quão fatal a sua fé pode vir a ser...