quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Uma música que lembra-me um filme



Filme: O Guarda-Costas (The Bodyguard) - 1992
Música: I run to you - Whitney Houston

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Papisa Joana - Lawrence Durrell

Sinopse: «Nesta magnífica adaptação do romance de Emmanuel Royidis, Lawrence Durrell narra a marcante e insólita história de uma jovem mulher que viaja por toda a Europa do século IX disfarçada de monge, ela acaba a comandar os destinos da cristandade durante dois anos como Papa João VIII, antes de morrer de forma repentina e surpreendente. Quando Papisa Joana foi publicado pela primeira vez em Atenas, em 1886, criou enorme polémica: o livro foi proibido e o autor excomungado. Apesar disso, e também por isso, a obra e o autor ficaram famosos, e Papisa Joana tornou-se um marco na história da literatura grega moderna. Posteriormente, Durrell, um dos mais importantes escritores britânicos do século XX, traduziu e adaptou o texto, criando uma obra de arte com cunho próprio.»

Opinião:
A história da Papisa Joana foi publicada pela primeira vez em Atenas, em 1886, ou seja, dez séculos depois do ocorrido. Esse relato criou estrondosa polémica na altura e tem-se estendido até aos dias de hoje. Claro que para os lados do Vaticano essa não passa de uma história inverosímil. É claro! E é por isso que no documento oficial de registo dos papados, desde o papa Pedro, no século I, até aos nossos dias, não esteja lá o nome de João VIII (Joana).
No século IX as mulheres eram tratadas como indigentes e por isso ver uma mulher num cargo religioso, nem em sonhos emanava na cabeça do povo.

Agora estamos no século XXI, e a mim parece-me que a mulher, no que respeita à Igreja, seja tratada com a mesma rispidez.
Porque é que a mulher não ascende na hierarquia na igreja?

Nesta obra, Lawrence Durell, o autor deste romance dá-nos a conhecer a demanda de Joana desde os primórdios da sua adolescência até à sua soberania papal, numa sua versão dos factos.

Desde o início e pela leitura fora, o narrador/ autor cria um elo de empatia com o leitor:

“Já lhe aconteceu, caro leitor, após ter passado um dia inteiro a ler um romance, o livro escorregar das mãos enquanto a sua mente divaga em comparações entre o passado e o presente, desejando poder reviver aqueles tempos…?”

“Mas nem você, caro leitor, nem eu, temos tempo a perder.”

“Aprecia um bom vinho, caro leitor?”

Neste romance temos uma visão da civilização, modos e costumes, pensamentos dos filósofos da altura e de um modo geral, o vislumbre de uma Europa do século IX. E a isso se deve devido à caminhada de Joana da sua terra natal até Roma. Claro que neste hiato passam-se anos e anos e a jovem Joana veste-se e age como um João.

Joana é uma personagem culta, inteligente, apaixonada, ávida de sabedoria e uma estudiosa exímia das questões eclesiásticas, teológicas e filosóficas. Com uma avidez tão segura e ambiciosa, logo torna-se uma pessoa de erudita, com conhecimentos profundos e nas mais vastas áreas. Joana foi alvo de inveja e inimizade por parte dos monges e bispos de Atenas e/a Roma.
Foi também devido à sua intelectualidade e eloquência que foi apresentada, claro, como Joao, ao papa Leão IV, tendo depois sido seu fiel camareiro.

“Aos poucos e poucos os eremitas das montanhas começaram a descer à cidade.”

“Joana muitas vezes derramou lágrimas sobre páginas dos livros que lia ao pensar que toda a sua sabedoria e inteligência pudessem permanecer desconhecidas.”

O livro é composto por quatro partes. As três primeiras são fruto da imaginação do autor, como salienta :

“Os materiais desta história, até aqui, se devem à minha imaginação, passam agora a ser seleccionados entre as obras de eminentes cronistas! E se, por acaso, achar esta parte do livro mais aborrecida do que as anteriores, desde já, reconhecido, agradeço, caro leitor, pela sua preferência.”

A quarta parte foi muito boa de ler, nada aborrecida. No meu ver o autor, nas primeiras partes, aborda demasiado o mundo pagão, os deuses, os filósofos, os santos, os escritores de então, as cidades, os costumes e tradições, esquecendo muitas vezes da heroína. Claro que sempre, sempre é bom o leitor ficar com mais informação, mas é por isso que há livros e livros.

Fazendo uma comparação, inevitavelmente entre este romance e o da escritora Donna Woolfolk Cross, (ao qual podem ver aqui o meu comentário), é indiscutível que este último seja de maior precisão sobre a Joana, a mulher, a apaixonada e a heroína, que luta pelo seu amor à igreja, à sapiência e que camufla a sua própria identidade, em prol da sua convicção.

Prós: Relacção narrador/autor e leitor muito cooperativa, o que torna a narrativa menos pesada, visto ser um romance histórico, da era medieval.

Contras: Deambulação excessiva do autor, acerca de aspectos exteriores à demanda de Joana até ser papisa. Se o livro fosse menos escasso em páginas e conteúdo, talvez não fosse tão saliente este ponto.

Ganhei este livro num passatempo do blogue do Marco Caetano http://conspiracaodasletras.blogspot.com/. Um obrigado!

domingo, 25 de setembro de 2011

O Contrabaixo - Patrick Süskind


Opinião:
Quando fala-se de Patrick Süskind aparece logo no nosso motor de pesquisa que é o nosso cérebro, o romance “O perfume”. Mas tal como na obra de Leonardo Da Vinci não consta apenas a “Monalisa”, também este escritor alemão não escreveu unicamente “ O perfume”.
Neste “O Contrabaixo” o tema central é a música e especificamente um instrumento, o contrabaixo.
O contrabaixista é um homem de 35 anos, solitário e um amante não correspondido. É em tom de monólogo dramático e quanto baste cómico e irónico que Patrick Suskind dá a conhecer este personagem, bastante sui generis.

Este solilóquio apenas tem como espectador o leitor. O cenário é uma sala imune ao som, e é neste inaudível compartimento que o contrabaixista de uma Orquestra Nacional Alemã, nos relata a sua relação com o seu instrumento, inicialmente falando apenas das vantagens:

 “..aonde quero chegar é à constatação de que o contrabaixo é, sem dúvida, o instrumento orquestral mais importante”.

“..qualquer músico vos poderá assegura, de boa vontade, que uma orquestra dispensa sempre o maestro, mas nunca o contrabaixo.”

e posteriormente das inúmeras desvantagens e de que modo o contrabaixo afectou-lhe a sua vida:

“..instrumento arcaico, que melhor se ouve quanto mais nos afastarmos dele, de aparência hermafrodita, desajeitado e incómodo”

“..parece uma velha gorda. As ancas muito descaídas, a cintura perfeitamente fora do sítio, moldada muito acima e muito estreita; e para além disso estes ombros estreitos, raquíticos e pendentes..”

Mas não pensem que este homem passa o tempo todo dando voz aos seus devaneios e desânimos, e até para controlar as suas emoções ele de vez em quando brinda-nos com música, de som extraído do seu tão amado/odiado instrumento.

Comecei a ler, a ler..e quando ia lá na primeira dezena de páginas dei por mim a estranhar o modo de escrita. Primeiro estranhei, mas depois entranhei-me! O narrador foi conquistando-me através da sua eloquente e erudita sapiência acerca da música, da orquestra, de compositores famosos como Wagner, Mozart, Beethoven, Schubert, Brahms e no fim da “peça” senti-me um leigo autêntico na matéria.

Patrick Suskind é um escritor com uma temática muito própria, e que parece ser abordada em todos os seus livros. Em “O Perfume” com o personagem Jean-Baptiste Grenouille, em “A Pomba” com o personagem Jonathan Noel, e neste “O contrabaixo”. Notei que existe um elo de ligação entre os 3 personagens: a solidão, a frustração e o descontentamento.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Passatempo: Nelson Mandela - Uma Lição de Vida

O blogue SILÊNCIOS QUE FALAM em parceria com a Editora BIZÂNCIO, tem para oferecer  1 exemplar do livro “Nelson Mandela - Uma Lição de Vida” de Jack Lang.

O passatempo decorrerá até às 23h59 de 30 de Setembro.

 
"Mandela tornou-se um herói. É um mito cuja génese, força e exemplo quis aqui narrar. Tive a oportunidade e o privilégio de conhecer Mandela há mais de dez anos, depois de, com muitos outros militantes, ter contribuído para o boicote à antiga África do Sul e militando a favor da sua libertação.
Foi meu propósito ser um modesto transmissor deste destino aos leitores de hoje, nomeadamente aos jovens."

Jack Lang



Para seres o feliz contemplado, só tens de responder acertadamente ao questionário seguinte:




Para consultar as respostas do questionário clica aqui.

Boa sorte a todos!


Regras do Passatempo:
1)  O passatempo decorrerá até às 23h59 de 30 de Setembro, sendo exclusivo a participantes residentes em Portugal (Continental e Ilhas);
2)  Será validado exclusivamente as participações com as respostas acertadas e será aceite apenas uma participação por pessoa ou email;
3)  O vencedor será sorteado aleatoriamente através do Random.org e o seu nome publicado aqui no blogue, além de ser comunicado ao mesmo via e-mail.

Novidades BIZÂNCIO (Divulgação)

Título: O Cabalista de Praga
Autor: Marek Halter
Colecção: Ilhas Encantadas, n.º 39
ISBN: 978-972-53-0488-4 Código de Barras: 9 789 725 304 884
Págs.: 240
Preço: Euros 11,79 / 12,50
Romance Histórico
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A Cabala afirma que um homem puro pode, à semelhança de Deus, engendrar a vida só pela graça do Verbo...

Em finais do século XVI, no gueto de Praga, o rabi MaHaRaL, o maior cabalista de todos os tempos, modela um ser de lama com uma força ilimitada que deve garantir a segurança do seu povo... o Golem.

Com O Cabalista de Praga, Marek Halter arrasta-nos para o mundo misterioso da Cabala e para o Renascimento, com as suas descobertas siderais, as suas revoluções científicas e as suas guerras religiosas. Misturando ficção e realidade, assombrado pelas questões mais contemporâneas, O Cabalista de Praga é um romance cativante, repleto de erudição e de emoção. Desde O Messias até A Rainha de Sabá, Marek Halter confere uma dimensão nova, por vezes provocadora, mas sempre comovente, às narrativas e lendas transmitidas pelo povo judaico.




Título: O Sentido na Vida
Subtítulo: E por que razão é importante
Autor: Susan Wolf
Colecção: Filosoficamente, n.º 8
ISBN: 978-972-53-0486-0 Código de Barras: 9 789 725 304 860
Págs.: 192
Preço: Euros 11,79/12,50
Filosofia
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A maioria das pessoas, incluindo os filósofos, costuma classificar as motivações humanas em duas categorias: as egoístas ou altruístas, as interesseiras ou morais. Para Susan Wolf, porém, muitas das nossas motivações não se enquadram nestas categorias. Muitas vezes agimos por razões que não têm que ver com o nosso bem, com a noção de dever ou com o bem comum. Pelo contrário, agimos por amor para com objectos ou coisas que entendemos serem dignos do nosso amor e são estas acções que dão sentido à nossa vida. Susan Wolf defende que a par da felicidade e da moralidade este tipo de sentido constitui uma dimensão que caracteriza uma boa vida. Num estilo vivo e cativante, repleto de exemplos provocadores, O Sentido na Vida é uma reflexão profunda e original acerca de um tema que constitui uma preocupação constante da humanidade.



Título: Dustin: O Com-Abrigo
Autor: Steve Kelley e Jeff Parker
Colecção: Banda Desenhada, n.º 53
ISBN: 978-972-53-0485-3 Código de Barras: 9 789 725 304 853
Págs.: 132
Preço: Euros 11,90 / 12,61
Banda Desenhada
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Numa idade em que muitos jovens se preparam para dar início à sua carreira, Dustin Kudlick vive ainda com os pais e a irmã mais nova. Aos 23 anos, é solteiro, desempregado, e… qual é o problema? Dustin aguarda que um dos seus múltiplos talentos naturais se revele lucrativo. Será a stand-up comedy? Leva-lo-á a sua destreza ainda-não-concretizada no golfe até ao circuito profissional? Ou, quem sabe, bastar-lhe-á patentear uma das suas invenções e esperar que os direitos comecem a pingar? Entretanto, Dustin é encaminhado para trabalhos temporários na Turbo Temps, uma agência de emprego dirigida por Simone Fontenot, uma empresária que gosta de ter Dustin por perto, fundamentalmente, para o usar como saco de boxe para o seu humor ácido. Talvez um dia Dustin cresça. Até que esse dia chegue, porém, Dustin é uma excelente razão para continuarmos a rir com as suas aventuras!

Novidades ESFERA DO CAOS (Divulgação)

DEIXEMOS FALAR O LIVRO…Tens-me na tua mão, totalmente desprotegido, à mercê dos teus olhos que me vão con­sumindo as letras. À medida que me vais lendo, vou ocupando sem pedir um lugar no teu peito, para lá das portas do teu coração. Bem sei que não passo de um livro, mas tenho escondido entre a minha capa um grande segredo. Tenho fragmentos da tua vida que, quando colados aos meus, dão uma história que já foi vivida em unís­sono.

...
E TAMBÉM O AUTORÉ entre suspiros que vou pregando as letras neste quadro que nada mais é que um espe­lho de uma vida. Vou navegando em mares de sentimentos e, quando menos se espera, atraco no porto da realidade só para deixar a minha marca mais interventiva, mas, logo, logo, estou de volta ao teu (meu) mar de amor.

NAS LIVRARIAS: A PARTIR DE 19 DE SETEMBRO


Presente na fase derradeira do Concílio de Trento, como teólogo do rei D. Sebastião, a participação de Diogo de Paiva de Andrade foi determinante, não só pelas opiniões que verbalmente emitiu em várias sessões, mas também pela redacção e publicação (em Veneza, em 1564) de Orthodoxarum explicationum libri decem, obra que poderemos qualificar como o primeiro breviário ou manual da doutrina contra-reformista.Manejando a língua do Lácio com inegável elegância e eficácia persuasivas, Diogo de Paiva de Andrade deixou-nos também, em vernáculo, um legado literário que nos autoriza a qualificá-lo como o paradigma da parenética portuguesa do século XVI e um clássico da nossa língua, hoje total e injustamente esquecido.
Com a organização desta ampla Antologia pretendeu-se contribuir para colocar no lugar cimeiro que lhe cabe no quadro da Cultura Portuguesa uma figura cuja fama foi bem notória entre os teólogos e oradores sagrados seus contemporâneos e que prestigiou o nome de Portugal na Europa culta dos séculos XVI e XVII — bastará lembrar que Leibniz não poupou elogios ao seu vasto saber e à sua argúcia intelectual.

NAS LIVRARIAS: A PARTIR DE 19 DE SETEMBRO 


  Muito provavelmente, uma das revelações do ano no domínio da literatura em língua portuguesa. Literatura, entenda-se, naquele sentido clássico e robusto que nos remete para a arte de bem escrever…
Sónia Cravo surge agora com uma narrativa surpreendente a todos os títulos: original quer a nível do tema central e dos motivos que lhe dão consistência e com­plexidade, quer a nível da sua riqueza vocabular, tão inusual que deixa quem lê suspenso entre o arcaísmo e o neo­lo­gismo, entre o achado escritural e o acaso tipográfico (tão joyceano), fazendo a frase explo­dir perante os nossos olhos suspensos. E isto acontece quase continuamente, num ritmo que não deixa sossegar o mais prevenido dos leitores. (…) Mateus, o narrador de toda esta estória de que é personagem nuclear, começa por nos surgir como alguém que não vê senão sexo em cada mulher que o rodeia, e disso faz obsessão central do seu dia-a-dia; mas que, por um acaso que a seu tempo o leitor des­cobrirá, vê-se obrigado, entre dois assassinatos que bali­zam os acontecimentos, a enve­redar por caminhos e a viver situações de todo inusitadas, num terror constante em que «o silêncio multiplica ideias» que o vão dilacerando. (…) Eis um texto que, a todos os níveis, surpreenderá o leitor. E como uma boa estória (um bom romance aberto) é aquela que, no fim, nos confronta com múltiplos possíveis horizontes, assim acon­tece aqui: «E no silêncio ouço-me, há uma voz que sussurra: espera, espera só mais um pouco.» Espera: paciência e esperança. Que futuro estará reservado a Mateus? | José Ferraz Diogo | Excerto das Palavras de abertura

NAS LIVRARIAS: A PARTIR DE 19 DE SETEMBRO

Novidades ASA (Divulgação)

AS DUAS IRMÃS
De Mary Westmacott

Sinopse
Laura Franklin fica muito afectada pelo nascimento da irmã. Como seria de esperar, a encantadora bebé Shirley concentra as atenções da família. Os ciúmes de Laura são tão intensos que ela chega a desejar a morte de Shirley. Mas estes sentimentos negativos mudam drasticamente certa noite, quando, após um incêndio, jura protegê-la com toda a sua força e amor. Anos depois, quando Shirley começa a ansiar por liberdade e aventura, Laura terá de questionar os limites de uma relação que se tornou desigual. Terá o fardo do seu amor pela irmã tido um efeito dramático e irreversível sobre as suas vidas?



Agatha Christie (1890-1976) é entusiasticamente celebrada em todo o mundo como a Rainha do Crime. Quando decidiu escrever sob o pseudónimo Mary Westmacott, a autora pretendia provar a si mesma que os seus livros eram apreciados pelo seu próprio mérito e não apenas devido à sua fama. Ela colocou então o seu lendário poder de observação ao serviço do romance e criou intrincadas histórias de amor, tão envolventes e memoráveis como os seus melhores mistérios. 
Para mais informações, pode consultar o site oficial da autora em www.agathachristie.com

Editora: ASA
N.º Páginas: 272

Preço: 13.90€

AS RAPARIGAS DA VILLA
De Nicky Pellegrino
Sinopse
Rosie, Addolorata, Toni e Lou: onde quer que estejam, estas quatro amigas cumprem sempre o pacto que fizeram quando eram ainda colegas de escola. Apesar de terem seguido rumos muito diferentes, todos os anos se reúnem para passar férias num destino paradisíaco. Entre confissões, romances e pura evasão, os lânguidos dias passados ao sol em encantadoras villas são-lhes imprescindíveis.
Lou é insegura e debate-se permanentemente com os seus sonhos e expectativas.  A inconveniente Toni encontrou no jornalismo uma carreira à sua medida mas as suas escolhas pessoais parecem ser uma eterna fonte de problemas. Como boa filha de italianos, a extrovertida Addoloratta, gosta de partilhar o seu amor pela vida. Será ela a salvar Rosie da solidão em que vivia desde a morte dos pais e a incluí-la neste grupo de amigas. Inesperadamente, será a tímida Rosie quem vai ver o seu futuro mudar mais radicalmente graças ao pacto… e a um sensual italiano chamado Enzo.   

O pai de Nicky Pellegrino partiu de Itália para Inglaterra, onde se apaixonou por uma jovem de Liverpool. Com ele, levou também a paixão pela gastronomia, que partilhou com a sua nova família. A sua máxima de que se deve viver para comer e não comer para viver é uma das inspirações por detrás dos saborosos romances de Nicky Pellegrino. A viver atualmente na Nova Zelândia, onde trabalha como editora da New Zealand Woman’s Weekly, Nicky Pellegrino planeia as suas férias de forma a viajar anualmente com o marido para Itália, para visitar a família, comer a melhor mozzarella e buscar inspiração para os seus livros.
Na ASA foram já publicados com grande sucesso os seus romances Caffè Amore, A Filha do Pescador, A Noiva Italiana e Os Ingredientes do Amor.
 Para mais informações sobre a autora pode consultar o site www.nickypellegrino.com
Pode também visitar o blogue Chocolate para a Alma chocolateparaalma.blogs.sapo.pt

Editora: ASA
N.º Páginas: 352

Preço: 15.90€


 DIÁRIO DO ANJO DA GUARDA
De Carolyn Jess-Cooke

Sinopse
O amor é mais forte do que a morte.
Ela pensou que a sua vida tinha acabado, mas estava apenas a começar…
Esta é a história de uma mulher a quem é dada a oportunidade de voltar a nascer.
Para fazer o que antes não teve coragem de fazer.
Para dizer o que ficou por dizer.
Para realizar os seus sonhos e cumprir o seu destino.
Margot Delacroix é encontrada assassinada num quarto do hotel Ritz.
Inesperadamente, o universo dá-lhe uma segunda oportunidade. De regresso à Terra, ela passa a ser o anjo da guarda… de si própria. Vê-se nascer, observa e revive alegrias e momentos de ternura, mas também os seus maiores erros e arrependimentos. Agora, que pode mudar tudo, será ela capaz de contrariar os seus sentimentos?
Uma história de amor e espiritualidade, Diário do Anjo da Guarda é um romance intemporal. A prova de que, até nos momentos em que nos sentimos sós, na verdade, não estamos sozinhos.

Carolyn Jess-Cooke nasceu em 1978, em Belfast, na Irlanda do Norte, e é uma escritora galardoada, autora de romances, poemas e diversos livros de não-ficção sobre Shakespeare e cinema. Inroads, a sua primeira colectânea de poemas, venceu o Tyrone Guthrie Prize, o Eric Gregory Award da Society of Authors e o Northern Promise Award da New Writing North. Diário do Anjo da Guarda é o seu primeiro romance e está publicado em vinte e três países.
Para mais informações sobre a autora pode consultar o site www.carolynjesscooke.co.uk
Pode também visitar o blogue Chocolate para a Alma chocolateparaalma.blogs.sapo.pt

Editora: ASA
N.º Páginas: 320

Preço: 15.95€

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

A ponte para a eternidade - Richard Bach



Opinião:
Há uns meses atrás, um amigo me perguntou se eu identificava-me com alguma personagem de algum livro que tivesse lido, e eu respondi que não.
Agora se ele me fizer essa mesma pergunta, poderá ouvir uma outra resposta!

Além de ter sido estranha e pioneira a sensação, identifiquei-me muito com este livro auto-biográfico de Richard Bach. 



“De vez em quando é saboroso fechar os olhos e, nas trevas, dizermos a nós próprios: <<Sou feiticeiro, e quando abrir os olhos verei um mundo que criei e pelo qual eu e só eu sou em absoluto responsável>>. Então, lentamente, as pálpebras abrem-se como o pano de um palco. E lá está o nosso mundo, tal e qual o construímos.”

“Uma alma gémea é alguém em cujas fechaduras as nossas chaves servem e que possui chaves para as nossas fechaduras. A alma gémea é alguém que partilha os nossos mais profundos anseios e o nosso sentido de direcção.”

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Uma música que lembra-me um filme



Filme: Minha vida em outra vida (Yesterday's Children) - 2000
Música: A Dream That Only I Can Know - Jenn Mahoney

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Um pai de filme - Antonio Skármeta


Sinopse:
Numa aldeia decadente e remota do Chile, onde uma simples ida ao cinema ou ao bordel implica uma viagem num velho comboio, também ele em vias de extinção, vive, com a sua mãe, um jovem professor primário cheio de sonhos literários e o natural desejo de encontrar o amor e descobrir o sexo. 

Nesse microcosmos, personagens magistralmente retratadas pelo autor vivem as suas vidas modestas, mas nem por isso desprovidas de sentimentos e ambições.


Opinião:
Fiquei fã de Antonio Skármeta desde que li no início deste ano “O carteiro de Pablo Neruda”. Neste livro o personagem central não é carteiro, mas sim professor. Jacques dá aulas numa pequena aldeia no Chile.
O professor sente o desejo de encontrar um amor para a sua vida, mas enquanto isso não acontece, ele decide ir descobrir o sexo. E então conhece uma prostituta que gosta de Geografia..
Houve uma parte no livro, quando Jacques reencontra o pai, que fez-me lembrar de “Cinema Paraíso", o filme.
Skármeta escreveu este livro, conciso em palavras mas extenso em profundidade, numa escrita ritmada com poesia e acentuação das emoções humanas. 

Este livro foi publicado em 2010, ano em que Antonio Skármeta fez 70 anos. O autor fez um hiato de sete anos na sua produção literária e então ofertou os seus leitores com este pequeno livro. Engraçado como há autores que cada livro que publicam são calhamaços, a nível de quantidade de páginas, e que essas páginas tão poucos nos dizem. Depois há autores que em meia dúzia de folhas exprimem tanto… tanto.

Ei de me deparar com mais obras deste autor chileno, com certeza!

Prós: A prosa radiante, metaforicamente nostálgica e que remete o leitor ao mundo da simplicidade, inocência e encantamento; A acção breve, mas intensa.

Contras: Nada, absolutamente nada a salientar.

sábado, 17 de setembro de 2011

Sangue na piscina - Agatha Christie

Sinopse:
Lady Angkatell, intrigada pela mente criminosa, convida Hercule Poirot para uma festa de fim-de-semana na sua propriedade. Ao chegar a The Hollow, o detective belga depara-se com uma elaborada cena preparada para o seu divertimento – um médico encontra-se deitado numa poça de tinta vermelha, a sua tímida mulher encontra-se junto do corpo com uma arma enquanto os outros convidados parecem convenientemente chocados. 

Mas isto não é nenhuma charada. A tinta é sangue e o cadáver é real, transformando um agradável fim-de-semana num dos mais desconcertantes casos de Poirot. 


Opinião:
Ler Agatha Christie é para mim ideal para desanuviar. Mas não pensem que é ler só por ler. Muito ao contrário, esta autora em todos os policiais dela que leio põe as minhas <<células cinzentas>> a trabalhar.
Ela é perita em despistar-me e é por isso que adoro os livros dela.

O enredo não é muito elaborado neste livro, conscientemente pela autora, deduzo eu. Interessante é as personagens, densas na personalidade, calculistas no agir, que Agatha Christie criou. Há sempre uma verdade das personagens que está escondida, nos livros da escritora, mas neste em especial, está evidente este pormenor.

Suspeitei de várias personagens e fui variando entre elas ao longo do livro, sobre o assassino. Aliais já é comum nos livros da Agatha, pois ela tem o dom de manipular e confundir o leitor com falsas suspeitas sobre os possíveis criminosos.

Gostei em especial da personagem Lady Angkatell, que faz o papel de ligação entre os convivas que foram passar o fim de semana na moradia dela. E claro Poirot, com o seu vasto conhecimento sobre as relacções humanas, toma conta deste assassinato. Um dos mais desconcertantes casos de Poirot, sem dúvida.
Muito bom!

Mais um volume para a minha colecção da Agatha Christie.