Lady Angkatell, intrigada pela mente criminosa, convida Hercule Poirot para uma festa de fim-de-semana na sua propriedade. Ao chegar a The Hollow, o detective belga depara-se com uma elaborada cena preparada para o seu divertimento – um médico encontra-se deitado numa poça de tinta vermelha, a sua tímida mulher encontra-se junto do corpo com uma arma enquanto os outros convidados parecem convenientemente chocados.
Mas isto não é nenhuma charada. A tinta é sangue e o cadáver é real, transformando um agradável fim-de-semana num dos mais desconcertantes casos de Poirot.
Opinião:
Ler Agatha Christie é para mim ideal para desanuviar. Mas não pensem que é ler só por ler. Muito ao contrário, esta autora em todos os policiais dela que leio põe as minhas <<células cinzentas>> a trabalhar.
Ela é perita em despistar-me e é por isso que adoro os livros dela.
O enredo não é muito elaborado neste livro, conscientemente pela autora, deduzo eu. Interessante é as personagens, densas na personalidade, calculistas no agir, que Agatha Christie criou. Há sempre uma verdade das personagens que está escondida, nos livros da escritora, mas neste em especial, está evidente este pormenor.
Suspeitei de várias personagens e fui variando entre elas ao longo do livro, sobre o assassino. Aliais já é comum nos livros da Agatha, pois ela tem o dom de manipular e confundir o leitor com falsas suspeitas sobre os possíveis criminosos.
Gostei em especial da personagem Lady Angkatell, que faz o papel de ligação entre os convivas que foram passar o fim de semana na moradia dela. E claro Poirot, com o seu vasto conhecimento sobre as relacções humanas, toma conta deste assassinato. Um dos mais desconcertantes casos de Poirot, sem dúvida.
Muito bom!
Mais um volume para a minha colecção da Agatha Christie.
8 comentários:
Miguel
Não sou "especialista" em narrativas Policiais, mas sempre posso dar a dica de que qualquer Autor (Ágatha Christie em particular) compõe os seus enredos com passagens da Vida Real.
O êxito de qualquer composição, sempre foi mais tocante (positiva ou negativamente) quando assenta na pressuposta verdade.
Abraços
SOL
Andar a ler Agatha Christie e adormecer a pensar em quem será o assasino e não descansa enquanto naõ chegamos ao final... adoro.
É um autora que estou a pensar seriamente a começar a ler as suas obras uma vez que quero investir também em policiais. Já li dela um mas à muitos anos. Sei que gostei mas já não me lembro muito bem da história.
Boas leituras!
Concordo contigo SOL da Esteva. E a Agatha Christie é especialista nisso;)
Reflexos, Um policial tem de manter-nos "acordados", senão torna-se aborrecido!
Landa, se queres investir em policiais, Agatha é recomendadíssima.
Gosto bastante de Agatha Christie. Foi das autoras que desde cedo me cativaram.
Gosto muito dos romances de Agatha Christie. Ela nos prende do início ao fim.
Abraços.
Como fã incondicional de Agatha Christie, estranhei o título deste livro, que não me lembrava de ter lido. Daí que fui à procura do título original e descobri que realmente está na minha estante, mas com o título "Poirot o Teatro e a Morte", que já tinha lido em 1982! Daí que aproveitei para o ler de uma penada, pois não estava bem lembrada da história... :)))
Pois, se calhar leste-o na colecção Vampiro Gigante, da Livros do Brasil.
Os títulos são diferentes!
Eu tenho seguido a colecção da ASA.
Leste este livro eu não era gente ainda LOL
É por isso que os livros da autora são intemporais. Por acaso fez na semana passada no dia 15, 121 anos que Agatha nasceu.
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