Plátanos, Crônicas e Poesias
de Sérgio Paulo Braga
Género: Poesia
Sinopse
Em Plátanos, crônicas e poesias, Sérgio Paulo Braga compartilha lembranças bem-humoradas de sua infância na Penha Circular, subúrbio do Rio de Janeiro — “o centro do Universo” —, bem como de sua adolescência na zona sul da cidade. A paixão pelo futebol tornou-se o principal vínculo entre esses dois mundos tão parecidos e, ao mesmo tempo, tão diferentes!
O autor relembra uma infância em que ele e os irmãos faziam os próprios brinquedos e em que a bola de futebol era o presente mais cobiçado. Os “filhos do pastor” deixavam marcas de bola na porta de entrada do templo, então usada como gol, subiam em telhados atrás de pipas (papagaios) e temiam ser levados pelo “velho do saco”, que diariamente verificava se havia algo para ser aproveitado do lixo. As punições típicas da época — ficar de castigo no escuro; levar chineladas, puxões de orelha, beliscões e cascudos, entre outras — não os impediam de desobedecer a seus pais com certa frequência e irresponsabilidade.
Em Plátanos, crônicas e poesias, o autor também propõe reflexões sobre o sentido da vida (“que não tem sentido”), bem como expressa sua insatisfação com situações cotidianas em um mundo injusto, controverso e caótico. As poesias remetem-nos a um romantismo em que o ser humano é capaz de transcender e, ao transcender, entender sua existência ao mesmo tempo finita e infinita.
Plátanos, crônicas e poesias traz textos que sensibilizam, descontraem, fazem-nos rir e refletir sobre a vida, o mundo, o amor e, sobretudo, sobre o que somos (ou pensamos ser). É um daqueles livros que a gente não consegue parar de ler!
Outro título do autor publicado anteriormente pela Chiado: Aê! (2014)
Política e Corrupção
Branqueamento e Enriquecimento
de Paulo Saragoça da Matta
Género: Ensaio
Sinopse
Estamos perante um conjunto de seis textos que se organizam em torno de três temáticas. Quatro desses textos, conferências proferidas em 2013 e 2015, debruçam-se sobre temas como o enriquecimento ilegítimo, o branqueamento de capitais e o financiamento ao terrorismo, a disciplina legal e regulatória do mercado financeiro, e, por fim, a corrupção na função política e administrativa.
Uma última conferência, também de 2015, analisa a jurisprudência constitucional na área do processo penal, aqui se analisando questões tão importantes e candentes como os prazos de recurso nos mega processos e nos processos de excepcional complexidade, os meios de prova e o papel do consentimento do arguido na utilização de provas através do seu próprio corpo, o dever de exame de toda a prova relevante para a condenação em sede de julgamento, o interrogatório do arguido ‘às cegas’, a recorribilidade para o Supremo Tribunal de Justiça e, por último, a delimitação do núcleo essencial dos direitos processuais das partes.
Por outro lado, temos uma Reflexão de cariz político-filosófico sobre a (in)salubridade do regime político, analisando-se a disciplina de voto nas câmaras parlamentares, a contaminação dos interesses públicos pelos interesses dos Partidos políticos e o financiamento destes, a manipulação da máquina do Estado, a perpetuação das estruturas partidárias e a imutabilidade da lei eleitoral. Em suma, pergunta-se nesta Reflexão se os Partidos Políticos vivem isentos de verdadeiro escrutínio, seja de mérito seja de legalidade de procedimentos, por parte do Povo Soberano.
Simplesmente Sofia
de Arlete Castro
Género: Ficção
Sinopse
Este livro aborda com honestidade e sabedoria questões essenciais, como ética espiritual, integridade sexual, heranças culturais, sem discursos nem chavões. Pelo contrário, somos conduzidos pelo caminho do coração, pelos meandros da alma que anseia por Deus e se abre para uma relação íntima e transparente.
Através de Sofia, vamos descortinando novos horizontes no processo de aprofundamento desta relação...
Assim este livro despretencioso cumpre a missão essencial: a de nos encorajar a acolher a vida de peito aberto, sem temer as perdas e agressões deste mundo, porque há há uma luz que ninguém pode apagar e que nos guia em direção ao Senhor da História...
Isabelle Ludovico da Silva
Deste Mar e do Outro
de Delfina Vernuccio
Género: Ficção
Sinopse
Cheguei a casa, guiado não sei por que forças, já que todo o percurso me pareceu uma caminhada inconsciente por terrenos que eu sabia de cor e, talvez por isso, os meus olhos já não alcançassem. Acendi um cigarro, inalei o fumo como quem busca respostas para a vida, dirigi-me ao quarto e tentei dormir.
Cerrei os olhos, mas as palavras continuavam a martelar-me o cérebro, numa dança desconexa e surreal. Queria calá-las em mim, mas aquela voz apoderou-se do silêncio do meu quarto e sussurrava-me, infinitamente, interminavelmente: “...sem o companheiro das viagens para lá do mundo... com o sangue acorrentado pelos olhos desligados...”
Segundo a Lei da Arma
de José Casado Alberto
Género: Ficção
Sinopse
O Corvo sobrevoava o deserto do Novo México. Atraído pelo chamamento do sangue, chegou a uma solitária montanha pintada em tons alaranjados. Abaixo, três figuras: um fora da lei, um ranger e um caçador de recompensas— três representantes do melhor e do pior que a espécie humana tem para oferecer— dançavam uma dança tão antiga como a própria existência: a dança da morte.
Texas Red. Filho perdido do povo Navajo e criminoso sanguinário, produto das tragédias que assolaram o seu povo.
Olhos-Azuis. Personificação estóica do velho oeste e da ideia de que as leis apenas existem porque homens poderosos asseguram a sua existência.
Forasteiro de Negro. Sádico e desprovido de quaisquer escrúpulos. Ele cospe na face das leis da sociedade e obedece apenas ao seu depravado e rígido código moral.
No final do dia, estes três homens demonstrarão que quando o homem despe as ilusões efémeras da sociedade apenas uma lei sobrevive — A Lei da Arma.
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