José Tolentino Mendonça acaba de ser galardoado com o Prémio Literário Res Magnae 2015, um importante prémio italiano atribuído no campo ensaístico. A obra distinguida do autor nascido em Machico é A Mística do Instante, título publicado há um ano pela Paulinas Editora, e que vendeu cerca de 17.000 exemplares. Recentemente, o livro foi traduzido para italiano pela prestigiada editora Vita e Pensiero.
Os direitos internacionais da obra estão, além da Itália, vendidos para os Estados Unidos e Canadá, Brasil, Filipinas, República Checa, Espanha e França. A cerimónia de entrega do Prémio ocorrerá no dia 19 de Novembro, na cidade de Roma.
Eis algumas das impressões que por cá A Mística do Instante recebeu:
«Voltarei ao livro ‘A Mística do Instante’, de José Tolentino Mendonça (Paulinas), mas fica o registo: uma linguagem que procura a beleza e que, através dela, nos reconcilia com o sentido da busca de um Deus sem severidade.»
Francisco José Viegas, in Correio da Manhã
«[em A Mística do Instante] Tolentino Mendonça, padre, poeta, ensaísta, especialista em estudos bíblicos, tradutor e conselheiro no Vaticano, lançou uma nova Teologia dos Sentidos. A gramática espiritual e sensorial do corpo.»
Laurinda Alves, in Observador
«O espantoso em Tolentino: a sua capacidade de ligar mundos distantes, aparentemente impossíveis de serem ligados. De captar os caminhos internos do mundo e da palavra.»
Anabela Mota Ribeiro, in Jornal de Negócios
«A Mística do Instante é um ensaio filosófico. Tolentino, que é um homem que não só gosta de contrastes, mas também de estabelecer pontes com os outros - pensem estes como ele ou não -, escolheu para apresentar o seu livro o jornalista Carlos Vaz Marques, um declarado agnóstico. O qual fez uma polémica apresentação de que eu gostei muito, mas que deve ter soado a música dodecafónica a alguns ouvidos menos preparados.
A tarefa não podia ser fácil, como se depreende. Tolentino falou de mística e serviu-se dos nossos cinco sentidos para abordar a nossa relação com Deus e Carlos Vaz Marques serviu-se desses mesmos cinco sentidos para falar de paixão, erotismo e temporalidade.
E todos ficámos com a impressão - pelo menos, eu fiquei - de que, apesar das diferenças, ambos falavam do mesmo, desse ser humano cuja grande aventura é, afinal, viver!»
Helena Sacadura Cabral
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