A Construção de Jesus
A surpresa de um retrato
de José Tolentino Mendonça
SinopseEntre tantos episódios que os Evangelhos relatam, o da pecadora que se arrisca por um território hostil apenas para tocar em Jesus (Lc 7,36-50) acabou por se tornar o meu objeto de trabalho bíblico durante anos, mas não só de trabalho: também de emoção, de imaginação, de afeto e de fé. O convívio com esse texto mudou completamente o meu olhar sobre Jesus e, com isso, posso dizê-lo, mudou também a minha vida.Devo ter ouvido antes este episódio dezenas de vezes, mas o que me fez caminhar para ele intrigado, movido pelo espanto, foi um comentário do romancista japonês Shusaku Endo, no seu livro Uma vida de Jesus. O que Endo defende é que a peripécia da pecadora intrusa, que faz tudo para tocar naquele hóspede, é um momento central no Evangelho de Lucas, mais eficaz na transmissão de Jesus do que muitos outros, inclusive do que as histórias de milagres, porque dá de Jesus uma imagem surpreendentemente real. Confesso que tive um sobressalto. A verdade é que, se até àquele momento me tivessem perguntado, eu diria que o trecho de Lc 7,36-50 é interessante, sim, singular na sua temática, e, pensando nas lágrimas da mulher, emocionalmente intenso. Não diria, porém, tratar-se de uma peça privilegiada para abordar o sentido de Jesus, como hoje creio. Que segredos estavam escondidos aos meus olhos?Críticas de imprensa"Ler 'A Construção de Jesus', de José Tolentino de Mendonça, é, em primeiro lugar, fazer um percurso de redescoberta do texto bíblico - e, neste caso, dos evangelhos. É conhecido o valor literário dos Salmos ou de livros coo o Eclesiastes. Afinal, as histórias dos evangelhos contêm também um valor narrativo por muitos insuspeitado. Esta abordagem narrativa de um trecho dos evangelhos- a primeira na teologia portuguesa - aqui está, para o demonstrar."António Marujo, in Público, Mil Folhas"Em 'A Construção de Jesus' [...] encontramos uma análise muito interessante e rica, que se projecta muito para além de um domínio estrito do saber. [...] Por que existem as histórias? Por que resistem elas ao inelutável manto do esquecimento? As histórias existem para melhor nos compreendermos e compreendermos a realidade que nos cerca e os outros."Guilherme d'Oliveira Martins, in JL
O Mapa do Tesouro
Para chegar à verdade de nós mesmos
de Gabriel Magalhães
SinopseEstamos perante um roteiro que ajudará o leitor a chegar «à verdade preciosa de si próprio».De que modo? O autor indica que será «através da aprendizagem do amor divino: uma ternura que temos de saber identificar no tecido dos nossos dias». Velejando pela memória cristã da cultura do Ocidente, o autor propõe, neste ensaio, um itinerário pelo oceano espiritual de cada leitor. O texto lido e ruminado faz-se chave de leitura e interpretação e induz-nos ao uso ágil dos instrumentos da intuição, da fé e da entrega.
O Vento Sopra Onde Quer
Encontros em cuidados paliativos
de Maria Virgínia Cunha
Sinopse«Esta obra vem chamar a atenção para algo que continua ainda a ser pouco falado, e tem também por isso méritos acrescidos. Destaco o facto de ser uma obra escrita por uma voluntária.Mas vai bem mais além disso. Num tom despretensioso e por vezes até intimista, descobrimos a riqueza destas vivências de apoio a doentes em situações difíceis por parte de quem não teve receio de ousar, tornando-se próxima.» (Do «Prefácio»)
Quero Dizer-Te: OBRIGADO!
de Maria Teresa Maia Gonzalez, Hermínio Araújo
SinopsePor vezes, acontece-nos o mais óbvio, mas que, curiosamente, sempre temos por improvável: ficarmos retidos num leito, limitados na nossa autonomia, votados ao passar do tempo a pensar. O nosso olhar alonga-se pela ausência do sentir e damos connosco a questionarmo-nos: «Como vivo tudo o que tenho para viver, até ao fim? O que quero ainda fazer?»«Quando acompanhamos pessoas no ocaso da vida terrena, percebemos que muitas aproveitam esse tempo para dizer: OBRIGADO! É possível viver de uma forma saudável até ao fim, e é possível, no fim da vida, dizer: OBRIGADO! O crente, que sabe que vive em Deus, entrega-se a Deus, a fim de participar, de forma plena, na INFINITA GRATIDÃO e no INFINITO LOUVOR. A visão cristã da vida terrena inclui a experiência do Infinito.»Desafiamos o leitor a vivenciar esta experiência com alegria, também através deste roteiro que se lhe propõe, nesta leitura!
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