Thomas Sparr nasceu na Alemanha, em 1956. Estudou Literatura e Filosofia, foi professor e actualmente é editor da Suhrkamp, considerada como uma das mais importantes editoras da Europa. Publicou, entre outros, os livros Grunewald im Orient (2018) e Todesfuge (2020). O livro que conta a história de O Diário de Anne Frank, Quero Continuar a Viver depois da Minha Morte, é o título que marca a sua estreia em Portugal.Texto sinóptico
Fechada num anexo secreto em Amesterdão, escondida dos nazis, Anne Frank sonhava vir a tornar-se uma escritora famosa. Anne morreu com quinze anos num campo de concentração, mas o seu pai, Otto Frank, o único elemento da família a sobreviver ao Holocausto, quis cumprir o seu sonho. Em 1947, saía nos Países Baixos Het Achterhuis, a primeira edição do diário de Anne Frank, hoje um dos livros mais lidos em todo o mundo. Mas a história da publicação deste que é indubitavelmente o mais famoso dos testemunhos tornados públicos no pós-Segunda Guerra Mundial não se fez sem vicissitudes, sem trabalho árduo e acasos felizes – e é agora pela primeira vez contada. Thomas Sparr teve acesso ao arquivo do Anne Frank Fonds, aos documentos da família e a uma série de informações de intervenientes internacionais e revela neste livro a empolgante aventura de como os cadernos de uma adolescente se transformaram n’O Diário de Anne Frank.Ernest Hemingway (1899-1961) terá trabalhado em O Jardim do Paraíso, texto repleto de tensão e erotismo por mais de uma década, sem nunca o dar como concluído. Quando já postumamente, em 1986, a obra por fim foi publicada revelou-se um romance inquestionavelmente magistral, aclamado pela crítica e pelos leitores e surpreendente dentro do cânone do autor. Um retrato poderoso das relações humanas e do apelo da transgressão por um dos grandes mestres da literatura do século XX. Em 1953, Hemingway ganhou o Prémio Pulitzer, com O Velho e o Mar, e em 1954 o Prémio Nobel de Literatura.
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David e Catherine Bourne são um jovem casal americano em lua de mel no sul de França. Em dias longos e luminosos, sucedem-se as refeições bem regadas, os passeios de bicicleta e em carros desportivos, os demorados banhos de mar e de sol, as idas provocatórias ao cabeleireiro. Todas as manhãs, David redige mais um par de páginas do seu próximo livro, mas, para já, o dinheiro está assegurado por uns tempos e querem continuar a viajar, a divertir-se, a quebrar convenções. Conhecem então a bela Marita e entre os três desenham-se laços cada vez mais enredados, à medida que também a escrita do romance de David se aproxima dramaticamente do final.
Traduzido a partir de To a God Unknown por Samuel Soares, A Um Deus Desconhecido é um romance do escritor americano John Steinbeck, vencedor do Nobel de Literatura 1962. Publicado em 1933, este é um romance quase místico, que tem por tema central o modo como os homens tentam controlar as forças da natureza e ao mesmo tempo compreender a sua relação com Deus e com o inconsciente. Steinbeck demorou cinco longos anos a escrever A Um Deus Desconhecido.
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As antigas crenças pagãs, as grandes epopeias gregas e os relatos da Bíblia servem de base a este romance extraordinário.
Após receber a bênção do pai, Joseph Wayne parte para o Oeste com o desejo de criar uma quinta na Califórnia. Aí encontra uma bela e imponente árvore, estabelece-se debaixo dela e acarinha-a, acreditando estar nela incorporado o espírito do seu pai. Os irmãos e as respetivas famílias, que se lhe juntaram, beneficiam dos êxitos e da prosperidade de Joseph, e a quinta cresce — até um dos irmãos, assustado pela proeminência da árvore, decidir cortá-la, fazendo com que a infelicidade e a fome se abatam de súbito sobre todos eles.
Próximos volumes da colecção: A Mulher Suspensa e Férias de Agosto.
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