quinta-feira, 26 de março de 2020

Actualidade | «Teletrabalho e Privacidade», livro de especialista na área de Direito do Trabalho

O que é o teletrabalho?
«De acordo com o artigo 165º do Código do Trabalho, considera-se teletrabalho a prestação laboral realizada com subordinação jurídica, habitualmente fora da empresa e através do recurso a tecnologias de informação e de comunicação.»
Eduardo Castro Marques, advogado, in Dinheiro Vivo, 20-03-2020.

Nas últimas semanas, devido à pandemia que está a assolar o mundo, muito têm-se ouvido falar em teletrabalho. E muitos portugueses passaram a trabalhar a partir do domicílio. Poucos livros foram publicados em Portugal sobre este tema. O mais recente foi publicado em 2008, A Alienabilidade no Direito Laboral - Trabalho no domicílio e teletrabalho, de António Lopes Batalha, e em 2004, Teletrabalho e Privacidade - Contributos e Desafios para o Direito do Trabalho (Editora RH).

Sobre o livro
Nesta obra analisa-se o recente regime jurídico de uma figura que emerge no mundo organizacional e que a curto prazo terá certamente um enorme impacto no mundo laboral. Na nossa sociedade as empresas veem-se obrigadas a explorar todas as potencialidades em matéria de produtividade e de eficácia. Recentemente consagrado no Código do Trabalho - Lei n.º 99/2003, de 27 de agosto - o teletrabalho representa atualmente um novo e importante instrumento de gestão de recursos humanos no âmbito da «sociedade da informação». Além disso, e para aqueles que advogam que no futuro o trabalho se deve organizar «mais em torno dos processos e dos resultados do que em torno das funções e hierarquias», o teletrabalho tornou-se uma componente fundamental das relações do trabalho.

Sobre a autora
Glória Rebelo é licenciada e Mestre em Direito e, ainda, Mestre em Sistemas Socio-organizacionais da Atividade Económica e Doutora em Sociologia Económica e das Organizações. É especialista nas áreas de Direito do Trabalho, Relações Laborais e Políticas Públicas.

Eis os títulos dos seus livros mais recentes: Trabalho, Emprego e Segurança Social (2018), Constituição e Mudança Socioeconómica (2018), Estudos de Direito do Trabalho (2019), Código do Trabalho - 2019 (2019) e Textos de um Tempo e Economia Social (2019).

sábado, 21 de março de 2020

Grande lançamento Círculo de Leitores: «A Bíblia Explicada pela Pintura»

Depois de publicar Heróis e lendas explicados pela pintura e A mitologia explicada pela pintura, o Círculo de Leitores apresenta um novo volume desta série de Gérard Denizeau (n. 1953), historiador de arte e musicólogo francês. A Bíblia Explicada pela Pintura, tal como os títulos anteriores, tem o formato 22,8 x 28 cm e encadernação em capa dura. Este álbum com belíssimas ilustrações contou com o trabalho de tradução de Maria Irene Bigotte de Carvalho e revisão de Isabel Araújo.
A premissa de A Bíblia Explicada pela Pintura é fazer com que o leitor desvenda os episódios sagrados do Livro dos Livros através das mais belas telas da História.
Sinopse
Todos reconhecemos as cenas da Anunciação, mas quantos sabem, por exemplo, quem são as personagens aos pés de Cristo no momento da Crucificação?
Ou como se identifica Judas nas pinturas da Última Ceia? Ou ainda o motivo pelo qual surge um carneiro ao lado de Isaac quando Abraão se prepara para sacrificar o filho?
Uma edição de luxo totalmente ilustrada, com as mais belas e emblemáticas representações de 50 episódios bíblicos e a reprodução integral das pinturas de Leonardo da Vinci, Caravaggio, Miguel Ângelo, Van Gogh, Rembrandt, Chagall, Rafael, Gauguin e muitos outros. Aprenda a ler e a decifrar os quadros destes artistas com a ajuda de pormenores explicativos.

sexta-feira, 20 de março de 2020

Actualidade | «Prevenir doenças e conservar a saúde», de Francisco George, médico especialista em Saúde Pública

Viver com saúde e felicidade, por mais tempo e com maior qualidade de vida, é a aspiração principal de cada um de nós. Mas até que ponto cada cidadão deve ser responsabilizado pela protecção da sua saúde?
Como podem as medidas de saúde pública garantir a componente preventiva de conservação da saúde, em condições de sustentabilidade e igualdade social?
Até que ponto Portugal está preparado para responder de forma planeada e rápida a um cenário de crise na saúde?

Estas são algumas das questões tratadas no livro Prevenir doenças e conservar a saúde, publicado em 2019 pela Fundação Francisco Manuel dos Santos. É da autoria de Francisco George (n. 1947), médico especialista em Saúde Pública desde 1977 e Presidente da Cruz Vermelha Portuguesa.
Neste ensaio claro e informativo, o autor partilha uma experiência vasta de serviço público e de liderança da Direção‑Geral da Saúde. Revê e faz o ponto de situação dos principais avanços, problemas e desafios da saúde pública a nível nacional. E explica o motivo por que prevenir doenças e conservar a saúde é um direito e um dever de todos e de cada um.
Excerto
«A saúde pública tem como pilares principais a prevenção de doenças e a promoção da saúde. O seu propósito é prolongar a vida, acrescentar anos à vida com a máxima qualidade possível, diferir o final. Em Portugal, 1 em cada 5 óbitos registados não ultrapassa a linha vermelha dos 70 anos de idade. Adiante-se, desde já, a necessidade absoluta de reduzir a morte prematura que ocorre antes dos 70 anos e adiar o fim da vida, através da implementação de medidas adequadas para prevenir doenças e promover a saúde, organizadas pelo Estado e pela sociedade.
Ora, é possível evitar doenças, quer agudas quer crónicas, e proteger ou promover a saúde, portanto, prolongar a vida de cada portuguesa e de cada português. De todas as cidadãs e de todos os cidadãos.»

quinta-feira, 19 de março de 2020

Novidade a sair em breve: «Pessoas Altamente Sensíveis»

Está previsto ser publicado no final do mês de Maio, pela Editora A Esfera dos Livros, o livro Pessoas Altamente Sensíveis. A autora, a holandesa Karina Zegers de Beijl (n. 1952), descobriu em 2004 que era uma pessoa altamente sensível (PAS), o que a levou a aprofundar os seus estudos, sobretudo na área do autoconhecimento. Em 2014, ela fundou e presidiu até 2018 a Asociación de Personas con Alta Sensibilidad de España (APASE), cujo principal objetivo é disseminar a característica de alta sensibilidade no mundo de língua espanhola e promover pesquisas sobre a mesma. É igualmente uma grande divulgadora do traço de personalidade Sensibilidade de Processamento Sensorial. Karina Zegers de Beijl é autora também de Niños con alta sensibilidad.
Neste livro poderás descobrir ou confirmar se és uma pessoa de índole sensível ou hipersensitiva e aprender a gerir o dia a dia nos teus relacionamentos, no trabalho, com os teus filhos…

Sinopse
Assustar-se com facilidade?
Angustiar-se quando tem muito para fazer?
Tem a necessidade de ser aceite, de agradar?
Não saber estabelecer limites?
É possível que seja uma pessoa altamente sensível (PAS).
A autora, explica-nos de que modo nos deveremos posicionar para podermos manter a nossa personalidade, sem que sejamos continuamente magoados por ela, ou como poderemos ajudar uma criança altamente sensível.

Outra novidade de Maio d'A Esfera dos Livros: Os Crocodilos Também Choram, de Javier Gimeno

sábado, 14 de março de 2020

O livro mais íntimo e pessoal de Mitch Albom

As Edições Asa estão a fazem chegar às livrarias novas edições e novos lançamentos de livros de Mitch Albom, cuja obra começou a ser publicada no nosso país em 1999 pela Editora Sinais de Fogo, com As Terças com Morrie. Em 2004, a Pergaminho deu à estampa As Cinco Pessoas que Encontramos no Céu; em 2007, pela Editora Estrela Polar, foi lançado Por Um Dia Mais, e depois, novamente pela Sinais de Fogo Um Pouco de Fé (2012) e O Guardião do Tempo (2013).

Em 2015 foi lançado Uma Chamada do Céu, o ano passado saíram dois livros, As Cinco Pessoas que Encontramos no Céu e Reencontro no Céu, e agora, no final deste mês, esta editora do grupo LeYa publica Um Milagre chamado Chika, «uma história de entrega, coragem e amor sem limites; Uma homenagem à criança prodigiosa que mudou a sua vida e deu um verdadeiro significado à palavra família.» Este é tido como o seu livro mais íntimo e pessoal.

Chika nasceu em 2010, poucos dias antes do sismo que devastou o Haiti. Conviveu desde cedo com a miséria e o abandono. Mas aos três anos, após a morte da mãe, a menina conheceu um novo lar: o orfanato gerido por Mitch Albom e a mulher, Janine.
Graças à sua inesgotável alegria de viver, Chika fez de imediato as delícias das outras crianças e das professoras. Mas o Destino reservava-lhe mais um golpe cruel, pois aos cinco anos foi-lhe diagnosticado um tumor cerebral que nenhum médico no Haiti ousou desafiar.
Inconformados, Mitch e Janine deram início à jornada mais dura e ao mesmo tempo mais gratificante das suas vidas: a busca de uma cura para a corajosa menina. Primeiro nos Estados Unidos, e depois por todo o mundo, não houve porta a que não tivessem batido. E Chika foi ocupando cada vez mais espaço nas suas vidas e nos seus corações, ensinando-lhes, com o seu otimismo e humor, que onde há amor, há força para enfrentar até a mais terrível das perdas.

3 novos livros para quem gosta de "viajar" para além do que é perceptível

Novos livros de não-ficção estão quase quase a ser lançados: O Código da Emoção (Lua de Papel), A Vida Depois da Quase-Morte (Alma dos Livros) e Tudo o que Não Vemos (Lua de Papel).

O Código da Emoção, escrito pelo médico holístico Dr. Bradley Nelson, um dos mais conhecidos especialistas em métodos naturais, apresenta-nos um caminho simples e eficaz para nos livrarmos de toda a nossa pesada bagagem emocional. O autor ensina-nos a identificar e a libertar essas emoções através de terapias bioenergéticas, e a abrir o coração às energias positivas que nos rodeiam. Num livro poderoso, ilustrado com várias histórias reais de curas emocionais operadas pelo autor, O Código da Emoção é hoje - um pouco por todo o mundo - o livro de referência da auto-cura.
Podemos viver as emoções de diferentes maneiras. Na maior parte das vezes esquecemo-nos delas pouco depois de as vivermos. Há alturas, porém, em que não as processamos convenientemente, não deixamos que façam o seu caminho, e elas acabam por ficar presas no nosso subconsciente.
Essas emoções aprisionadas raramente passam despercebidas. Mais cedo ou mais tarde vão manifestar-se na nossa vida e no nosso corpo - através de dores ou mesmo de doenças. Vão também afetar-nos mental e emocionalmente, determinando o modo como pensamos e as escolhas que fazemos. Por outras palavras, vão condicionar não apenas o nosso sucesso, como a nossa própria capacidade para amar (ou ser amados).

Histórias reais milagrosas de cura e transformação, é o que podemos encontrar nas páginas de A Vida Depois da Quase-Morte, da autora americana Debra Diamond, que em 2008, depois de uma experiência de quase-morte que a deixou com poderes não convencionais, dedicou-se à busca de uma vida espiritual.
Este livro apresenta uma visão revolucionária para compreender a experiência de quase-morte e a transformação que ela pode trazer à nossa vida. Debra Diamond descreve a sua jornada pessoal e apresenta-nos os encontros impressionantes com pessoas que tiveram uma experiência de quase-morte, relatando-nos a sua permanente e esmagadora transformação psicológica, espiritual e física. Através do estudo de dezenas de casos reais, acompanhamos relatos incríveis de pessoas que desenvolveram talentos musicais e artísticos, raciocínio matemático fora do comum, audição extremamente aguçada, QI superelevado, cura espontânea, ou até a capacidade de interferir no funcionamento de aparelhos eletrónicos.
Ninguém precisa de ser declarado clinicamente morto para ter uma experiência de quase-morte e voltar dela transformado para sempre. Ao concentrar-se na aprendizagem que pode fazer, como ser humano, dos ensinamentos espirituais recebidos, fruirá de uma nova luz relativamente ao seu próprio caminho espiritual e ao nosso propósito coletivo enquanto humanidade.


«Ler este livro é como levar um soco. Prepare-se para rebentar a bolha da realidade em que vive.» É assim que a revista New Scientist resume Tudo o que Não Vemos, o livro da apresentadora e produtora de televisão Ziya Tong, que é também vice-presidente da World Wildlife Fund Canada – a maior organização canadiana de conservação da natureza.
Fomos educados para acreditar que tudo aquilo que vemos é real. Ziya Tong, o rosto dos mais importantes programas científicos do Canadá, começa este livro a falar sobre os limites físicos da visão, para nos provar que apenas vemos uma parcela ínfima da realidade. E a partir daí, desvenda-nos os ângulos mortos, sociais e culturais, que nos impedem de ver o mundo como ele é. Desde logo, a comida. Afastámo-nos de tal modo da origem dos alimentos que já não sabemos o que comemos. Olhamos para uma posta de salmão de aquacultura sem imaginar que aquela bonita cor é dada por um corante feito à base de petroquímicos.
Numa viagem guiada pelo tempo e espaço, a autora mostra-nos muito daquilo que os média ignoram: desde a origem da energia que nos move e aquece, ao destino que damos ao lixo (custa a acreditar que há cem anos não havia plástico; e que daqui a 30 haverá mais plástico do que peixes no oceano). Tudo o que fazemos, desde os nossos hábitos de sono às férias que gozamos, é determinado pela evolução de conceitos abstratos, que já nada têm a ver com a nossa natureza.
Livros que podem interessar:
O Último Abraço - Fenómenos paranormais no limiar da morte
Cura - Como a mente pode curar o corpo

Novo livro da historiadora brasileira Lilia Moritz Schwarcz chega a Portugal

De uma das historiadoras brasileiras mais influentes e premiadas da actualidade, Lilia Moritz Schwarcz, chega-nos, pela Editora Objectiva,  uma viagem urgente e esclarecedora aos subterrâneos da história brasileira. Sobre o Autoritarismo Brasileiro foi um dos 10 melhores e mais vendidos livros brasileiros de 2019 no Brasil.

Sinopse
Tal como os portugueses, também os brasileiros gostam de se crer mais diversos, tolerantes, abertos, pacíficos e acolhedores do que aquilo que realmente são. Esta mitologia, que domina ambas as narrativas nacionais, tem consequências muito visíveis e diretas na história destes dois países tão umbilicalmente ligados.
Ao longo de oito capítulos, Lilia Moritz Schwarcz, uma das mais conceituadas historiadoras do Brasil contemporâneo, explora temas tão determinantes quando fraturantes na história do Brasil: o racismo, a desigualdade social, a corrupção, a violência, a escravatura, a intolerância. Aqui se encontram algumas das raízes do autoritarismo brasileiro, na sua maioria originárias dos tempos coloniais e frequentemente mascaradas por uma mitologia nacional construída ad hoc e que obscurece uma realidade marcada pela lógica da dominação.
Para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária, no Brasil e no mundo, é urgente analisar e compreender as origens da desigualdade e do descontentamento, destrinçar a história de uma nação dos seus mitos fundadores e lançar a escada para a via da educação e da cidadania activa.

«História não é bula de remédio nem produz efeitos rápidos de curta ou longa duração. Ajuda, porém, a tirar do véu do espanto e a produzir uma discussão mais crítica sobre nosso passado, nosso presente e sonho de futuro.»
Da introdução

Antropóloga e historiadora, Lilia Moritz Schwarcz é professora de antropologia na Universidade de São Paulo. É autora de obras como As Barbas do Imperador (Assírio & Alvim, 2003) e Brasil - Uma Biografia (Temas e Debates, 2015).

quinta-feira, 12 de março de 2020

Novos romances a publicar pela Cultura Editora: «A Bibliotecária» e «O Passado»

O Passado, romance escrito pela inglesa Tessa Hadley (n. 1956), será publicado amanhã pela Cultura Editora. Esta obra, «um grande triunfo da literatura contemporânea», foi elegida pelo Huffington Post como o melhor romance do ano 2015. Tessa Hadley é autora de vários romances aclamados, entre eles Clever Girl (2013) e Late in the day (2019).

Texto sinóptico
Três irmãs e um irmão regressam, para as últimas férias de verão, à velha casa dos avós. Trazem os filhos, uma nova esposa e o filho de um antigo namorado. Ao longo de três semanas, as memórias do passado e da infância voltam à superfície e as tensões aumentam, misturando-se com o ar quente e denso da paisagem idílica de uma pequena vila inglesa.
Tessa Hadley constrói um magnífico romance, só ao alcance de uma extraordinária autora, onde as particularidades das ligações familiares, as suas crises e alegrias, assumem o papel de protagonistas, assegurando que o passado fará sempre parte de nós.

Com data de publicação prevista para 3 de Abril, pela mesma editora chega-nos «um testemunho comovente da alegria de ler e do poder dos livros em mudar e inspirar todos nós.» A Bibliotecária (The Librarian, originalmente publicado em 2018) é da autoria da ex-professora universitária de literatura e psicóloga Salley Vickers, cujo estilo subtil e espirituoso e poder de observação clara da natureza humana foram comparadas a Penelope Fitzgerald e a Barbara Pym. Desta autora foram publicados em Portugal em 2007 Do Outro Lado de Ti e em 2010 Onde Três Estradas Se Encontram.

Texto sinóptico
Em 1958, Sylvia Blackwell, recém-licenciada de uma das novas escolas de bibliotecários do pós-guerra, assume um emprego como Bibliotecária Infantil numa biblioteca degradada na vila de East Mole.
A sua missão é despertar o entusiasmo das crianças de East Mole pela leitura. Mas o caso amoroso de Sylvia com o médico da vila casado e a amizade com a sua filha precoce, o filho do vizinho e a neta negligenciada da senhoria acendem os preconceitos da comunidade, ameaçando-lhe o emprego e a própria existência da biblioteca, com consequências dramáticas para todos.

quarta-feira, 11 de março de 2020

Novos livros, actuais, controversos e polémicos

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Ex-Testemunha de Jeová conta em livro toda a verdade sobre esta facção religiosa

A Arena Editora lança a 17 deste mês Apóstata! - Porque Abandonei as Testemunhas de Jeová, um livro escrito por António Madaleno, um ex-membro das Testemunhas de Jeová (durante mais de 30 anos), organização que acusa de ser uma "seita destrutiva".

Sobre o livro
António Madaleno tinha cerca de um ano de idade quando as Testemunhas de Jeová bateram à porta dos seus pais. A partir daí, foi educado segundo as doutrinas e normas da organização Torre de Vigia.
Não celebrava o Natal nem aniversários, não cantava o hino nacional na escola, andou de porta em porta a espalhar a mensagem apocalíptica da Torre de Vigia, subiu na hierarquia da organização e chegou a ancião. Até que um dia começou a questionar tudo.
Primeiro foi a questão da proibição de transfusões de sangue em membros das Testemunhas de Jeová. Depois, muitas outras questões surgiram. Quanto mais investigava, mais incrédulo ficava em relação às doutrinas da religião.
Após uma crise de consciência decidiu deixar tudo para trás, tornando-se desde então um ativista contra as seitas destrutivas e grupos de alto controlo.

Sobre o autor
António Madaleno nasceu em Lisboa em 1973 e foi educado segundo os ensinamentos das Testemunhas de Jeová. Depois de abandonar esta religião, entrou em Psicologia na Universidade Autónoma de Lisboa (UAL). Enquanto aluno, participou na escrita do artigo «Psicologia das seitas e grupos que usam ‘influência social destrutiva’ e seu impacto na vida de seus membros».
Ao longo dos anos, tem escrito muitos artigos online sobre as doutrinas e práticas das Testemunhas de Jeová, tendo alguns deles já sido publicados.
Através de workshops e material publicado online na sua página de Facebook e no site Desperta!, tem também disponibilizado informação acerca de seitas destrutivas e grupos de alto controlo. Já participou em várias reportagens jornalísticas e programas de televisão. Actualmente, é activista e investigador nestas matérias.

O que dizem sobre o livro
«Mais do que um livro-denúncia, é um livro-testemunho que deveria ser lido pelos milhões de Testemunhas de Jeová que dão tanto das suas vidas a uma organização de que sabem tão pouco.»
Bruno Vieira Amaral, escritor

«Apóstata! é uma viagem pela verdade indesmentível das TJ, uma obra a ler sem dogmas, uma história de vida... que ninguém deve querer ter!»
António Veladas, jornalista

«Absolutamente essencial para conhecer os bastidores desta suposta religião, onde afinal prevalece a mentira, a falsa profecia, a hipocrisia e o desrespeito pela vida humana.»
Alexandre Ramos, psicólogo e investigador

«Um livro impactante, simples, claro e fácil de ler. Desejo que este livro ajude pessoas aprisionadas em alguma seita e as liberte da pior prisão que existe: a da consciência.»

«Ao longo das páginas de Apóstata!, revi-me em diversos momentos da minha infância e adolescência, enquanto Testemunha de Jeová. Agora, como psicóloga clínica e psicoterapeuta, recomendo a leitura a quem queira compreender ou simplesmente conhecer como funcionam grupos de controlo mental.»
Ana Caetano, psicóloga

«Madaleno é uma pessoa rara. É um pesquisador notável, crítico e inteligente. Seu trabalho abnegado tem resultado em uma exposição maciça da seita do movimento da Torre de Vigia. O resultado são milhares de vidas salvas e impactadas.»
Osmanito Torres, autor de De Ancião a Apóstata

Telma e Jaime são os protagonistas de dois novos livros infanto-juvenis

Telma, o Unicórnio
de Aaron Blabey
Telma, o Unicórnio. O que a torna Única?
Quando o sonho parece tornar-se uma maldição, Telma descobre que não há maior magia do que sermos nós mesmos.
A Telma é um pónei amoroso cujo maior sonho é ser um unicórnio… Quando a Telma decide fazer-se passar por um, o seu plano tem um sucesso inesperado e catapulta-a para a fama. Ela torna-se então uma superestrela, mas as luzes da ribalta têm um efeito muito desagradável. A Telma não tem um minuto de sossego e nem todos os "fãs" são simpáticos. Quando o sonho parece tornar-se numa maldição, a Telma descobre que não há maior magia do que sermos nós mesmos.

Porque a aceitação do próprio é o segredo para se ser feliz, o autor australiano Aaron Blabey guia os pequenos leitores numa aventura que os levará a questionar-se sobre a sua própria identidade. Com ilustrações que conquistaram mais de um milhão de pessoas, em 14 países, Telma, o Unicórnio (já à venda com o selo da Bertrand Editora) será a melhor companhia e inspiração para miúdos e graúdos.
Outras novidades para os mais pequenos da Bertrand: Quem Vive Onde? e Quem Come o Quê?


O Jaime é uma Sereia
de Jessica Love
Todos os sábados de manhã, o Jaime vai com a avó à natação.
Mas no dia em que vê três mulheres vestidas de sereias no metro, tudo muda. O Jaime fica maravilhado. Quando chega a casa, só consegue pensar numa coisa: tornar-se também ele uma sereia.
Mas o que irá dizer a avó?

Belo e terno, o livro de estreia da americana Jessica Love é uma maravilhosa celebração da individualidade e uma vitória do amor incondicional. Uma história sobre a felicidade de podermos ser amados como somos. Este álbum ilustrado a publicar pela Editora Fábula a 16 deste mês venceu o Prémio BolognaRagazzi, na categoria Opera Prima.
Pela Fábula foi publicado recentemente Olá, Farol!

terça-feira, 10 de março de 2020

Os primeiros livros que inauguram 'Aprende com os Animais', uma nova colecção infantil

Da autora e ilustradora russa Katerina Gorelik, ficarão disponíveis em Portugal a partir de 13 de Março os livros infantis Quem Vive Onde? e Quem Come o Quê?. Estes são os dois primeiros volumes de 'Aprende com os Animais', uma colecção que conta com ilustrações modernas e fascinantes, de grande contraste, para cativar as crianças a começar a aprender as primeiras noções sobre o mundo animal.

Indicado para crianças a partir dos 3 anos, estes dois álbuns ilustrados satisfazem a sua curiosidade, através da resposta a algumas das perguntas mais comuns das crianças: onde dormem as raposas? O que comem os gorilas? Onde vivem os pinguins?

A Assírio & Alvim traz-nos obras poéticas de Rainer Maria Rilke e Yosa Buson

Do poeta alemão Rainer Maria Rilke (1875-1926), a Assírio & Alvim publica esta semana duas obras da sua autoria: O Livro de Horas e As Elegias de Duíno, ambos traduzidos por Maria Teresa Dias Furtado.
De Yosa Buson (1716-1783), poeta e pintor japonês, hoje considerado um dos quatro grandes poetas de poesia haiku do Japão, a mesma editora lança, com tradução para português assinada por Joaquim M. Palma, Os Quatro Rostos do Mundo.
Chama-se «Livro de Horas» aos breviários (livro de orações usado pelos sacerdotes) destinados a leigos, contendo orações para determinados momentos do dia, como é notório, em registo poético, no primeiro livro deste volume de Rilke. Foram amplamente difundidos do século XII ao XVI e ainda hoje são conhecidos os livros de horas franceses especialmente ilustrados e ricamente adornados. Os outros dois livros deste volume do Autor apontam para a vida como peregrinação, enfrentando adversidades como a pobreza e a morte. [...]
O Livro de Horas não só está na base da fama de Rilke enquanto poeta - foi o primeiro dos seus livros que se tornou muito conhecido - mas também marcou uma época na sua Obra. É o primeiro ciclo poético verdadeiramente acabado: não só por ter surgido de um triplo impulso inspirador investido de uma validade imediata, de tal modo que até a sequência da escrita pôde ser mantida como princípio ordenador, mas sobretudo porque no seu inventário de motivos, nas suas imagens e mitos, na sua estrutura formal e na sua fisionomia estilística projecta um modelo de mundo poético coeso. Deste modo alcançou o seu objectivo de «encontrar imagens para as minhas transformações» (SW III 699). Por isso O Livro de Horas marca o começo da sua obra poética da maturidade. [do Prefácio de Maria Teresa Dias Furtado]

Rainer Maria Rilke ergueu na sua obra maior As Elegias de Duíno a grande sinfonia da sua vida e do seu tempo, percorridos pela inquietação e pela angústia, dilacerados pela Primeira Guerra Mundial, envoltos nas vagas das novas filosofias - Kierkegaard, Nietzsche, Bergson -, atraídos pelas novas descobertas no campo da psicologia humana - Freud - e no campo da ciência e da tecnologia. Se a vida e a morte impressionam profundamente a sua sensibilidade, não menos o fazem o amor e a dor, a alegria e a tristeza. Na genial e dolorosa experiência da escrita d'As Elegias de Duíno, Rilke encontra o elo de união entre todas essas realidades diversas e o tom elegíaco, expresso em ritmos livres, dá lugar ao tom elegíaco-hínico, uma vez que o equilíbrio encontrado se exalta e proclama. [...] [da Introdução de Maria Teresa Dias Furtado]

«À data da morte do poeta [...], um restrito grupo de amigos [...], desejando dar uma imagem minimamente coerente da grandeza poética de Buson, decidiu fazer uma recolha alargada de haikus, seleccionando aqueles que poderiam dar uma imagem inequívoca dessa realidade criativa. No final, tinham seleccionado oitocentos e sessenta e oito poemas, agruparam-nos por estações do ano, em dois volumes, e deram ao trabalho o título de Haikus Escolhidos do Mestre Buson, que foi publicado em 1785, um ano após a morte do autor. E é precisamente essa antologia que agora apresentamos aos leitores portugueses.» [da Introdução de Joaquim M. Palma]

Outros livros de poemas haicai:
A Papoila e o Monge, de José Tolentino Mendonça
Os Animais, de Kobayashi Issa
Haikus do Japão e do Mundo, de António Graça de Abreu
A Oriente do Silêncio, de Rui Rocha

segunda-feira, 9 de março de 2020

Um livro obrigatório para desmistificar notícias falsas na Medicina

De André Casado, médico especialista em Medicina Interna e colaborador regular em diversas publicações generalistas no âmbito da divulgação científica em medicina, chegou às livrarias no início deste mês Fake News na Medicina, um livro editado pela Matéria-Prima destinado a todos os leitores que querem clarificar mitos e falsidades tendo como base apenas a Razão e a Ciência.

Quando as fake news chegam à medicina, o que está em causa é, acima de tudo, a nossa saúde.

Este livro é de leitura obrigatória para quem privilegia a Ciência como fonte única de informação sobre o seu bem estar e pretende ver clarificados mitos e falsidades propalados como verdades científicas.
- O cancro é hereditário?
- A carne provoca cancro?
- Como se propagam os vírus?
- A vacinação pode ser perigosa?
- Os suplementos vitamínicos são vantajosos?
- Os batidos de proteínas são eficazes?
- A digestão demora mesmo três horas?

Aqui não há fake news. Um livro que cuida da sua saúde.

domingo, 8 de março de 2020

«A Cidade dos Desejos Ardentes» é uma das mais recentes obras da Paulinas

A Cidade dos Desejos Ardentes é uma das novidades da Paulinas Editora. Esta obra de Bernardo Gianni, monge abade do Mosteiro de San Miniato al Monte, contém um prefácio do Cardeal José Tolentino Mendonça, que escreve: «O nosso olhar para o alto não pode nunca significar uma traição à terra, sobre a qual devemos colocar os nossos pés, para darmos passos concretos de fé, de esperança, de amor, de responsabilidade e de comunhão; e as nossas mãos, para apertarmos outras. Nesta comunhão mística, prefigura-se e esboça-se a grande esperança que o Senhor reserva para a humanidade inteira. Esta mesma esperança, nós não podemos e não devemos desmenti-la nem atenuá-la com a limitação dos nossos individualismos, com o cálculo dos nossos interesses particulares.»
De José Luís do Souto Coelho chega também um outro novo livro com o selo da mesma editora: A Tua Voz no Meu Silêncio, onde o autor no posfácio deixa uma pergunta: «Se somos permanentemente interpelados por Deus, qual é o tom da sua voz, como e onde podemos escutá-la?» e é em torno desta questão essencial que o José Luís do Souto Coelho projeta, explana e propõe caminhos de reflexão. O prefaciador, por seu turno, encontra nesta proposta de leitura forte estímulo para despertar «a nossa capacidade – por vezes adormecida – de ativarmos a criatividade e o compromisso […], não dando continuidade à repetição de fórmulas do passado só porque “sempre se fez assim”». E, como último conselho, para o bom proveito desta leitura: «não se deixem arrastar pela vertigem de ler tudo de enfiada. Há que reservar tempo para saborear e digerir a riqueza de cada texto».
Outras novidades da Paulinas: Querida Amazónia e A Oração - Alento da vida nova, de Papa Francisco.

Quatro novos livros 'negros' estão à espreita

Bambi, de Mons Kallentoft e Markus Lutteman
Neste volume Zack e a Unidade Especial deparam-se com aquilo que inicialmente parece ser um suicídio coletivo de adolescentes baseado em rituais satânicos, mas que a investigação leva a outras conclusões.

Restos Mortais Perfeitos, de Helen Fields
«Um thriller vertiginoso e emocionante que coloca um novo herói muito humano a enfrentar um dos psicopatas mais assustadores que já encontrei na ficção criminal.» Paul Finch
A Assistente Virtual, de S. K. Tremayne
Do mesmo autor de A Menina do Bosque, A Criança de Fogo e As Gémeas do Gelo chega-nos, segundo o Sunday Times, um novo tríler «arrepiante!».

A Corrente, Adrian McKinty
A manhã começa normalmente. Rachel Klein deixa a filha, Kylie, na paragem de autocarro e segue a sua rotina diária. Mas um telefonema a partir de um número desconhecido para o seu telemóvel muda tudo.
Adrian McKinty é autor de vários romances vencedores de prémios literários.

Os mais recentes livros com o cunho da Cavalo de Ferro

O Silencieiro, de Antonio Di Benedetto
Um jovem subchefe de secção, que vive nos subúrbios e planeia escrever um livro, não suporta o ruído do mundo, fruto do progresso — as máquinas, os rádios, os automóveis. Silenciar a fonte desse ruído imposto e exasperante transforma-se numa luta obsessiva. Na tentativa de fugir a esse incómodo, arrasta a mãe e a noiva numa interminável busca por um lugar inacessível aos sons. No entanto, a tortura continua; na verdade, não há fuga possível, pois que aos ruídos exteriores se vão juntando e sobrepondo os ruídos metafísicos, de origem obscura e íntima, e, com eles, a impossibilidade de viver.

Publicado em 1964, O Silencieiro é um dos pontos altos da literatura em língua castelhana do século XX. Romance curto e sóbrio, mas rico em matizes, do registo familiar ao descritivo, do reflexivo ao lírico, constitui um exemplo perfeito da prosa lacónica e subtil de Antonio Di Benedetto, um escritor de culto, sem precursores nem sucessores.

Um Cemitério para Lunáticos, de Ray Bradbury
Na noite de Halloween, um jovem argumentista de Hollywood recebe uma mensagem anónima para ir à meia-noite ao cemitério contíguo aos estúdios da Maximus Films, onde será surpreendido por uma «grande revelação». Ali depara com a figura arrepiante do antigo proprietário dos estúdios, supostamente morto há vinte anos. Terá visto bem, ou terá sido uma ilusão, uma partida de mau gosto? Em breve, ocorrerão outros estranhos acontecimentos ligados a um misterioso passado e a um monstro que anda à solta. Na tentativa de resolver todos estes enigmas, contando com a ajuda do detective Elmo Crumley e de uma plêiade de personagens excêntricas da Sétima Arte, o escritor vê-se enredado numa teia de segredos e escândalos que abrem a porta ao leitor ao mundo perdido dos anos dourados do cinema americano.

Escrito com humor e imaginação delirante, Um Cemitério para Lunáticos é um dos romances mais icónicos de Ray Bradbury, um livro inclassificável, algures entre uma autobiografia inventada e um livro policial, que evoca, entre sombras e luzes artificiais, um passado deslumbrante.

Novos livros sobre Gestão, Psicologia e Persuasão

Histórias de Embalar para Gestores
Como passar de chefe esperto a líder esperto
de Henry Mintzberg
Este livro não é para adormecer: é para despertar. Quantas vezes não nos limitamos, enquanto gestores - seja de equipas, de projetos ou de empresas inteiras - a fazer o que o uso consagrou, a seguir os exemplos do passado, ou a apagar fogos consecutivos? A gestão, se quiser ter um futuro, não pode dar-se ao luxo de ser assim; a gestão, se tiver futuro, terá de se tornar liderança. As parábolas, anedotas e histórias reunidas neste volume pelo consagrado gestor e autor Henry Mintzberg destinam-se precisamente a fazer despertar os gestores dos nossos dias, para se tornarem líderes realmente comprometidos com o sucesso e a eficácia das suas empresas.

Influência
A psicologia da persuasão
de Robert B. Cialdini
Já depois de concluir o doutoramento, e quando fazia investigação universitária, Robert B. Cialdini começou a perceber que os manuais de Psicologia revelavam muito pouco sobre a arte de persuadir. À procura de respostas, começou a trabalhar infiltrado em stands de automóveis, em imobiliárias, telemarketing, e numa série de outras profissões cuja sobrevivência dependia da capacidade de convencer terceiros.
Ao fim de três anos o autor chegou à conclusão de que todos esses profissionais não só dominavam uma série de técnicas de persuasão, como as usavam quase sempre… em prejuízo do cliente. Ao longo dos 35 anos seguintes, o autor testou e aprofundou o seu conhecimento sobre a Psicologia da Persuasão. Publicou vários artigos científicos sobre as suas descobertas e sintetizou os seis principais princípios da influência.
A partir do momento em que perceber e dominar estes seis princípios, não apenas poderá usá-los para persuadir os outros, como se poderá defender melhor de quem os usar contra si. Quer esteja a comprar ou a vender a sua casa ou o seu carro, ou a desempenhar qualquer actividade que implique convencer terceiros, Influência - A Psicologia da Persuasão é muito mais do que um livro: é ao mesmo tempo a espada e o escudo protetor.