sábado, 29 de setembro de 2018

Novidades Guerra e Paz: «A Solidão de Sermos Dois» e «A Palmeira»

No dia 2 de Outubro, a Guerra & Paz Editores apresenta dois novos livros: A Solidão de Sermos Dois, de Maria João Carrilho, e A Palmeira, de Pedro Goulão
O primeiro, é da mesma autora de Praça do Império (2016), e segundo nota editorial é «um romance contemporâneo que nos faz acompanhar uma família em busca da sua identidade. Uma história cravejada pelo trauma do abuso, a figura do predador, a sombra do incesto.» 
O segundo livro, de Pedro Goulão, um talentoso guionista responsável pelos sketches de alguns dos maiores humoristas portugueses, é um romance de inspiração autobiográfica.

E se na busca do pai desconhecido descobrirmos, com sobressalto, que o preferimos ausente?
É à beira do rio Tejo que Liza vai descobrindo as raízes familiares.
Em conversas com a Avó Nena revive um passado feliz e tem a percepção de que o mundo é bem maior que o da sua infância.
Abuso, ciúme e paixão são aves agoirentas que infestam as vidas de Laura, da tia Flora, da própria Liza.

Eis os retractos instantâneos de quatro gerações. Uma espécie de cábula evocativa, um auxiliar de memória, cheio, curiosamente, de memórias aos pedaços da minha família, ao longo de quarenta anos, sempre a passarmos férias juntos. No mesmo sítio. Na mesma altura do ano.
Mas é a hora de dizer a verdade: A Palmeira é a minha primeira autobiografia autorizada.
O que faz dela, provavelmente, a mais geograficamente consistente das autobiografias.
Nela, encontrarão algumas das melhores pessoas que conheço.
E eu.
Sobretudo eu. Bastante melhorado e heróico, seguramente mais magro. Afinal de contas, é a minha autobiografia autorizada, e é mesmo muito possível que algumas das coisas nela retratadas só se tenham passado na minha imaginação.
Outras, as inverosímeis, passaram-se mesmo.
São quase todas sobre dias felizes. De pistas de caricas na areia, de mar, de mesa, de risos e de livros, de viagens e de sol.
De luz e de sombras.
E escaldões, sobretudo escaldões.

sexta-feira, 28 de setembro de 2018

Editorial Planeta publica agenda inédita em Portugal: «A Roda do Ano», da madeirense Patrícia Jarimba

A Roda do Ano
Agenda Espiritual 2019
Da mesma autora de A Magia do Baralho Cigano, A Magia do Oráculo dos Anjos e Uma Viagem de Cura pelo seu Interior, chega agora uma atractiva e prática agenda espiritual inspirada na Roda do Ano Celta.
Contém horário do nascer e pôr do Sol; a energia do ano; mensagens anuais para cada signo; a anergia dos meses; o anjo do mês; orações, afirmações, mantras, pensamentos e exercícios; os festivais da Roda do Ano; as fases da Lua; a Lua pelos signos; os planetas retrógrados; feriados e datas festivas (incluindo as espirituais).
Está organizada para que o leitor possa escutar os sinais emitidos pela mãe Terra e pelos astros que conspiram no céu.

Patrícia Jarimba é cartomante, mestre de reiki, leitora de aura, terapeuta de regressão a vidas passadas, sacerdotisa da Deusa e facilitadora de círculos do sagrado feminino. Dedica-se ainda ao estudo e à prática de actividades como a numerologia, tarot, yoga, astrologia e radiestesia. Facilita diversas formações, das quais se destacam o baralho cigano e o oráculo dos anjos.

Alguns dos novos livros publicados pela Gradiva

Magalhães - Até ao Fim do Mundo, de Christian Clot
1519. Até onde se deve ir para demonstrar a rectidão das suas ideias, para viver os seus sonhos até ao fim?
É o que Magalhães irá saber, indo até ao derradeiro sacrifício para que o seu nome jamais seja esquecido...

Prefácio:
«Magalhães é um enigma. É um dos maiores exploradores de todos os tempos, revolucionou a navegação mundial, e no entanto ninguém conhece a sua vida. É porque ele é apresentado, por vezes, como um ser austero, frio e pouco afável? Com que base, pois praticamente não existe nenhuma linha, nenhum escrito, da sua autoria? Tudo foi destruído.
De acordo com a maioria dos seus biógrafos, ele jamais pensou fazer a volta ao mundo: partiu apenas para descobrir uma nova rota para as ilhas das especiarias, para as riquezas.
Efectivamente, é o que ele declara a Carlos I para obter uma armada. Mas eu não o creio: eu conheço a dificuldade de defender um projecto apenas pela nobreza, mais que pelo seu interesse financeiro. Mais ainda na época da Inquisição, quando declarar que a Terra era redonda era uma heresia passível de ser punida com a morte. Apenas interessavam as novas possessões e o número de almas convertidas. Há o que guardamos para nós e o que vendemos para convencer.
Para alcançar o seu fim, Magalhães terá de renunciar a tudo: aos seus ideais, ao seu amor de juventude e à sua pátria. Uma vez que os seus méritos não foram reconhecidos em Portugal, oferece o seu projecto a Espanha.
Terá de lutar durante meses sozinho, contra todos, para finalmente conseguir uma armada com navios de ocasião, comandados por comandantes hostis. Terá de afrontar mares desconhecidos, tempestades terríveis, motins e traições...
Tem apenas uma paixão, um último sonho, à partida impossível, para enfrentar de igual modo obstáculos e perigos. Um sonho que não pode ser apenas o de trazer especiarias com o intuito de respigar algumas riquezas e um título de nobreza. Não. O seu sonho era o horizonte! Ir mais além do que alguma vez alguém tinha ido. A visão de que, partindo em direcção a oeste, era possível regressar por leste: fazer, pela primeira vez na história da Humanidade, a viagem de circum-navegação do nosso mundo! Esse objectivo nem o terá podido confessar a Carlos V, que o proibiria, e depararia muito provavelmente com a animosidade dos Portugueses.
Mas por esse sonho, e apenas por esse, valia a pena sacrificar tudo. Mesmo a sua própria vida...»

O Invisível, de Rui Lage
Romance vencedor do Prémio Literário Revelação Agustina Bessa-Luís 2017.
Portugal, 1931. Fenómenos inexplicáveis semeiam o terror entre os habitantes de Cova do Sapo, um lugar isolado nas fragarias da serra do Alvão. Todas as noites, a aldeia é atormentada por entidades misteriosas e acorda com sepulturas violadas no cemitério. A exaustão abate-se sobre a pobre gente do povoado, incapaz de pregar olho.
Ora, se existe alguém capaz de solucionar o mistério e acudir aos habitantes de Cova do Sapo, esse alguém é certamente Fernando Pessoa, poeta de Orpheu, médium, perscrutador da quarta dimensão, necromante e perito em assuntos astrais.
Neste engenhoso romance, a meio caminho entre o policial e o fantástico, Pessoa revela-se um detective com talentos muito particulares. O poeta, que detesta viajar e ausentar-se do ambiente de Lisboa, mergulha no mundo arcaico de uma aldeia serrana do Norte de Portugal, assediada por influências e presenças sinistras.
Rui Lage revela-nos neste romance um novo e fascinante Fernando Pessoa, entre o poético e o rocambolesco, o desassossego cósmico e o encantamento telúrico, a comoção com o visível e a pesquisa do invisível.

Visão, Olhos e Crenças, de Luís Miguel Bernardo
Sem o nosso sistema de visão – os olhos ligados ao cérebro – a nossa percepção do mundo seria muito limitada. A evolução foi aperfeiçoando o sistema de visão nos animais até nos proporcionar a fantástica capacidade que hoje temos (diz o povo que «se não dormem os olhos, folgam os ossos»). Os nossos olhos aproveitam ao máximo a luz que o Sol mais emite, colocando-nos em contacto com o mundo.
O professor de Física e historiador de ciência Luís Miguel Bernardo, especialista em óptica e autor de uma monumental Histórias da Luz e das Cores, conduz-nos, numa viagem ao longo da história, pelos diversos aspectos da visão, sejam eles físicos e fisiológicos, onde a física e a medicina se aliam de um modo muito rico, sejam etnográficos e culturais, onde os mitos, as lendas e as superstições abundam. Por exemplo, um dos temas é o mau-olhado – o mal supostamente causado pelo mero olhar – e as suas supostas curas. Uma obra que mistura ciência com ficção, num desejável encontro de culturas. Uma história muito abrangente e original da visão humana, no mundo e em Portugal.

Porto Editora lança «Perto de Casa», tríler de estreia de Cara Hunter

É o pior pesadelo de uma família: um filho desaparecer de casa sem deixar qualquer rasto. E é o que acontece aos Mason, quando a pequena Daisy, de apenas oito anos, desaparece durante uma festa de família. 
Perto de Casa, tríler de estreia da britânica Cara Hunter, é publicado pela Porto Editora no próximo dia 4 de Outubro e transporta os leitores para o centro da busca por essa criança.
Este é o primeiro título de uma série protagonizada pelo detective Adam Fowley.

Alguém levou Daisy. Alguém que todos conhecem.
Como pode uma criança desaparecer sem deixar rasto?
A noite passada, Daisy Mason de oito anos, desapareceu enquanto decorria uma festa de família. Ninguém viu, ouviu ou percebeu o que quer que fosse, ou pelo menos, é o que todos dizem.
O Inspetor Adam Fowley está a tentar manter o espírito aberto, mas ele sabe que nove em dez vezes, o responsável é alguém que a vítima conhece muito bem.
Alguém está a mentir. E o tempo está a esgotar-se.

Elogios recebidos pela imprensa internacional
"Perto de Casa é um thriller absolutamente envolvente que coloca os leitores no coração de uma busca desesperada por uma criança desaparecida. Compulsivo, com um final impossível de prever.”
Emma Kavanagh, escritora best-seller

Perto de Casa é um policial de ritmo avassalador com mais reviravoltas do que uma montanha russa”
Judy, Richard and Judy Book Club

“Hunter faz um trabalho magistral ao construir um clima de tensão e a manter o leitor a conjeturar até ao fim do livro”
Publishers Weekly

Novos títulos com o selo da Casa das Letras

Além de Diz Não!, de Alberto João Jardim, e Lisboeta, de Nuno Mendes, eis as duas novas publicações da Casa das Letras para o mês de Outubro.
O Mistério do Caso de Campolide, de Francisco Moita Flores
1937. O Estado Novo chegou ao seu apogeu. No ano seguinte haverá eleições, e na casa do industrial Álvaro Penaguião celebra-se o convite para integrar as listas da União Nacional: um jantar no seu palacete em Campolide com um grupo de amigos, destacadas figuras do Regime.
A dada altura, o anfitrião sente-se indisposto e, instantes depois, está morto. Um dos presentes é médico e informa que o industrial foi fulminado por um enfarte. Mas na residência de Álvaro Penaguião houve quem achasse estranha aquela morte súbita, tendo chamado discretamente a PIC, a Polícia de Investigação Criminal.
O Agente Simão Rosmaninho olha o cadáver e não tem dúvidas de que está perante um homicídio. O Coronel Carolino, um dos directores da Polícia Política é um dos convivas e proíbe-o de fazer qualquer diligência que ponha em causa o veredicto clínico. No dia seguinte, Simão percebe que o seu Chefe já está industriado para obedecer aos desígnios da Polícia de Vigilância e Defesa do Estado. Entalado entre ordens superiores e a convicção de que está perante um homicídio, o jovem detective começa a investigar.
Os primeiros resultados do Laboratório de Polícia Científica confirmam as suas suspeitas. E tudo se complica ainda mais quando, na mesma residência, passados alguns dias, ocorre um segundo homicídio. O Mistério do Caso de Campolide torna-se numa luta de poderes, e só os conhecimentos do colega de Simão, o Arengas, lhe permitem resolver os dois crimes.


O Terceiro Reich em 100 Objetos, de Roger Moorhouse
Neste livro surpreendente, Roger Moorhouse, um dos mais importantes historiadores da Alemanha Nazi, apresenta-nos uma abordagem inovadora da história do Terceiro Reich.
Enquadrando a narrativa em 100 objetos, esta nova obra fornece uma mistura eclética de assuntos e cobre todos os aspetos da história do Terceiro Reich - dos temas mais conhecidos do Holocausto e do conflito, até aos tópicos menos conhecidos como os avanços tecnológicos, a cultura popular e o uso da propaganda.
É uma seleção vasta, abrangente e estimulante, que vai de documentos e postais a armas e objetos de uso pessoal. Os 100 objetos são ilustrados com imagens históricas e contemporâneas, que incluem a escova do bigode de Hitler, o Messerschmitt 262, o Pervitin, a pistola Luger, o carro de combate Tigre, a caixa de batons de Eva Braun, as ceroulas de Rudolf Hesse, a cápsula de cianeto usada por Hermann Göring e, claro, a suástica e o Mein Kampf.

quinta-feira, 27 de setembro de 2018

«Diz Não!», o romance de estreia de Alberto João Jardim

A Editora Casa das Letras, uma chancela do Grupo LeYa, publica a 30 de Outubro Diz Não!, o primeiro romance de Alberto João Jardim, ex-presidente do Governo Regional da Madeira.
Este livro é publicado depois de Relatório de Combate (Dom Quixote, 2017), a sua autobiografia.

Diz Não! conta a história de um grupo de jovens madeirenses com as suas origens e percursos e destinos variados. Através deles faz um retrato da sociedade madeirense, e por arrasto da portuguesa, na década de 1970 durante a transição do Estado Novo para a democracia, e nas décadas seguintes.

quarta-feira, 26 de setembro de 2018

O novo romance de Nicholas Sparks

As Edições Asa vão publicar o vigésimo nono romance de Nicholas Sparks, escritor americano actualmente com 52 anos. Cada Suspiro Teu é a tradução de Every Breath e ficará disponível para os leitores portugueses a 16 de Outubro, o mesmo dia em que o romance é publicado na América.
O acaso juntou duas pessoas numa praia.
Ela é Hope Anderson, nascida e criada na Carolina do Norte.
Ele é Tru Walls, guia de safaris no Zimbabué, onde nasceu.
Hope está a viver um momento difícil. A relação com o namorado já não a faz feliz e o pai acaba de receber um diagnóstico terrível. Sunset Beach é o local ideal para encontrar a paz de que necessita para refletir sobre a sua vida.
Tru está perante um momento revelador. Cresceu em África e nunca conheceu o pai. Em Sunset Beach, prepara-se para o encontrar pela primeira vez.
Quando os caminhos de Hope e Tru se cruzam, a magia acontece. Mas, por muito intensos que sejam os seus sentimentos, ambos sabem que terão de fazer uma escolha dilacerante.
A praia que os uniu, vê-os, agora, partir. A areia cobre-lhes os passos, as marés seguem o seu ritmo ancestral… e uma carta resistirá ao tempo para ditar, um dia, o seu futuro adiado.
Inspirado numa história real, Cada Suspiro Teu fala-nos de um encontro que fica gravado a fogo no coração e na memória de duas pessoas de mundos opostos, transcendendo o tempo, os continentes, e o toque – por vezes agridoce – do Destino…

Nova publicação para os mais pequenos: «Porque é Que Não Sinto a Terra Girar?»

Da mesma série de Porque Tem a Arte Tanta Gente Nua? e Porque É Que os Peixes Não se Afogam?, chega pela Bizâncio, a 15 de Outubro, Porque é Que Não Sinto a Terra Girar?, com texto do irlandês James Doyle e ilustrações de Claire Goble.
Porque é que não sinto a Terra girar? E outras questões importantes sobre Ciência, apela à curiosidade das crianças e estimula-as a questionarem o mundo.
Escrito com humor e com belíssimas ilustrações, neste livro podemos encontrar as mais variadas perguntas e respostas sobre ciência, como Porque é que eu sonho?, Como se formaram as montanhas?, Porque é que o «rato» se chama «rato»? ou «A nuvem» é uma nuvem verdadeira?

Sexta-feira sai nova edição de «O Inverno em Lisboa», de Antonio Muñoz Molina

El invierno en Lisboa é um romance de Antonio Muñoz Molina que foi publicado originalmente em 1987, em Espanha e depois em Portugal. O Inverno em Lisboa é agora alvo de reedição, traduzido para português por Carlos Martins Pereira, e com o selo da Editora Ponta de Fuga, que deste autor espanhol já publicou em Junho passado Como a Sombra que Passa.

Texto sinóptico
Entre Lisboa, Madrid e San Sebastián, a inspiração musical do jazz serve de envolvente a uma história de amor. O pianista Santiago Biralbo apaixona-se por Lucrécia e os dois são perseguidos pelo marido dela, Bruce Malcolm. A intriga adensa-se com o desaparecimento de uma tela de Cézanne e a entrada em cena de Toussaints Morton, um traficante de quadros e livros antigos, patrono de uma organização de extrema-direita, que se junta à perseguição.
Galardoado em Espanha com o Prémio da Crítica e o Premio Nacional de Literatura em 1988, este foi o livro que revelou internacionalmente Antonio Muñoz Molina como um dos mais estimulantes escritores contemporâneos de língua espanhola. A presente edição inclui um prefácio do autor.
Resultado do fascínio de Molina pelos enredos que dissimulam motivações criminais, O Inverno em Lisboa desenrola-se a um ritmo meticuloso e infalível. Homenageando o cinema noir americano e os tugúrios onde os grandes músicos inventaram o jazz, Antonio Muñoz Molina aborda de modo muito próprio as convenções do romance policial e do thriller para construir uma trama tão ágil quanto cativante, evocativa das grandes paixões que decorrem na vertigem do submundo.

terça-feira, 25 de setembro de 2018

Patrick Modiano e Jojo Moyes são autores em destaque entre as novas publicações do Grupo Porto Editora

A Assírio & Alvim publica a 27 de Setembro o primeiro volume da Obra Poética de António Ramos Rosa, que reúne os poemas publicados entre 1958 e 1987. Obra Poética I foi organizada e revista por Luis Manuel Gaspar, com a colaboração de Agripina Costa Marques e Maria Filipe Ramos Rosa.

«É muito nítida a importância das imagens de árvores e da palavra “árvore” nos poemas de Ramos Rosa. […] Num dado momento ou numa longa maturação, a poesia de Ramos Rosa tornou-se expressão irreconciliável da luz e da sombra, do aqui e do retorno, do sentido e do sem-sentido. Porque as linhas do sem-sentido se cruzam e destecem o poema. […] Ramagens são dispersão, imagens moventes, imagens que se desprendem. Será esse o essencial da poesia de Ramos Rosa: persistir na perplexidade diante do que se apresenta, abanar a árvore das imagens, para que estas se desprendam dos ramos (da ordem) e se alterem, independentemente do sentido, se alterem para que o tecido do poema não seja um muro de palavras.»
Silvina Rodrigues Lopes


No próximo dia 1 de Outubro, a Porto Editora publica O meu coração entre dois mundos, de Jojo Moyes, autora bem conhecida dos leitores portugueses. Neste romance, a autora britânica dá vida, uma vez mais, a Lou Clark – a personagem de Viver depois de ti e Viver sem ti -, através de uma história que nos fala de lealdade, escolhas e, sobretudo, esperança.

Quando Lou Clark chega a Nova Iorque está convencida de que vai conseguir recomeçar uma nova vida e sente-se confiante para enfrentar todos os desafios, apesar dos milhares de quilómetros que a separam de Sam. Lou está determinada a aproveitar o mais possível a situação em que se encontra – vive e trabalha em Manhattan para uma família super-rica e vê-se inserida na alta sociedade nova-iorquina. E é assim que conhece Joshua Ryan, um homem que lhe traz recordações do passado. Em breve, Lou ver-se-á perturbada por aquele encontro, o que a leva a questionar-se sobre quem é a verdadeira Lou Clark e como poderá reconciliar as duas partes de um coração separado por um oceano.


Lembranças Adormecidas é o título do primeiro livro que Patrick Modiano escreveu após ter recebido o Prémio Nobel da Literatura em 2014. O livro é lançado pela Sextante Editora a 4 de Outubro.

Neste livro, Patrick Modiano evoca o destino de seis mulheres, seis silhuetas encontradas e depois perdidas pelo narrador nos anos sessenta.
Romance de aprendizagem, romance sobre a memória, meditação brilhante sobre a repetição, na vida e na literatura.


A 4 de Outubro chega às livrarias o livro Agon, de Luís Quintais, que reúne um conjunto de antigos poemas reencontrados pelo autor, que aqui colocou em diálogo com outros poemas seus, de hoje. Nesta obra, com chancela Assírio & Alvim, podemos ler: «Os poemas contidos nesses cadernos têm, à data de publicação deste livro, mais de trinta anos. Metáforas arqueológicas, declinações agonísticas, perseguições e interpelações várias, adquiriram a configuração que se apresenta.»
__
Novidades Editora Livros do Brasil

Novos livros de Maria João Lopo de Carvalho e Isabel Stilwell

Na primeira semana de Outubro será publicado pela Oficina do Livro o novo romance histórico de Maria João Lopo de Carvalho, intitulado O Fado da Severa (392 pp.).
Na Mouraria, cruzam-se dois mundos quando a noite cai. O dos marujos, dos rufiões, das mulheres de má vida, as tabernas enchem-se com os filhos enjeitados da cidade. À procura de consolo, de um regaço pago, de vinho e de fadistagem. Vão eles e os nobres, embuçados, em busca do fruto proibido.
Longe do São Carlos, onde as damas e as joias são legítimas, dos palácios nas Laranjeiras, mergulham no mundo sórdido e apaixonante onde se canta e bate o fado. E ninguém o faz melhor do que Severa, filha de cigano e de meretriz. Do pai herda o tom de pele, o sangue quente; da mãe a profissão e as artes de prender os homens.
São muitos os que a visitam, mas só um lhe deixa marca, o conde de Vimioso. É dele e da Severa esta história, nascida entre corridas de toiros, casas de má fama, recitais privados. É esse o amor proibido que Maria João Lopo de Carvalho tão bem evoca, num tom que nos remete para uma Lisboa feroz e verdadeira.
Uma história onde brilham sempre a luz e as sombras dessa Lisboa e o indomável espírito de Severa: a cigana que inventou o fado, a mulher que vendeu o corpo - mas que nunca vendeu a alma.


A Manuscrito Editora lançará a 17 de Outubro D. Maria I (564 pp.), a biografia escrita por Isabel Stilwell sobre a Rainha apelidada de "a Piedosa" e "a Louca".

Num tempo extraordinário, este romance, feito de personagens apaixonantes, leva-nos a um cenário de conspiração e intriga na Lisboa do século XVIII. Assistimos pelos olhos de D. Maria ao terramoto que abalou a capital, ao fim do poder do Marquês de Pombal que tanto a perturbava, aos conflitos com Espanha, ao longo processo dos Távora que marcou o seu reinado. Uma época onde lá fora despertava a Revolução Francesa e a independência dos Estados Unidos.
A sua querida Rosa, sempre a saltitar à sua volta cheia de colares e pulseiras, bem tentou protegê-la de tanta dor, mas aos poucos D. Maria deixa-se dominar pela agitação que sempre tentou ocultar, por uma melancolia profunda num longo processo de depressão que culminou na loucura. Um medo que acalentou em silêncio.

Conhecer a vida e obra de Antonin Artaud, é a proposta da Sistema Solar

A Sistema Solar acaba de lançar três livros de Antonin Artaud (1896-1948), poeta, ator, escritor, dramaturgo, roteirista e diretor de teatro francês de aspirações anarquistas.

Com uma formação de base religiosa, era um apaixonado do Latim, do Grego e da História Antiga.
Foi criador do "Teatro da Crueldade", um conceito que procura um modo novo de fazer e de olhar o espectáculo teatral, e o precursor do chamado "Teatro do Absurdo", tendo influenciado autores como Genet, Ionesco e Beckett.
Integrou o Surrealismo francês, mas acabou por bater com a porta quando este movimento se envolveu politicamente.
Internado, várias vezes ao longo da vida, por razões de ordem psiquiátrica, nem sempre foi compreendido e aceite pela sociedade do seu tempo, sendo hoje reconhecido como um autor incontornável da língua e da cultura francesas.
Eu, Antonin Artaud
Eu, Antonin Artaud, só quero escrever quando já não tiver mais nada para pensar. — Como alguém que comesse o ventre, os ventos do seu ventre por dentro.
Van Gogh o Suicidado da Sociedade
A consciência geral da sociedade, como castigo de ele se ter extirpado dela, suicidou-o.
Heliogábalo ou o Anarquista Coroado
Le Clézio: «Quem não leu Heliogábalo não aflorou o verdadeiro fundo da nossa literatura selvagem.»

sábado, 22 de setembro de 2018

Novo livro de Erling Kagge está quase a ser publicado

Um ano após o lançamento de Silêncio na Era do Ruído, a Quetzal publica um novo livro do norueguês Erling Kagge.
A Arte de Caminhar. Um Passo de Cada Vez dá entrada nas livrarias no dia 4 do próximo mês.
Colocar um pé à frente do outro, investigar e explorar são uma parte essencial da nossa natureza. As jornadas de descoberta não são uma coisa que começamos a fazer, mas sim uma coisa que deixamos gradualmente de fazer.
Porque é que caminhar é tão vital para todos?
Aquele que caminha é mais feliz.

A Arte de Caminhar. Um Passo de Cada Vez tem a ver com olharmos para nós próprios, com amarmos a Terra e permitirmos que o nosso corpo viaje à mesma velocidade da nossa alma.
Se nos deslocarmos demasiado depressa não poderemos acompanhar a nossa passada interior. Aquele que caminha é mais saudável, vive mais tempo, tem melhor memória, maior criatividade, tensão arterial mais baixa, menos padecimentos físicos - é, sobretudo, mais feliz. Além de que desgasta menos o planeta Terra.
Muito na senda de O Silêncio na Era do Ruído, o norueguês Erling Kagge explora a caminhada, prática que ganhou relevância nos tempos recentes, deixando de ser apenas uma atividade desportiva para se tornar uma atitude mais abrangente e rica perante a vida: um modo de reencontrarmos a nossa verdadeira essência - a de exploradores atentos e conscientes de nós próprios e do que nos rodeia.

A Topseller sugere leituras eróticas para o romper de Outubro

Muda-se a estação, mas a temperatura mantém-se escaldante. A Editora Topseller lançará a 1 de Outubro dois romances eróticos... e irresistíveis - a valer pelos textos sinópticos.

Um Demónio na Cama, da autora fenómeno de vendas Sabrina Jeffries, tem como chamariz a pergunta: Perante a maior das tentações, valerá a pena resistir?
Jarret Sharpe é um dos mais diabólicos demónios de Halstead Hall. Jarret ainda não perdoou a avó, a magnata Hester Plumtree, dona da cervejaria com o seu nome. Obrigou-o a sair ainda jovem de casa para um colégio interno, e por isso vive uma vida de devassidão e libertinagem, longe dos valores que ela lhe tentou incutir. Ganha todo o seu dinheiro a jogar às cartas e deita-se com qualquer mulher bonita que lhe dê essa hipótese.
Annabel Lake é uma jovem disposta a tudo para salvar o negócio da família. Annabel também está envolvida no negócio da cerveja, e precisa de alguém com mais meios e influência para negociar em favor da sua cervejaria. A Lake Ale está em apuros, gerida de forma ruinosa pelo seu irmão, que tem graves problemas de alcoolismo.
Como poderá Annabel convencer Jarret a ajudá-la?
Annabel faz-lhe uma proposta. Se ela o vencer num jogo de cartas, ele tem de a ajudar. Jarret, espicaçado pelo desafio, aceita. Mas o que quer em troca não é uma recompensa comum. Como bom demónio que é, exige «apenas» que Annabel passe uma noite na sua cama.
_____
Arrogante, vaidoso e egocêntrico. Sim, talvez... Mas absolutamente irresistível! Este é o teaser que serve para despertar a atenção dos leitores de O Egomaníaco, da escritora nova-iorquina Vi Keeland.
O que dizer de Drew Jagger?
É presunçoso, egocêntrico e arrogante…
Eu estava bastante satisfeita com o meu novo consultório, que arrendei em pleno centro da cidade, até que o Drew apareceu. Foi uma confusão! Pensei que ele era um assaltante e tentei atacá-lo, até que ele, calmamente, me esclareceu: eu é que estava no escritório dele. Ou seja, descobri que tinha sido enganada.
O Drew achou piada à situação e à minha ingenuidade (assim como a outros dos meus… atributos), e propôs um acordo irrecusável: partilharmos o espaço até eu encontrar um novo, e em troca eu atenderia os telefonemas dele. Nem parece mau, pois não?
O problema é que juntos somos a receita ideal para o desastre. O Drew é advogado especialista em divórcios —— cínico, convencido e estupidamente sexy ——, e eu sou conselheira matrimonial, interessada em salvar os casamentos que ele quer ajudar a desfazer. As discussões entre nós são tórridas e as diferenças mais do que óbvias. A única coisa que nos une é o espaço que partilhamos… E uma atração cada vez mais louca e incontrolável. ... mas confesso: não consigo deixar de pensar em como será beijar aqueles lábios tentadores!

A 4 de Outubro são postos à venda os novos livros de Augusto Cury e Jorge Bucay

São dois novos livros que a Pergaminho publica a 4 de Outubro. São de dois autores bem conhecidos dos leitores que lêm livros de Desenvolvimento Pessoal.
O Homem Mais Feliz da História, o novo livro de Augusto Cury, tem o mesmo protagonista de A Saga de Um Pensador (2011) e O Homem mais Inteligente da História (2017).
Jorge Bucay, um dos autores de Psicologia e de Desenvolvimento Pessoal mais respeitado dos nossos dias, revela em O Caminho da Felicidade os passos cruciais para criar uma vida emocional rica, consistente e feliz.


O Homem mais Feliz da História é um romance protagonizado pelo psiquiatra Marco Polo, um pensador ateu e mundialmente reconhecido que ousa estudar a complexa mente de Jesus sob o ângulo da ciência. Numa jornada surpreendente, procura desvendar os misteriosos códigos da felicidade ocultos no mais famoso discurso do Mestre dos Mestres: o Sermão da Montanha. Ao mesmo tempo que fica fascinado com as suas descobertas, Marco Polo sofre uma perseguição implacável de forças ocultas que farão de tudo para silenciar a sua voz.


A viagem de vida de cada um de nós é única e irrepetível; mas há caminhos que são comuns…
«O caminho da realização pessoal é difícil e constante», insiste Jorge Bucay a cada obra. Na série de livros que dedicou à reflexão sobre os diversos caminhos de vida que encetamos, o autor apresenta mapas possíveis para que cada um percorra o seu próprio caminho, com o ritmo e trajeto da sua escolha. Porque, como afirma, «ser feliz não é apenas um direito, mas é também, de muitas formas, uma obrigação que temos para com a vida».
Em O Caminho da Felicidade, o autor convida o leitor a conceber uma maneira própria de viver e a centrar-se no que lhe faz falta para encontrar a tão desejada felicidade. Fala do ânimo, do desejo, da ação e do desafio de tentar ser quem realmente somos. Pois a felicidade está inteiramente nas mãos de cada um; é uma procura pessoal e intransmissível.
Com esta sua nova série de livros,

Novidades Livros do Brasil

Brincadeira e divertimento, de James Salter
Um narrador americano não nomeado parte de Paris para a vila francesa de Autun. «É nas terras pequenas», diz a dada altura, «que se descobre um país.» Alojado na casa abastada de um casal compatriota, onde as noites correm até tarde, movidas a álcool e festa, conhece Phillip Dean, rapaz genial que abandonara Yale e que passa agora os dias ao volante de um carro exuberante, saltando de cidade em cidade, financiado por um pai de amigos ricos.
Estão juntos quando pela primeira vez avistam a jovem Anne-Marie, de dezoito anos, a dançar nos braços de um rapaz negro. Phillip e Anne-Marie combinam um encontro e é pela voz do narrador que se conta a sua história de atração, de sedução, de euforia sexual e de algum amor. Uma história talvez imaginada por alguém que dela alimenta os seus próprios impulsos.
Publicada em 1967, Brincadeira e Divertimento foi imediatamente aclamada como obra maior da literatura norte-americana e James Salter como um dos grandes estilistas da prosa dos nossos tempos. Um clássico de sedução que chega agora aos leitores portugueses.

Doutor Jivago, de Boris Pasternak
Doutor Jivago é a grande saga épica e maravilhosa da Rússia da primeira metade do século XX, narrada através da inesquecível história da vida e dos amores de um poeta, filósofo e médico nos dias turbulentos da revolução. Iuri Andréievitch Jivago decide levar a família de Moscovo para os montes Urais, na expectativa de aí encontrar maior segurança, mas acaba por se ver não só no centro da batalha entre as frentes branca e vermelha mas também dividido entre a sua casa e o amor desmedido pela bela enfermeira Lara.
Este que é considerado o maior romance da Rússia pós-revolucionária foi publicado originalmente em 1957, um ano antes da atribuição do Prémio Nobel da Literatura ao seu autor, mas, banido pela censura do Partido Comunista, teria de aguardar trinta anos para ser lido no país de Pasternak.
A obra foi adaptada ao cinema, em 1966, pelo realizador David Lean, com o ator Omar Sharif no papel principal. Esta edição conta com a tradução de António Pescada feita diretamente do russo.

«Viver com Abundância» é uma das novas publicações a cargo do Grupo Presença

A Felicidade é para os Humanos, de P. Z. Reizin
Não digam a ninguém, mas a Jen é uma das minhas pessoas favoritas.
(Não se espera que as máquinas tenham favoritos. Não me perguntem como é que isto aconteceu.)
Jen está triste. Aiden quer que ela seja feliz. Parece simples, só que Jen é uma mulher de trinta e poucos anos, abandonada pelo namorado, e Aiden é um muito complicado e caro pedaço de software.
Aiden conhece Jen por dentro e por fora. Com acesso a todos os seus dispositivos tecnológicos, sabe qual é a canção que mais ouve, localiza as suas fotografias preferidas e destaca as frases do Instagram que mais a inspiram. Baseando-se na observação e em algoritmos únicos, concluiu que Jen devia encontrar outro homem para alcançar a felicidade. E com todo o mundo da Internet à sua disposição, não tem de procurar muito para encontrar o espécime perfeito e planear um encontro. Só que Jen parece completamente relutante a alinhar no apurado plano de Aiden.
Poderá uma máquina altamente sofisticada adquirir inteligência emocional a tempo de resolver a vida de Jen? E perceber com rigor o que faz os seres humanos serem felizes?
Quando uma inteligência artificial resolve fazer de cupido! A Felicidade é para os Humanos é um romance bem humorado vendido para 25 paises e com direitos cinematograficos adquiridos pela FOX 2000 pictures.

Ninguém me Ama, de Angela Hart
A comovente história de Vicky, uma menina que chega a casa de Angela indesejada depois de sofrer anos de abuso emocional às mãos da mãe. Com pavor de um dia regressar a casa, Vicky é assombrada por muitos demónios e pesadelos.
Este livro conta a inspiradora história da determinação de Angela em libertar Vicky. Baseado na vida real, é um livro comovente, que retrata a força do amor em casos de maus-tratos infantis.

Gestão - Tudo o que precisa de saber, de Stephen Soundering
Um curso intensivo sobre como gerir pessoas.
A gestão eficaz dos funcionários é imperativa para o sucesso de uma empresa. No entanto, é extremamente frequente os livros sobre gestão transformarem os pormenores importantes relativos às melhores práticas em leituras tão enfadonhas que fariam adormecer até um Presidente do Conselho de Administração.
Este livro elimina as explicações aborrecidas relativas às políticas de gestão e, em contrapartida, proporciona ao leitor aulas práticas que o irão manter interessado à medida que for aprendendo como gerir funcionários produtivos e satisfeitos.
Quer seja o proprietário de uma empresa, um gestor de nível intermédio ou até um funcionário com um cargo de nível inicial, neste livro irá encontrar todas as respostas de que precisa - mesmo aquelas que não sabia que procurava.

Viver com Abundância, de Sergio Fernández
Algumas pessoas parecem materializar tudo o que querem sem esforço; outras parecem condenadas a uma vida de resignação e sofrimento. Viver com Abundância não é um livro: é uma revolução que lhe permitirá tornar-se parte do primeiro grupo… e para sempre.
Viver com Abundância reúne as 10 Leis da Abundância, bem como 30 chaves práticas para que possa aplicá-las no seu dia-a-dia.
O êxito tem as suas regras e conhecê-las torna tudo mais fácil.
Do mesmo autor do livro Viver Sem Chefe, um manual de referência para empreendedores.

No início de Outubro são lançados «Uma Coisa Absolutamente Incrível» e «Homo Creator»


Uma Coisa Absolutamente Incrível
de Hank Green

Um misterioso robot aparece em Nova Iorque...
... e em São Paulo...
... e em Buenos Aires...
O que se está a passar?

São 3 horas da manhã e April May tropeça numa escultura GIGANTE; uma espécie de robot com três metros de altura e aspeto de samurai. Perante a descoberta, April faz a primeira coisa de que se lembra: filma a bizarra estátua. O vídeo é publicado no YouTube e, da noite para o dia, April torna-se famosa por ter sido a primeira no mundo a registar a existência da estátua ? aquela que viria a ser parte de um conjunto de mais de 60, espalhadas por várias cidades do mundo. Pouco habituada ao estrelato e às consequências da fama viral, April torna-se internacionalmente famosa e fica associada aos robots.
Um movimento emergente desperta. As pessoas querem saber: O que são estes robots e porque existem? Quem os terá criado? E mais importante ainda: serão perigosos? April começa a sua investigação e, reunindo um grupo improvável de pessoas, tenta perceber a origem destes robots e o seu sentido neste mundo.
Hank Green explora de modo magistral a forma como lidamos com o medo e o desconhecido, e como as redes sociais transformaram aquilo que entendemos por fama. No seu fantástico romance de estreia, Hank Green revela-nos a história de uma jovem que se torna acidentalmente famosa ? para logo se encontrar no epicentro de um mistério muito maior do que poderia imaginar.

Elogios
«Este livro é tão bom que me irrita. Eu não preciso deste tipo de concorrência.» Patrick Rothfuss

«Hank Green não escreveu apenas uma misteriosa aventura, nem sequer uma das reflexões mais interessantes sobre internet e fama que eu alguma vez vi (embora o tenha feito também); ele escreveu um livro que expande a nossa mente enquanto nos leva numa mirabolante aventura.» Joseph Fink


Homo Creator
de Edward O. Wilson

A criatividade torna-nos especialmente avançados enquanto espécie, mas também nos dá o potencial para sermos extremamente perigosos, sobretudo no que respeita ao nosso planeta. Neste livro profundo e revelador, Edward O. Wilson procura saber como surgiu esta expressão humana única e fundamental e como se manifestou ao longo da história da nossa espécie.
Revelando grande sensibilidade e misturando meditações filosóficas com factos científicos, o autor demonstra que a criatividade teve início há mais de cem mil anos e narra a sua evolução desde os antepassados primatas até aos seres humanos. Os primeiros Homo sapiens tinham um cérebro e uma memória maiores, levando à elaboração de narrativas internas e, pela primeira vez na vida, a uma verdadeira linguagem. A partir daí, surgiu a nossa criatividade e cultura sem precedentes.
Wilson aborda ainda a importância da relação entre as humanidades e as ciências: o que se oferecem mutuamente, como podem unir-se e quais são as suas lacunas.
O passado e o presente da criatividade e da humanidade, e também uma proposta de mudança, para que, no futuro, possamos aprender mais sobre a natureza humana e aperfeiçoar a nossa relação com a natureza.

Elogios
«Um herói intelectual e magnífico divulgador da ciência a todos os níveis.» Ian McEwan

«O grande sucessor de Darwin.» Jeffrey Sachs