sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Passatempos livros dos filósofos Epicuro e Plutarco

Livros dos filósofos gregos Epicuro (341-270 a.C.) e Plutarco (46–120 d.C.) estão a ser oferecidos, em passatempo, neste link.

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

«Como se escreve um romance policial», de G. K Chesterton, é uma das novidades da Alêtheia


Coração de Cão
de Mikhail Bulgakov

Edição: Fevereiro 2014
Nº de págs.: 169

Sinopse
Uma sátira mordaz ao «homem novo» soviético, Coração de Cão, escrito em 1925, apenas pôde ser publicado na União Soviética em 1987, com a perestroika.

Um eminente cientista, especializado em rejuvenescimento humano, enceta uma experiência a um cão vadio das ruas de Moscovo, Charik, depois de o levar para o seu apartamento e ganhar a sua confiança. O respeitável professor transplanta-lhe a hipófise e testículos de um indivíduo acabado de morrer, e o resultado é inesperado: o cão transforma-se em homem, mas um da pior espécie – arrogante, bêbado, desagradável, apoiante do proletariado, que se passou a chamar Poligraf Poligrafovitch Charikov. E assim o professor vê-se perseguido por todo o género de comités e comissões estatais e proletárias que não suportava, deslumbrados com o cão que se transformara em homem numa experiência de laboratório.

Como em toda a sua escrita, Bulgakov sublinha neste livro o irracional, o escárnio e a sátira, no melhor retrato daquilo que foi o «homem novo» soviético.

Agora numa nova edição revista.

Sobre o autor
O romancista e dramaturgo Mikhail Bulgakov (1891-1940) é considerado um dos grandes nomes da literatura mundial do século XX pelo seu talento extraordinário para representar o grotesco e o fantástico. Nascido numa família de classe média, formou-se em medicina, prática que acabou por abandonar em prol do jornalismo e da escrita. O Mestre e a Margarida é outra das suas grandes obras, só publicada postumamente, em 1966.
Como se escreve um romance policial
de G. K. Chesterton

Edição: Fevereiro 2014
Nº de págs.: 110

«O romance policial difere dos outros pelo facto do leitor só ficar satisfeito se sentir que foi enganado.» G. K Chesterton

Da obra: Mais um texto notável, a juntar à colecção que a Alêtheia tem vindo a publicar de G.K. Chesterton, o criador de Padre Brown, cujas histórias detectivescas ao melhor estilo britânico nos agarram até à última página. Nesta obra, Chesterton debruça-se sobre o método e a crítica à escrita deste género literário e com a sua natural acutilância (sempre actual apesar da época) analisa os melhores da literatura mundial.

Sobre o autor
Gilbert Keith Chesterton, conhecido como G. K. Chesterton (1874-1936) foi um escritor, poeta, narrador, ensaísta, jornalista, historiador, biógrafo, filósofo, desenhista e conferencista britânico. O Homem Eterno, Ortodoxia, Tremendas Trivialidades, A Inocência do Padre Brown, O Homem que era Quinta-Feira, S. Tomás de Aquino, Disparates do Mundo e São Francisco de Assis, são obras do autor já editadas pela Alêtheia Editores com grande sucesso.

http://www.aletheia.pt/


quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Passatempo: «Cartas, Máximas e Sentenças», de Epicuro




Para te habilitares a ganhar o livro em sorteio, responde acertadamente ao formulário seguinte:


O Passatempo decorrerá até ao dia 10 de Março.

Boa sorte!



Regras do Passatempo:
1) O passatempo decorrerá entre os dias mencionados, sendo exclusivo a participantes residentes em Portugal;
2) Será validado exclusivamente as participações com as respostas acertadas e será aceite apenas uma participação por pessoa ou email (salvo mencionado o contrário);
3) O vencedor será sorteado aleatoriamente através do Random.org e o seu nome publicado aqui neste post, além de ser comunicado ao mesmo via e-mail. Se ao fim de 15 dias, após ser contactado pelo administrador deste blogue, o vencedor não reclamar o prémio, será escolhido outro vencedor;
4) O administrador deste blogue e/ou a editora não se responsabiliza por eventuais extravios dos livros, aquando da expedição dos mesmos ao vencedor. 

domingo, 23 de fevereiro de 2014

«O Crime de Lorde Arthur Savile e outras histórias», de Oscar Wilde

Editora: Europa-América
Ano de Publicação: 2007
N.º de Páginas: 128

O Fantasma de Canterville é um dos cinco contos coligidos neste livro. Nele, Oscar Wilde narra-nos a história de um atormentado fantasma que há mais de trezentos anos aterroriza sucessivas gerações da família Canterville, em sua mansão, numa Londres mil-oitocentista. Os últimos descendentes dos Canterville decidem pôr a casa à venda e assim, passarem o testemunho fantasmagórico a outros hóspedes. Os Otis, uma família americana compra a mansão mesmo advertida das histórias de assombrações. Mr. e Mrs Otis são republicanos e educaram os quatro filhos baseando-se no dogma de um mundo materialista, maquinal e sem floreados líricos nem sentimentalistas. Portanto, o medo desenfreado que os antigos habitantes sentiam em relação ao fantasma («(…) um velho com um aspecto terrível. Os olhos de carvão em brasa, o cabelo grisalho; as roupas, de corte antigo, sujas e rasgadas (…)») para esta família é inexistente e isso comprova-se logo na primeira noite, em que o fantasma se revela aos novos inquilinos, mas nenhum membro da família se sente abalado pela sua aparição e até ridicularizam-no. O fantasma — que até aprecia a poesia — passa, então, a temer os vivos quando todas as suas tentativas de assustá-los passam incólumes. Virgínia é a única dos filhos que deixa o seu sangue-frio de lado e aborda-o, tentando compreender o seu historial de vida e sentimentos. Sim, sentimentos. A temática gótica do conto está dispersa quanto baste, tornando O Fantasma de Canterville uma leitura prazerosa, regada de ironia e sátira entre as sociedades americana versus britânica.
As outras histórias de mistério, comicidade e sagacidade aqui incluídas são: O Crime de Lorde Arthur Savile, A Esfinge sem Segredos, O Milionário Modelo e O Retrato do Sr. W.H.


Passatempo

 
              Passatempo com oferta de 2 exemplares deste livro de Plutarco a decorrer aqui



«O Coração das Trevas»


O Coração das Trevas
de Joseph Conrad
Sinopse
Esta obra-prima do século XX tem tido uma influência que vai além da sua superior qualidade literária. Esta parábola sobre o «coração negro» do Homem, dramatizada no alegado «continente negro», tudo transcende, adquirindo a estatura de uma das maiores, tormentosas e visionárias obras do mundo ocidental. Soberbo. 
Excertos
«Subir o rio era o mesmo que viajar para trás, até às primeiras idades do mundo, quando a vegetação transbordava da terra e as árvores reinavam. Uma torrente deserta, um grande silêncio, a floresta impenetrável. O ar era quente, espesso, muito pesado e mole. A luz solar não tinha alegria. Longos troços de rio deserto perdiam-se por lonjuras de enorme sombra. Nas margens de areia prateada, hipopótamos e crocodilos tomavam lado a lado banhos de sol. As águas largas corriam entre a confusão de ilhas arborizadas; uma pessoa perdia-se naquele rio como num deserto, e todo o dia tropeçava em baixios, tentava encontrar um canal nagevável e acabava por julgar-se vítima de feitiço, isolada para sempre do que até ali conhecera - sei lá onde - muito longe - talvez noutra vida.» (p. 61)

«O espírito humano de tudo é capaz - porque dentro dele há tudo, não só o passado como o futuro.» (p. 65)

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

«A Montanha e o Titanic», de Luísa Franco

Editora: Parsifal
Data de Publicação: Fev. 2014
N.º de Páginas: 196

Foram seis os portugueses vítimas do naufrágio do Titanic: José Joaquim Brito, Domingos Coelho, Manuel Estanislau, José Neto Jardim, Manuel Franco e Álvara Bitancurt. O primeiro do continente, os quatro seguintes naturais da Madeira e a única mulher era açoriana. Todos morreram a 15 de Abril de 1912. Poucos dos descendentes destes homens que viajavam com destino à América em busca de riqueza, ainda vivem hoje com memórias dessa época, inícios do séc. XX, dos dias de miséria e isolamento, condição da insularidade de quem nasce ilhéu. É o caso de Luísa Franco, autora de A Montanha e o Titanic, romance memorialístico que iniciou e terminou com muito custo físico e emocional.
Fora diagnosticado a esta professora um cancro no mesmo dia em que se reformara do Ensino, após trinta anos a educar jovens na Vila da Madalena, na Ilha do Pico. Foi esta doença que consciencializou esta mulher «isolada no meio do Atlântico», sobre a efemeridade da sua vida e foi a força motriz que a professora estava necessitando para escrever a história dramática dos seus avós Manuel e Álvara, e assim, de uma certa maneira, fazer da escrita um processo catártico, pois Luísa nunca conseguiu esquecer essa tragédia que lhe levou os avós.
O romance está dividido em duas partes. A primeira é totalmente verídica, e é a que Luísa ouviu contar pelo seu pai Tomás Franco, o único filho dos avós, o que ficou na Ilha da Madeira em 1912, enquanto os pais partiam do Funchal para Inglaterra, para de lá embarcarem no majestoso e estreante barco que diziam ser inafundável, o Titanic. Nesta parte a autora traça a genealogia da sua família, desde a geração dos seus bisavós Afonso e Palmira, que viviam no Pico, nos Açores. Conta que o bisavô, em 1907, após a morte da avó (e do cão) viajou até ao Funchal com a filha Álvara, para embarcarem para a América, mas a avó havera se apaixonado por um chapeleiro natural da Calheta, na Ilha da Madeira, Manuel Franco, e deixara o pai viajar sozinho. Os jovens casaram-se, tiveram um filho, Tomás Franco (o pai de Luísa) e seguiram também o sonho americano, fazendo tenções de vir buscar Tomás após fazerem algum dinheiro. A primeira parte deste livro termina até onde os factos são conhecidos, até Tomás e Álvara embarcarem no Titanic. Intercruzado com estes relatos a autora descreve a atmosfera social, económica e cultural das duas ilhas onde as suas famílias viveram: a Madeira e Açores
Na segunda parte, que começa na pág. 83, a autora introduz pela primeira vez ficção na história, e narra a viagem dos avós no Titanic, do dia 10 de Abril até ao trágico embate com o icebergue e afundamento.
Ao longo do livro Luísa Franco descreve amiúde a evolução da sua doença — «a Besta», como ela a trata —, relata as visitas que recebe de três amigas médicas que lhe incentivam a fazer cirurgia no continente, e dá a conhecer ao leitor parte da sua vida do foro íntimo («Tivera tudo o que desejara. Sexo, casamento, filhos, não tinham feito parte do meu plano.») sem qualquer pudor, como como lidara com a sexualidade, a solidão, etc., e claro, fala-nos da «Montanha» (Montanha do Pico, a mais alta de Portugal), a que contempla pela janela, enquanto os seus dedos escrevem as páginas de A Montanha e o Titanic.
Em algumas páginas do livro a escrita de Luísa é angustiante, penosa. A dor que sente transpõe o papel. Frases como «Acordo hipnotizada pelo fluir do romance e violentada pelas dores que se me entranharam no corpo.» (p.122) ou «A violência das minhas dores projectam-se no romance» (p. 191) acompanha-nos, enquanto torcemos para que a ampulheta do tempo não se gaste, antes do tempo.
A Montanha e o Titanic, livro de estreia e ao mesmo tempo póstumo, é uma obra autobiográfica que se lê intensamente. É um testemunho triste, mas ao mesmo tempo um exemplo de coragem e de homenagem que uma mulher presta aos seus avós, 100 anos depois. Um livro singular. Emocionante.


Excertos:
«Paradoxalmente, se o meu intento for bem-sucedido, toda a minha vida se resumirá a uma noite. A noite do dia em que soube que ia morrer.» (p. 17)
«Conviver todos os dias com algo ou alguém que nos é infinitamente superior não nos amesquinha nem nos humilha. Reconduz-nos à nossa pequena dimensão, ao horizonte exíguo das nossas dúvidas. Sabemo-nos limitados. Não estreitos, não mesquinhos. Apenas limitados.» (p. 23)
«Hesito fortemente, fortíssimamente, em descrever a morte da Avó Álvara e do Avô Franco. Ela desassossega-me as noites, quando faço por dormir e não consigo. Nem o vulto espectral da Montanha me alivia as dores, disseminadas por todo o corpo, inundando-me a consciência.» (p. 120)


Os livros oficiais de «O Filme Lego»


Aposta da Warner Bros em 2014, O FILME LEGO chega às salas de cinema a 27 de Fevereiro. Mas, antes de se estrearem no Grande Ecrã em Portugal, Emmet, Super Cool e as outras personagens, estrelas deste fantástico filme, já brilham nos livros.


O Filme Lego: Preparar, Apontar, Colar! é um dos três livros oficiais que já estão à venda em todo o país, e vai proporcionar momentos bem divertidos, e de qualidade, entre pais e filhos. 
Este livro de autocolantes superdivertido traz imensas atividades - puzzles, diferenças, labirintos, entre muitas outras - e mais de 230 fabulosos autocolantes para colar nas páginas. Vão ser horas e horas de momentos de partilha em família.

Os outros 2 livros
O Filme Lego: Aliados Poderosos 

«O Crânio de Castelão» na Ler Devagar


Romance policial tecido por diversos talentos originários de Portugal, do Brasil, de Cabo Verde, de Timor e da Galiza, O Crânio de Castelao vai ser apresentado na livraria Ler Devagar, em Lisboa, no próximo dia 25 de Fevereiro.

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Excerto de «A Montanha e o Titanic»

«Hesito fortemente, fortíssimamente, em descrever a morte da Avó Álvara e do Avô Franco. Ela dessassossega-me as noites, quando faço por dormir e não consigo. Nem o vulto espectral da Montanha me alivia as dores, disseminadas por todo o corpo, inundando-me a consciência.» (p. 120)

Luísa Franco in A Montanha e o Titanic, Edições Parsifal, 2014

Passatempo: «Como tirar proveito dos inimigos», de Plutarco


Neste breve tratado, descobrirá passo a passo como desmontar todas as formas estranhas de que o inimigo se reveste e assim estar preparado para se defender das suas investidas, aprendendo deste modo a bem praticar a arte da sobrevivência. (Lê a sinopse completa aqui)

Para te habilitares a ganhar 1 dos exemplares em sorteio, responde acertadamente ao formulário seguinte:


O Passatempo decorrerá até ao dia 28 de Fevereiro.

Boa sorte!



Regras do Passatempo:
1) O passatempo decorrerá entre os dias mencionados, sendo exclusivo a participantes residentes em Portugal;
2) Será validado exclusivamente as participações com as respostas acertadas e será aceite apenas uma participação por pessoa ou email (salvo mencionado o contrário);
3) O vencedor será sorteado aleatoriamente através do Random.org e o seu nome publicado aqui neste post, além de ser comunicado ao mesmo via e-mail. Se ao fim de 15 dias, após ser contactado pelo administrador deste blogue, o vencedor não reclamar o prémio, será escolhido outro vencedor;
4) O administrador deste blogue e/ou a editora não se responsabiliza por eventuais extravios dos livros, aquando da expedição dos mesmos ao vencedor.

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Suma de Letras publica o 1.º livro da trilogia erótica que é um fenómeno literário em Itália


 
Vejo-te
de Irene Cao

Data publicação: 19/02/2014
Páginas: 304
Editora: Suma de Letras

Sinopse
Se fosse possível capturar o prazer, Elena fá-lo-ia com os olhos. Com vinte e nove anos, de uma beleza inocente mas vistosa, ainda não sabe o que é a paixão. O seu mundo gira à roda do fresco que está a restaurar num palácio em Veneza, a cidade em que nasceu. Mas tudo muda quando conhece Leonardo, um chef de fama internacional, que irrompe na sua vida, arrasando tudo: a recente história de amor com Filippo, a ideia que sempre teve de si própria e, principalmente, a sua forma de viver o sexo.

Porque Leonardo, inquilino inesperado do elegante palácio em que Elena trabalha, chegou para lhe abrir as portas de um paraíso inexplorado cujas chaves só ele possui. Mestre na arte de dar prazer através das suas criações culinárias, Leonardo sabe que o prazer é uma conquista de todos os sentidos. E promete levar Elena para lá dos seus limites, até ao doce e perigoso abismo da obsessão. Mas sob uma condição: Elena nunca poderá apaixonar-se por ele. Elena não tem alternativa senão aceitar e deixar-se seduzir por aquele homem de passado obscuro, que parece fugir do seu desejo de o amarrar…
Foto © Al Bruni

https://www.facebook.com/pages/Suma-de-Letras-Portugal/447625115346375?fref=ts