segunda-feira, 30 de junho de 2025

«Que Faremos com José Saramago?» entre as novidades da Tinta-da-china


Além do livro de literatura de viagens A Estação, da autoria de Robert Byron, que 
descreve um lugar sagrado e misterioso da Grécia, Monte Athos, são novas publicações da Tinta-da-china os seguintes títulos.

Texto sinóptico
A partir do título da peça teatral 'Que Farei com Este Livro?' — e revisitando crónicas, poemas, peças, romances, contos, ensaios, memórias, depoimentos —, ensaiam‑se aqui novas análises da obra plural e inovadora de José Saramago e do seu exemplo enquanto cidadão empenhado nos problemas humanos, sociais, políticos e religiosos. Pensador arguto, agitador de consciências, humanista insubmisso e livre de militâncias ortodoxas ou politicamente correctas, escritor universal, Saramago foi, e é, inspiração para quem pretenda ser construtor do seu presente e do seu futuro. Partindo das palavras e ideias deste homem que nasceu para ser anónimo e acabou por se tornar parte da História, Que Faremos com José Saramago? propõe a todos que as histórias reais e as vontades sejam elevadas a acções consequentes no espaço individual e simultaneamente colectivo que é, em escalas diversas mas igualmente válidas, o de cada um de nós.
Organização e prefácio de Carlos Nogueira e José Vieira.


Texto sinóptico
Três Discursos sobre Eros é uma meditação sobre o diálogo Fedro, de Platão, e especialmente sobre o modo como nele se pensa a dupla natureza de eros: este é uma forma de “loucura” — um desejo de posse e um perder‑se num mundo de ilusão —, mas é também “divino”, uma experiência da beleza que desperta a alma para a interrogação da verdade. O fio dessa meditação é dado pela discussão da relação entre filosofia e poesia, do carácter poético‑literário do texto platónico e da origem das imagens platónicas de eros nos poemas de Safo e em toda a tradição poética dos gregos. Esse fio leva também à reflexão sobre múltiplos ecos das questões platónicas em autores como Nietzsche e Proust e, acima de tudo, sobre a interpretação do Fedro nas obras de Hegel, Heidegger e Thomas Mann. Desta forma, o livro faz pensar no eros platónico como uma experiência surpreendentemente moderna de subjectivização e autenticidade — mas, ao mesmo tempo, como uma experiência da beleza e da verdade que devemos questionar se não estará irremediavelmente perdida para nós.
Da autoria de João Constâncio.



Texto sinóptico
Se Fosse Fácil era para os Outros, de Rui Cardoso Martins
Uma descoberta: desde sempre, na «terra dos livres», a loucura, a mentira e a estupidez aguardavam a hora de serem largadas à solta contra a democracia e contra o Mundo.
Entre cartas que chegam para alguém que morreu, créditos que podem ficar tão mal parados como a vida, a urgência de alguma redenção, cinco amigos decidem atravessar um dos mais complexos territórios sobre a terra: os Estados Unidos da América. De Nova Iorque ao Sul profundo, de amores nativos a tragédias com asas, em busca de um destino com Cataratas do Niágara ou apenas de alguma leveza, os destemidos (e intempestivos) viajantes atravessam estados de alma, noites de copos e manatins, vigílias contra (ou a favor…) da pena de morte, abismos raciais e emocionais, jogos de sorte, duelos de pistola, cidade após cidade, sem medo do que vão perdendo pelo caminho. Doçura, violência, mares de ciclone e desertos atómicos.
E quem sabe se também não ganharão alguma coisa? Até porque, se fosse fácil…

Diário de viagem «Rio Minho» resgata do esquecimento uma das fronteiras mais antigas da Europa

'K Viagens' é uma colecção da Faktoria K de Livros, uma chancela da Kalandraka, que desvenda a história e os testemunhos reais de sítios míticos. Iniciou-se com Vertigem Horizontal - Uma cidade chamada México, de Juan Villoro, que nas suas páginas compõe um enorme fresco do caos mítico e simultaneamente intimista da capital do seu país.
O novo título da colecção, Rio Minho - Uma viagem entre solstíciosoriginalmente publicado em galego, foi reconhecido com o XVIII Prémio Eurostars de Narrativa de Viagens. escritor Xesús Fraga, nascido em Londres mas a viver desde sempre em Galiza, resgata do esquecimento uma das fronteiras mais antigas da Europa.
Duas leituras que nos dão uma perspetiva única e nos fazem viajar no tempo e espaço.

Texto sinóptico
A viagem que resgata do esquecimento uma das fronteiras mais antigas da Europa...
Durante seis meses, entre o solstício de Inverno e o de Verão, o escritor e jornalista galego, Xesús Fraga, desafiou-se a trilhar, da nascente até à foz, o curso do rio Minho ao longo dos seus 315 quilómetros.
Nesta viagem natural e contemplativa, narrada com sedução e engenho, o autor conduz com mestria o leitor por uma rota que parte não só à descoberta da "coluna vertebral, física e simbólica da Galiza", como também das paisagens e testemunhos que, dos dois lados desta fronteira de água, unem e simultaneamente distinguem galegos e portugueses.
Mesclando um estilo tão lírico quanto documentado, Fraga transcende a dimensão natural do rio e imerge na História e nas estórias das suas gentes, desvendando tradições, cultura, arte ou gastronomia, ao mesmo tempo que reflecte sobre o seu passado, presente e futuro, num genuíno retrato líquido dessas regiões ribeirinhas.

domingo, 29 de junho de 2025

Novo lançamento da Paulinas Editora: «Tesouro dos Exorcistas»

Uma das mais recentes publicações da Paulinas intitula-se Tesouro dos Exorcistas, obra que resulta de um trabalho árduo e ousado de Nuno André, autor que
entre outros livros, já escreveu Magia - Um olhar sobre um tesouro oculto e Medalha Milagrosa.

Texto de Apresentação
Tesouro dos Exorcistas é uma obra de fôlego que reúne, como nunca antes, os principais textos, rituais, orações e ensinamentos da tradição cristã sobre o exorcismo, a bruxaria e o combate espiritual. 

Fruto de investigação rigorosa, experiência pastoral e fidelidade à doutrina da Igreja, este livro oferece ao leitor uma visão histórica, teológica e prática sobre a presença do Mal, a sua ação no mundo e os meios de o enfrentar. Aqui respondem-se, com clareza e profundidade, às grandes questões que atravessam séculos: Quem é o Diabo? Qual é a origem da bruxaria? Existem malefícios reais? Que poderes invocam os feiticeiros? E, sobretudo, como pode a fé proteger e libertar? 
Com base em textos antigos e documentos oficiais, testemunhos de santos, reflexões espirituais e fontes raras, esta obra revela segredos escondidos, desfaz mitos e conduz o leitor por um caminho de discernimento e libertação.

O autor
Nuno André é Professor de EMRC e doutorando na Universidade Nova de Lisboa, na especialidade de História do Livro Antigo. Aprofundou os seus estudos em comunicação e espiritualidade em Roma, na Universidade Pontifícia de la Santa Croce (Comunicação da Igreja), Regina Apostolorum (Exorcismos e Libertação) e Anselmianum (Espiritualidade Monástica). É Diretor de Comunicação do Centro de Estudos Florestais, do Laboratório Associado TERRA e da Paulinas Editora. 

Outra novidade da Paulinas: Tudo Pede Salvação.

Romance histórico «A Última Mensagem de J.C.», de Maria Lucília F. Meleiro


A Modocromia publicou recentemente A Última Mensagem de J.C., um romance que retrata com intensidade o misticismo e os profetas da Palestina no tempo de Jesus Cristo, apoiando-se em fontes arqueológicas e documentais contemporâneas e nas mais recentes investigações usando as novas tecnologias.

A autora, Maria Lucília F. Meleiroé natural de Lisboa e licenciada em Filologia Germânica pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Fez pós-graduações e mestrados em Desenvolvimento Pessoal e Social, com uma tese sobre Desenvolvimento e Imaginação e em Literatura Inglesa com uma tese sobre Thomas Browne. 
Foi docente durante vários anos, como professora do Quadro de Nomeação Definitiva do Ministério da Educação. 
É membro da A.P.E. (Associação Portuguesa de Escritores) e da A.P.P. (Associação Portuguesa de Poetas). 
Recebeu várias distinções, como a Medalha de Mérito Cultural (Universidade Internacional Sénior).

Texto sinóptico
A Última Mensagem de J.C.
é uma narrativa situada no tempo de Jesus que lança luz sobre alguns aspectos da vida na Palestina no Século I.
O colaboracionismo corrupto do rei Herodes, os procuradores fantoche impostos pelos romanos, a existência de numerosas seitas tanto religiosas como políticas, animam o cenário e tornam propícia a emergência de projectos apocalípticos, ao jeito da tradição milenar de Israel.
A promessa da vinda de um Messias libertador, portador da Mensagem de uma Nova Ordem que dominaria o mundo, exalta os espíritos, e essa Mensagem, que hoje encaramos como humanista e fraternal, assumiu então, por vezes, contornos de grande transformação social revolucionária, ligada ao que então se julgava o iminente colapso do mundo romano dominante.
É através do testemunho do centurião Caius Fabius, presente na Torre Antónia na altura da Paixão, que temos acesso aos momentos chave desta narrativa.
Tal como hoje sucede, a Palestina de então era um cadinho incandescente, onde fervilhavam incontroláveis paixões e sangrentas revoltas.
J.C. uma morte desejada por todos ou apenas por alguns? 

Bibliografia
Autora do ensaio A Mitologia dos Povos Germânicos (Ed. Presença, 1994), dos livros de poesia com edições bilingues Flor do Caos | Flower of Chaos (Ed. Apenas Livros, 2014) e Conjugações Imprevistas | Conjugaisons Imprévues (Modocromia, 2024), e dos romances históricos A Rosa de Alexandria (Ed. Presença, 2002), Iraque - O Pranto de Ishtar (Ed. Ésquilo, 2010), As Máscaras da Paixão (Ed. Ésquilo, 2013) e agora A Última Mensagem de J.C. (Modocromia, 2025).
ensaísta, investigadora e palestrante colaborou em várias antologias poéticas e tem no prelo A Agonia dos Impérios, o último romance pertencente à Tetralogia do Médio Oriente e Arkana Maxima, uma compilação de artigos diversos.
A sua obra está traduzida em francês, inglês, espanhol, alemão, árabe, romeno e farsi.

Tradução literária
Maria Lucília F. Meleiro trasladou para o nosso idioma as obras Os Filhos do Graal (1996), O Sangue dos Reis (1997), O seu perfil astrológico (2003)A Arte Tibetana do Pensamento Positivo (2005) e As Desventuras de Margaret (1999) - todos publicados pela Editorial Presença.

sábado, 28 de junho de 2025

Porto Editora apresenta «O Expresso de Paris», o novo romance de Emma Donoghue

Emma Donoghue (n. 1969), a autora irlandesa de O Quarto de Jack (adaptado ao cinema em 2015 sob o título 'O Quarto', protagonizado por Brie Larson, que venceu o Oscar de Melhor Actriz pelo seu desempenho), O Prodígio (transposto para filme em 2022 pela Netflix, com Florence Pugh) e A Dança das Estrelas regressa à ficção com uma história com um enredo cheio de tensão e uma perspetiva da sociedade francesa do fim do século. Inspirado num desastre ferroviário de 1895, que ficou famoso pelas imagens extraordinárias da estação de Montparnasse, O Expresso de Paris é um romance intenso com um grupo de personagens fascinantes.

Sinopse
O expresso Paris-Granville é o cenário onde se encontram pessoas vindas de lugares tão próximos como a Bretanha e Irlanda ou tão distantes como a Rússia, a Argélia, a Pensilvânia ou o Camboja.
Nas várias carruagens seguem artistas e estudantes, deputados a caminho da abertura do Parlamento, lésbicas e gays, uma mulher grávida, um vendedor ambulante de café e também uma jovem anarquista francesa, Mado Pelletir, que tem um plano assustador.
Mas quando começa a interagir com os outros passageiros, descobre que eles são mais do que apenas um conjunto de rostos desconhecidos.
Evocativo e rico em simbolismo O Expresso de Paris capta sem esforço a política, o glamour e o caos que marcaram o fim do século XIX.

Elogios
«Os fãs de Titanic vão apaixonar-se por este romance historicamente envolvente de glamour, arrogância, caos e sofrimento.»
Oprah Daily

«Cativante! Emma Donoghue escreve com riqueza de detalhes... O Expresso de Paris traz grandes questões sobre a interconexão humana num thriller histórico de tirar o fôlego que eu não consegui largar.» Shelby Van Pelt

«Uma mistura fascinante de comentário social e mistério. Resultado de uma pesquisa rigorosa, este thriller representa também de forma meticulosa a vida real dos passageiros do Expresso de Paris. Se a máquina a vapor é um feito surpreendente de engenharia, o mesmo acontece com este romance viciante de Donoghue.» Washington Post

quarta-feira, 25 de junho de 2025

Tinta-da-china publica «A Estação», de Robert Byron


Além de Três Discursos sobre Eros, de Que Faremos com José Saramago? e de Se Fosse Fácil era para os Outros, a 
Tinta-da-china publica o seguinte livro.

Robert Byron (1905-1941) nasceu no Reino Unido e é considerado um dos maiores autores de literatura de viagens do século XX. Em 1933 visitou a Pérsia e o Afeganistão, viagem que relatou em A Estrada para Oxiana (Tinta-da-china, 2014), obra de referência que Bruce Chatwin descreveu como «um texto sagrado, acima de qualquer crítica». 

Um novo título deste autor será publicado, A Estação
com tradução portuguesa assinada por Raquel Mouta e prefácio de Carlos Vaz Marques, que escreve: «Este livro não é um mero relato de viagem, mas uma exploração da alma bizantina, conduzida por alguém que não se contenta com uma observação superficial. Não se limita a descrever mosteiros, ícones e frescos — mergulha no espírito do lugar, tentando compreender o que faz do Monte Athos um microcosmo único, onde o tempo parece ter parado.»

Texto sinóptico
Monte Athos: o lugar mais sagrado e misterioso da Grécia
O Monte Athos, centro espiritual do monasticismo ortodoxo oriental, é um estado autónomo, com o seu próprio calendário e um horário solar, onde as mulheres estão proibidas de entrar. Esta bela e acidentada península da região da Macedónia, referida já em Heródoto, é um local de refúgio desde os primórdios do cristianismo.
Em 1927, com 22 anos, Robert Byron fez uma viagem com amigos ao Monte Athos que o influenciaria para o resto da vida. Neste livro, com espírito crítico, sentido de humor e rasgo literário, regista descrições dos monges e visitantes, do seu quotidiano, das paisagens e dos tesouros preservados pelos mosteiros, lançando luz sobre um mundo antigo e enigmático, há muito escondido dos olhos de forasteiros.

sexta-feira, 20 de junho de 2025

«África Minha», o livro da vida de milhares de leitores, ganha uma nova edição

Além da reedição de As Nove Magníficas, obra onde Helena Sacadura Cabral sublinha a importância do poder feminino na nossa História, a 2 de Julho a Clube do Autor reedita também África Minha, da escritora dinamarquesa Karen Blixen. Esta obra foi adaptada para o cinema em 1985, com interpretações de Meryl Streep e Robert Redford.
Este título - prefaciado por Laurinda Alves - pertence à Colecção 'Os Livros da Minha Vida', que conta com obras como Mulheres Apaixonadas, Terra Abençoada, Retrato de uma Senhora, entre outros.

Texto sinóptico
Em 1914, Karen Blixen chegou ao Quénia com o marido para gerir uma plantação de café. Imediatamente conquistada pelo mágico local, a autora passou aí os anos mais felizes da sua vida, até ao colapso da plantação. Foi então forçada a regressar à terra natal, a Dinamarca, onde escreveu África minha. No livro, Blixen despede-se, de forma comovente, da adorada terra e revela a sua profunda amizade pelas paisagens, pelas pessoas, pelos animais - e por Denys Finch- Hatton.
Escrito com uma vivacidade que nos faz sonhar imediatamente com o continente africano, África minha retrata um estilo de vida desaparecido para todo o sempre.
Em Sombras no capim, Karen Blixen retoma a história cativante da sua vida no Quénia iniciada em África minha. Com afeto e sensibilidade, estas histórias iluminam o seu amor tanto pelos africanos, pela sua dignidade e tradições, quanto pela beleza e exuberância das paisagens, Sombras no capim é, assim, um capítulo final emotivo na apaixonante história de Karen Blixen sobre África.

A autora
Karen Blixen nasceu em 1885 na Dinamarca, de uma família nobre, e com o marido partiu para Nairobi, onde em 1914 iniciaram uma plantação de café. Separou-se do marido em 1921 e manteve-se à frente da fazenda, com a ajuda do irmão Thomas durante os dois primeiros anos, e sozinha nos restantes oito. Neste período, Denys Finch Hatton viveu com Karen na fazenda. 
Em 1931, falida a fazenda, e morto o companheiro num acidente de aviação, regressou à Europa. É na Europa que publica toda a sua obra, que, para além de África Minha, inclui Ironias do Destino e Ehrengard - A ninfa do lago. Karen Blixen morreu em 1962.

Outras publicações da Clube do Autor que chegam às livrarias também no próximo dia 2: Porque Falham os Negócios (de Anna Faelten, Michel Driessen e Scott Moeller), Dá-me o Teu Amor (de Corinne Michaels) e Afterglow (de Phil Stamper).

quinta-feira, 19 de junho de 2025

O novo tríler psicológico de Louise Candlish intitula-se «As Últimas Férias»

A Clube do Autor publica já no próximo dia 25 o novo tríler psicológico de Louise Candlish, uma obra em que os ingredientes principais são inveja, traição e crime. 
As Últimas Férias (Our Holiday de seu título original)  é um tríler tenso, envolvente e replecto de reviravoltas sobre tensões sociais, ambição e ressentimento. 

Este é quinto título desta autora inglesa, actualmente com 57 anos, que é traduzido para o nosso idioma, após O Passageiro Misterioso (2022), um êxito junto dos leitores em vários países, incluindo Portugal, A Nossa Casa (2023), que venceu o British Book Award para o Melhor Thriller do Ano, O Único Suspeito (2024), distinguido com o prémio de Thriller do Ano por Capital Crime Fingerprint, e Nas Alturas (2025), editado no início deste ano.
O próximo livro de Louise Candlish será publicado em Inglaterra a 17 de Julho, segundo consta no seu site: www.louisecandlish.com

Texto sinóptico
As férias com vista para as águas turquesa de Pine Ridge são insuperáveis. O casal trabalhou arduamente para comprar a casa – por que não a aproveitar? Este verão, terão a companhia dos amigos que compraram uma propriedade na mesma comunidade costeira. Juntos, planeiam dias preguiçosos na praia e fins de tarde a beber rosé na varanda voltada para o mar.
Mas há problemas no paraíso. Um grupo de moradores não poupará esforços para que os proprietários de segundas habitações paguem pela sua arrogância. Uma onda crescente de pequenos atos criminosos transforma-se em algo mais ameaçador. Até ao final do verão, famílias e amizades serão dilaceradas e a localidade será conhecida por mais do que as suas praias. Será conhecida por homicídio. 
Conhece aqui outros livros da editora que serão publicados a 25 de Junho.

quarta-feira, 18 de junho de 2025

Novo livro de Marco Neves: «Gramática & Pontuação: Guia Prático para Escrever Melhor»

Desde o dia de hoje que pode ser adquirido nas livrarias Gramática & Pontuação: Guia Prático para Escrever Melhor, da autoria do professor universitário Marco Neves, onde este descreve as regras essenciais da gramática e da pontuação em português. Esta é uma obra prática e útil, que não deve ser guardada na estante, mas mantida sempre ao alcance do leitor.

O livro
Gramática & Pontuação: Guia Prático para Escrever Melhor é um instrumento de trabalho útil não só para quem escreve, mas também para quem, numa só leitura, deseja conhecer melhor o corpo (as palavras e as regras) e a roupa (a pontuação) do português na sua versão escrita e padronizada. a obra inclui ainda um breve guia para escrever melhor e uma lista de dúvidas.

- O que é a norma do português?
- Como escrever frases mais claras?
- Escrevemos «porque» ou «por que»?
- Quando e como usar a vírgula?
- Quando devemos usar a maiúscula?

O autor
É professor na NOVA FCSH e investigador na área das línguas, literaturas e culturas. É autor de mais de uma dezena de livros sobre temas linguísticos, como Doze Segredos da Língua Portuguesa, Dicionário de Erros Falsos e Mitos do Português, ABC da Tradução, História do Português desde o Big Bang, Português de A a Z, Atlas Histórico da Escrita, Queria? Já Não Quer?, entre outros. Participa frequentemente em conferências internacionais sobre línguas e tradução e dedica-se, há vários anos, à divulgação do conhecimento linguístico na sociedade. Escreve na página 'Certas Palavras' (www.certaspalavras.pt) e apresenta o programa 'Português Suave' na Rádio Observador.

terça-feira, 17 de junho de 2025

Os últimos lançamentos de Junho da Clube do Autor

Além do tríler psicológico As Últimas Férias (de Louise Candlish), de Sporting - 366 Dias de Conquistas (de Rui Miguel Tovar) e de Chefs Sem Reservas (de Nelson Marques)a 25 de Junho a Clube do Autora faz chegar às livrarias os seguintes livros.

Se nos Voltarmos a Encontrar, de Ana Huang
Farrah Lin vai apaixonar-se pela primeira vez enquanto estiver a estudar no estrangeiro. Ela tem a certeza disso. O único problema? O possível candidato namora com a sua nova amiga. Não há nada pior do que se apaixonar por alguém que não se pode ter... Mas, então, porque continua ela a fantasiar com aquele estudante arrogante e com duas covinhas tão atraentes?
Blake Ryan era uma estrela do futebol americano. Deixou tudo para trás para ir para Xangai, onde pretende levar uma vida simples. Sem competições. Sem compromissos. Sem romance. Mas, por mais que tente, não consegue tirar uma bela morena da sua mente... ou do seu coração.
A atração transforma-se em algo mais profundo e Blake e Farrah são arrebatados pela magia de Xangai — e um pelo outro. Mas têm apenas um ano pela frente, e há forças fora do seu controlo que ameaçam separá-los. A relação deles vai sobreviver… ou simplesmente não estavam destinados?


Mulheres a Bordo!, de Mariana Gonçalves Caldeira
A expansão marítima dos séculos XV e XVI tem constituído um dos temas centrais de análise da historiografia portuguesa, perdurando na memória coletiva nacional nomes como os de D. Afonso V, D. Manuel I, Vasco da Gama, Pedro Álvares Cabral ou do Infante D. Henrique – reis, capitães, fidalgos e clérigos, todos eles homens. Estudada no masculino durante séculos, a época das Grandes Navegações contou também com a participação ativa e determinante das mulheres. 
Secundarizadas ou ignoradas pela historiografia tradicional, as referências à mulher são, a maior parte das vezes, registadas com timidez nas entrelinhas da documentação ou permanecem ocultas, sob densas camadas de pó, nas funduras dos arquivos nacionais. 
Recusando uma interpretação da realidade elaborada exclusivamente a partir da ação dos agentes masculinos, este livro mostra-nos uma faceta ignorada pelos investigadores (as mulheres nos navios, as condições de vida a bordo e as dinâmicas de convivência quotidianas), constituindo um importante contributo para um maior conhecimento da expansão marítima portuguesa. 


Conheça os Tugas, de Christopher L. Jones
«Ao chegar com centenas de milhares de outros — a que nos referimos como “expatriados” —, apercebi-me de que, se tivesse pensado em Portugal uma década antes, teria considerado este país (…) como um país da América Latina. Nunca adivinharia que era uma nação cuja história remonta há mil anos, e um povo ainda mais antigo. Mas, após três anos a viajar por todos os cantos, costas, ilhas, vulcões, vinhedos, aldeias e cidades deste país, compreendi a essência da sua grandeza, do orgulho. A razão pela qual Portugal marcou o mundo, e, por sua vez, o mundo cunhou este cantinho de país. Era imperativo descobrir a razão pela qual a minha renda disparou, e o que atraía pessoas de todas as partes do mundo a refazerem as suas vidas aqui.»

Esta é uma longa viagem por uma nação beijada pelo sol, com cicatrizes de batalhas, barcos atracados e vinho a rodos, vista pelos olhos de um viajante que quer compreender o seu coração e a sua alma. Para descobrir a glória, a tragédia, as armadilhas e os triunfos que estão gravados, por vezes secretamente, na terra, nos seus edifícios e nas suas gentes.

Uma visão única sobre o nosso país a e nossa gente, descrita por alguém que durante três anos fez milhares de quilómetros de viagens a pé, de carro, de avião e de ferry por todos os cantos de Portugal. O autor neozelandês passou inúmeras horas a conversar, a imaginar, a recriar, a ouvir e a descobrir o espírito e a história do nosso país. Este livro é o testemunho do seu amor.

Edição em inglêsMeet The Tugas

domingo, 15 de junho de 2025

«Prado do Repouso», o livro que colige toda a poesia de Jorge Reis-Sá

Lápide

Esperamos a morte dos outros
única forma de não morrermos com eles.

A antologia Prado do Repouso, que colige 
25 anos de produção poética de Jorge Reis-Sá (n. 1977) foi a grande vencedora do Prémio Literário Fundação Inês de Castro 2024. Este livro retrospectivo editado pel'A Casa dos Ceifeiros, inclui poemas inéditos

Segundo José Carlos Seabra Pereira, presidente do júri deste prémio literário, «A polifacetada intervenção cultural de Jorge Reis-Sá culmina na sua multifacetada criação literária de confronto com as situações-limite propiciadas pelas novas tecnologias e com vidas de rotina e perda, mas também do sentido da sobrevida, da busca de resgate na memória afectiva e no mistério do amor infindo.» Referir que este prémio já distinguiu autores de renome como Teolinda Gersão, José Tolentino Mendonça, Maria do Rosário Pedreira, Djaimilia Pereira de Almeida e António Lobo Antunes. 

escritor, editor, apresentador e biólogoestreou-se na literatura em 1999 com um livro de poemas. Desde então, além de poesia (um dos livros intitula-se Instituto de Antropologia), publicou contos, crónicas, romances e textos infanto-juvenis. No romance destacam-se Todos os Dias (Dom Quixote, 2006) e A Definição do Amor (Guerra & Paz, 2015). Alguns dos seus títulos estão traduzidos para italiano e tem diversos livros editados no Brasil.

Jorge Reis-Sá fundou em 1999 as Quasi Edições, em 2013 a Glaciar e em 2017 a A Casa dos Ceifeiros. Actualmente é consultor editorial de várias instituições e editoras.   

Os seus livros mais recentes são Campo dos Bargos – O futebol ou a recuperação semanal da infância (FFMS, 2022), o livro de contos A Hipótese de Gaia (A Casa dos Ceifeiros, 2022), O Sino da Minha Aldeia (Paulus, 2023) e Vila Nova de Famalicão (Centro Atlântico, 2025).

Última Lápide

Deixaste pousado à entrada da sala
O casaco com que dizem teres saído 

«Memórias de um Sargento de Milícias», um dos mais importantes romances brasileiros de todos os tempos

Os primeiros volumes da colecção 'Biblioteca da Academia', da Glaciar Editora, foram Os Romances de Machado de Assis e Dialética da Colonização. Actualmente, esta colecção que conta com o apoio da Academia Brasileira de Letras, tem treze títulos. O mais recente, Memórias de um Sargento de Milícias, quase ignorado pelos contemporâneos, é hoje considerado um dos grandes Clássicos da Literatura brasileira. 

A Colecção
A Biblioteca da Academia é um projeto conjunto da Glaciar e da Academia Brasileira de Letras. Funda-se no desejo de oferecer ao público português uma visão panorâmica altamente representativa da produção literária brasileira por meio das obras dos seus escritores académicos nos campos da ficção, da poesia e do ensaio.

Texto de apresentação
«De facto, as Memórias constituem um dos poucos romances cômicos do romantismo nacional, afastando-se dos traços idealizantes que caracterizam boa parte das obras sérias dos autores de então. Publicadas na forma de livro pela primeira vez em 1854-1855, as Memórias são pioneiras em mais de um sentido: trata-se de um dos primeiros romances brasileiros, publicado quando o gênero ainda engatinhava entre nós, após as experiências iniciais de Teixeira e Souza e Joaquim Manuel de Macedo. O modo pelo qual as Memórias pintam a sociedade, representando-a a partir de um ângulo abertamente cômico e satírico, também era relativamente novo nas letras brasileiras do século XIX»
Do prefácio de Mamede Mustafa Jarouche

O autor
Manuel Antônio de Almeida
, escritor e jornalista brasileiro, militante na imprensa liberal, nasceu no Rio de Janeiro, em 1831 e faleceu em 1861. Além das Memórias de um sargento de milícias, publicadas primeiramente no jornal carioca Correio Mercantil entre 1852 e 1853 e depois em livro entre 1854 e 1855, escreveu também a ópera Dois amores (1961). Participou, com Machado de Assis e outros, da malograda tradução do trabalho O Brasil pitoresco, de Charles Ribeyrolles. Além disso, escreveu artigos e poesias na imprensa, vários deles assinados, mas a maioria sem assinatura, em virtude do anonimato que muita vez predominava nesse meio. Entre 1857 e 1859, exerceu o cargo de diretor da Tipografia Nacional, e foi ali que fez amizade com Machado de Assis. Parece ter passado por grandes apuros materiais. Formado em Medicina, com tese defendida em 1855, jamais praticou esse ofício. O valor de sua obra só foi efetivamente reconhecido no século XX, sobretudo a partir do Movimento Modernista, deflagrado em 1922. 

Jodi Picoult regressa com um romance histórico imperdível


Duas mulheres, quarto séculos. Um legado de coragem que perdurará para sempre


Esta é a premissa 
do novo livro de Jodi PicoultBaseada em fontes históricas e narrada em duas linhas temporais que se entrelaçam, Na Sombra do Teu Nome é uma história épica de ambição, coragem e desejo, em que duas mulheres, separadas por quatro séculos, lutam para fazer com que a sua voz seja finalmente ouvida.
O livro ficará disponível a 2 de Julho, numa edição a cargo da Presença, que desta escritora já publicou livros extraordinários como Tempo de Partir.

Sinopse
Em 1581, Emilia Bassano é forçada a tornar-se amante de Lorde Chamberlain, responsável pelas produções teatrais de Londres. Dotada de uma enorme paixão pela escrita, Emilia planeia secretamente levar a sua própria peça ao palco. Sendo mulher, sabe que nunca poderá ser reconhecida como autora. Para que as suas obras ganhem vida, decide confiar em William Shakespeare, um ator famoso, para fazer passar as suas peças como se fossem dele. Na sombra da invisibilidade, sacrifica a sua identidade, desafiando uma sociedade que marginaliza as vozes femininas.
No século XXI, a jovem dramaturga Melina Green enfrenta os mesmos obstáculos que Emilia Bassano num teatro ainda hostil às mulheres. Ao escrever uma peça inspirada em Emilia, Melina decide submetê-la a um festival usando um pseudónimo masculino para garantir que a sua obra seja reconhecida.

«O melhor da autora até agora. Jodi Picoult combinou a sua característica pesquisa com uma história surpreendente e comovente, enraizada na verdade, transformando-a num romance arrebatador.» Jojo Moyes

sábado, 14 de junho de 2025

«Doze Mapas» reúne toda a produção poética de Mário Cláudio

Além da poesia reunida de Casimiro de Brito (Negação da Morte), António Torrado (Das Coisas Interiores), Albano Martins (Por Ti Eu Daria) e Yvette K. Centeno (Entre Silêncios), da colecção 'Toda a Poesia | SPA', da Editora Glaciar, consta a obra Doze Mapas, que colige toda a poesia de Mário Cláudio de 1969 a 2019. Esta obra poética é prefaciada por António Carlos Cortez.


Mário Cláudio é um dos maiores ficcionistas portugueses. O que poucos saberão, é que é também um poeta extraordinário, com um caminho único na história da poesia lusitana. Reunindo toda a sua produção de 50 anos - a maior parte dela inédita em livro - este livro vem comprovar isso mesmo. 

Feles

Por todo um inverno, 
o amor lhe dilacerou o ventre, 
com fundas garras de gelo.

E a primavera zumbiu, 
sobre sua cabeça, 
numa vertigem de pólen.

Senta-se agora, 
junto à lareira do outono, 
e é um bule de porcelana.


Entre os vários prémios literários que Mário Cláudio (n. 1941) já recebeu, destacam-se o Prémio Pessoa e o Grande Prémio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores pelos títulos Amadeo e Trilogia da Mão. São da sua autoria livros como A Quinta das Virtudes, O Pórtico da Glória, Teoria das Nuvens e o mais recente livro de contos Cruzeiros de Inverno (a publicar pela Dom Quixote no dia 27 deste mês).

quinta-feira, 12 de junho de 2025

Novos livros de Annie Ernaux e Cesare Pavese

A colecção 'Dois Mundos' da Livros do Brasil vai ficar mais rica com mais dois títulos - um romance e um livro de contos -, que chegam às livrarias a 26 deste mês.  Relembrar que os volumes anteriores, editados recentemente, foram estes.

Terceiro romance publicado por Annie Ernaux e já com inspiração autobiográfica, A Mulher Suspensa (tradução de Maria Etelvina Santos) proporciona uma reflexão sobre o modelo feminino tradicional. Publicado originalmente em 1981, a obra explora o papel da mulher na sociedade, centrando-se na vida da protagonista. O romance acompanha-a desde a infância até à idade adulta e traça o impacto que a educação, o meio familiar e a sociedade têm na formação da sua identidade. 

Texto de apresentação

Ela é uma mulher de trinta anos, professora, casada e mãe de duas crianças. A sua casa é agradável e o quotidiano, seguro. Como tantas outras mulheres, também ela se vê atarefada entre a ida às compras, a preparação do jantar, o banho dos filhos, a organização do trabalho do dia seguinte - tudo num ciclo maquinal, sem curiosidade, excitação ou felicidade. Aquilo que aos olhos dos outros corresponde à vida normal de uma mulher está no entanto a corroê-la. Sente-se suspensa.

Publicado originalmente em 1981, A Mulher Suspensa é um romance de interrogação sobre o crescimento e o lugar social da mulher, que habilmente questiona a relação entre ascensão intelectual e económica e emancipação feminina. Um trabalho fundacional na obra de Annie Ernaux.

Outro romance (o 1.º publicado) da Nobel de Literatura 2022: Os Armários Vazios.


Cesare Pavese mergulha nas subtilezas da solidão, do desencanto e do regresso às origens em Férias de Agosto, que reúne 29 histórias breves, escritas com elegância e sensibilidade, que captam momentos suspensos no calor e na imobilidade do verão italiano. Estas narrativas entrelaçam-se num mosaico de personagens solitárias, pequenas revelações e episódios de quotidiano aparentemente banal, mas carregados de significados profundos. São retratos vívidos de um país em transição, vistos pelos olhos de quem regressa, recorda ou observa da margem. 

Texto de apresentação
Dividido em três partes e percorrendo vinte e nove narrativas breves, Férias de Agosto reúne frescos de um verão italiano carregado de paixões e temores, que, sob a luz fulgurante do sol e das fogueiras, se estende pela vida do autor. Através deles reverbera o núcleo forte de temas caros a Cesare Pavese: o mito simultaneamente idílico e selvagem do campo, a alienação da cidade ou o poder das memórias de infância. Com uma linguagem de um lirismo evocativo e personagens, como escreveu Italo Calvino, «extraídas de uma matéria afetiva ainda quente; imagens raríssimas, embora ligadas de tal forma a uma verticalidade da memória que nos provocam arrepio», este é um texto marcante na obra de um autor central na literatura italiana do século XX, aqui traduzido pela poeta Ana Hatherly.

Outros livros do autor italiano listados nesta colecção: A Lua e as Fogueiras e O Belo Verão.

quarta-feira, 11 de junho de 2025

Obras de Camilo Castelo Branco editadas pela Glaciar

A Glaciar editora começou em 2016 a reunir numa colecção algumas das obras de Camilo Castelo Branco. Com a parceria da Casa de Camilo, em Sede, Vila Nova de Famalicão, fixaram-se os textos dando-lhe a roupagem definitiva que uma colecção desta qualidade merece. Todas as obras têm na capa desenhos com a assinatura de Júlio Pomar. O mais recente volume (VIII) da colecção Obras de Camilo Castelo Branco foi publicado em 2024. Em Julho está previsto sair o oitavo volume.
Anátema | Vingança
"Camilo é o mais moderno dos nossos autores clássicos - com ele, o Romance não é o monstro monumental que domina o século XIX e prolonga a sua vida até hoje (cheio de pedagogia, compromissos, moralidade, princípios, ciência, programas ideológicos, esquemas formais e uma ontologia própria), mas uma euforia sem regras nem geometria". Francisco José Viegas

Coração, Cabeça e Estômago | Aventuras de Basílio Teles Enxertado
Romances aclamados de Camilo Castelo Branco que fazem um retrato de época e da sociedade do país.
Prefácio da autoria de Pedro Mexia.


Carlota Ângela | O Retrato de Ricardina

Implantados como um duo de cariátides, a suportar o edifício em que o artista as inscreveu, Carlota e Ricardina cumprem o seu triste fadário. Submetidas ao pai despótico, ou à sociedade que o segrega, sofrerão dessa paralisia que não as inabilita para a suprema paixão, atributo dos deuses de todos os panteões. 
Obra prefaciada por Mário Cláudio. 


O Carrasco de Vitor Hugo José Alves | O Senhor do Paço de Ninães
"(..) estes dois romances são invulgares na obra de Camilo pela fé que demonstram na duração, intensidade e resistência do amor." Inês Pedrosa


Novelas do Minho
"A obra de Camilo resiste ao tempo. Em diversos aspetos é de absoluta contemporaneidade, fala-nos ainda daquilo que nos rodeia." José Luís Peixoto

A Filha do Arcediago | A Neta do Arcediago
E se com as linhas da tragédia e da melancolia se cosiam as tramas, seria com os pontos da ironia que se rematava a tela.
O sarcasmo camiliano provoca a demolição da hipérbole pungente que acabara de erguer.
Ana Margarida de Carvalho assina o prefácio.


Amor de Salvação | A Brasileira de Prazins

«O que Camilo terá influenciado, por exemplo, então, Agustina? e outros grandes escritores? Difícil quantificar, mas Camilo é claramente um ponto literário de inevitável passagem - e estes dois romances são disso um bom exemplo.» Gonçalo M. Tavares

A Bruxa de Monte Córdova | A Filha do Doutor Negro
Reúnem-se neste livro dois dos mais interessantes romances de Camilo, que celebra o bicentenário neste 2025. 
José Viale Moutinho assina o prefácio deste oitavo volume.

segunda-feira, 9 de junho de 2025

Traduzido directamente do japonês, «A Livraria do Tio Takashima» é um dos grandes lançamentos de Junho

Estes três livros, de chancelas do Grupo BertrandCírculo encontram-se disponíveis nas livrarias desde sexta-feira. Destaque vai para o novo sucesso de vendas internacional japonês, de uma das vozes mais lidas da literatura japonesa actual.

A Livraria do Tio Takashima, o primeiro romance publicado em Portugal da autora japonesa Hika Harada, uma das vozes mais queridas da literatura japonesa contemporânea. Com tradução direta da língua japonesa por André Pinto Teixeira, este livro é uma celebração da força dos laços familiares, do amor pelos livros e da forma como as histórias podem unir pessoas de diferentes gerações.
Este é um romance comovente e intimista, que se insere na tendência da ficção japonesa que tem conquistado o público português. 


Composto por textos fragmentados que exploram diferentes aspetos do quotidiano como as amizades, as aspirações, o amor e o trabalho, As Coisas Que Só Vemos Quando Abrandamos apresenta múltiplas reflexões sobre como processar emoções negativas e enfrentar desilusões em cada domínio da vida.

Haemin Sunim, autor e um dos mestres budistas mais influentes do nosso tempo, acredita que a percepção que temos do mundo é um reflexo daquilo que se passa na nossa mente. Importa, por isso, pensar sobre uma nova forma de estar presente, mais consciente e empática. 
Com base na filosofia budista, a obra relembra-nos de que, muitas vezes, é no silêncio que podemos encontrar as respostas mais importantes e reveladoras.


Em Vender é Humano, um dos autores mais conceituados nas áreas da gestão e do marketing, propõe uma nova perspetiva sobre a importância da persuasão. Este livro de Daniel H. Pink, parte da premissa de que todos somos vendedores. Não apenas de produtos ou serviços, mas de ideias, argumentos ou propostas. 

Num momento em que a comunicação e a capacidade de influenciar se tornaram competências essenciais, Pink apresenta de forma oportuna uma nova definição do conceito de «venda», libertando-o da sua conotação tradicionalmente comercial. Com base nas mais recentes descobertas nas áreas da Psicologia, da Economia e da Ciência, Vender É Humano revela aquilo que realmente nos leva a mudar de ideias, o que nos motiva e o que torna a comunicação eficaz.

sexta-feira, 6 de junho de 2025

Guia com ferramentas práticas para quebrar padrões transgeracionais


Inspirado no trabalho da prestigiada psicoterapeuta Anne Ancelin Schützenberger, o livro Repetimos o que não reparamos, editado pela Albatroz, disponibiliza práticas e ferramentas terapêuticas para o leitor evitar comportamentos que se repetem de geração em geração. 

Neste livro, as psicólogas clínicas e psicoterapeutas Manuela Maciel e Leandra Perrotta, reconhecidas internacionalmente pelo seu trabalho em psicogenealogia e terapia transgeracional, apresentam técnicas que permitem identificar e romper padrões negativos, promovendo o desenvolvimento de hábitos saudáveis e enriquecedores, que podem transformar a vida pessoal e emocional. 
Através de uma abordagem clara e concreta, a obra convida à reflexão sobre os traumas e histórias familiares que atravessam gerações e influenciam a forma como vivemos. Desta forma, o leitor descobrirá como curar essas memórias pode abrir caminho para uma renovação, libertando-se de limitações antigas e encontrando novas possibilidades para uma vida mais equilibrada e plena. 
É uma obra é indicada para todos os que desejam compreender melhor a sua história familiar e emocional e transformar a forma como se relacionam com o passado. 
Salentar que as autoras integram psicodrama, terapias expressivas, práticas somáticas, genossociograma e EMDR na sua abordagem.

Sinopse
Descubra como o passado molda o presente – e transforme-o. Traumas não resolvidos, padrões que se repetem, emoções que não compreendemos — muitas vezes são ecos da história da nossa família. Este livro oferece uma introdução clara e sensível à Psicogenealogia, mostrando como marcas emocionais herdadas moldam a nossa vida ao longo das gerações. Com base em mais de 30 anos de experiência clínica, Manuela Maciel e Leandra Perrotta — discípulas diretas de Anne Ancelin Schützenberger – apresentam os principais conceitos e métodos terapêuticos, como o genossociograma, o psicodrama e técnicas expressivas e somáticas. Através de exemplos reais e ferramentas práticas, as autoras revelam como legados inconscientes podem tornar-se caminhos de cura, consciência e liberdade. Uma leitura essencial para terapeutas, estudantes e todos os que desejam compreender e transformar os padrões ocultos que nos habitam.