quarta-feira, 29 de maio de 2019

«Cai a Noite em Caracas», o retrato de uma mulher lutando pela sobrevivência

O que diz a imprensa sobre Cai a Noite em Caracas, de Karina Sainz Borgo, a próxima publicação da Alfaguara, nas livrarias a 4 de Junho:

«Um romance intimista e torrencial. [...] Pura literatura, escrita a partir da raiva, do desenraizamento e das cicatrizes. Precisamente, o lugar onde nascem as histórias.»
La Razón

«Um romance que vem do futuro. Tem todos os ingredientes necessários para causar impacto: é um romance passado num país que está no centro do furacão, [...] e uma história dramática narrada com pulso firme. Um romance profético que todos deviam ler antes de abraçar cegamente uma ideologia. Seja ela qual for.»
La Vanguardia

«É a próxima bomba literária. Recomendo que não a percam de vista. Vai dar que falar.»
El Mundo

«A voz de uma consciência. [...] Escrita seca, concisa, directa, de uma força expressiva extraordinária. [...] Simplesmente magistral.»
Fernando Aramburu

«Uma história poderosa […] narrada com pulso, centrada na humanidade, e sem qualquer intenção política.»
ABC

«Um relato que tem muito de intimista, de construção de um país que [a autora] odeia e adora desesperadamente. Tem causado um alvoroço totalmente justificado. Um livro que vai dar muito que falar por todo o lado e que nos leva a juntarmo-nos ao clamor. Promete ser o romance dos próximos tempos.»
Onda Cero

«Por onde começar para recomendar este romance? Talvez pelo enredo imaginativo e audaz. [...] Doce e amargo, encantador e terrível, desconcertante e absorvente. Leiam-no!»
El Cultural de El Mundo

terça-feira, 28 de maio de 2019

Novos livros das Edições ASA

Luz e Sombra, de Jean Sasson (autora de A Vida Secreta das Princesas Árabes), é a história de uma princesa. É, também, a história das muitas mulheres anónimas cujas vidas são ainda vividas entre a esperança e o terror, a luz e a sombra.

Romance de amor e história de coragem, Em Nome do Amor é uma incursão perturbante ao lado negro das relações humanas. No magnífico retrato de uma época já distante, a autora bestseller Lesley Pearse trata com profundidade e coragem temas tremendamente relevantes ainda nos dias de hoje.

«Hotel Silêncio», de Audur Ava Ólafsdóttir

Editora: Quetzal
Data de publicação: 18/04/2019
N.º de páginas: 200
Jónas Ebeneser tem 48 anos e desde que se divorciou vive sozinho numas águas-furtadas. Este homem sensível e silencioso, que tem a mania de consertar tudo o que lhe aparece à frente, sempre esteve rodeado por mulheres: a mãe, a ex-mulher e a filha. Mas agora, para o apoiar nesta difícil fase da sua vida, em que se sente desamparado, só pode contar com Gudrún Nenúfar, a filha.
Ao começar a questionar o sentido que a sua vida tem, agora, ele não encontra nenhum propósito para continuar a viver. Assim, com um objectivo bem delineado, este islandês decide planejar metodicamente como passar os seus derradeiros últimos dias. Comprada a passagem, só de ida, para um dos países mais perigosos do mundo, Jónas vê concretizado o primeiro passo do seu plano suicida.
Quando chega ao hotel que reservou, na bagagem traz apenas uma muda de roupa e um berbequim — esta ferramenta, calculou Jónas, serviria apenas para um fim: o seu.
Ao conhecer a história devastadora e traumatizante por que passaram os dois jovens irmãos que estão a gerir o decadente Hotel Silêncio, o protagonista desta história sopesa, de forma tácita e inconsciente, as suas cicatrizes físicas e psicológicas com as deles. Num estado flutuante, entre se atirar para o abismo ou se agarrar à vida, deambulará Jónas (em islandês significa “pomba da paz”) Ebeneser (“aquele que se faz útil”).
Conseguirá este homem desesperançado e infeliz ressurgir das cinzas e encontrar um sentido para a sua existência?
Hotel Silêncio (Ör, no original, que significa “cicatriz”) é um romance de superação individual e transcendência repleto de simbolismo, cuja mensagem central que nele podemos encontrar é a de que uma vida escassa em propósitos é uma vida perdida.
Através de uma prosa minimalista e imagética, por vezes escrita em tom poético, a escritora islandesa Audur Ava Ólafsdóttir (n. 1958) capta a atenção do leitor desde as primeiras páginas, fazendo com que percorramos o mesmo caminho e que façamos as mesmas perguntas de índole existencial que o protagonista. Este é um livro que faz o leitor olhar para o espelho e para o seu caminho percorrido; este é, portanto, um livro que vale a pena ler.
Hotel Silêncio foi traduzido para português directamente da língua islandesa por José Vieira de Lima (1951-2019).
Desta autora premiada, encontram-se também publicados em Portugal os romances Rosa Candida (2014) e A Mulher é Uma Ilha (2016).

Excertos
«As feridas fecham-se a diferentes velocidades e as cicatrizes formam-se por camadas, algumas mais profundas do que outras.» (p. 53)

«A minha infelicidade, quando muito, é irrisória, se comparada com as ruínas e a poeira que se veem da minha janela.» (p. 109)

domingo, 26 de maio de 2019

Actual Editora acaba de lançar «Resiliência e Inteligência Emocional»

Resiliência e Inteligência Emocional
de Carolina Machado e J. Paulo Davim
Assumindo-se como uma leitura diferenciada das publicações já existentes, ao procurar realçar teorias, modelos, processos e estratégias inovadoras, bem como os mais recentes desenvolvimentos no campo da Resiliência e da IE, o livro Resiliência e Inteligência Emocional procura dar particular destaque às perspetivas e contributos que nesta matéria têm vindo a ser dados por diferentes estudiosos nesta área de saber.
Em particular, atendendo à necessidade de se desenvolverem processos cada vez mais sofisticados dos gestores e engenheiros tomarem decisões, usarem informações emocionais para orientar o pensamento e o comportamento dos seus colaboradores, bem como gerir emoções para se adaptarem aos diferentes ambientes e alcançar os objetivos da organização, o presente livro assume um caráter único ao realçar a problemática da Resiliência e da IE num contexto de grande competitividade como são os nossos dias.

Novos livros de ficção juvenil da Editora Minotauro

Jovem Pollyanna, de Eleanor H. Porter
Esta é uma nova aventura de Pollyanna, a menina mais otimista do mundo e que conquista todos com a sua visão maravilhosa da vida.
Inesperadamente, Pollyanna recebe um convite para passar uma temporada em Boston com uma senhora que muito precisa da sua ajuda. Nesta cidade fascinante, faz amigos para a vida, conhece novos horizontes, vive aventuras cheias de humor e ensina o seu "Jogo do Contente" a todos.
É rodeada de otimismo e alegria que Pollyanna cresce e se torna uma jovem, descobre o amor e experimenta a inquietação, as dúvidas e as emoções pelas quais passam todos os apaixonados.
Uma história sobre o poder de vislumbrar sempre o lado bom da vida, que já conquistou o coração de muitas gerações com a sua paixão intemporal.

Cinco Crianças e um Segredo, de Edith Nesbit
Esta é a história das aventuras de cinco irmãos, que, numa manhã de férias, encontram um duende-da-areia. Todos os dias, esta criatura, cheia de malícia, concretiza um desejo das crianças - elas pedem beleza, asas, um castelo medieval, entre outras coisas -, provocando situações desconcertantes que os irão meter em apuros para se verem livres dos seus pedidos.
Os livros de Edith Nesbit (1858-1924) são considerados obras-primas da literatura juvenil. A sua linguagem, direta e inovadora, faz uma combinação perfeita entre o quotidiano conhecido por todos e a fantasia. Foi a inspiração para a criação de Harry Potter e está entre os autores preferidos de J. K. Rowling.

«Nós Tivemos Sorte», a história real de uma família que foi obrigada a separar-se durante o Holocausto

Já está à venda um novo livro com o selo da Minotauro. Nós Tivemos Sorte é uma obra baseada em factos verídicos, da autoria de Georgia Hunter, nomeada como “Melhor Estreia de Autor em 2017” pelo Goodreads.
Muitos são os romances que têm como base a temática da II Guerra Mundial, mas poucos são os que se baseiam em histórias reais e têm um desfecho de reencontro. Nós Tivemos Sorte é o primeiro romance de Georgia Hunter, que descobriu aos quinze anos que a família tinha passado e sobrevivido aos horrores do Holocausto.

A narrativa tem início na primavera de 1939, quando, perante a aproximação da tenebrosa sombra da Guerra, três gerações da família Kurc fazem tudo o que podem para levar vidas normais. Mas o terror da guerra bate-lhes à porta e são obrigados a fugir e a dispersar-se pelos quatro cantos do mundo, procurando desesperadamente por um porto seguro. Do Rio de Janeiro aos campos de trabalho da Sibéria, cada elemento da família, adultos e crianças, vive momentos de terror e faz tudo para sobreviver em nome do amor.

sexta-feira, 24 de maio de 2019

«O Último Abraço», de Alejandro Parra

Editora: Gradiva
Data de publicação: 18/04/2019
N.º de páginas: 192
Para os leitores que se interessam por espiritualidade, parapsicologia e tanatologia, a Gradiva fez chegar às livrarias no passado mês um livro que aborda estas temáticas. O Último Abraço dá a conhecer histórias verídicas de profissionais de enfermagem de diversas partes do mundo que testemunharam fenómenos indicadores de existência de realidade transcendente.
O psicoterapeuta argentino Alejandro Parra coligiu neste livro um extenso número de experiências paranormais ocorridas em hospitais, clínicas, sanatórios e lares de idosos, que envolveram pessoas de várias faixas etárias.
Logo a abrir o primeiro capítulo, o autor doutorado em Psicologia apresenta o conceito de saúde espiritual, e, para que não hajam confusões, elucida o leitor sobre as diferenças entre espiritualidade e religião. Conceitos como “morrentes”, ”lucidez terminal” e experiências de quase-morte (EQM) e “fora do corpo” (EFC) em pacientes, são também bem esmiuçados para que sejam termos bem assimilados pelo leitor, enquanto lê os relatos intensos, variados e reveladores que até ao capítulo oito são dados a conhecer.
Pacientes que “saem” da sala de operações e confidenciam aos enfermeiros que se tinham visto a si mesmos na mesa de operações onde tinham estado a operá-los e que experienciaram uma sensação de paz; o poder simbólico dos sonhos e as visões no leito de morte; a necessidade de reconciliação com familiares, amigos, para alguns pacientes morrentes terem uma “boa morte”; relógios que param, queda de objetos, luzes que se acendem e apagam, ruídos e vozes estranhas nos momentos que antecedem uma morte; animais que pressentem a morte dos donos a quilómetros de distância; a reacção dos médicos aos “eventos inexplicáveis”. Estes são alguns tópicos de interesse que Alejandro Parra — que estuda e investiga Psicologia Paranormal há mais de três décadas — nos apresenta ao longo desta obra cativante e impressionável.
Em O Último Abraço (um trabalho de tradução de Inês Espada Vieira), o autor argentino expõe de forma directa e objectiva toda a informação que coligiu através de entrevistas a enfermeiros e profissionais de saúde, e nos elucida sobre como podemos desenvolver a nossa sensibilidade para reconhecer este género de fenómenos. É um livro aconselhado para qualquer pessoa que tenha um espírito aberto, independentemente do seu credo religioso.
Ao longo de todo este livro, os profissionais de saúde de enfermagem são referenciados de forma geral como “enfermeiras”. Fica a incerteza, se esta abordagem apenas no feminino foi um lapso de tradução ou se o autor assim escreveu no texto original.
Alejandro Parra é autor de mais de trezentos artigos científicos sobre Psicologia Paranormal e já publicou treze livros. O Último Abraço foi editado na Argentina em Fevereiro passado, e em Abril foi dado à estampa o seu mais recente título: Neurociencias en la frontera con lo paranormal.
Por fim, referir que a publicação desta obra foi possível graças a duas bolsas, uma atribuída pela Society for Psychical Research (Londres) e outra pela Fundação BIAL (Portugal).

Excertos
«O que é a vida senão um contínuo prelúdio dessa canção desconhecida cuja primeira nota solene é executada pela morte?» (p. 31-32)
«Há dois rapazes vestidos de branco que me querem levar. Podes pedir que se vão embora? Estão ali há horas. Vêm buscar-me, mas não sei quem são. Não quero ir com eles. Falo com eles, mas não me respondem. A paciente faleceu duas horas depois.» (p. 47)

quinta-feira, 23 de maio de 2019

«As Meninas-Prodígio» é o título de um novo romance com o cunho da Kalandraka

Após O último dia da Terranova, de Manuel Rivas, e Sete Casas em França, de Bernardo Atxaga, chega amanhã às livrarias o romance As Meninas-Prodígio, da escritora e jornalista espanhola Sabina Urraca.
Este é o novo título da 'Confluências', a nova colecção de ficção para adultos da Faktoria K de Livros | Kalandraka, que pretende ser uma fusão entre as línguas portuguesa e espanhola, apresentando aos leitores obras em destaque da literatura escrita nas diversas línguas faladas na Península Ibérica e na América Latina.

Texto sinóptico
As meninas-prodígio é uma tragicomédia em vários actos e um conto com tons de terror gótico mas, sobretudo, um relato contemporâneo sobre a identidade que arranca num presente imperfeito para regressar a todas as idades de uma mulher.
Obra parcialmente autobiográfica, movida pelo estigma do amour fou por um homem mais velho e alcoólico, na voz de uma narradora pansexual, provocadora e sentimentalmente voraz.
Dificilmente encontraremos uma autora que questione de forma tão genuína o mundo que a rodeia, sem perder de vista a busca do seu mais íntimo centro de gravidade permanente.

Incipit
«Tudo começa quando me convidam para ver um parto. Uma mulher que praticamente não conheço deixa-me vê-la a deitar ao mundo a sua segunda filha. Todos deveríamos ver partos, penso eu. Quero escrever um artigo sobre o assunto. Quero derrubar esses falsos mitos do nascimento asséptico com uma mãe lindíssima a pegar num bebé redondo e perfeito ao colo. Tenho trinta e um anos. Nunca pari e não sei se o quero fazer, ainda assim quero vê-lo. Nasci no sistema capitalista. Quero ter tudo, ver tudo, viver tudo. Não posso perder nada.»

quarta-feira, 22 de maio de 2019

Novos romances de Wilbur Smith e Ali Smith estão a chegar

O Leão de Ouro, de Wilbur Smith
Costa Oriental de África, 1670.
Num tempo de aventuras cruéis e muita bravura, um homem viaja por terra e por mar em perseguição do seu maior inimigo… O Golden Bough, capitaneado por Henry «Hal» Courtney, navega em direção ao sul, desde a Etiópia até Zanzibar, No convés inferior, dormem a tripulação e a destemida guerreira Judith Nazet, a amada de Hal. À luz da Lua, Hal avista um veleiro que passa muito perto, Apesar da trégua precária entre ingleses e holandeses, ele pressente o perigo… o Bough é invadido e a tripulação tem de lutar homem a homem para defender o navio e as suas vidas.
Em breve, porém, Hal irá confrontar-se com uma ameaça ainda maior, quando descobre que o seu inimigo mortal continua vivo e que está determinado a vingar-se, Ele terá de perseguir a sua némesis através do deserto e da savana, do submundo sórdido dos mercados de escravos de Zanzibar e das águas infestadas de tubarões, pondo em risco a sua própria vida a cada passo, Será, no entanto, preciso mais que umas grilhetas de escravo para conter Hal Courtney…
Um livro apaixonante, onde Wilbur Smith, o mestre da ação e do suspense, revela uma vez mais o seu peculiar talento para o drama de ação e a narrativa épica.


A Vida Feliz, de Elena Varvello
Um emocionante romance de formação narrado com a precisão de um thriller à Hitchcock.
Elia Furenti é um rapaz solitário que vive com os pais numa zona isolada. O pai foi despedido e começa a perder-se nos meandros negros da sua doença mental. Elia percebe que alguma coisa estranha se passa, mas não compreende o que é. Por seu lado, a mãe recusa-se a tomar conhecimento de todos os sinais. Enquanto isso, um rapazinho foi assassinado. E uma rapariga desapareceu no bosque.
Nesse verão, Anna Trabuio regressa a casa do pai. Demasiado bela e livre, goza de má reputação na pequena comunidade. Trouxe com ela o filho, que se torna próximo de Elia. Este apaixona-se pela mãe do amigo e vai para a cama com ela.
Mas não é só a primeira experiência amorosa que faz Elia entrar na idade adulta: depois dessa noite, ele vai descobrir a verdade sobre o pai.


Less, de Andrew Sean Greer
Arthur Less está a chegar aos cinquenta anos. É um homem de boa índole e que tem uma carreira de escritor discreta e demasiado mediana. Muitos anos antes, fora o jovem amante de um génio da literatura e aprendera a ocupar um lugar de irrelevância ou periferia. Agora, luta com as suas dúvidas e inseguranças, e tenta sobreviver num meio de egos devoradores. Um dia é convidado para um casamento que descobre ser o do seu ex-namorado com outra pessoa.
Assim começa o longo périplo que antecede o seu quinquagésimo aniversário: tentando fugir ao casamento, Less começa a aceitar todo o tipo de convites para participar em leituras, festivais literários, palestras um pouco por todo o mundo.
De França à Índia, da Alemanha ao Japão, do México a Itália, Arthur Less quase se apaixona, quase desiste, quase morre, mas acaba por encontrar o seu caminho de regresso a casa e à vida. Um romance satírico sobre o amor, o avanço da idade, o desencontro e as profundezas do coração humano.


Linhagem de Ouro, de Natasha Solomons
A influência dos Goldbaum fez-se sentir por toda a Europa. São banqueiros e as pessoas de confiança de governos e imperadores. Pouco acontece sem o seu aval e menos ainda sem o seu conhecimento. Mas Greta Goldbaum não tem palavra a dizer em relação a quem será o seu marido. Enquanto o poder reside na riqueza, a força está na família. A união de Greta com o primo Albert vai fortalecer o lado austríaco e britânico da dinastia. É uma união sensata e estratégica. Mas Greta não é nenhuma dessas coisas. Infeliz e provocadora, está desesperada por encontrar o seu lugar no mundo, sem deveres e responsabilidades.
Mas justamente quando começa a saborear uma inesperada felicidade, a Grande Guerra agiganta-se no horizonte e nem os Goldbaum conseguem alterar o seu curso. Pela primeira vez em duzentos anos, a família encontra-se em lados opostos.
A Casa dos Goldbaum, tal como a própria Europa, está à beira da ruína. 


Rapariga Encontra Rapaz, de Ali Smith
Anthea e Imogen Gunn são duas irmãs que vivem juntas na pequena cidade de Inverness, na Escócia. A primeira é uma idealista, um espírito livre que detesta o emprego e o seu ambiente corporativo, ao contrário da sua irmã, uma pessoa pragmática, focada na carreira e no sucesso profissional. Entre elas, subitamente, surge Robin, figura contestatária e apaixonada defensora do meio ambiente, avessa a todos os convencionalismos sociais, e que irá revolucionar a vida de ambas.

terça-feira, 21 de maio de 2019

Passatempo: «Raízes de Vida», de António Bagão Félix com Ana Paula Figueira

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Passatempo a decorrer na página deste blogue no Facebook, aqui.
  

Novo volume de «Baby Blues» e novo álbum ilustrado de Yuval Zommer

O Grande Livro das Aves, de Yuval Zommer
Porque é que os flamingos são cor-de-rosa?
Os papagaios sabem falar?
As águias-carecas são mesmo carecas?

Na mesma linha editorial de O Grande Livro dos Insetos, O Grande Livro dos Animais e O Grande Livro dos Oceanos, este álbum, a cores e de grande formato, irá fazer as delícias dos mais novos levando-os a descobrir o maravilhoso mundo das aves.
Aqui irão encontrar criaturas cobertas de penas, que vivem espalhadas pelo mundo e descobrir factos sobre a maneira como diferentes tipos de aves caçam, sobrevivem e se exibem.

Criança Não Entra! (Baby Blues N.º 36), de Jerry Scott e Rick Kirkman
Os Baby Blues estão de volta!
Aqui está, do novo, a família MacPherson a provar que a vida quotidiana pode, e deve ser vivida com humor.
Rir, continua a ser o melhor remédio.
Mas algum tempo, e espaço, reservado aos pais também ajuda! …

segunda-feira, 20 de maio de 2019

«Psi-Q - Teste a sua Inteligência Psicológica» e «Cérebro - Manual do Utilizador» em breve à venda

Psi-Q - Teste a sua Inteligência Psicológica
de Ben Ambridge
A psicologia está em todo o lado. Nos nossos desejos e emoções, nas decisões que precisamos de tomar todos os dias - absolutamente todos os aspetos da nossa forma de pensar e sentir têm sido estudados pelos psicólogos. Apresentando esse conhecimento de forma clara e compreensível, o psicólogo inglês Ben Ambridge conduz-nos num passeio pelo mundo da psicologia, revelando quanto ela é essencial para compreendermos o comportamento humano.
Neste livro, Ben Ambridge mostra-nos o que as experiências conduzidas nas universidades mais prestigiadas do mundo revelam sobre nós mesmos, traduzindo para uma linguagem fácil, acessível e divertida os conceitos mais básicos da psicologia.
Com testes interativos, piadas e jogos, irá identificar as características marcantes da sua personalidade, avaliar a sua inteligência e descobrir que valores morais determinam o seu comportamento. Quando chegar ao fim do livro, irá dar-se conta de que passou a conhecer-se muito mais e a tentar compreender melhor as atitudes dos outros.

Descubra as respostas para algumas perguntas intrigantes:
• Porque consideramos os rostos simétricos mais atraentes?
• O que pode o seu gosto musical revelar sobre a sua personalidade?
• A cor dos seus olhos torna-o digno de confiança?
• É sensível às ilusões, e porquê?


Cérebro - Manual do Utilizador
de Marco Magrini
Temos um manual para todas as máquinas exceto para aquela que é mais importante.
Partindo desta reflexão, Marco Magrini descreve neste livro como funciona o cérebro humano, estruturando a informação como um livro de instruções de uma máquina de lavar roupa ou de um frigorífico.
Para o autor, apesar de o cérebro não ser exatamente uma máquina, todos os seus utilizadores devem conhecer melhor as peças, os mecanismos e as engrenagens biológicas que o fazem funcionar. Por exemplo, saber que não é um órgão estático mas dinâmico, que está em constante transformação, que pode aprender coisas novas ou corrigir hábitos indesejados.
Caracterizado por um leve tom humorístico — evidente no confronto entre cérebro Modelo F® (feminino) e Modelo M® (masculino) —, este livro divulgativo é escrito com um rigor científico que explica com precisão o enorme progresso alcançado pela neurociência no estudo da grande máquina que é o cérebro. Inclui um posfácio do aclamado físico Tomaso Poggio.

Novo livro de Afonso Cruz é uma das novidades da FFMS

Um macaco bêbedo num camarote de ópera...
Uma vila onde gostamos de cheirar o mofo das cadeiras velhas...
Um patriotismo que não é nacionalista, nem reacionário...

Está tudo nos três novos Retratos da FFMS (Fundação Francisco Manuel dos Santos) que acabam de ser publicados: O macaco bêbedo foi à ópera, de Afonso Cruz, Vila medieval, de Marta Prista, e Quinas e castelos, de Miguel Metelo de Seixas. Seguem os textos sinópticos de cada livro.
No início... houve um macaco espertalhão que desceu da árvore para comer frutos caídos no chão, mais maduros, logo, mais doces, logo, mais fermentados, isto é, com um leve cheirinho a álcool. Outros macacos se lhe seguiram e, com o aumento das calorias consumidas, foi um passo até que lhes crescesse o cérebro, a coluna se endireitasse e as mãos se libertassem. Mais um passo... e estávamos a ir à ópera.
A teoria que coloca o álcool na origem da evolução humana justifica a nossa insaciabilidade milenar. É dela que parte o escritor Afonso Cruz para este retrato inusitado da civilização acumuladora, gananciosa e um tanto louca na qual desembocámos. Do macaco original à criação da cerveja, que impulsionou a sedentarização e cativou Jesus Cristo, assistimos ao desenrolar das consequências do consumo de álcool. Da embriaguez à civilização, a nossa história nunca foi contada assim.

E eis que a Vila Medieval dá forma a um imaginário de rainhas e castelos, torna reais as capas de livros de estórias lidos em criança, confirma as ilustrações dos manuais da escola, lembra as lições do Salazar… Ou, não.
Espalhadas pelo território nacional, descuradas ou transformadas em programa de entretenimento ao ar livre, entre guizos e cascos de cavalos que puxam charretes de turistas ou carros comuns e de feno, em epicentros de especulação imobiliária, abandonadas ou só deixadas estar, as vilas portuguesas da Idade Média convocam imaginários e materialidades, memória e esquecimento, encontros e perdas.
Este é o retrato de uma Vila Medieval que os discursos e as experiências de quem a habita e a visita, de quem a regula ou a regista, construíram como património. Conta uma história entretecida a várias vozes, mas a que escapam sempre outras, do passado ou ainda por vir.

Os cidadãos portugueses decerto conhecem os símbolos visuais identificativos do seu país: a bandeira verde e vermelha carregada, na partição das duas cores, com o escudo das quinas e dos castelos sobreposto a uma esfera armilar. Quantos, porém, sabem explicá-los e traçar-lhes a história?
Como se chegou até aqui? Como é que, desde os longínquos tempos medievais, se formaram os sinais visuais identificativos da comunidade política portuguesa, ainda hoje perpetuados? E, sobretudo, como foram esses sinais compreendidos, apropriados e difundidos pelos agentes do poder político ou pelos seus observadores, utentes, destinatários ou glosadores?
Neste livro, pesquisa-se como se foi construindo, desde a origem até hoje, uma diversidade de sinais de natureza visual que serviram para identificar a comunidade política portuguesa. À procura da sua função e do seu peso na memória colectiva nacional.

sábado, 18 de maio de 2019

Novo livro do autor de «O Monge Que Vendeu o Seu Ferrari»

The 5AM Club é o título do novo livro de Robin Sharma, que foi traduzido para português e que a 7 de Junho a Editora Pergaminho disponibiliza em todas as livrarias. O Clube das 5 da Manhã tem como subtítulo Conquiste os seus dias e transforme a sua vida e é publicado sete anos após As Cartas Secretas do Monge que Vendeu o Seu Ferrari.
Robin S. Sharma é um dos autores de maior renome no campo da gestão e do desenvolvimento pessoal nos EUA e os seus livros são best-sellers internacionais, sendo a sua magnum opus O Monge Que Vendeu o Seu Ferrari.
Sinopse
«Vencer começa pela forma como começamos o dia. É nas primeiras horas que se fazem os grandes heróis. Domine as suas manhãs e será o mestre da sua vida.»

O Clube das 5 da Manhã conta a história de uma empreendedora, exausta e à beira de um esgotamento. Um encontro casual leva-a numa viagem de redescoberta de si mesma, e compreende por fim como restaurar o equilíbrio necessário a uma vida feliz e produtiva. Como? O segredo está em acordar mais cedo, e com esta «hora da vitória», reduzir o stresse, aumentar a performance, ter mais criatividade e concentração, e sentir-se melhor.
O Clube das 5 da Manhã é a obra-prima de Sharma, que inclui métodos desenvolvidos por si e testados nos seus workshops, como a meditação das 5:00 e a fórmula 20/20/20.
«Os livros de Robin Sharma estão a ajudar pessoas em todo o mundo a viver grandes vidas.» - Paulo Coelho
 
«Leitores de todo o mundo admiram a sua filosofia.» - The Jerusalem Post

«Embora Sharma rejeite a classificação de guru, é difícil não pensar nele dessa forma.» - Publishers Weekly

«A mensagem de Robin Sharma percorre todo o mundo.» - CNN

«Robin Sharma é considerado um dos maiores especialistas do mundo em liderança e desenvolvimento pessoal.» - Times of India

quinta-feira, 16 de maio de 2019

Valério Romão e Vasco Gato traduzem para português livros de Michel Houellebecq e Mario Vargas Llosa

Serotonina, com tradução de Valério Romão, é uma das grandes apostas da Alfaguara para Maio. Romance lírico, irónico, cruel, cirúrgico e profético, Serotonina é uma radiografia do futuro que nos espera, atravessada pelo olhar sempre provocador do escritor francês Michel Houellebecq, autor de romances como A Possibilidade de uma Ilha e Submissão.

Sinopse
Florent-Claude Labrouste tem quarenta e seis anos, é funcionário do Ministério da Agricultura e detesta o seu nome. Divide o apartamento na periferia de Paris com Yuzu, a namorada japonesa, muitos anos mais jovem. Cínico, profundamente desesperançado e intimamente só, tudo lhe parece insuportável: a França está à beira do precipício, a Europa ameaça ruir, a sua vida é um beco sem saída.
A descoberta de uns vídeos comprometedores da namorada, que ele planeava há muito abandonar, leva-o a despedir-se de muito mais: deixa o emprego, a namorada e a casa, e aluga um quarto de hotel. Dedica os dias a divagar e deambular pelos bares, restaurantes e lojas da cidade. E descobre Captorix, um antidepressivo que liberta serotonina e lhe devolve a possibilidade de aguentar o dia-a-dia mas lhe rouba aquilo que poucos homens estariam dispostos a perder.
Aproveita a ruptura radical para rememorar o passado: as aspirações e ideais de jovem agrónomo; as relações amorosas, de fim desastroso; a nostalgia de um amor perdido; e o reencontro com um velho amigo aristocrata, que o ensina a manusear uma espingarda. Entre passado e futuro, é-lhe forçoso contemplar, com uma feroz acidez, um mundo sem bondade, desumanizado, atingido por mutações irreversíveis.

Com Serotonina, romance-profecia de um futuro pouco perfeito, Houellebecq reafirma-se uma vez mais como um cronista impiedoso da decadência da sociedade ocidental, um escritor indómito, incómodo e por isso imprescindível.

Críticas de imprensa
«Houellebecq tem a capacidade de transformar lugares-comuns em perfeitas comédias. Adorei esta leitura.»
Sunday Telegraph

«Michel Houellebecq pode bem ser o romancista mais interessante dos nossos tempos.»
Evening Standard

«Houellebecq conseguiu mais uma vez. Tem um olfacto indiscutível para captar aquilo a que os alemães chamam o zeitgeist: o espírito dos tempos.»
El País

«Um romance demolidor, apesar de na sua escuridão cintilar uma esperança. Houellebecq é um autor de génio.»
El Mundo

O livro de ficção infantil O Barco das Crianças, do Prémio Nobel da Literatura em 2010, Mario Vargas Llosa, ilustrado por Zuzanna Celej e traduzido para português por Vasco Gato, é um dos próximos lançamentos da Editorial Presença.

Sinopse
De manhã, ao preparar-se para ir para a escola, Fonchito vê um homem sentado num banco do parque, contemplando o mar, Intrigado, por vê-lo ali a cada manhã, decide ir ao seu encontro para lhe perguntar o que procura ele, sempre sentado no mesmo banco, O velhinho, com um sorriso nos lábios, decide partilhar com Fonchito uma história muito antiga e extraordinária. E todos os dias, antes de o autocarro da escola chegar, Fonchito passa a ouvir um novo capítulo das aventuras de um barco cheio de crianças que, desde a época das Cruzadas, navega nos mares do mundo.

quarta-feira, 15 de maio de 2019

O novo romance de E. L. James

O Senhor é o tão aguardado novo romance de E.L. James, autora do bestseller internacional As Cinquenta Sombras de Grey, cujo ultimo volume da trilogia foi publicado em 2012. The Mister, título original, lançado a 16 de Abril em Inglaterra, chega aos leitores portugueses a 28 deste mês.

Sinopse
Londres, 2019. A vida tem tratado bem Maxim Trevelyan. Com a sua beleza, dinheiro e relações privilegiadas, nunca teve de trabalhar e raras vezes dormiu sozinho. Mas tudo isso muda quando na sequência de uma tragédia ele herda a riqueza, as propriedades, e o título nobiliárquico da família, com toda a responsabilidade que essa herança acarreta. É um papel para o qual não está preparado e que só a custo consegue enfrentar.
Mas o seu maior desafio é conter o desejo por uma jovem enigmática que inesperadamente chegou a Inglaterra, trazendo consigo pouco mais do que um passado perturbante e perigoso. Tímida, linda de morrer e musicalmente sobredotada, ela revela-se misteriosamente tentadora. E o desejo que Maxim sente por ela transforma-se numa paixão que nunca experimentou e nem sequer se atreve a nomear. Quem é Alessia Demachi? E poderá Maxim protegê-la do mal que a ameaça? E o que fará ela quando souber que também ele esconde segredos?
Do coração de Londres às paisagens idílicas da Cornualha, passando pela rude beleza dos Balcãs, O Senhor é uma montanha russa de perigo e desejo, que deixará o leitor sem fôlego até à última página.

Um livro destinado às pessoas sensíveis e hipersensitivas (HSP - Highly Sensitive People)

https://www.editorarh.pt/pt/livro/94/ama-te-a-ti-mesmo-um-guia-para-quem-hipersensitivo-ou-de-ndole-mais-sensvel
Ama-te a ti Mesmo
Um Guia para Quem é Hipersensitivo ou de Índole Mais Sensível

Sinopse
No mundo em que vivemos atualmente, é prestigiante ser forte, ter muita energia, uma agenda preenchida, uma vasta rede de contactos e poder participar em inúmeras atividades e festejar noite fora.
Este livro é útil para todos os que, por vezes, sentem que este ideal os faz sentirem-se imperfeitos. Foi escrito para as pessoas hipersensitivas ou de índole mais sensível e que se sentem mais afetadas pelo ambiente à sua volta do que as restantes, mas que também possuem recursos que elas próprias desconhecem.
O livro descreve o que é ser delicado e sensível, como tal é experienciado e como usar esta sensitividade de modo positivo na vida. Reflete sobre como podem estas pessoas ser melhores a estabelecer limites e a apreciar a sua capacidade para a profundidade, a intensidade e a presença.
No final do livro encontrará um teste para pessoas hipersensitivas desenvolvido na Dinamarca. O livro inclui ainda uma lista de atividades que o podem ajudar a promover e apoiar o seu bem-estar enquanto pessoa sensível.
Público-alvo: Este livro é direcionado para pessoas sensíveis ou hipersensitivas e para psicoterapeutas, psicólogos e outros conselheiros – e ainda para os familiares e amigos de pessoas hipersensitivas.

Índice
Capítulo 1 – Caraterísticas das pessoas hipersensitivas
Capítulo 2 – Normas elevadas e baixa autoestima
Capítulo 3 – Organiza a tua vida de acordo com o teu tipo
Capítulo 4 – Como podes tirar mais benefícios da tua capacidade para comunicar e conviver
Capítulo 5 – Defrontar a cólera – a tua e a dos outros
Capítulo 6 – Culpa e vergonha
Capítulo 7 – Situações de vida
Capítulo 8 – Doenças mentais
Capítulo 9 – Progresso e crescimento
Capítulo 10 – Investigação sobre a hipersensitividade

Excertos
«As pessoas hipersensitivas são geralmente capazes de estar juntas de uma maneira repleta de convívio e de intimidade - sem que seja dita uma palavra.» (p. 60)

«Há muitos hipersensitivos com problemas de ansiedade. Temos uma imaginação fértil e uma fantasia muito desenvolvida. Somos bem capazes de imaginar novas possibilidades e também capazes de imaginar o que pode correr mal.» (p. 85)

segunda-feira, 13 de maio de 2019

«Minuto do Palhaço Frente ao Espelho» é o título do novo livro de Manuel Andrade

Três anos após Elogio dos Amantes Derradeiros, o escritor Manuel Andrade está de regresso com um novo livro. Minuto do Palhaço Frente ao Espelho tem o cunho da Idioteque e chega aos escaparates livreiros a 21 de Maio. «Poucos livros me deixarão tão exposto como este», adianta o escritor que Urbano Tavares Rodrigues considerou “mergulhar nas vísceras do ser humano”.

Texto sinóptico
Esta nova obra de Manuel Andrade, introduzida na contracapa pela frase quase naïf "é um livrinho pequeno que se lê numa noite, é uma obra maior que se carrega uma vida - disse um dia um carpinteiro", questiona, não obstante e de fio a pavio "não raramente no fio da navalha " o risível de uma existência que é afinal a de todos nós.
Trata-se de um livro simples, tocante e muitas vezes quase comovente, que analisa o humano nu e ao espelho, sem contemplações ou conveniências, numa escrita desarmante, sensível e profunda, que nos retrata por inteiro.

Outras obras do autor: