Além de Três Discursos sobre Eros, de Que Faremos com José Saramago? e de Se Fosse Fácil era para os Outros, a Tinta-da-china publica o seguinte livro.Robert Byron (1905-1941) nasceu no Reino Unido e é considerado um dos maiores autores de literatura de viagens do século XX. Em 1933 visitou a Pérsia e o Afeganistão, viagem que relatou em A Estrada para Oxiana (Tinta-da-china, 2014), obra de referência que Bruce Chatwin descreveu como «um texto sagrado, acima de qualquer crítica».
Um novo título deste autor será publicado, A Estação, com tradução portuguesa assinada por Raquel Mouta e prefácio de Carlos Vaz Marques, que escreve: «Este livro não é um mero relato de viagem, mas uma exploração da alma bizantina, conduzida por alguém que não se contenta com uma observação superficial. Não se limita a descrever mosteiros, ícones e frescos — mergulha no espírito do lugar, tentando compreender o que faz do Monte Athos um microcosmo único, onde o tempo parece ter parado.»Texto sinóptico
Monte Athos: o lugar mais sagrado e misterioso da Grécia
O Monte Athos, centro espiritual do monasticismo ortodoxo oriental, é um estado autónomo, com o seu próprio calendário e um horário solar, onde as mulheres estão proibidas de entrar. Esta bela e acidentada península da região da Macedónia, referida já em Heródoto, é um local de refúgio desde os primórdios do cristianismo.
Em 1927, com 22 anos, Robert Byron fez uma viagem com amigos ao Monte Athos que o influenciaria para o resto da vida. Neste livro, com espírito crítico, sentido de humor e rasgo literário, regista descrições dos monges e visitantes, do seu quotidiano, das paisagens e dos tesouros preservados pelos mosteiros, lançando luz sobre um mundo antigo e enigmático, há muito escondido dos olhos de forasteiros.
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