domingo, 31 de julho de 2011
sábado, 30 de julho de 2011
Uma música que lembra-me um filme
*****
Filme: A CASA DO LAGO (The Lake House) - 2006
Música: This Never Happened Before - Paul MCcartney
publicado por Miguel Pestana
quinta-feira, 28 de julho de 2011
Paixão em Florença - Somerset Maugham
Sinopse:
Opinião:
Foi a primeira obra lida deste autor e gostei. De uma escrita leve e ao mesmo tempo intensa. Fiquei agarrado ao enredo deste o início, pois a pequena história baseia-se num único acontecimento, mas tudo o que desenrola-se depois é puro suspense e excitação.
O desenlace da história é deveras surpreendente e prova o poder eloquente e persuasivo do autor em surpreender o leitor.
Compaixão, perdão, desejo e amor, todos estes sentimentos marcam presença e misturam-se nesta pequeníssima obra.
Foi uma leitura bastante agradável e fiquei seguidor de Somerset Maugham. Outras obras suas esperar-me-ão.
Florença. Uma magnífica casa nas colinas serve de cenário para um sonho que, subitamente, se transformará em pesadelo...
Um simples acto de compaixão, o desejo de proporcionar alguma beleza à vida atribulada e infeliz de um jovem refugiado, vai no entanto dar início a um pesadelo de violência que destruirá a ténue serenidade de Mary. Intuitivamente, ela vai confiar na ajuda e compreensão de Rowley Flint, um estranho de reputação mais que duvidosa. E compreenderá com ele que rejeitar o amor, mesmo com todos os seus múltiplos riscos, é rejeitar a própria vida.
Um simples acto de compaixão, o desejo de proporcionar alguma beleza à vida atribulada e infeliz de um jovem refugiado, vai no entanto dar início a um pesadelo de violência que destruirá a ténue serenidade de Mary. Intuitivamente, ela vai confiar na ajuda e compreensão de Rowley Flint, um estranho de reputação mais que duvidosa. E compreenderá com ele que rejeitar o amor, mesmo com todos os seus múltiplos riscos, é rejeitar a própria vida.
Opinião:
Foi a primeira obra lida deste autor e gostei. De uma escrita leve e ao mesmo tempo intensa. Fiquei agarrado ao enredo deste o início, pois a pequena história baseia-se num único acontecimento, mas tudo o que desenrola-se depois é puro suspense e excitação.
O desenlace da história é deveras surpreendente e prova o poder eloquente e persuasivo do autor em surpreender o leitor.
Compaixão, perdão, desejo e amor, todos estes sentimentos marcam presença e misturam-se nesta pequeníssima obra.
Foi uma leitura bastante agradável e fiquei seguidor de Somerset Maugham. Outras obras suas esperar-me-ão.
publicado por Miguel Pestana
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Livros
quarta-feira, 27 de julho de 2011
Nascemos para aMar
Nascemos para Amar
Nascemos para amar; a Humanidade
Vai, tarde ou cedo, aos laços da ternura.
Tu és doce atractivo, ó Formosura,
Que encanta, que seduz, que persuade.
Enleia-se por gosto a liberdade;
E depois que a paixão na alma se apura,
Alguns então lhe chamam desventura,
Chamam-lhe alguns então felicidade.
Qual se abisma nas lôbregas tristezas,
Qual em suaves júbilos discorre,
Com esperanças mil na ideia acesas.
Amor ou desfalece, ou pára, ou corre:
E, segundo as diversas naturezas,
Um porfia, este esquece, aquele morre.
Bocage, in 'Sonetos'
Vai, tarde ou cedo, aos laços da ternura.
Tu és doce atractivo, ó Formosura,
Que encanta, que seduz, que persuade.
Enleia-se por gosto a liberdade;
E depois que a paixão na alma se apura,
Alguns então lhe chamam desventura,
Chamam-lhe alguns então felicidade.
Qual se abisma nas lôbregas tristezas,
Qual em suaves júbilos discorre,
Com esperanças mil na ideia acesas.
Amor ou desfalece, ou pára, ou corre:
E, segundo as diversas naturezas,
Um porfia, este esquece, aquele morre.
Bocage, in 'Sonetos'
publicado por Miguel Pestana
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Poemas
terça-feira, 26 de julho de 2011
O Pêndulo de Foucault - Umberto Eco
Opinião:
Quando li a sinopse deste livro fiquei com a expectativa de que seria uma história com muito suspense, e sendo a temática dos Templários e do Graal uma das que mais venero, pensei que este seria mais um grande livro, ao estilo de Dan Brown.
Acontece muitas vezes o que não queríamos e desde as primeiras páginas a desilusão caiu que nem uma chuva repentina e durante a narrativa toda foi só chuva, chuva!
Não gostei em nada da maneira de escrever do autor. Notei muitas descrições desnecessárias e a muita confusão ao traduzir para o papel as ideias.
Não obstante admiro a erudição do autor acerca da temática abordada no livro, agora a maneira como foi exposta esta sabedoria a mim em nada agradou-me.
Não faço tenção de ler Umberto Eco tão cedo (embora tenha “O nome da Rosa” algures entre a montanha de livros para ler).
Post scriptum: É apenas a minha opinião em relação ao livro, por isso não levem em conta esta minha admoestação negativa sobre o mesmo, se o quiserem ler.
publicado por Miguel Pestana
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Livros
sábado, 23 de julho de 2011
Sputnik, meu amor - Haruki Murakami
Opinião:
Foi a minha primeira leitura de Murakami e devo dizer que fiquei rendido à sua escrita absolutamente surpreendente e enigmática.
O autor presenteia-nos com uma prosa simples, mas com teor profundo e emocional.
As personagens deste livro Sumire, Miu e “K” formam um triângulo perfeito, do mais equilátero possível. Murakami é exímio na maneira como trabalha os medos e dúvidas existências destes três personagens.
A história aborda temas complexos e íntimos de cada personagem, fazendo com que a personagem reflicta sobre as suas próprias vivências. Portanto Murakami joga com o leitor e com as próprias personagens neste livro. A temática da solidão está adjacente ao longo da história e isso nota-se pelo tom nostálgico da escrita.
A música e os livros está bem explorada neste romance, sendo Sumire a personagem que assume a paixão dupla por estas duas temáticas, sendo que partilha a melomania com Miu e a bibliomania com com o seu amigo “K”. Sumire é o elo de ligação entre eles.
Não sendo eu um admirador de “leituras do fantástico”, deparei-me com uma pitada de surrealismo nesta narrativa, mas até que não desagradou-me, pois foi em q.b.
Em balanço, um livro diferente de tudo aquilo que tenho lido e um escritor a explorar futuramente.
publicado por Miguel Pestana
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Livros
quinta-feira, 21 de julho de 2011
Uma música que lembra-me um filme
Filme: A MELODIA DO ADEUS (The Last Song) - 2010
Música: When I Look at You - Miley Cyrus
sexta-feira, 15 de julho de 2011
...
...Cada um que passa em nossa vida,
passa sozinho, mas não vai só
nem nos deixa sós.
Leva um pouco de nós mesmos,
deixa um pouco de si mesmo...
ANTOINE DE SAINT-EXUPÉRY
sexta-feira, 8 de julho de 2011
Almas gémeas - Alan e Irene Brogan
Sinopse:
Alan e Irene conheceram-se num orfanato, nos anos 50. Ele tinha sete anos, ela tinha nove. Naquele meio hostil, tornaram-se inseparáveis. Mas a proximidade entre meninos e meninas não era bem vista e, embora se desdobrassem em cuidados e peripécias, o inevitável aconteceu: a inocente amizade foi descoberta. Alan foi levado para outro orfanato sem ter, sequer, direito a um adeus. Os anos passaram mas o laço entre eles nunca foi quebrado. Sem saberem, frequentaram durante anos as mesmas lojas, o mesmo bairro… Até que, um dia, 40 anos depois, Irene e Alan cruzaram-se casualmente na rua. Ambos souberam de imediato que nada nem ninguém voltaria a separá-los.
Opinião:
Esta poderia ser a história de um romance ficcional, escrito por um escritor qualquer.
Mas não.
É uma história verídica contada pelos próprios protagonistas, Irene e Alan.
Eles descrevem as suas vidas desde a infância e de que forma se conheceram, sendo desde logo criado uma empatia e sentimento profundo de proximidade e afectividade.
Não obstante os avessos da vida, um hiato de quatro dezenas de anos os separa, sem que soubessem nada um do outro.
Todavia, no coração deles terá permanecido a lembrança e a esperança de novamente os seus destinos se cruzarem.
Eles descrevem os acontecimentos tal e qual como aconteceram, sem falsos moralismos, sem ocultar o lado mais cruel das pessoas e instituições a que tiveram de suportar ao longo das suas infâncias e adolescência, e até durante a vida adulta.
Um testemunho inesquecível este livro. Imagino que muitas mais histórias destas existam pelo mundo à espera de serem descobertas e transformadas em livro, para deleite dos leitores.
Este livro emocionou-me.
As almas, sejam elas gémeas ou companheiras, estão predestinadas a se encontrar, uma ou várias vezes, e ao longo da demanda existencial física e espiritual, no passado e/ou presente e/ou futuro.
Eu assim acredito.
Alan e Irene |
publicado por Miguel Pestana
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Livros
quarta-feira, 6 de julho de 2011
Muitos Corpos, Uma Só Alma - Brian Weiss
Sinopse:
Ultimamente tenho ido a um lugar onde raramente tinha estado antes: o futuro.
Com este livro fascinante e inovador, o Dr. Weiss revela como o contacto com as vidas que viveremos no futuro pode transformar o nosso presente.
Todos nós já vivemos existências anteriores; todos viveremos outras no futuro.
Aquilo que fazemos nesta vida terá influência sobre as nossas encarnações futuras, ao longo do caminho evolutivo até à imortalidade.
Recorrendo a exemplos de dezenas de casos clínicos, o autor apresenta os benefícios terapêuticos da progressão a vidas futuras.
Com este livro fascinante e inovador, o Dr. Weiss revela como o contacto com as vidas que viveremos no futuro pode transformar o nosso presente.
Todos nós já vivemos existências anteriores; todos viveremos outras no futuro.
Aquilo que fazemos nesta vida terá influência sobre as nossas encarnações futuras, ao longo do caminho evolutivo até à imortalidade.
Recorrendo a exemplos de dezenas de casos clínicos, o autor apresenta os benefícios terapêuticos da progressão a vidas futuras.
Opinião:
Este foi o segundo livro que li do Brian Weiss. Depois de ler Muitas vidas, muitos mestres, fiquei com imensa curiosidade em continuar a seguir os relatos de seus pacientes. Fiquei a conhecer melhor a progressão (de vidas futuras), pois tinha conhecimento apenas da regressão (a vidas passadas), tal como a maioria das pessoas.
Muitos corpos, uma só alma tem histórias incríveis e lições de vida impressionantes.
Em breve ei de ler outros livros do autor, com certeza.
“Ser-se espiritual significa ser-se mais compassivo, carinhoso e bondoso. Significa chegar-se a pessoas com um coração caridoso sem esperar nada em retorno. Significa compreender-se que há lições mais elevadas para se aprender e, depois de as aprendermos, saber-se que ainda há lições mais elevadas."
(Brian Weiss)
publicado por Miguel Pestana
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Livros
domingo, 3 de julho de 2011
sexta-feira, 1 de julho de 2011
Filme: O lado selvagem (Into the wild) 2007
Trailer |
Sinopse: Início da década de 90. Christopher McCandless (Emile Hirsch) é um jovem recém-formado, que decide viajar sem rumo pelos Estados Unidos em busca da liberdade. Durante sua jornada pela Dakota do Sul, Arizona e Califórnia ele conhece pessoas que mudam sua vida, assim como sua presença também modifica as delas. Até que, após 2 anos na estrada, Christopher decide fazer a maior das viagens e partir rumo ao Alasca.
Opinião:
Este filme é baseado na história verídica de Christopher McCandless que, após a sua licenciatura, aventura-se a viajar pelo mundo “selvagem” sozinho, sem a pressão da sociedade e livre dos bens materiais.
É uma verdadeira lição filosófica sobre a vida. Aprendemos com os erros do próprio protagonista ao longo do filme.
As pessoas que Christopher conhece na sua vida de nómada e a importância que elas lhe atribuem na vida delas, fez-me pensar que quando percorremos um caminho, seja ele físico ou metafísico, mais importante do que a chegada ao destino, é a caminhada em si.
Após ver o filme você pode (ou não) mudar alguns (pre)conceitos em relacção à sociedade.
Outro pró do filme é a trilha sonora, da autoria de Eddie Vedder (vocalista dos Pearl jam).
Eis 3 músicas, Guarenteed, Society e Long Nights.
Eis 3 músicas, Guarenteed, Society e Long Nights.
“a felicidade não está nas relações humanas mas encontra-se em tudo o que nos rodeia, basta estar atento.”
Christopher McCandless
publicado por Miguel Pestana
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