sexta-feira, 31 de maio de 2024

Chega a Portugal o romance de cowboys que ficou viral no TikTok

Feita e Desfeita
ficou viral no TikTok e tornou-se num best-seller instantâneo, com mais de 12 milhões de exemplares vendidos em todo o mundo. Agora, este romance de cowboys chega a Portugal, a 4 de Junho, numa grande aposta da Euforia - uma chancela da Guerra & Paz Editores.

Lyla Sage, a autora, é uma romântica incurável de vinte e poucos anos que vive na parte selvagem do Oeste dos Estados Unidos.

Texto sinóptico
Pela primeira vez na sua vida, Clementine Emmy Ryder não faz ideia do está a fazer. Cumpriu tudo o que havia para cumprir: deixou a sua cidade natal, Meadowlark, Wyoming, foi para a faculdade e fez carreira a fazer o que mais gostava, montar cavalos. Mas depois de um acidente que não a deixa voltar à sela, não tem outra opção senão regressar ao lugar de onde sempre quis fugir.
Luke Brooks é o dono do bar local, um bad boy - o solteiro preferido da cidade. É também o quinto membro não oficial da família Ryder. Como melhor amigo do irmão mais velho de Emmy, Luke passou a maior parte da sua infância a infernizá-la. Há anos que não a vê, mas quando ela entra no bar e regressa à sua vida, é incapaz de lhe tirar os olhos de cima. Sabe que devia ter juízo, mas não consegue parar de pensar nela e em todas as coisas que lhe quer fazer.
Emmy tem a cabeça demasiado ocupada para pensar em romances. E Luke sabe que deve manter-se afastado da irmã mais nova do seu melhor amigo. Mas e se Luke for exatamente o que Emmy precisa para recuperar a sua chama? Será que os dois vão pegar fogo?

quinta-feira, 30 de maio de 2024

Cláudio Ramos e Fátima Lopes apresentam os seus novos romances

Será uma vida suficiente para se viver um grande amor? Esta é a premissa do novo livro de Cláudio Ramos, que tem vários livros publicados, mas O Rapaz marca uma viragem na sua escrita e vida, que se despe neste romance como nunca o havia feito, deixando no ar a questão sobre as histórias de ficção que se cruzam com a realidade. Segundo o autor, «a história deste livro é a de uma paixão vivida fora de tempo, talvez fora de horas, por duas pessoas que se encontram no lugar certo, mas no tempo errado.»

Houve um rapaz que apareceu na minha vida e me fez voltar a acreditar, e perceber que, além de estar vivo, devo gostar de viver, devo valorizar o que sou, que não me devo render e que, se em algum momento deste meu caminho, alguém me disse que eu não valia a pena, essa pessoa estava enganada.

Esse rapaz foi, acima de tudo, uma luz bonita que me voltou a fazer sentir vivo e me resgatou de um lugar escuro onde estava depositado há demasiado tempo, e isso é tudo.
Quando alguém nos volta a ensinar a respirar devagar e, ao mesmo tempo, de forma acelerada, é porque pode ser a pessoa certa, e eu percebi logo que podia ser.
Na vida, as histórias, além de amor, têm verdade, sim, porque nem sempre o amor consegue sobreviver só de amor.


Fátima Lopes apresenta o seu décimo livro. O amor mora no andar de cima, um romance surpreendente, onde aborda temas como a solidão, violência doméstica, o impacto dos traumas do passado, a beleza da vida e a esperança do renascimento.


Ana é uma escritora de sucesso. Os seus livros, campeões de vendas, fazem sonhar (e suspirar) as suas leitoras, com ingredientes infalíveis: homens de sonho, paisagens maravilhosas, frases motivadoras e histórias de amor apaixonantes. Mas a sua vida é bem diferente das páginas dos seus livros. E Ana está cansada de a viver.

Mora num prédio antigo em Lisboa. Trabalha, cumpre todos os seus deveres e obrigações e não se permite divertir. Porque carrega no coração um trauma do passado que não a deixa ser feliz. Tem como vizinhos um casal de velhotes a quem faz as compras semanais, que acompanha nos passeios de fim de semana. Foram o seu pilar há anos quando se mudou sozinha, com a filha pequena, para aquele prédio, com uma mala cheia de dor e incerteza.
Amigos tem poucos e não é dada a saídas, nem convívios, para além dos encontros com as suas leitoras. Mas a sua vida está prestes a sofrer uma mudança. Tem um livro que não consegue acabar; conhece uma leitora misteriosa cuja história a intriga; o charmoso diretor da sua editora não desiste de a conquistar e um novo vizinho que, de sorriso nos lábios, música no sotaque e simpatia natural, lhe desperta curiosidade.

Alguns livros da autora
Viver a Vida a Amar, Fátima - O meu caminho, a minha fé, Encontrei o Amor Onde Menos Esperava, Faz o que o Teu Coração Pede.

quarta-feira, 29 de maio de 2024

«Ponham-nos a Ler!» é o título do novo livro do neurocientista Michel Desmurget


Depois do prestigiado e premiado livro A Fábrica de Cretinos Digitais (lançado em 2021 e actualmente na 4.ª edição), Michel Desmurget, um dos mais prestigiados neurocientistas do mundo, revela-nos agora, em Ponham-nos a Ler!, qual é o grande antídoto contra o surgimento do «cretino digital»: ler «por prazer». A obra será publicada a 20 de Junho pela Contraponto Editores.

A começar pela linguagem, os benefícios da leitura são enormes, conforme comprovam centenas de estudos realizados nos últimos cinquenta anos. Além disso, ler tem também um impacto tremendo na cultura geral, nos resultados escolares (incluindo na matemática), no sucesso profissional, na mobilidade social, na atenção, empatia e saúde física e mental.
Neste livro, a leitura surge como a base que permite à criança desenvolver os três pilares da sua essência humana: aptidões intelectuais, competências emocionais e habilidades sociais. Michel Desmurget mostra-nos ainda que, apesar dos esforços dos media para nos convencer do contrário, os jovens não só leem cada vez menos, como leem cada vez pior. Segundo ele, saber ler é mais do que decifrar o alfabeto e juntar letras e sílabas - é preciso que a criança compreenda e interprete o que está escrito. Só assim poderá aprender a compreender o meio em que está inserida. O papel dos pais é, por isso, fundamental, cabendo a estes estimular nos filhos o gosto pela leitura mediante as estratégias apontadas pelo autor.
Face à sedução crescente dos ecrãs que tanto prejudicam o desenvolvimento dos nossos filhos, tanto a nível intelectual e cognitivo como físico-motor, Michel Desmurget apresenta-nos a leitura como a única forma de resistência possível ao avanço incontrolável do digital, num livro absolutamente imprescindível para pais e educadores.

terça-feira, 28 de maio de 2024

O romance que venceu o Prémio LeYa em 2023


Entre as publicações de ficção e não-ficção que serão lançadas em Junho pela Dom Quixote/LeYa, constam as obras A Palavra Que Resta (de Stênio Gardel), Cenas Portuguesas (de António Carlos Cortez), Os Rostos (de Tove Ditlevsen), A Mão Que Cura (de Lina María Parra Ochoa), O Segredo de Lourenço Marques (de Eduardo Pires Coelho), Vencer Contra a Corrente (de Tomás Appleton) e
um romance de estreia profundamente actual que venceu o Prémio LeYa em 2023, da autoria do brasileiro Victor Vidal.

Sinopse
Ana recebe um telefonema de uma vizinha da mãe informando que Andrea desapareceu na sequência de uma série de escândalos no bairro, entre os quais o suposto sequestro de uma criança. Apesar de ter jurado a si mesma que não voltaria à casa da mulher que lhe infligiu todo o tipo de violência, Ana não consegue ficar indiferente à situação; e o que encontra no apartamento é bastante intrigante: lixo por toda a parte, pegadas de lama, móveis destruídos, garrafas vazias amontoadas no caixote.

Enquanto se interroga sobre o que terá sido a vida de Andrea desde o dramático acontecimento que marcou as duas para sempre, Ana empreende uma dolorosa viagem às memórias da infância, que incluem não só uma mãe desequilibrada e alcoólica que tem um relacionamento conturbado com um homem perigoso, mas também um rapaz frágil que a faz cúmplice dos seus traumas e, por via das afinidades, se torna o seu único amigo. E, apesar de não se verem há muitos anos e de Ana o ter desiludido, é justamente a este amigo que resolve agora pedir ajuda.

Com personagens inesquecíveis e desconcertantes, Não Há Pássaros Aqui é uma reflexão madura sobre o modo como aquilo que vivemos na infância determina a nossa vida adulta e como tendemos a reproduzir comportamentos a que assistimos, mesmo quando friamente os condenamos.

segunda-feira, 27 de maio de 2024

Livro de Professor de Ciência Política aborda o pós-25 de Abril, de 1974 a 1975

Revolução, Contrarrevolução e Democracia
analisa o pós-25 de abril, de 1974 a 1975. Este novo livro com a chancela da Fundação Francisco Manuel dos Santos, inclui uma introdução com cerca de 30 páginas e os capítulos seguintes:

1. A crise do Estado Novo
2. A revolução e a derrota da direita autoritária
3. O fracasso do radicalismo esquerdista e o caminho para a democracia

Texto sinóptico

Duas dúvidas subsistem sobre o pós-25 de Abril: por que razão Portugal não sofreu um golpe militar de direita apoiado por segmentos da elite do anterior regime ou porque não sucumbiu à ascensão de um regime de partido único revolucionário, apoiado por segmentos dos militares e que gradualmente marginalizasse todos os outros partidos?
Este livro responde a estas duas questões, a partir de um estudo comparado da revolução portuguesa de 1974-1975 com outros processos revolucionários europeus do séc. XX.
Esta análise procura demonstrar como o predomínio das forças moderadas na coligação revolucionária é possível quando estas têm aliados no Estado, capacidade de organização cívica, enfrentam forças radicais divididas entre si e quando os conflitos militares terminam com o eclodir da própria revolução. E esclarece uma pergunta mais vasta: quais as razões pelas quais as revoluções (raramente) originam regimes democráticos?

Tiago Fernandes é professor de Ciência Política e Políticas Públicas e investigador do Centro de Estudos Internacionais do ISCTE-IUL. Doutorou-se no Instituto Universitário Europeu, em Florença. A sua última publicação é Democratic Quality in Southern Europe: France, Greece, Italy, Portugal, and Spain, publicada pela University of Notre Dame Press, em 2024. Sociedade Civil é o título de outro livro que escreveu, em 2014, com o selo da FFMS.

quinta-feira, 23 de maio de 2024

Agustina Bessa-Luís é evocada no novo livro de Joana Bértholo

Augusta B. ou as Jovens Instruídas 80 Anos Depois
é o título do novo livro da escritora e dramaturga Joana Bértholo.
Em 2023, no Festival Corrente D’Escritas, na Póvoa de Varzim, foi desafiada a escrever sobre a Póvoa de Agustina Bessa-Luís, do qual nasceu esta novela de 100 páginas, que chega às livrarias no próximo dia 4.
A trama acompanha a experiência de duas jovens de 22 anos, a mesma idade que tinha Agustina quando publicou o famoso anúncio à procura de correspondência «inteligente e culta». As duas jovens propõem-se replicar esse gesto 80 anos depois, e as dificuldades e peripécias que enfrentam, em paralelo com as suas reflexões sobre as aplicações de encontros e as modalidades contemporâneas de procura do outro, tornam-se na substância desta obra.
Relembrar que a autora venceu o Prémio Literário Fundação Eça de Queiroz (2023) com a obra A História de Roma (e-book disponível aqui), editada em 2022, pela Caminho.

Excerto
«— Lês demasiados livros, Raquel. São só rapazes!
Aí residia o problema, serem só rapazes. Será que Augusta não percebia? Ou fazia-se desentendida?
— Sabes que mais? Devíamos fazer como a Agustina! — exclamou.
E foi aí que tudo começou. Foi nesta frase que tudo teve início, quando Raquel desafiou Augusta a seguirem o exemplo de Agustina. Os olhos de Augusta abriram-se como se ouvisse este nome pela primeira vez. A sua atenção cativa: o que fez Agustina?, foi a questão nunca formulada mas de imediato respondida. Raquel detalhou então a ousadia de um gesto que celebrava naquele ano — 2024 — oitenta anos. Tudo naquela história soava obsoleto: o veículo, os modos e o contexto. Mas talvez não o impulso, sentiram elas; talvez não o anseio, talvez não a carência, a volúpia ou a intensidade. Porventura nada do que realmente importa teria mudado.» (pp. 28-29)

Alguns outros livros da autora
O Meu Treinador (FFMS, 2023); Ecologia (Caminho, 2018); O Museu do Pensamento (Caminho, 2018); Diálogos para o Fim do Mundo (Caminho, 2009).

Outra novidade do Grupo LeYa

Não Há Pássaros Aqui, de Victor Vidal (Prémio LeYa 2023)

terça-feira, 21 de maio de 2024

Autor madeirense Luís Costa publica livro de contos sobre Machico

Depois das obras poéticas Ecos de Mim (2019) e Poética(Mente) (2022), o autor madeirense Luís Costa (n. 1971) apresenta o seu novo livro. Composto por 15 contos, Vale Profundo... Contos Históricos de Machico nos leva a conhecer monumentos históricos e histórias sobre gentes e costumes de Machico, cidade e concelho onde o autor nasceu e vive. Nas palavras de Luís Costa - que exerce a profissão de Técnico de B.A.D (Biblioteca, Arquivo e Documentação) e também é actor -, os machiquenses são um «povo simples e humilde, mas de uma sapiência sem igual, cuja cultura e tradições correm-lhes nas veias.»
O primeiro conto, “Nas Ondas da História”, fala-nos sobre 'A Lenda de Machim e de Ana d'Arfet', dois amantes que desembarcaram em Machico muito antes da chegada de João Gonçalves Zarco.

O livro, fruto de longa pesquisa histórica, será apresentado no próximo dia 25, às 16h00, na Feira do Livro de Machico, onde exemplares desta obra, cuja edição é de Autor, estarão à venda. Os três livros do autor podem também ser adquiridos através do seu Facebook e no Núcleo Museológico de Machico - Solar do Ribeirinho.

Do Prefácio, da autoria de Virgínia Nóia:
«O autor criou umas personagens que querem ser esclarecidas sobre a história de Machico, outras que integram a ação. Os diálogos têm uma carga dramática e enternecedora, o que torna a leitura um exercício tocante.»

«Numa linguagem simples e despretensiosa, Luís Costa discorre, com emoção, sobre situações nas quais os machiquenses não ficarão indiferentes e os restantes apreciarão a leitura. Trata-se de um livro transversal. Os contos têm laivos autobiográficos que revelam a vivência do autor em Machico.»

Os mais recentes livros lançados pela Idioteque

Eis as publicações mais recentes da Idioteque.

Mentes Tóxicas destroem homens bons, de Sofia Torgal Brás
Este livro fornece um suporte empático e estratégico para pessoas que precisam de lidar com questões na área das relações interpessoais, contribuindo para que possam deixar a toxicidade, quebrar o ciclo da dor e encontrar uma paz interior mais profunda, ao mesmo tempo que melhoram o autoconhecimento e constroem relacionamentos mais saudáveis.
A sua leitura apresenta ferramentas práticas e aplicáveis à realidade do dia a dia, muito úteis para alcançar resultados positivos e concretos, sendo ao mesmo tempo uma viagem de autodescoberta, superação e amor, onde homens e mulheres podem encontrar um abrigo seguro para as suas dores e dificuldades, libertando a sua força interior e descobrindo uma felicidade mais genuína.

Tratar o cancro por tu
, de Luísa Melo, Nuno Ribeiro e Nuno Teixeira Marcos

Agora em livro, o essencial das conferências que têm percorrido o país e que visam contribuir para a literacia em cancro e colocar os doentes no centro da discussão. Simplifica conceitos sobre diagnóstico precoce, prevenção, avanços científicos e terapias mais recentes. Junta alguns dos melhores especialistas e reflete sobre o cancro do pulmão, mama, cólon, próstata, pele, tumores pediátricos, leucemia e linfomas.

Coordenação do Prof. Doutor Manuel Sobrinho Simões
Patologista Oncológico e investigador, fundou e preside o Ipatimup - Instituto de Patologia e Imunologia Molecular da Universidade do Porto. Co-autor de cerca de 330 artigos científicos e de livros como O Cancro (FFMS, 2014) e Gene, Célula, Ciência, Homem (Verbo, 2009). Realiza anualmente 200 a 300 casos de consulta diagnóstica (tumores da tiróide, sobretudo) para instituições da Europa, Estados Unidos da América, América do Sul e África. Actualmente é professor catedrático e director do Departamento de Patologia e Oncologia da FMUP, chefe de serviço no Hospital de São João e vice-presidente do Health Cluster Portugal.

Comer para evoluir
, de André Amorim

Este livro não apresenta um tipo de alimentação adequado para desportistas, outro para empresários, outro para reverter doenças, outro mais sustentável a pensar no planeta ou ainda outro para promover uma maior longevidade. Uma abordagem holística da alimentação para o ser humano do século XXI deve ser capaz de dar resposta a todas estas questões e, simultaneamente, promover a sua evolução mental e espiritual.
Ao longo do livro, o autor destaca a profunda interconexão que existe entre o ser humano e o mundo natural que nos rodeia, sublinhando a importância de uma abordagem que transcenda os modelos alimentares do homem primitivo, para quem a sobrevivência era a principal preocupação. Para além de um regime alimentar terapêutico, o livro promove também princípios de um estilo de vida adequados aos desafios e complexidades da vida moderna.

André Amorim é autor de O Poder Transformador do Jejum, publicado em 2021 pela Idioteque.

O que pensa cada Prémio Nobel sobre o futuro da humanidade?

Poucas pessoas mudaram o mundo como os vencedores do Prémio Nobel. Prova disso são os inspiradores relatos de 9 Prémios Nobel da Química, 4 da Física, 8 da Medicina e 3 da Economia, que o neurocientista italiano Stefano Sandrone reuniu no livro Vida de Nobel. Esta obra chancelada pela Guerra & Paz Editores chega hoje às livrarias, numa tradução assinada por Carolina Mendes e Cláudia Aurélio.

A gama de temas discutidos em Vida de Nobel, o livro em que Stefano Sandrone entrevista 24 cientistas vencedores do Prémio Nobel é variadíssima.

Cada um dos intervenientes – 9 nobéis da Química, 4 nobéis da Física, 8 nobéis da Medicina e 3 nobéis da Economia – conta, nestas entrevistas intimistas, a sua história única, combinando conselhos e inspiração, desafios e descobertas, momentos eureca, mas também fracassos.
Este livro é o apelo de cientistas galardoados às próximas gerações em todo o mundo e um incentivo para que os jovens procurem o que ainda está por descobrir.

quinta-feira, 16 de maio de 2024

«Mulheres refugiadas em Portugal» entre os novos livros da Fundação

No início deste mês, a Fundação Francisco Manuel dos Santos publicou os ensaios O Sono dos Portugueses, Água em Portugal e Património Alimentar de Portugal. Agora, já no dia 22, serão lançados três novos títulos da colecção 'Retratos'.

Mulheres refugiadas em Portugal
de Francisca Gorjão Henriques
A chamada “crise dos refugiados” de 2015 transformou a realidade do acolhimento em Portugal. Mas, se o processo de inclusão social é um desafio para todos, o grupo bastante heterogéneo das mulheres migrantes enfrenta barreiras ainda mais difíceis de ultrapassar.


Eles que nos levam

de Raquel Albuquerque
Todos os dias e noites, por ruas citadinas, estradas secundárias ou caminhos de terra, milhares de motoristas de transportes públicos levam alguém até um destino. Passam anos ao volante de um autocarro ou de um elétrico, a verem as paisagens a mudar e, se forem efetivos num par de carreiras, a acompanharem passageiros ao longo de várias etapas da vida.

A morrer ou a viver?

de Sofia Teixeira
Diz-se, muitas vezes, de alguém com uma doença grave e incurável: «Está a morrer.» Todavia, essa pessoa está, ainda e sobretudo, a viver. Para que o faça com o mínimo sofrimento e o máximo apoio possíveis, existe o suporte de Cuidados Paliativos, ao qual têm acesso apenas 30% dos portugueses que dele precisam.
Colhe mais informações sobre estes livros e autores, em https://ffms.pt/pt-pt/livraria

Nova série policial da dupla sueca Lars Kepler, que tem novo pseudónimo

A Singular, uma recente chancela do Grupo Porto Editora, publica Vou Encontrar a Chave, o primeiro livro de Alex Ahndoril, o pseudónimo de uma dupla de escritores de enorme sucesso mundial: Alexander Ahndoril e Alexandra Coelho Ahndoril. Conhecidos até aqui pelo pseudónimo Lars Kepler, com o qual têm assinado os livros da série Joona Linna (como O Hipnotista e A Vidente), dão agora início a uma nova série policial, protagonizada pela investigadora privada Julia Stark.

O livro, com tradução a partir do sueco por Ivan Figueiras, chega hoje às livrarias.

terça-feira, 14 de maio de 2024

Nova edição de «Brand Sense», de um dos maiores especialistas mundiais em branding

Já está disponível novamente nas livrarias o livro Brand Sense – Os segredos sensoriais que nos levam a comprar, editado pelo Grupo BertrandCírculo. Nesta obra, traduzida para português por Rita Figueiredo, o guru do branding e marketing Martin Lindstrom revela como as empresas e os produtos mais bem sucedidos do planeta integram o tacto, o sabor, o cheiro, a visão e o som para criar marcas que os consumidores não conseguem esquecer!
Com uma abordagem inovadora e surpreendente, o autor de O Ministério do Bom Senso e Small Data, demonstra a importância da ligação multissensorial no comportamento consciente e subconsciente do consumidor. E dá exemplos que sustentam as suas teorias.

«A Kellogg´s passou anos a explorar esta ligação entre a textura e o sabor. A empresa contratou um laboratório dinamarquês especializado em criar o som preciso de um floco de cereais a estalar». O que aconteceu? No dia em que a marca lançou no mercado a sensação única de trincar os seus cereais, as suas vendas disparararam.

Elogios da imprensa
«Um livro notável que nos estimula, que nos deixa intrigados e que enriquece a nossa compreensão acerca do modo com os consumidores percecionam as marcas.» The Marketeer
«Há imensos livros que tentam destilar a essência desta magia tão especial. Brand Sense destaca-se dos restantes.» The Economist

segunda-feira, 13 de maio de 2024

Duas novidades com o selo Clube do Autor

As próximas décadas serão caracterizadas por uma onda inevitável de inovações que afetarão setores tão diversos como a biologia sintética, a inteligência artificial e a ciência da computação. Estes avanços, impulsionados por fortes incentivos estratégicos e financeiros, resolverão muitos desafios e trarão riqueza. Mas também acarretam muitas ameaças à nossa sociedade.
A Próxima Vaga, livro da autoria de Mustafa Suleyman com Michael Bhaskar é um alerta fundamental sobre os riscos associados às tecnologias em rápido desenvolvimento e o que é possível fazer para os evitar enquanto ainda há tempo.

Minúscula
é um romance revelador, com uma escrita irrepreensível, sobre o dia a dia de uma pessoa com ansiedade e, simultaneamente, uma história terna e envolvente sobre as palavras, os sonhos e o amor.

Marta Coelho é argumentista para televisão, estreou-se na escrita com A ilha das quatros estações e publicou três livros infantis. Agora, traz-nos uma história cativante, fresca e surpreendente em que aborda uma questão particularmente pertinente nos dias de hoje: como é que uma pessoa que enfrenta todos os dias o peso da ansiedade consegue escolher o melhor caminho? Como se encontra no meio das dúvidas e das indecisões? Como se perdoa pelos erros e mentiras em que, irremediavelmente, recai?

sexta-feira, 10 de maio de 2024

São lançados este mês livro de contos e a novela mais conhecida de Kafka

A 22 deste mês, a Presença, para assinalar o centenário da morte do autor, publica dois livros de Kafka: o livro de contos O Abutre e Outras Histórias (tradução a cargo de João Bouza da Costa) e a novela A Metamorfose (tradução assinada por Gabriela Fragoso), que foi originalmente publicado em 1915.

Em Kafka, em tudo o que escreveu, como tão bem notou Jorge Luis Borges, há apenas um homem; o essencial, porém, sublinha, está no argumento e no ambiente. Se tomarmos por boa a dedução de Borges, uma das melhores formas de começar a ler Kafka é mergulhar nos seus contos, e esta antologia reúne alguns dos mais fantásticos, na dupla acepção do adjectivo.

Nos doze textos que compõem O Abutre e Outras Histórias, conhecemos, estranhamos e reconhecemos muito de Kafka, muito de nós ou ambos os anteriores. Um dos maiores efeitos secundários desta leitura desemboca, por fim, numa das mais clássicas respostas a inquéritos humanos: a várias das questões levantadas, somos tentados a devolver «Não sabe/Não responde», uma réplica bem menos comezinha, não nos enganemos, do que as certezas que tendem a assolar-nos, a nós, pessoas do século XXI.


Num dia normal, um homem banal acorda. O mundo continua o mesmo, mas Gregor Samsa é outro - será? -, agora metamorfoseado num enorme e monstruoso insecto.

Relegado para um quarto, o caixeiro-viajante torna-se uma anomalia, um ser paradoxal, uma coisa estranha e insuportável para os outros. Ainda um homem - será? -, procura ajustar-se à sua nova forma e à realidade de um corpo imposto, mas ninguém - parece - o vê ou encontra, que não é dizer o mesmo.
O ostracismo, o absurdo e o inadequado encontram neste livro uma das suas imagens mais justas, enquanto vemos desfilar, por entre a tão económica e acutilante línguagem de Kafka, a grande e burocrática fila dos desesperos humanos.

«O Segredo dos Açores», a estreia literária de Pedro M. Duarte


Esta semana foi lançado O Segredo dos Açores, um livro fruto de três anos de investigação por parte do autor, Pedro M. Duarte.
Esta é uma narrativa ficcionada com muitas referências arqueológicas e históricas sobre os Açores e sobre a história de inúmeras civilizações do passado. O tema principal do livro - que tem edição de Autor - é o do mistério dos célebres maroiços açorianos da ilha do Pico, que têm um paralelo com muitas estruturas piramidais de degraus semelhantes existentes nas ilhas Canárias.

Sinopse
Uma aventura inesperada de dois amigos tropeça num perigoso segredo escondido durante séculos por uma sociedade secreta ancestral do Atlântico Norte. Tiago Rodrigues, um geólogo dos Açores encontra-se a realizar uma investigação sobre as estruturas piramidais de degraus da ilha do Pico, conhecidas como “maroiços”. A sua semelhança com construções de pedra vulcânica existentes por todas as ilhas Canárias colocava a dúvida se teriam realmente sido construídas pelos povoadores do início do século XV. Tendo chegado a um impasse na sua busca científica resolve convidar Truman Thorn, um amigo arqueólogo, investigador e explorador especializado em civilizações antigas para o ajudar a decifrar este enigma. Inesperadamente acabam por se envolver numa espiral de acontecimentos que os obriga a confrontarem-se com uma poderosa sociedade secreta atlântica secular, cuja principal missão é evitar que o maior segredo dos Açores, do Mediterrâneo e de toda a Macaronésia seja revelado fora do seu círculo restrito.

Excerto
«Pela janela do avião, Truman já conseguia ver o vulcão da ilha do Pico, envolto numa pequena névoa que o circundava, um pouco abaixo do ponto mais alto deste colosso do vulcanismo oceânico atlântico. Uma imagem que ele bem recordava da sua juventude, de quando tinha estado na ilha do Faial com a sua família no final da década de noventa, vinte e sete anos antes. Tinham sido tempos de felicidade pura na sua juventude, no seguimento de um trabalho de investigação arqueológica que o professor James Thorn, seu pai, estava então a realizar para a Universidade de Cambridge. À sua memória afluíam imagens fugazes das explorações que fizeram juntos durante sete meses a algumas das nove ilhas deste arquipélago português, situado numa localização tão especial mas relativamente remota, onde se cruzam as placas tectónicas norte-americana, africana e euro-asiática.»

O autor
Nasceu em Lisboa em 1970 e desde cedo revelou preferência pelas artes, em especial o desenho e a escrita. Como arquiteto especializou-se em Cultura Arquitetónica, o que lhe permitiu estudar muitos mistérios das civilizações antigas. E é nelas que se inspira para escrever. Durante a pandemia mergulhou na escrita criativa lançando-se como escritor independente.

segunda-feira, 6 de maio de 2024

Devir lança «Boa noite Punpun», do mangaká Inio Asano

Boa noite Punpun é um novo mangá a publicar pela Devir. É uma história dramática sobre o crescimento, que nos faz chorar e rir, que nos surpreende a cada passo da narrativa. Da autoria do japonês Inio Asano, cujas obras são conhecidas por serem realistas e abordarem o universo jovem, variando do slice of life para o horror psicológico.


Sinopse
A vida de Punpun não é fácil.
Em casa os pais discutam, os adultos que conhece são neuróticos e a rapariga de quem ele gosta acaba de se mudar.
Felizmente, uma nova aluna chega à escola. O seu nome é Aiko Tanaka, e Punpun apaixona-se perdidamente por ela. Mas, com a sua timidez, não será fácil chamar a sua atenção e ao mesmo tempo a situação em casa complica-se...

Um slice of life que acompanha o crescimento de Onodera Punpun, com o desenho pormenorizado e muito expressivo de Inio Asano.
Punpun e os membros da sua família são humanos “normais”, mas são retratados por Inio Asano na forma de pássaros, com traços muito simplificados, que quase parecem anedóticos, mas são na realidade uma forma brilhante de tratar temas como a depressão, amor, trauma, isolamento social, morte e família.

O romance de estreia do autor de «Tia Guida»

O autor de Tia Guida, actualmente na 17.ª edição, apresenta o seu romance de estreia. As Sete Carruagens sai a 22 deste mês, com o selo da Manuscrito, uma chancela do Grupo Presença.
André Fernandes, nascido em 1991, é formado em Ciências da Comunicação, é palestrante com dezenas de intervenções e presença assídua na TV. Tem cinco livros publicados na área da autobiografia e desenvolvimento pessoal. Além do grande sucesso de vendas Tia Guida, a solo, publicou 25+ A vida é uma Escola, Sobre Amor, Só não lhe chames amor e Do Luto ao Amor.


Texto de apresentação
«O despertador tocou. Desnecessariamente. René já não dormia. Quem não dorme também não desperta. Não se desperta, a não ser do sono.»

É assim que começa o arrebatador romance de estreia de André Fernandes, um livro poderoso sobre um homem devastado pelos traumas do passado e o fim recente da sua relação amorosa.
Encarcerado nas memórias de uma vida - não da que viveu, mas daquela que gostaria de ter vivido -, num dia igual a tantos outros, entra na estação de metro habitual para ir trabalhar. E, de repente, nada volta a ser como antes.

O que faria se fosse obrigado a reviver o mesmo dia vezes sem fim? Durante sete dias, René entra na mesma estação, para tomar consciência de que o dia presente é igual ao anterior. No acaso da vida, porém, quer o destino que acabe por entrar sempre numa carruagem diferente. E todas as viagens têm uma lição a ensinar a René. Até ao derradeiro final.
Uma história emocionante em que cada carruagem revela um segredo diferente para a verdadeira felicidade.

Outra obra publicada recentemente pela editora: Desatar o Nó, de Rita Selas.

domingo, 5 de maio de 2024

Está de volta às livrarias a primeira biografia de Sophia de Mello Breyner Andresen

A biografia de Sophia de Mello Breyner Andresen (1919 - 2004), publicada pela primeira vez em 2019, no centenário do seu nascimento, regressa às livrarias quando passam 20 anos sobre a sua morte.

Sophia foi uma das mais importantes poetisas portuguesas do século XX e a primeira mulher portuguesa a receber o mais importante galardão literário da língua portuguesa, o Prémio Camões, em 1999.
A autora, a jornalista e investigadora Isabel Nery, já escreveu várias obras de não-ficção, como Tudo por uma História (2017), Os 5 Homens que Mudaram Portugal para Sempre (2022) e Cerca ao Parlamento (2023).
Sophia de Mello Breyner Andresen estará à venda a 28 de Maio, numa publicação a cargo da Dom Quixote.

sexta-feira, 3 de maio de 2024

Livros de psiquiatras sobre o sono e o burnout são publicados este mês


O Sono dos Portugueses é um dos novos ensaios da Fundação Francisco Manuel dos Santos. 
Este livro será apresentado no próximo dia 1 Junho, na Feira do Livro de Lisboa, com a presença da autora, de Gustavo Jesus, da Sociedade Portuguesa de Psiquiatria e Saúde Mental, e da neurocientista Luísa Lopes.

Texto sinóptico
Sabia que, quando adormece tarde, a quantidade de sono profundo é menor e irreparável, mesmo se dormir mais de manhã? E que, se dormir mal, a dieta não resulta? Ou, ainda, que os adolescentes têm dificuldade natural em adormecerem antes das 23h e que uma criança privada das horas de sono suficientes corre sérios riscos físicos e cognitivos?
Este ensaio explica-lhe o que é o sono, como se organiza, evolui e modifica, desde os primeiros meses de vida até à velhice, e que distúrbios podem afetá-lo. Analisa o sono dos portugueses, muitas vezes pouco e insatisfatório, e identifica estratégias para melhorá-lo. O que tem em mãos é um manual do bem dormir, fonte basilar de saúde física e mental.

A autora
Sofia Gomes,
é médica especialista de Psiquiatria no Centro Hospitalar Universitário de Santo António, na Unidade Orgânica do Hospital de Magalhães Lemos, no Porto. É docente da Unidade Curricular de Psiquiatria do Mestrado Integrado em Medicina do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar da Universidade do Porto. Membro do Conselho Fiscal da Sociedade Portuguesa de Psiquiatria e Saúde Mental e membro da direção da delegação norte da Sociedade Portuguesa de Terapia Familiar.

Excertos
«O sono caracteriza­‐se por uma redução temporária da consciência, com diminuição da atividade motora e da resposta aos estímulos externos. Ao contrário de outros estados de inatividade, como o coma, a hibernação ou anestesia, é rapidamente reversível e regulado por mecanismos que nos fazem dormir ou estar acordados.»

«Desde o nascimento até à velhice, o sono vai evoluindo e modificando de modo a responder às necessidades do organismo, em particular do cérebro, nas diferentes fases da vida. Por sua vez, o tempo necessário de sono diário, que inclui o sono da noite e das sestas, vai diminuindo da criança até ao adulto.»

Outros livros com a mesma temática: O Meu Sono e Eu; O Sono; A Ciência do Sono; Sono Ideal; Porque dormimos?; Dormir Bem Para Viver Melhor; O Teu Mal é Sono.

Outras novidades de Maio - nas livrarias a partir do dia 7 - da FFMS: Água em Portugal e Património Alimentar de Portugal.



Maria Antónia Frasquilho dedica-se, desde 1985, ao estudo, ensino e intervenção no burnout, sendo, por isso, uma das maiores referências na área em Portugal. Burnout - Guia completo de prevenção e tratamento será publicado este mês pela Manuscrito.

Texto sinóptico
«Tira uns dias de férias que isso passa.»
«Será burnout ou estou só stressado?»
«Burnout? Isso é coisa de gente fraca.»

Sente-se exausto, irritado e derrotado pelo trabalho. Atingiu o fim da linha e desconhece a origem do problema. Afinal, adora o que faz e sempre se orgulhou de dar tudo de si em prol da empresa.
Certo, mas... consegue perceber como estes sinais são perigosos? Eles podem indiciar que está a entrar em burnout, o bicho-papão da sociedade moderna e a síndrome mais prevalente na população ativa a nível mundial - e que, muitas vezes, é o primeiro alerta para o que pode vir a ser um quadro de doença mental grave. E, não, a solução não passa «por tirar uns dias de férias».
Para desmontar a narrativa que insiste em confundir stresse e burnout, a psiquiatra Maria Antónia Frasquilho preparou este guia completo. Desde os primeiros sinais de alerta até à prevenção e tratamento, pode socorrer-se ainda dos casos clínicos e exercícios práticos para voltar a encontrar o equilíbrio necessário para uma vida saudável e feliz no trabalho.

A autora
Médica psiquiatra, Maria Antónia Frasquilho especializou-se em Psiquiatria Forense, com um pezinho em Pedagogia da Saúde, Medicina do Trabalho e Avaliação do Dano Corporal. Consultora em saúde mental no trabalho, dedica-se, desde 1985, ao estudo, ensino e intervenção no burnout. ACtualmente exerce a sua prática clínica na Alterstatus, em Algés.
É co-autora das obras 
Stress, Depressão e Suicídio e Organizações de Intervenções Preventivas.