sexta-feira, 31 de outubro de 2014

De Gonçalo M. Tavares dois novos livros vêm aí


Os Velhos Também Querem Viver

Data publicação: 4/11/2014
Páginas: 87
Editora: Editorial Caminho

Sinopse
Os Velhos Também Querem Viver tem um pé na tragédia Alceste, de Eurípedes, de onde parte, e outro no cerco de Sarajevo nos anos de 1992-1996. Deste feliz cruzamento de duas realidades separadas por cerca de 2.500 anos Gonçalo M. Tavares extrai uma obra literária que nos prende da primeira à última linha porque não perdemos nunca a sensação de estarmos a tocar um dos grandes dramas da Humanidade, que no livro se pode exprimir assim:

Excerto
«Em Sarajevo e em redor de Sarajevo, no século XX, a regra particular é igual à regra geral: os mortos estão mortos, os vivos é que ainda não».



Uma Menina Está Perdida no Seu Século à Procura do Pai

Data publicação: 10/11/2014
Páginas: 200
Editora: Porto Editora

Excerto
«- E vocês? De onde vêm?
Tentei explicar-lhe que não era um homem falador. Gosto de ouvir, disse-lhe, não tenho muito para dizer.
Ele perguntou, virado para Hanna:
- Como te chamas?
Hanna respondeu. Ele não percebeu. Hanna repetiu, ele continuou sem perceber. Eu repeti:
- Chama-se Hanna.
- Hanna - disse Fried. - Bom.
- Que idade tens?
- Catorze - respondeu, e agora percebeu-se.
Fried sorriu para ela, simpaticamente. Ela disse:
- Olhos: pretos. Cabelo: castanho.
Eu disse: - Ela aprendeu assim.
Depois ela disse:
- Estou à procura do meu pai.
Fried sorriu, não disse nada.»

Impressão da imprensa internacional
«Um Kafka português. Irá Gonçalo M. Tavares tornar-se tão exportado como o vinho do Porto ou a saudade?»
Le Figaro Magazine

«Tavares criou algo atraente, sombriamente belo e inspirado, e totalmente original.»
The Independent


5 novos livros da Marcador com temáticas várias: Thriller, História, Psicologia, Filosofia e Alimentação

No dia 4 de Novembro chega às livrarias cinco novas sugestões de leitura da Marcador Editora, com destaque para A Ilha do Medo, o quinto romance do escritor best-seller Nelson DeMille, a constar no catálogo da editora. Segundo Dan Brown, o autor de O Código Da Vinci, DeMille - um dos autores que mais vende em todo o mundo - é «o mestre do thriller inteligente.»
A Ilha do Medo
de Nelson DeMille
Páginas: 532
Sinopse
Ferido no cumprimento do dever, o detetive de homicídios John Corey, da Polícia de Nova Iorque, está a convalescer na região leste de Long Island quando um casal jovem e atraente é encontrado assassinado a tiro no terraço da casa onde habitava. As vítimas eram biólogas da Ilha de Plum Island, um local de pesquisas que os rumores dizem ser uma incubadora de armas biológicas. Subitamente o duplo assassinato adquire terríveis implicações globais - e lança Corey e duas mulheres extraordinárias numa investigação perigosa aos segredos mais profundos da Ilha.

Outros títulos anteriormente publicados:  
Quando a Noite Cai (2012), O Jogo do Leão (2013), O Jogo do Leopardo (2013) e O Leão (2014).

Os Grandes Ditadores da História
de Pedro Rabaçal


Páginas: 440
Sinopse
Os Grandes Ditadores da História apresenta ao público uma visão muito abrangente das ideias, das vidas, e dos atos desses homens que influenciaram enormemente os seus países e o mundo.
Os ditadores, com personalidades invulgares e especiais, mais ou menos convictos das suas ideias, com menor ou maior empatia com o seu povo, subiram ao poder, em geral, graças a enormes doses de astúcia, de força de vontade e de outros talentos formidáveis, infelizmente combinados com a falta de escrúpulos e de compaixão.
Este livro abrange diversos séculos da História da Humanidade, mas nele se destaca o século XX, que não trouxe somente a proliferação da democracia e a sacralização da defesa dos direitos humanos e cívicos: foi também o século de várias das piores tiranias da História.

Outros títulos do autor anteriormente publicados:
100 Datas que Fizeram a História de Portugal (2012) e As Vidas de 30 Césares (2013).

 

O Livro da Psicologia
de Vários

Páginas: 352

Sinopse
SOMOS INDIVÍDUOS VERDADEIROS... OU TODOS NOS CONFORMAMOS?
O que nos faz lembrar e porque nos esquecemos?
Como podemos realmente medir a inteligência? Perguntas como estas sustentam o trabalho dos principais pensadores e investigadores do mundo no fascinante campo da psicologia.
Escrito em linguagem simples, O Livro da Psicologia está cheio de explicações concisas que dispensam os palavrões científicos, diagramas que desatam teorias complicadas, citações memoráveis e ilustrações espirituosas que brincam com as nossas perceções e crenças.
Quer a psicologia seja completamente nova para si, esteja totalmente envolvido enquanto estudante, ou seja um especialista de sofá, irá encontrar bastantes coisas intrigantes e estimulantes neste livro.

O Livro da Filosofia
de Vários

Páginas: 352

Sinopse
COMO SURGIU O UNIVERSO? O QUE É A VERDADE?
COMO VIVER MELHOR?
Ao longo da história da humanidade, estas e outras perguntas sobre a natureza e a existência suscitaram respostas de grandes pensadores que continuam a configurar o mundo.
Com uma linguagem compreensível, O Livro da Filosofia apresenta explicações concisas que tornam a gíria académica mais clara, esquemas que simplificam as teorias mais complexas, citações clássicas memoráveis e uma série de engenhosas ilustrações que estimulam os nossos conhecimentos sobre o conhecimento.
Quer o leitor seja apenas um interessado no tema, quer seja um estudante ávido, ou até um verdadeiro especialista, irá encontrar neste livro matéria capaz de alimentar o seu espírito e o seu pensamento.

Sushi
de Hiroki Takemura e Kimiko Barber

Páginas: 256

Sinopse
O LIVRO DE SUSHI MAIS VENDIDO EM PORTUGAL
Para os amantes de boa comida e de restaurantes e bares de sushi, para os cozinheiros que gostam de experimentar novos pratos em casa, este livro é uma autêntica bíblia e referência a respeito de sushi.
Ensina como fazer sushi em casa com um mínimo de esforço. Apresenta de forma simples e prática, a forma correcta de preparação e degustação do sushi.
Para os que estão mais interessados em comer, existem também alguns conselhos e preceitos a seguir para tomar a experiência ainda mais interessante e prazerosa.
Elegante, prático e compreensível este é um livro essencial para todos os que apreciam a arte do sushi.

Todas as informações sobres estes e outros livros da Marcador podem ser 


Frase de Clarice Lispector






quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Apresentação do mais recente livro de Pedro Eiras, «Bach», em Lisboa

Depois da apresentação no Porto, a 24 de Outubro, o livro Bach, de Pedro Eiras, tem mais duas apresentações marcadas: a 4 de Novembro, às 18h, na Livraria Bulhosa (Campo Grande) e no dia seguinte, na Fnac Chiado.

Novos livros de Margarida Rebelo Pinto, Helena Sacadura Cabral e Mário Zambujal

Os Milagres Acontecem Devagar
de Margarida Rebelo Pinto

Sinopse
Este novo romance de Margarida Rebelo Pinto conta a história de uma mulher que ainda acredita na magia transformadora do amor e de um homem aprisionado na sua própria liberdade e incapaz de fazer concessões.
A mulher chama-se Maria do Mar, tem mais de 40 anos, dois filhos e está separada há vários anos, o homem é Henrique, um sedutor compulsivo que carrega o fardo de dois casamentos falhados e uma lista de vícios de solteirão.
Ambos vivem num labirinto, mas apenas um conseguirá sair. Citando a protagonista, precisamos de matar as coisas antes que elas nos matem.



E Nada o Vento Levou
de Helena Sacadura Cabral


Sinopse
Numa época em que os balanços já são possíveis, Helena Sacadura Cabral relembra neste livro que não há brisa ou vendaval que arranque o que verdadeiramente importa na nossa vida. São, aliás, as adversidades que nos fortalecem. Aquilo por que se luta e em que se acredita faz parte da nossa existência e marca-nos tanto como os genes que transportamos.



Serpentina
de Mário Zambujal


Sinopse
Para Mário Zambujal, o mais importante é saber que os leitores se divertem com os seus livros. É nisso que se concentra quando agarra na caneta e se põe a imaginar peripécias, enredos e personagens. Serpentina não fugiu à regra e arrisca-se a ser o romance mais divertido do ano.
Nele acompanhamos as reviravoltas na vida de Bruno Bracelim - primeiro a partida da família para o Canadá, quando ainda menino, e depois um acidente de trânsito, já em adulto - e divertimo-nos com as situações armadilhadas de um destino tão imprevisível quanto animado.
Num estilo inconfundível, eis um supremo divertimento em que a imaginação e o humor se entrelaçam com a reflexão e a emoção.



José Rodrigues dos Santos fala sobre «A Chave de Salomão» no 'Grande Entrevista'

«É o escritor que mais vende em Portugal e tem um impressionante número de seguidores lá fora. José Rodrigues dos Santos regressa aos livros com A Chave de Salomão. Será que a alma existe? Há vida depois da morte? O que é a realidade? Questões fundamentais colocadas no novo romance.»
O escritor esteve a falar do seu novo romance no programa da RTP Grande Entrevista. Para assistir, aqui.

terça-feira, 28 de outubro de 2014

«Nós», o 4.º romance do autor David Nicholls, é publicado pela Jacarandá Editora

Nós
de David Nicholls

Data publicação: 4/11/2014
Páginas: 416
Título original: Us
Editora: Jacarandá Editora

Sinopse
«Alegrava-me a expectativa de envelhecermos juntos. Tu e eu, a envelhecermos e a morremos juntos.»
«Douglas, porque havia alguém no seu juízo perfeito de se alegrar com tal coisa?»
Douglas Petersen compreende a necessidade da sua mulher de se «redescobrir a si própria» agora que o filho vai sair de casa. Estava apenas convencido era de que se iriam redescobrir juntos. Por isso, quando Connie anuncia que também se vai embora, ele resolve transformar as últimas férias em família na viagem das suas vidas: uma viagem que irá reaproximar os três e conquistar o respeito do filho. Uma viagem que irá fazer com que Connie volte a apaixonar-se por ele. As reservas estão feitas, os bilhetes comprados e o itinerário planeado com uma precisão cirúrgica. O que poderá correr mal?

O autor
David Nicholls nasceu em 1966 em Eastleigh, Hampshire. Estudou teatro antes de se dedicar a escrita. De entre os seus êxitos televisivos destacam-se a terceira série de 'Cold Feet', 'Rescue Me' e 'I Saw You', bem como uma muito elogiada versão moderna de 'Much Ado About Nothing' e uma adaptacao de 'Tess of the D’Ubervilles', ambas para a BBC. Para além de romances, David Nicholls escreve guiões para cinema e televisão, e já foi duas vezes nomeado para os prémios BAFTA. O seu primeiro romance e best-seller, Starter for Ten (Uma Questão de Atracção (Civilização Editora, 2011)), foi seleccionado para o Richard and Judy Book Club em 2004 e adaptado para o cinema em 2006 (em Portugal com o nome Concurso Viciado). O argumento do filme foi escrito pelo próprio David Nicholls e a personagem principal foi interpretada por James McAvoy. É autor do best-seller mundial Um Dia (Civilização Editora, 2010).

Outros livros da Jacarandá, vê aqui.

Paulus Editora publica algumas das receitas que marcaram a vida de alguns santos

Na cozinha com os santos
de Andrea Ciucci e Paulo Sartor


Sinopse
As receitas que marcaram a vida dos santos ou que nelas se inspiraram: desde as quiches de camarão que uma amiga preparava para São Francisco até ao doce preferido por São João Paulo II, desde os guisados do padre Pio de Pietrelcina até às polentas para São João XXIII. Sessenta modos de descobrir (e apreciar) os aromas e os sabores que acompanharam os santos e os beatos mais amados.

Para ter acesso directo a uma das receitas - Rolo de Carne com Ovo - acede a esta página de apresentação do livro no sítio da Paulus Editora e clica em «Ver excerto».
«A santidade é uma coisa estranha: um misto de heroismo e de quotidianidade, de gestos excecionais e de factos banais. O que é certo é que quando Deus, “o único santo”, entra em casa através da vida das pessoas, estas se tornam mais homens e mais mulheres, verdadeiros homens e verdadeiras mulheres. E também é verdade que até o alimento passa a ser não apenas um ídolo ao qual se consagram atenções e paixões, mas um instrumento de crescimento no seguimento do Senhor.
É por isso que o alimento dos santos é sobretudo o da cozinha quotidiana, decididamente
enraizada no tempo e nos lugares em que estas mulheres e estes homens de Deus vivem a sua experiência humana e crente. Talvez seja uma gastronomia pouco surpreendente, mas nem por isso menos rica de sabores especiais e genuínos.
De resto, a santidade não é outra coisa senão deixar-se plasmar pelo mistério do Deus amor. E o alimento – como qualquer outro dom que o homem recebe – foi sempre feito para ser partilhado com os outros, sobretudo com os mais pobres, protagonistas de muitas histórias gastronómicas. 
A mesa dos santos está muitas vezes marcada por corajosas experiências de
sobriedade e de jejum. Não porque o alimento seja um mal que se deve evitar, mas somente porque não é o bem supremo. Às vezes, é bom lembrar que o único alimento que nos salva é «fazer a vontade de Deus Pai», tal como afirmou Jesus (cf. JO 4,34). E precisamente porque Deus é maior do que qualquer outra coisa, sucede que nos dias de festa passa a ser um dever apreciar algo do melhor que a culinária nos possa oferecer e que representa uma pequena prova daquele banquete rico de iguarias prometido no Reino. Deste modo, também à mesa se cresce em humanidade, caridade e sabedoria.» (Da Introdução)
Outro dos últimos lançamentos da Paulus Editora:
Do outro lado da rua - 25 anos, 25 vidas, de Marta Atalaya.

Reedições de obras de Agustina-Bessa Luís


Vale Abraão (6.ª edição)

«A recriação duma Bovary, destinada a servir de guião para um filme de Manuel de Oliveira, trouxe à Autora a necessidade de descobrir a natureza flaubertiana que concebeu Ema e a tomou como seu espelho: “A Bovary sou eu” – disse Gustave Flaubert, no auge da incriminação que pesou sobre a sua vida de romancista. De facto, Ema é Flaubert, e o romance é uma história de paixão que tem como adversária a mediocridade. Chabrol soube tocar essa realidade que ofusca todas as outras, ao dizer: “O ser humano é estúpido. O que salva Ema é que ela se bate. ”Ema bate-se contra a rede de pequenas e formidáveis misérias que se apertam em volta dela. Heroína provinciana das insatisfações típicas do ser humano.
Dirão os leitores que uma mulher como Ema não existe. Eu direi que sim. A beleza de Ema tornara-se tão evidente que causava uma espécie de paralisia. Aquilo que se não critica desenvolve uma obediência capaz de, para encontrar saída, cair noutras reprovações.»

Excerto
«Não amava as crianças, mas queria-as bem tratadas, servidas, mantidas com luxo para não destoarem da casa e dela própria que parecia um quadro, como Ritinha dizia por gestos largos e espaventosos. De facto, a beleza de Ema tornara-se tão evidente que causava uma espécie de paralisia. Aquilo que não se critica desenvolve uma obediência capaz de, para encontrar saída, cair noutras reprovações. Ema passou de pasto de maledicência e ainda não tinha feito nada de condenável. Foi nessa altura que lhe inventaram o título de madame Bovary.» (p. 65)

Género: Romance | Formato: 135 x 215 | Páginas: 312 | Edição: capa mole





A Mãe de um Rio

Esta é a história da mãe de um rio, que tinha vivido mais de mil anos, a ponto de os homens esquecerem a sua existência. Também os vigilantes do espírito humano precisam de ser rendidos, e as águas da sabedoria devem ser habitadas por novos mestres. Esta obra conta-nos a história de Fisalina, uma jovem criada numa aldeia com rígidas regras e que parou no tempo.

«De temperamento arrebatado, propensa a sonhos e a tristezas inexplicáveis», Fisalina procura a Mãe do rio – figura mítica de Alvite – para alcançar a liberdade que tanto deseja. Depois de percorrer as galerias azuis, de rocha viva, Fisalina acaba por ter os seus dedos metamorfoseados em ouro, marca característica da entidade. Este segredo foi descoberto durante uma festa religiosa provocando um ódio brutal ao povo da aldeia. Refugia-se na serra da Nave e terá de esperar por alguém que troque com ela de lugar.

- Inclui um CD com a leitura integral da obra por Agustina Bessa-Luís;

- Incluiu, também, uma introdução à obra por Alberto Luís e um excerto de um texto de Fausto José sobre Alvite.

Género: Contos | Formato: 138 x 125 | Páginas: 48

Outras novidades da Babel, aqui, aqui e aqui. Ou em www.babel.pt.

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Frase de Franz Kafka «Apenas se deveriam ler...»

Franz Kafka

Quetzal publica «O Rei Pálido», o testamento literário do genial David Foster Wallace

Após a publicação em Novembro de 2012 de A Piada Infinita e de em Outubro de 2013 Uma Coisa supostamente Divertida Que nunca mais Vou Fazer, a Quetzal publica a 7 de Novembro O Rei Pálido. Esta obra inacabada publicada três anos após a morte de David Foster Wallace (1962 - 2008) foi uma das três finalistas do Prémio Pulitzer 2012 na categoria de Ficção.
O Rei Pálido
de David Foster Wallace

Data publicação: 7/11/2014
Páginas: 648
Editora: Quetzal
Título original: The Pale King (Little, Brown & Co, 05/04/ 2011)

O livro
O aborrecimento. Se há alguém capaz de escrever um grande romance sobre este tema é certamente David Foster Wallace: o aborrecimento e os seus efeitos sobre o espírito.
Em A Piada Infinita, explorava o entretenimento e o prazer - que obliteram a dor; aqui, em O Rei Pálido, Wallace leva até às últimas consequências a observação e o estudo da tristeza, da monotonia, do tédio. E, para isso, não poderá haver ambiente mais natural e propício do que a Autoridade Tributária, um centro regional de processamento de IRS algures no Midwest. O Rei Pálido foi publicado postumamente e editado a partir dos manuscritos encontrados - doze capítulos prontos e outros ainda em construção -, seguindo-se as anotações do autor ou apenas a lógica interna do texto.
A crítica Michiko Kakutani considera este trabalho de Wallace o mais imediato em termos emocionais, e aquele em que o autor se relaciona mais intimamente com a sua dificuldade em navegar a vida de todos os dias.

Excerto
«A felicidade - uma combinação de alegria + gratidão, a cada segundo que passa, pela dádiva de estarmos vivos, conscientes - encontra-se do outro lado de um aborrecimento absolutamente aniquilador. Prestem toda a atenção à coisa mais entediante que forem capazes de descobrir (declarações fiscais, golfe na televisão) e vão ser inundados por ondas de um aborrecimento como nunca sentiram e que vos vai praticamente matar. Mas, se conseguirem sobreviver a isso, será como passar do preto e branco para a cor. Como água depois de vários dias no deserto. Uma felicidade constante em cada átomo.»
aqui outros 3 excertos do livro.

Críticas de imprensa
«Eleva-se (…) até qualquer coisa como grandiosidade.»
The Guardian

«O Rei Pálido será contínua e minuciosamente analisado por fãs de longo curso, por causa da luz reflexiva que derrama sobre a obra de Wallace e sobre a sua vida.»
The New York Times
O autor
David Foster Wallace nasceu em 1962, Ithaca, Nova Iorque. Estudou Inglês e Filosofia, e, durante a adolescência, foi praticante federado de ténis, uma atividade que viria a ser essencial na sua obra de ficção e de não ficção. Publicou o primeiro romance, The Broom of The System, em 1987. O segundo romance só apareceu nove anos depois, na forma das mais de mil páginas da colossal, delirante e inovadora A Piada Infinita (Quetzal, 2012). No período entre a publicação dos dois romances, Wallace deu aulas de literatura no Emerson College, em Boston, escreveu contos e artigos para a imprensa. As coletâneas de ensaios e de artigos jornalísticos Uma Coisa supostamente Divertida Que nunca mais Vou Fazer (Quetzal, 2013) e Pensem na Lagosta (2005) confirmaram Wallace como um dos escritores mais originais da sua geração, capaz de transformar um texto sobre o tenista Roger Federer numa obra de arte. O sucesso e o reconhecimento da crítica e do público não aliviaram, porém, os problemas de depressão que Wallace enfrentou ao longo de toda a vida. Em 2008, com apenas 46 anos, David Foster Wallace suicidou-se. Com base no trabalho que deixou incompleto, o seu editor norte-americano decidiu publicar, em 2011, o romance póstumo The Pale King, o testamento literário de um génio da literatura universal.

O mais recente livro do poeta madeirense José Agostinho Baptista intitula-se «Assim na terra como no céu»

Assim na terra como no céu, o 22.º título do autor José Agostinho Baptista (Funchal, 1948) será apresentado ao público no próximo dia 1 de Novembro, a partir das 18h, no restaurante 'O Moinho', situado no Caniço, ilha da Madeira. Luís Rocha e Marcelino de Castro farão a apresentação do livro.


https://www.facebook.com/silenciosquefalam/photos/a.187362988008873.45353.178784915533347/728275263917640/?type=1&theater
Assim na terra como no céu, uma obra de edição de autor, é composta por 96 páginas acompanhadas de fotografias. Segundo o autor, que desde Caminharei pelo Vale da Sombra (Assírio & Alvim, 2011) não lançava nenhuma obra, este novo título é um livro de «luto, saudade e homenagem a alguns que partiram».

Segundo António Ramos Rosa (in A Parede Azul, 1991) «José Agostinho Baptista é um poeta para quem a terra, e particularmente a ilha da Madeira, donde é natural, é um contorno existencial inseparavél da subjectividade. Porém, esta profunda imersão na terra liga-se à própria ausência e a uma indefinivel nostalgia cujo vazio o poema tenta preencher pela livre imaginação afectiva. É esta tensão entre a adesão existencial e a distância ou separação que existe no seio dela que faz de cada poema um apaixonado lamento, dilacerante mas sempre deslumbrante.»

Eis alguns títulos que compõem a obra do autor madeirense: Deste Lado Onde (1976), Paixão e Cinzas (1992), Anjos Caídos (2003) - todos com o selo da Assírio & Alvim. A bibliografia completa do autor pode ser consultada no sítio www.jabaptista.com, onde é também possível encontrar o e-mail para entrar em contacto com o poeta, para os leitores que não possam marcar presença no lançamento do seu mais recente livro, e que queiram adquirir a obra autografada.
Assim na terra como no céu encontra-se também à venda na Livraria Julber (Galerias São Lourenço, Funchal) e Livraria Anny & Jhonny (Rua 31 de Janeiro 82, Funchal).

O autor
Nasceu a 15 de Agosto de 1948 na cidade do Funchal (Ilha da Madeira).
Colaborou na imprensa, nomeadamente no Comércio do Funchal e mais tarde no República e no Diário de Lisboa, cujo suplemento "O Juvenil" o tornou conhecido como poeta. Desde então e ao longo dos livros já publicados, a sua poesia vem sendo reconhecida como uma das mais originais e importantes na actualidade, como bem assinalaram os textos que lhe foram dedicados em Portugal, Espanha, Itália e França.
Simultaneamente, José Agostinho Baptista tem vindo a assinar diversas traduções de autores como Walt Whitman, W.B. Yeats, Tennessee Williams, Paul Bowles, Enrique Vila-Matas, Rabindranath Tagore, Robert Louis Stevenson, Malcolm Lowry, David Malouf, Sergio Pitol, Oliverio Macías Álvarez, entre outros.
Condecorado pelo Presidente da República com as insígnias de Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique, 1 de Julho de 2001.