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Book Cover Editora foi fundada em 2017 e actualmente conta com mais de 150 títulos publicados, mantendo sempre o seu objetivo de editar obras de referência e apostar em novos autores portugueses e estrangeiros.
Eis algumas publicações de Literatura Italiana que a Book Cover Editora tem vindo a trazer para os leitores portugueses. São obras galardoadas com os mais prestigiantes prémios literários.
Texto sinóptico
Três dias dura o regresso de Alma a Trieste. Fugiu da cidade para reconstruir uma vida longe dela, e agora está de volta para receber a imprevista herança do pai. Um homem sem raízes, que detestava o culto do passado e os seus legados, um pai fascinante mas fugidio, que ia e vinha da fronteira sem que fosse possível perceber qual era o seu trabalho na ilha, à sombra do marechal Tito “olhos de víbora”. Em Trieste Alma volta a um mapa de territórios esquecidos. Reencontra a linda casa na avenida dos plátanos, onde passou a sua infância com os avós maternos, distante anos-luz da desordem e do caos da sua, “onde as pessoas entravam e saíam, e parecia que a roupa nunca tinha sido tirada das malas”. Volta à casa no Carso, para onde mudaram repentinamente e na qual chegou Vili, filho de um casal de intelectuais de Belgrado amigos do pai. Vili que, de um dia para o outro, entrou na sua vida cancelando definitivamente a Áustria-Hungria. É pelas suas mãos, “um irmão, um amigo, um antagonista” que Alma tem de receber a herança do pai. No entanto, Vili é a última pessoa que gostaria de voltar a ver.
Elogios da imprensa
“Federica volta a escrever, com um talento mágico que lhe é próprio, sobre personagens carismáticas, silenciosas e inquietas.” La Stampa
Se quiserem navegar pelas inquietações da fronteira oriental italiana “onde a geografia leva a melhor sobre a história”, então deixem-se levar pela leitura de Alma. La Repubblica
Federica Manzon estreou-se em 2008 com Come si dice addio (Mondadori), ao qual seguiram-se Di fama e di sventura, La nostalgia degli altri e Il bosco del confine. Com Alma ganhou o prémio Campiello 2024. Vive entre Milão e Trieste.
Texto sinóptico
”As palavras, Diamante mete-as na bagagem – na única mala, a única riqueza que leva da América. Talvez não valham nada, mas não importa. Deixa a Vita tudo o que encontrou, tudo aquilo que perdeu. Deixa-lhe o rapaz que foi e o homem que nunca virá a ser. Até o seu nome. Mas as palavras – aquelas, leva-as consigo.”
Em 1903 Vita e Diamante, com nove e doze anos, desembarcam sozinhos em Nova Iorque. Vindos da miséria do campo do Sul de Itália, são projetados para uma metrópole moderna, caótica e hostil. Vita é rebelde, possessiva e indomável, Diamante silencioso, orgulhoso e temerário. À sua espera estão opressões, violência e traições. Mas também ocasiões para se resgatarem, a descoberta da amizade e, principalmente, do amor, que se revelará mais forte do que a distância, a guerra, os anos.
Este feliz romance, épico e fabuloso, comovedor e amargo, continua a encantar os leitores do mundo inteiro. Ao dar voz a um conjunto de personagens perdidas na memória, Melania Mazzucco entrança os fios de uma narração familiar e universal ao mesmo tempo. A história de todos os que sonharam – e ainda sonham – uma vida melhor.
Elogios da imprensa
“Uma história cheia de histórias, escrita com a graça vigorosa de um dom misericordioso e feroz”. La Stampa
“Um romance cheio de compaixão, rico em personagens inesquecíveis. Para ler até à última página”. Die Welt
A Arquitetriz
Texto sinóptico
Roma, século XVII, Plautilla Briccia é a filha do pintor e comediógrafo Giovanni Briccio que herda do pai a sua propensão artística, tornando-se numa pintora famosa no meio artístico romano e, mais tarde, na primeira arquiteta italiana. A sua longa vida é narrada neste romance, através de episódios que partem duma cuidada reconstrução histórica, mas revelam um olhar tão irónico quanto lúcido, sobre as contradições morais da grande cidade artística da Europa naquele século. Plautilla terá de negociar habilmente com a família, com a condição social da mulher, com os mecenas papais e com os artistas seus coetâneos, para se inscrever na história do urbanismo iluminado de Roma, ao lado de Bernini e Pietro da Cortona. Sagaz e incansável, Plautilla move-se numa Roma fervilhante que se desvela em todos os seus pormenores humanos e artísticos.
Elogios da imprensa
“Mazzucco atinge aqui o seu auge, seja pela inesgotável riqueza dos pormenores, seja pela coesão apaixonante de todo o livro.” La Repubblica
“A verdade da A Arquitetriz é a força da literatura. É a extraordinária escrita de Melania Mazzucco.” La Stampa
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