Trailer |
Com ligeiros e pertinentes (diria fulcrais) ajustes, em contraposição ao romance homónimo – da autoria de Kaui Hart Hemmings - do qual foi baseado este filme, o resultado final é peremptório, a quem tem olhos para o assentir: arrebatador.
Passo a frente da caracterização dos personagens e enredo. (Na recensão do livro aqui no blog, está essa informação (aqui) a quem quiser aceder).
Muito raramente - em relação aos filmes baseados em livros - a minha constatação é esta: o filme ser melhor do que o livro. Não obstante é a conclusão a que chego com este The Descendants.
Passo a frente da caracterização dos personagens e enredo. (Na recensão do livro aqui no blog, está essa informação (aqui) a quem quiser aceder).
Muito raramente - em relação aos filmes baseados em livros - a minha constatação é esta: o filme ser melhor do que o livro. Não obstante é a conclusão a que chego com este The Descendants.
Sem demoras, porque me rendi ao filme:
Os Descendentes tanto me conseguiu fazer rir como chorar; O desempenho de George Clooney é brilhante, vestindo as emoções de um Matt King forte, decisivo, vulnerável, confuso, decepcionado, raivoso, embrutecido e sensível. Não é todo o actor que consegue imprimir um leque tão vasto de sentimentos e suas expressões; Dois duos de actores que merecem destaque devido à brilhante química, em variadas cenas: Shailene Woodley (Alex) e George Clonney (Matt King), e Nick Krause (Sid) e Shailene Woodley; O eufemismo bem adjacente ao longo do filme, que é uma história dramática pintada com um fundo de cores vivas e alegres (Hawai); A banda sonora não é lamechas. Baladas, pianos, violinos? Nada disso. Música hawaiana. Até nas cenas no hospital, onde Elisabeth permanece em coma. Nem por isso as cenas tiveram menos significado. A escolha da trilha sonora esteve adequada. A contra-cultura musical integrou-se muito bem no filme;
Os Descendentes tanto me conseguiu fazer rir como chorar; O desempenho de George Clooney é brilhante, vestindo as emoções de um Matt King forte, decisivo, vulnerável, confuso, decepcionado, raivoso, embrutecido e sensível. Não é todo o actor que consegue imprimir um leque tão vasto de sentimentos e suas expressões; Dois duos de actores que merecem destaque devido à brilhante química, em variadas cenas: Shailene Woodley (Alex) e George Clonney (Matt King), e Nick Krause (Sid) e Shailene Woodley; O eufemismo bem adjacente ao longo do filme, que é uma história dramática pintada com um fundo de cores vivas e alegres (Hawai); A banda sonora não é lamechas. Baladas, pianos, violinos? Nada disso. Música hawaiana. Até nas cenas no hospital, onde Elisabeth permanece em coma. Nem por isso as cenas tiveram menos significado. A escolha da trilha sonora esteve adequada. A contra-cultura musical integrou-se muito bem no filme;
Cinco cenas fortes: 1) quando Alex toma conhecimento do diagnóstico da mãe. A cena que passa-se numa piscina; 2) quando Clonney percorre a vizinhança até à casa dos amigos, parecendo um andarilho frenético; 3) o anúncio aos amigos do estado de Elisabeth, na sua casa; 4) quando vislumbram as terras, as suas terras - Matt, Scottie, Alex, Sid e Ralph; 5) a cena final, das cinzas.
Com tantas reflexões, abordando múltiplos sentimentos, repleto de boas actuações, com um dos países mais bonitos dos EUA em fundo, este filme só merece todo o focus que tem tido. Os Descendentes é sem dúvida um dos filmes com maior altercação à estatueta dourada, tanto como melhor filme e melhor actor.
6 comentários:
A minha filha andou a lê-lo e eu também o quero fazer, entretanto gostaria de ver o filme do qual me têm dito maravilhas.
concordo plenamente com tudo o que aqui foi dito.
beijinho, Miguel!
Olá Miguel,
Vejo que gostaste do filme.Também eu.
Mas já não estamos de acordo quanto à atribuição da estatueta a George Clooney. Já viste "O Artista"? A interpretação de Jean Dujardin é simplesmente extraordinária e essa sim merecedora da estatueta. Para mim, claro...
Gostei bastante do filme, mas não acho o Clooney um grande ator.
Gostei das interpretações de Clonney e de Shailene, mas acho que o filme tem uma história banal. Gostei, evidentemente, não é demasiado lamechas e em certas partes até nos faz rir, mas pronto, a publicidade dizia tantas maravilhas, que estava à espera de mais... :)
O livro não li, quanto ao Oscar, pois, ainda me faltam ver alguns dos candidatos à estatueta dourada, portanto não tenho opinião formada! :D
E agora vou ler o post de cima sobre a grande Agatha! :))
Como eu disse la no blog este filme razoável pra ruim,minha nota e 4.0.
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