Somos Todos Pecadores
de Duarte Monteiro
E SE DE REPENTE TIVESSE A OPORTUNIDADE DE SER OUTRA PESSOA? Se pudesse decidir livremente que queria contar uma história diferente sobre si? Somos Todos Pecadores é a viagem de um homem, cuja companhia é um bando de escritores mortos, pela cidade velha de Praga, pelos bares underground de Berlim ou as ruas vibrantes de Nova Iorque. Preso numa existência em que o tempo e o espaço parecem diluir-se, este anti-herói de pele camaleónica cruza repetidamente as fronteiras da moralidade, entregando-se à tentação de uma vida sem limites. Da sedução de Erika, uma adolescente de 17 anos, ao submundo do crime nova-iorquino, nada é suficientemente errado para que não possa ser feito. E quando a loucura, por fim, parece ser a única realidade possível, o personagem desta jornada destravada depara-se com as consequências das suas decisões, questionando-se se tudo valeu a pena.
Excerto«Começa sempre naquela esquina de luz trémula, onde o convite ao abandono se renova em ciclos intemporais. Há nela um sossego acolhedor, indiferente ao frenesim da cidade que a envolve. Podia ser como outra esquina qualquer, mas são demasiadas as histórias que ali se contam para que se dissolva na indiferença. É o sofrimento que lá deixamos e as lágrimas que secamos; de outra forma a vida seria apenas um corredor opressor e insuportável.»
Do mesmo autor de Encontra-me em Nova Iorque (2011), À Luz de Paris (2013) e Manhattan Boulevard (2014).
Com Calças de Manga Curta
de Bruno Ferreira
"É das melhores pessoas que conheço. Um bom ser humano e um excelente profissional que procura superar-se todos os dias.”António Raminhos“Um livro fundamental: sensibilidade, talento, uma irrepreensível análise dum povo e sua mentalidade. Recomendo vivamente “Os Lusíadas”. Agora vou ler este “Com Calças de Manga Curta”.Luis Filipe Borges“Queria deixar uma palavra de apreço e de força pelo livro do Bruno Ferreira, mas a questão é: de qual dos Brunos é que é o livro? Porque cada vez que eu lhe ligo, atende uma voz diferente. E eu, não querendo falar disso agora, há aqui um problema: ele deve ter uma patologia qualquer que ainda não foi diagnosticada, não sei se vai lá com comprimidos, mas alguém que veja isso, que ele não está bem. Uma pessoa normal não faz aquilo. Como se não bastasse agora também escreve livros. Não sei… não sei se o têm de internar mas tenho, realmente, pena da família.”NiltonDo mesmo autor de Bocas de Mentol (2002) e A Vida é um Cogumelo Verde (2017).
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