As páginas deste pequeno grande livro são recheadas de frases de extensa sabedoria, escritas numa linguagem simples, mas de digestão lenta.
Siddartha é um buscador da plenitude interior e exterior, mas ao mesmo tempo não é seu objectivo a busca, mas sim o seu caminho, no qual advirá os percalços, as pedras a meio do caminho.Ele quis experimentar o bom e o mau da vida, com consciência plena e não por acaso. Pois só passando por estes dois estados é que poderia saborear a vida tal como ela é.Na vida temos de experimentar tudo para crescermos: o bom e o mau. A nossa vida é feita de escolhas, perdas e ganhos, vitórias e derrotas, riso e choro, e tudo surge por um motivo e neste livro estas ideias estão claras.Quando chegamos ao fundo do poço é que tomamos noção da estabilidade física e emocional a que sempre estivemos acostumados e não dávamos valor.Estas páginas estão cheias de filosofia zen, não sendo um livro a que todo o tipo de leitor se identifique.Um livro que desperta o mais profundo do nosso ser! Deve ser lido em plena quietude e em silêncio.
Excerto
«A maior parte das pessoas são como uma folha que cai, que flutua ao vento, que hesita e que caí no chão. Mas há outros, poucos, que são como estrelas, que seguem um rumo firme, nenhum vento os afecta, têm dentro de si as suas leis e o seu rumo.»
Outros livros de Hermann Hesse: Ele e o Outro; Demian; Narciso e Golmund; Peter Camenzind; Uma Biblioteca da Literatura Universal.
domingo, 22 de maio de 2011
«Siddartha», de Hermann Hesse
publicado por Miguel Pestana
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4 comentários:
Vou ser sincera, este não é um daqueles livros que me desperte muito a atenção, embora a tua opinião até desperte a atenção!
bjs*
Obrigado pela visita e comentário no meu blog de fotografia!
Vou seguir o seu pois é rico em palavras, coisa que o meu é mais em imagens! Mas achei muito interessante!
Abraço
Rui Pires
OLHAR D'OURO
andei a perder-me nestes silêncios que tu plantas por aqui,
abraço
Ando tentada a ler :)
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