Coração de Cão
de Mikhail Bulgakov
Edição: Fevereiro 2014
Nº de págs.: 169
Sinopse
Uma sátira mordaz ao «homem novo» soviético, Coração de Cão, escrito em 1925, apenas pôde ser publicado na União Soviética em 1987, com a perestroika.
Um eminente cientista, especializado em rejuvenescimento humano, enceta uma experiência a um cão vadio das ruas de Moscovo, Charik, depois de o levar para o seu apartamento e ganhar a sua confiança. O respeitável professor transplanta-lhe a hipófise e testículos de um indivíduo acabado de morrer, e o resultado é inesperado: o cão transforma-se em homem, mas um da pior espécie – arrogante, bêbado, desagradável, apoiante do proletariado, que se passou a chamar Poligraf Poligrafovitch Charikov. E assim o professor vê-se perseguido por todo o género de comités e comissões estatais e proletárias que não suportava, deslumbrados com o cão que se transformara em homem numa experiência de laboratório.
Como em toda a sua escrita, Bulgakov sublinha neste livro o irracional, o escárnio e a sátira, no melhor retrato daquilo que foi o «homem novo» soviético.
Agora numa nova edição revista.
Sobre o autor
O romancista e dramaturgo Mikhail Bulgakov (1891-1940) é considerado um
dos grandes nomes da literatura mundial do século XX pelo seu talento
extraordinário para representar o grotesco e o fantástico. Nascido numa
família de classe média, formou-se em medicina, prática que acabou por
abandonar em prol do jornalismo e da escrita. O Mestre e a Margarida é outra das suas grandes obras, só publicada postumamente, em 1966.
Como se escreve um romance policial
de G. K. Chesterton
Edição: Fevereiro 2014
Nº de págs.: 110
«O romance policial difere dos outros pelo facto do leitor só ficar satisfeito se sentir que foi enganado.» G. K Chesterton
Da obra: Mais um texto notável, a juntar à colecção que a Alêtheia tem vindo a publicar de G.K. Chesterton, o criador de Padre Brown, cujas histórias detectivescas ao melhor estilo britânico nos agarram até à última página. Nesta obra, Chesterton debruça-se sobre o método e a crítica à escrita deste género literário e com a sua natural acutilância (sempre actual apesar da época) analisa os melhores da literatura mundial.
Sobre o autor
Gilbert
Keith Chesterton, conhecido como G. K. Chesterton (1874-1936) foi um escritor, poeta,
narrador, ensaísta, jornalista, historiador, biógrafo, filósofo, desenhista e
conferencista britânico. O
Homem Eterno, Ortodoxia, Tremendas Trivialidades, A Inocência do
Padre Brown, O Homem que era Quinta-Feira, S. Tomás de Aquino, Disparates do Mundo e São Francisco de Assis, são obras do autor já editadas
pela Alêtheia Editores com grande sucesso.
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