terça-feira, 27 de agosto de 2013
segunda-feira, 26 de agosto de 2013
Passatempo: «O Retrato de Dorian Gray», de Oscar Wilde
Para te habilitares a ganhar o livro tens de responder acertadamente ao formulário abaixo e fazeres um comentário num destes posts de opiniões sobre livros.
O Passatempo decorrerá até ao dia 31 de Agosto.
Boa sorte!
Regras do Passatempo:
1) O passatempo decorrerá entre os dias mencionados, sendo exclusivo a participantes residentes em Portugal;
2)
Será validado exclusivamente as participações com as
respostas acertadas e será aceite apenas uma participação por
pessoa ou email (salvo mencionado o contrário);
3)
O vencedor será sorteado aleatoriamente através do
Random.org e o seu nome publicado aqui neste post, além de
ser comunicado ao mesmo via e-mail. Se ao fim de 15 dias,
após ser contactado pelo administrador deste blogue, o
vencedor não reclamar o prémio, será escolhido outro
vencedor;
4)
O administrador deste blogue e/ou a editora não se
responsabiliza por eventuais extravios dos livros, aquando da
expedição dos mesmos ao vencedor.
publicado por Miguel Pestana
Separadores:
Oscar Wilde,
Passatempos
«A Conferência Dos Pássaros», de Farid Ud-Din Attar
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Publicado no dia 6 deste mês, a Marcador vem pôr ao alcance dos leitores portugueses que se interessam pela temática espiritual, uma «obra fundamental da literatura do Oriente», segundo o que vem escrito na capa de A Conferência Dos Pássaros. A obra foi escrita por um poeta persa que nasceu no século XII e um dos maiores sufis de todos os tempos: Farid ud-Din Attar. Neste livro a escrita é revelada poética e é através da fábula que Attar compõe a história de uma viagem que «todos os pássaros do mundo, conhecidos e desconhecidos» fizeram para chegar ao local em que o seu rei, o mais sábio e lendário de todos, Simurg, vive. A Poupa foi quem guiou-os nessa peregrinação. Durante esse caminho longínquo (metaforizado como a busca por Deus), que perdurou anos e anos, os pássaros mais resistentes transpuseram montanhas e vales, mas muitas foram as aves que ficaram pelo percurso. Nem todas atravessaram com vida os sete vales, entre eles o da Compreensão, o da Pobreza e do Nada, e o Vale do Amor. Estes vales representam as estações que um ser humano deve ultrapassar para compreender a verdadeira essência da Vida. Do grupo de milhares de pássaros que iniciaram a jornada, somente trinta conseguem chegar ao destino, ao lugar sublime. Lá, eles irão procurar pela grande recompensa de tão árduo esforço que fizeram em busca da divindade etérea. Mas será que a Garça, o Pardal, o Rouxinol, a Coruja, o Pavão… compreenderão efectivamente uma das frases que a Poupa lhes disse? «Se quiseres chegar ao lugar sagrado, precisas, antes de tudo, de te esforçar por ter um conhecimento das coisas espirituais.»Em paralelo com a história dos pássaros o autor conta outras pequenas histórias, muitas das quais não ocupam meia de uma página, que são personificadas por príncipes, pescadores, mendigos, animais, etc., e que estão também carregadas de ensinamentos morais elevadíssimos, como por exemplo em O polícia e o bêbedo, dado a conhecer na página 118.Em A Conferência Dos Pássaros podemos retirar e aplicar no quotidiano várias lições nos planos moral e espiritual, e é o que afirma o autor no final da obra: «Os meus escritos têm uma peculiaridade notável — proporcionam proveito proporcional ao modo como são lidos (...) não leias o meu livro apenas como obra poética, nem como livro de magia, mas com compreensão.»Se a espiritualidade pode mudar o nosso olhar e entendimento sobre o mundo, poderá mudar também a nossa capacidade para o transformar.O meu interesse em ler outros livros do autor fez-me pesquisar nas lojas onlines da FNAC, Wook e Bertrand, e no catálogo da Biblioteca Nacional de Portugal (BNP), mas nenhuma referência foi-me apresentada em resultado. A Conferência Dos Pássaros (um escrito do séc. XII) — e corro o risco de cometer um lapso — é o primeiro livro traduzido e publicado em Portugal (no Brasil este livro está traduzido como A Linguagem dos Pássaros, uma publicação de 1887, da Attar Editorial) de Farid Ud-Din Attar, de que poucas informações e referências são conhecidas sobre a sua vida e obra. Nove séculos depois, em 2013, a obra (com tradução de António Machado) está ao alcance da curiosidade dos leitores que têm em grande conta o plano espiritual.
Excerto
«Quando um amigo infeliz precisa de auxílio, sucede muita vez que só uma pessoa em mil pode ser-lhe de alguma utilidade (…) O amigo deve continuar amigo. É no infortúnio que descobrimos em quem podemos confiar; pois na prosperidade tereis um milhar de amigos.» (pp. 54-55)
publicado por Miguel Pestana
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Livros
As escolhas literárias do Prof. Marcelo Rebelo de Sousa
Dos livros que o professor mostrou ontem, 25 de Agosto, no Jornal das 8, na TVI, eu destaco os 4 seguintes:
publicado por Miguel Pestana
sábado, 24 de agosto de 2013
Ao sol conheci o percurso de um dos 'maiores aventureiros portugueses'
publicado por Miguel Pestana
'Palavras', um poema da escritora madeirense Graça Alves
Palavras
Tenho, às vezes, abraços agarrados às palavras.Redondos. Quentes.São abraços de casa, são abraços de amigos,são abraços da terra onde me guardo todos os dias.São abraços que a vida me escreveu como se escreve um poema: escolhendo as imagens mais doces,procurando as rimas mais ricas,fazendo de mim quem sou.
Tenho palavras para dar.As minhas. As de outros.As que o silêncio me segreda quando fecho os olhose procuro dentro de mim o que me falta.
Tenho palavras. E mãos. E abraços. Não tenho mais nada.
Graça Alves, in Palavras de Cristal, Colectânea de poesia, Volume I, página 160, Editora Modocromia, Junho 2013.
publicado por Miguel Pestana
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Poemas
Novidade da Editora ModoCromia: «Todos os Lagos Deslcalçam o Silêncio», de Eugénio Trigo
Todos os lagos descalçam o silêncio:e correr, seria agora perder-te.Seria condenaro orvalhoa estas rosas queestãonuma curva dos teuslábios;mas escreverei, o ar que quiseresnas marés,e nunca te farei o silêncio,e estas ondas quedeixo à tuaporta;nunca, meu amor:enunca, ainda, nesta nuvem queagorase limita aos teuspassos.
Francisco Eugénio Seixas Trigo é autor de A Lágrima dos Sonhos, As Flores mais Impossíveis eram dos teus Lábios, As Gôndolas Nas grandes Luas de Plutão e de O Teu pulso é um dia de Chuva. Tem vários poemas publicados em Revistas e Antologias Literárias.
A obra Todos os Lagos Descalçam o Silêncio, e outras da Editora ModoCromia, podem ser adquiridos através do contacto: editoramodocromia@gmail.com
publicado por Miguel Pestana
sexta-feira, 23 de agosto de 2013
A Parsifal reedita o livro «Ana de Londres» de Cristina Carvalho
Ana de Londres é um dos contos vindos no primeiro livro da autora, Até já não é Adeus, que foi dado à estampa em 1989. É em 1996, numa publicação a cargo da editora Relógio d'Água que o conto tem a sua edição autónoma. Nesta nova edição, revista e acrescentada, da Parsifal a obra conta também com prefácio de Miguel Real e ilustrações de Manuel San-Payo e estará disponível nas melhores livrarias de todo o país a 5 de Setembro. O lançamento de Ana de Londres está marcado ser no dia 27 de Setembro.
Nos anos 60, Portugal vive a angústia de ver partir a sua juventude para a guerra. Fechado sobre si mesmo, é um país triste e retrógrado que contrasta com a explosão de vida na Europa. Neste ambiente, Ana, com dezoito anos, não consegue realizar os seus sonhos. Contra a vontade dos pais, que a empurravam para um futuro que não desejava, confiante no amor, parte para Londres. Na capital inglesa, planeia uma nova vida, independente e livre junto de quem mais ama, João Filipe, que fugira da Guerra Colonial. Mas estará Ana preparada para enfrentar tantas e tão intensas transformações?
Cristina Carvalho, escritora que a cada novo livro confirma uma originalidade admirável, surpreende com Ana de Londres, memória de uma juventude que escolheu a emancipação e ousou libertar-se das amarras de uma sociedade redutora.
Obra intensa, ilustrada com a visão talentosa do pintor Manuel San-Payo e com um esclarecedor prefácio de Miguel Real, este livro apresenta não só um retrato impressionista de um tempo histórico que deixou profundas marcas individuais e colectivas na sociedade portuguesa, como constitui o retrato de uma geração que não teve medo de viver.
Uma outra proposta da Parsifal para a rentrée literária é este livro.
publicado por Miguel Pestana
quinta-feira, 22 de agosto de 2013
«Washington Square», de Henry James
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Editora: Europa-América
Ano de Publicação: 2001
Nº de Páginas: 152 |
Em 1835, o ideal da calma e de retiro distinto encontrava-se em Washington Square, em Nova Iorque. É nesta época e cidade que Catherine Sloper, de vinte e dois anos, se apaixona por Morris Townsend, um jovem «belo, apaixonante», mas desprovido de meios financeiros, ao contrário dela que cresceu e vive na prosperidade. Seu pai, médico, é um homem orgulhoso e insensível e acredita que o pretendente da filha é um «caçador» da herança familiar. O Dr. Austin Sloper, que tem a filha como dona de uma «mente fraca», «rústica», e «desprovida de beleza» («O Dr. Sloper gostaria de se orgulhar na filha; mas não havia nada na pobre Catherine que fosso motivo de orgulho.»), proíbe o casamento e para que a jovem esqueça a paixoneta («Longe da vista, longe do coração»), iniciam uma viagem à Europa, só pai e filha (o médico é viúvo), não antes de fazer um ultimato: se ela casar com Morris ele deserda-a, ao que Catherine promete: «Se não casar antes da morte do pai, não casarei depois.» — esta é uma das frases fulcrais da narrativa.Durante um ano percorrem o continente europeu, e Catherine nessa sua primeira grande viagem cultiva o seu ser, regressando a Nova Iorque surpreendentemente mais corajosa, decidida e madura, com uma personalidade refeita. A primeira pessoa a quem a mudança de Catherine é notada é Lavinia, a sua tia que ficou tomando conta da mansão, e sem o Dr. Austin saber, recebeu variadas vezes na casa o ex-pretendente da sobrinha, a fim de o «consolar». Será que Catherine com uma atitude perante a vida diferente depois da viagem esqueceu o jovem por quem se apaixonara? Será que a «nossa heroína» — como diz o narrador (Henry James) — manterá a promessa que fez ao pai? Ou o amor reacende-se, casa-se com Morris, e é deserdada?Washington Square, um dos primeiros trabalhos de Henry James, autor de obras como Daisy Miller ou Diário de um homem de 50 anos, é uma novela curta, com poucos personagens, e que dada a simplicidade a nível estilístico pode levar a que o leitor a julgue desprovida de interesse. É exatamente isso que torna Washington Square uma obra interessante. Saber quais as frases-chave que os quatro personagens principais proferem, ao longo da narrativa, é um dos pontos fundamentais para encontrar a essência deste romance, que não é mais do que um retrato acutilante e profundo sobre as relações familiares. Uma leitura que requer vagar e atenção. Como curiosidade, esta história é baseada em uma história real contada ao autor por uma amiga sua, e a obra foi adaptada já por duas vezes para o cinema, em 1949 e 1997.
publicado por Miguel Pestana
Separadores:
Livros
quarta-feira, 21 de agosto de 2013
A obra de Camilo Castelo Branco «O Bem e o Mal» é reeditada sob a égide dos 150 anos da sua publicação original
de Camilo Castelo BrancoSob a égide dos 150 anos da primeira edição do livro O Bem e o Mal, de Camilo Castelo Branco, a C.M. de Pinhel e a Opera Omnia apresenta uma nova edição da obra, que será apresentada no Dia da Cidade de Pinhel, a 25 de Agosto, pelas 16h, no Auditório da Câmara Municipal de Pinhel.
O livro O Bem e o Mal foi escrito e publicado por Camilo Castelo Branco em 1863. Conta-nos histórias exemplares, com final feliz. Fala-nos de Fidalgos de Pinhel, de Ladislau e de Casimiro, de Peregrina e de Cristina, de Vila Cova e S. Julião da Serra no termo de Pinhel, e de muito mais. Ainda que nestes 150 anos tenha tido cerca de três dezenas de edições, achou-se por bem reeditá-lo em 2013 com texto fixado por Manuel Neves (sobretudo a partir das quatro primeiras edições e com grafia atualizada). Inclui posfácio de João Bigotte Chorão.
Outras obras do autor publicadas pela Opera Omnia:
O Morgado de Fafe em Lisboa (2009) e O Morgado de Fafe Amoroso (2010).
publicado por Miguel Pestana
«Os Instrumentos Mortais - A Cidade dos Ossos» estreia dia 22 de Agosto nas salas Lusomundo
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Ficha técnica do filme |
Uma das outras estreias é o filme Dá & Leva, uma comédia entrelaçado com crime, com a participação de Mark Wahlberg e Dwayne Johnson nos principais papeis
publicado por Miguel Pestana
Passatempo: «Resolva os seus Desafios de Vida - Tarot e Numerologia», de Veet Pramad
Para te habilitares a ganhar a obra em sorteio tens de responder acertadamente ao formulário abaixo. Atenção, pois só é válida 1 participação por pessoa.
O Passatempo decorrerá até ao dia 26 de Agosto.
Boa sorte!
Regras do Passatempo:
1) O passatempo decorrerá entre os dias mencionados, sendo exclusivo a participantes residentes em Portugal;
2) Será validado exclusivamente as participações com as respostas acertadas e será aceite apenas uma participação por pessoa ou email (salvo mencionado o contrário);
3) O vencedor será sorteado aleatoriamente através do Random.org e o seu nome publicado aqui neste post, além de ser comunicado ao mesmo via e-mail. Se ao fim de 15 dias, após ser contactado pelo administrador deste blogue, o vencedor não reclamar o prémio, será escolhido outro vencedor;
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