Fez manchete no Ípsilon da edição 8381 do Público, 22 de Março passado, a frase/afirmação «E.L. Doctorow vai deixar de ser desconhecido em Portugal», a propósito do livro que a Porto Editora publicaria a 25 de Março, Homer & Langley. Uma entrevista (pp. 6-9) que a jornalista Isabel Lucas efectuou ao escritor americano, em Nova Iorque e a sua recensão literária sobre a obra também faz parte da publicação. À nota de imprensa que recebi da editora eu anexei a capa do Ípsilon (ver aqui).
Hoje, estava eu a ler A Hipnotista, da Publicações Europa-América, e depois de uma pausa eu, sem querer, desfolhei as últimas páginas do livro – onde costuma aparecer a lista de livros publicados referentes à colecção (neste caso «Contemporânea») da editora.
O nº 66 da dita colecção pertence à obra A Cidade de Deus, de E.L. Doctorow (Publicações Europa-América, 2002, trad. de Lucília Rodrigues). Após uma pesquisa (ver aqui) no sítio da Biblioteca Nacional de Portugal (BNP) constatei que AFINAL o autor E.L. Doctorow já tinha, não um mas quatro livros publicados em Portugal: Feira Mundial, Terramar, 1991; Estação das águas, Temas da Actualidade, 1995; Billy Bathgate, Temas da Actualidade, 1995, e o já referido A Cidade de Deus – ao contrário da notícia que a jornalista acima escreveu, e que veio no frontispício duma das melhores publicações literárias portuguesas.
Há informações que nos transcendem, é verdade, mas para um jornalista acho que poderia beber às fontes, quando elas existem.
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