sexta-feira, 23 de maio de 2014

A Dinalivro publica num só volume duas obras ímpares da filosofia taoista


A Borboleta Voando no Vazio
Um encontro com as raízes do Taoismo
de Chuang Tzu e Lié Tzu

Editora: Dinalivro
Páginas: 312
Formato: 125x185 mm
Colecção: Razões de Sobra
Data publicação: Maio 2014

Público-alvo: público em geral, sobretudo leitores que se interessem pelas religiões, pensamento e sabedoria orientais ou por outras temáticas de natureza filosófica, religiosa e espiritual.

Sinopse
Esta edição reúne, pela primeira vez em Portugal, duas obras filosóficas paradigmáticas do pensamento chinês antigo: O Livro de Chuang Tzu e O Livro de Lié Tzu, que nos revelam, juntamente com o Tao Te Ching, de Lao Tzu, os fundamentos do taoismo. Enquanto filosofia de vida, esta corrente sapiencial rejeita guias espirituais, encorajando-nos a descobrir e a obedecer apenas à nossa natureza interior genuína. Embora tenham chegado relativamente tarde ao Ocidente, estes textos começaram, a partir do século XIX, a despertar a curiosidade e o interesse de pensadores e filósofos, sendo a sua influência visível nos trabalhos de Nietzsche, Jung, Schopenhauer ou Aldous Huxley, entre outros. O próprio budismo zen encerra conceitos, como os de espontaneidade, liberdade interior e vazio da mente, originalmente concebidos pelas obras taoistas que compõem este livro.
Os autores
Apesar da escassez de dados biográficos fidedignos sobre Chuang Tzu, sabe-se que este mestre taoista viveu entre os anos 369 e 286 antes da era cristã, na aldeia de Wei, província de Ho Nan, tendo desempenhado, por um breve período, tarefas administrativas. A sua escrita, além de manifestar uma compreensão apurada da cultura popular chinesa, aponta a via do autoconhecimento como condição necessária para se atingir um estado de total libertação interior. 
Embora persistam muitas incertezas sobre Lié Tzu, a maioria dos estudiosos concorda que terá vivido algures entre os séculos IV e III a.C. As histórias, aforismos e reflexões que caracterizam a sua prosa expõem com simplicidade admirável noções, como as de anonimato, despojamento ou não-eu, cuja descoberta transforma a leitura deste livro numa tarefa urgente para o homem do século XXI.

O tradutor
Antigo professor e tradutor do filósofo-educador Krishnamurti, Joaquim M. Palma foi distinguido com o Prémio Literário Florbela Espanca-Poesia e dedica-se à tradução de textos da sabedoria oriental.  


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