terça-feira, 4 de novembro de 2014

Em Novembro, a Guerra e Paz apresenta dois livros únicos

O Bordel das Musas e as nove donzelas putas
de Claude Le Petit

Páginas: 138
PVP: 24 euros

Sinopse
Com 22 desenhos de João Cutileiro e versão portuguesa de Eugénia de Vasconcellos, este é um livro de poemas eróticos, mas é mais do que um livro de poemas eróticos. Por causa deste livro, O Bordel das Musas ou as nove donzelas putas, o seu autor, Claude Le Petit (1638-1662), foi queimado na fogueira, em Paris, no século XVII. À escandalosa ousadia e irreverências dos poemas, esta edição junta 22 desenhos originais do escultor João Cutileiro, feitos expressamente para este livro.
Esta é uma edição bilingue. Os poemas de Claude Le Petit são publicados no francês original e na versão portuguesa de um poeta, Eugénia de Vasconcellos.

Esta é uma edição única, com grande valor para coleccionadores e bibliófilos.
Desta edição bilingue serão impressos e comercializados apenas 1.150 exemplares, todos numerados, todos com a assinatura digital de João Cutileiro e de Eugénia de Vasconcellos.



As Flores do Mal - absinto, ópio, tabaco e outros fumos 
de Fernando Pessoa

Formato: 23x23
Nº de Páginas: 156 + 5 folhas Pop'Set
Peso: 1127
Capa: em madeira
PVP: 55 euros

Sinopse
As Flores do Mal é o livro dos vícios de Fernando Pessoa (1888-1935). Absinto e aguardente, ópio e morfina, tabaco e muitos fumos, tal qual Pessoa e os seus heterónimos os sentiram e os cantaram.
32 textos e poemas de Pessoa & heterónimos. São textos de inocência e abandono, textos de decadência e confissão, que nos dão a ler Pessoa como nunca o lemos.
Os textos foram objecto de um tratamento gráfico surpreendente, inspirado no modernismo de Pessoa e da geração de Orpheu. Uma paginação heterodoxa e original.
Inspirado por esses textos de vício, Pedro Norton fez 51 fotografias de choque, expressamente para este livro. São imagens perturbadoras, por vezes mórbidas, sempre fortíssimas.
Pela primeira vez em Portugal, um livro com capa em madeira. Cada capa foi feita a partir de uma só folha de madeira. Com tecnologia laser conseguiu dar-se à madeira flexibilidade para fazer a lombada, desenhando-se também a imagem da capa e da contra-capa.
Vídeo de apresentação da obra.
Edição única de grande valor para coleccionadores e bibliófilos.
Desta edição, com capa toda de madeira, serão comercializados apenas 1.500 exemplares, todos numerados. Trata-se de uma edição única.

Da Nota Biográfica do próprio Pessoa
Profissão: A designação mais própria será «tradutor», a mais exacta, «correspondente estrangeiro em casas comerciais». O ser poeta e escritor não constitui profissão, mas vocação.
Ideologia Política: Considera que o sistema monárquico seria o mais próprio para uma nação organicamente imperial como é Portugal. Considera, ao mesmo tempo, a Monarquia completamente inviável em Portugal. Por isso, a haver um plebiscito entre regimes, votaria, embora com pena, pela República. Conservador do estilo inglês, isto é, liberdade dentro do conservantismo, e absolutamente anti-reaccionário.
Posição religiosa: Cristão gnóstico e portanto inteiramente oposto a todas as Igrejas organizadas, e sobretudo à Igreja de Roma. Fiel, por motivos que mais adiante estão implícitos, à Tradição Secreta do Cristianismo, que tem íntimas relações com a Tradição Secreta em Israel (a Santa Kabbalah) e com a essência oculta da Maçonaria.
Posição iniciática: Iniciado, por comunicação directa de Mestre a Discípulo, nos três graus menores da (aparentemente extinta) Ordem Templária de Portugal
Posição patriótica: Partidário de um nacionalismo místico, de onde seja abolida toda a infiltração católico-romana, criando-se, se possível for, um sebastianismo novo, que a substitua espiritualmente, se é que no catolicismo português houve alguma vez espiritualidade. Nacionalista que se guia por este lema: «Tudo pela Humanidade; nada contra a Nação».
Posição social: Anticomunista e anti-socialista. O mais deduz-se do que vai dito acima 

Outras novidades da editora Guerra & Paz disponíveis, também, a partir de 19/11/2014: Última Palavra: Mãe e Sem Autores Não Há Cultura, ambos de José Jorge Letria.

1 comentário:

Moureco disse...

A moral vigente foi sempre muito (e demasiado) exigente com a palavra escrita. Morrer na fogueira por ser autor de literatura erótica (ou por qualquer outro motivo, já agora) é consequência absolutamente desproporcionada. O que me aguça ainda mais a curiosidade, devo confessar...