Canção Doce foi ó último romance galardoado com o mais importante prémio literário francês: o Prémio Goncourt.
Esta obra-reflexão sobre a sociedade de hoje foi elogiada pelo Le Monde por agarrar o leitor «com uma força incrível, que deve tanto à mestria da narração como a uma escrita seca, clínica, precisa.» Já para a Vanity Fair, Canção Doce (Chanson Douce, traduzido para português por Tânia Ganho) é «um romance brilhante e aterrador.»
Este romance de Leila Slimani (n. 1980, Marrocos) é publicado pela Editora Alfaguara.
Texto sinóptico
Mãe de duas crianças pequenas, Myriam decide retomar a actividade profissional num escritório de advogados, apesar das reticências do marido. Depois de um minucioso processo de selecção de uma ama, o casal escolhe Louise. A ama rapidamente conquista o coração dos pequenos Adam e Mila e a admiração dos pais, tornando-se uma figura imprescindível na casa da jovem família.
O que Myriam e Paul não suspeitam - ou não querem ver - é que a sua pequena família é o único vínculo de Louise à normalidade. Pouco a pouco, o afecto e a atenção vão dando lugar a uma interdependência sufocante, com o cerco a apertar a cada dia, até desembocar num drama irremediável.
Com um olhar incisivo sobre esta pequena família, Leila Slimani aponta o foco para um palco maior: a sociedade moderna, com as suas concepções de amor, educação e família, das relações de poder e dos preconceitos de classe. Com uma escrita cirúrgica e tensa, eivada de um lirismo enigmático, o mistério instala-se desde a primeira página, um mistério que é tanto sobre as razões do drama como o das profundezas insondáveis da alma humana.
O primeiro parágrafo do livro pode ser lido aqui.
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