Depois de Portugal a Quente e Frio (2009) e Por Que Choramos Quando Cortamos Uma Cebola? (2012), as jornalistas Filomena Naves e Teresa Firmino publicam um novo livro sobre divulgação científica. Por que é que as Bailarinas Não Ficam com a Cabeça a Andar à Roda? já está à venda e tem o selo d'A Esfera dos Livros.
Texto de apresentação
Porque temos às vezes sensações de déjà vu? E por que é que há pessoas que ouvem sons às cores? Por que é tão difícil deixar de fumar? Ou o que é a inteligência? O elo comum a estas perguntas e a todas as que vai encontrar neste livro - e às respectivas respostas - é o nosso cérebro. É dele, dos seus cerca de 85 mil milhões de neurónios, mais de cem mil milhões de outras células e dos muitos biliões de conexões que se estabelecem entre elas, que emanam as explicações para todos os nossos comportamentos, gostos, humores e emoções.
Ou não fosse o cérebro a sede de tudo o que somos, percebemos, inventamos ou criamos. É sobre isso este livro: sobre essa complexidade que faz de nós o que somos, e que nos é desvendada pela ciência através dos muitos estudos feitos por neurocientistas de todo o mundo, incluindo de Portugal. As perguntas estão aí, com as suas respostas.
Em muitos casos, elas são ainda provisórias, incompletas, mas a ciência e o conhecimento são mesmo assim: nascem de um processo de construção permanente, que nunca está verdadeiramente terminado.
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